Em meio de tantos problemas e obrigações, tinha finalmente conseguido uma pausa para então almoçar em um restaurante próximo a Viridian com a minha querida esposa Lorelei.

Essa maldita trégua está me matando.

E não era culpa do Will, ele se esforçava o máximo para resolver tudo o quanto antes, mas por causa dessa história da Equipe Rocket, tive que adiar minha viagem de lua de mel com Lorelei.

Estava um pouco em cima da hora para nosso almoço, liguei para ela e descobri que já tinha reservado uma mesa no restaurante para nós. Tinha acabado de sair do Planalto Índigo, Will e Agatha me pediram para checar se Lance tinha mesmo trancado todas as portas.

Passava pela rota 22 e já podia ver de longe Viridian, quando notei dois membros da Equipe Rocket na minha frente.

Esse povo não tem horário fixo? Será que nem hoje eles podem dar um tempo?

– Prepare-se para a encrenca. – falava a mulher de cabelo vinho.

– Encrenca em dobro – e completava o cara de cabelos azuis.

– Para proteger o mundo da devastação – afinal eles querem lutar ou vão continuar com esse falatório?

– Para unir todas as pessoas de nossa nação – não quero dar uma de Lance, mas eu também tenho mais o que fazer.

– Para denunciar os males da verdade e do amor – eu é quem devia denunciar esses palhaços por me atrasarem ainda mais.

– Para estender nosso poder as estrelas – isso não vai terminar?

– Jessie – a mulher de cabelo vinho se apresentava.

– James – provavelmente já deve estar acabando.

– Equipe Rocket decolando na velocidade da luz.

– Renda-se agora ou prepare-se para lutar.

– Meowth é isso aí – era a primeira vez que via um pokemon falante.

– Vocês querem mesmo lutar? Eu sou um mestre pokemon e estou vendo que vocês não são fortes, eu derroto todos os seus pokemons em um só golpe. Estou atrasado para um compromisso. – fiquei com pena daqueles três.

Voltei a andar em direção a cidade. Se a gente quisesse acabar com os recrutas da Equipe Rocket, não haveria mais recrutas.

– Ah você não vai embora não, pegue a embalagem que ele segura James. – ouvi a voz da mulher.

O homem de cabelo azul veio em minha direção e roubou a torta de maçã que tinha preparado para levar a Lorelei. Ela sempre falava que eu fazia a torta mais gostosa do mundo.

– É uma torta Jessie – os três avançaram nela.

– Nunca comi uma torta tão deliciosa.

Usei os socos do Hitmonchan contra os três, eles tinham acabado de estragar o presente que levava e pior, não teria tempo para fazer outra tão cedo com tantos problemas me rodeando.

– A Equipe Rocket está decolando de novo. – os três gritavam enquanto partiam rumo ao céu por causa dos socos de Hitmonchan.

Cheguei até o restaurante e almocei com Lorelei.

– Querida vou ficar te devendo a torta de maçã. Dois membros da Equipe Rocket e um Meowth falante a comeram e não consegui recuperá-la inteira – antes se eu tivesse acabado com aqueles três.

– Não se preocupe querido, o mais importante é a sua presença aqui... – antes que ela continuasse a falar, meu pokefone tocou, era Will. Por um momento pensei em não atender, mas sabia que não era certo.

– Lorelei, preciso atender – avisei e ela assentiu.

Will queria que fosse até o laboratório do Professor Carvalho, pois tinha algumas novidades sobre a investigação. Me desculpei com Lorelei e fui até lá.

Quando cheguei lá tinha uma reunião com Professor Carvalho, Agatha, Will, Lance, Small Lady e Bill.

– Oi pessoal – olhei para o Bill – e oi Bill, o que faz aqui?

– É que o Bill descobriu algumas coisas que serão muito úteis para nós. – Will veio até mim, eu sabia que eles eram amigos, na verdade Bill era amigo de todos os intelectuais pokemons.

– Tipo o que?

– Eu descobri que a Equipe Rocket abriu uma escola pokemon que da noite para o dia virou uma referência no ensino. – Bill levantou-se – O que você pensa quando uma organização criminosa abre uma escola?

– Eu penso que eles querem manipular as próximas gerações de mestres pokemons – se Giovanni quer mesmo dominar o mundo, ele deve estar procurando novos aliados para o futuro, qualquer um saberia de suas intenções.

– Mas nós ainda não temos certeza se essa escola pertence mesmo a Equipe Rocket... – Small Lady sentava entre a avó e Lance. – Só o que sabemos é que hoje vai ter um congresso na escola.

– Minha ideia é simples – disse Lance – a gente se disfarça de cientistas, vamos até lá e prendemos todos os cientistas que fizerem parte da Equipe Rocket.

– Qual foi a parte do “não temos certeza se essa escola pertence a Equipe Rocket” que você não entendeu? – Small Lady estava certa, mas precisava falar desse jeito com o Lance?

E no mesmo instante os dois começaram a brigar, puta que pariu.

Enquanto Professor Carvalho e Agatha tentava fazer os dois mestres pokemons que pareciam mais duas crianças mimadas brigando por um brinquedo pararem de brigar, Will, Bill e eu tentávamos encontrar um meio de entrar lá para investigar.

– Se hoje vai ter um congresso então vai ser mais fácil se misturar no meio desse monte de gente e descobrir algo sobre Mewtwo, já que terão tantos cientistas lá. – sugeri.

– Mas nenhum de vocês tem o convite do congresso.

– Sim Bill, mas não estou falando disso, não participaremos do congresso apenas vamos investigar...

– Desculpem gente, mas eu fui convidado para o congresso – Will me interrompeu e tirou de seu terno o convite. – e eu acho que tenho uma ideia mais viável.

Aquele convite causou tanto impacto que até Lance e Small Lady tinham parado de brigar.

– O quê????? – Small Lady não acreditava no que via.

– Ual Will você é um gênio... ele sim é um intelectual pokemon de verdade. – era impressão minha ou o Lance queria começar outra guerra com Small Lady?

– Menos Lance – Will guardou o convite no bolso e fez tipo uma careta para ele – bom eu acho que tenho uma ideia melhor.

– E que ideia seria Will? – Professor Carvalho e Agatha tinham se aproximado de nós de novo.

– Essa escola está localizada em Saffron... a Sabrina, líder do ginásio da cidade foi minha aluna, enquanto eu era líder. Ela com certeza deve ter notado alguns acontecimentos estranhos pela cidade caso a Equipe Rocket seja mesmo dona dessa escola. – o plano era bom, mas a Sabrina não era das lideres mais amigáveis de Kanto.

– Você quer dizer que vamos ter que confiar naquela psicopata, como eu já não tivesse que agüentar essa psicopata aqui? – Lance apontou para Small Lady.

– LANCE, CALA A BOCA. – gritei com ele e não estava nem aí se ele fosse ficar revoltado comigo. – Será que vocês não podem parar de trocar farpas nem por um minuto?

– Esse plano é viável, mas você confia mesmo na Sabrina? – Bill perguntava.

– Mas é claro que confio, e ela não se negaria a nos ajudar, a Sabrina era a minha melhor aluna. Além do mais, ela e eu nos damos muito bem.

– Will, não percebe o quanto isso soa absurdo? Você entregou o seu ginásio nas mãos de uma louca que transformava as pessoas em bonecos. – eu sou obrigado a concordar com Lance dessa vez.

– Lance eu vou te contar um segredo, as pessoas não são pokemons – Will já parecia cansado do Lance – você e Small Lady chamem o Steven e a Cynthia para irem até a escola, Bruno e eu vamos até o ginásio conversar com a Sabrina.

Ok, eu sei que o Lance exagera e desde que Small Lady voltou, ele tem ficado insuportável, mas Will sempre foi tão paciente.

Nós seguimos até o ginásio dos pokemons psíquicos, mas Will permaneceu calado e deprimido o tempo inteiro, o que me intrigava.

– Will meu caro, por que está triste? – perguntei enquanto o observava.

– Eu não estou triste, só estou preocupado com a Equipe Rocket. – respondeu já entrando no ginásio.

Antes que eu pudesse responder, um homem veio em nossa direção. Ele olhava para o Will como se fosse um fantasma.

– É você mesmo? Will? Mestre dos pokemons psíquicos? E antigo líder do ginásio...

– Sim, sou eu mesmo, gostaria de falar com Sabrina, onde ela está?

– A líder Sabrina está no meio de uma batalha.

– Então quando ela terminar diga que estou aqui esperando – ele sentou-se em um banco e eu fiz o mesmo.

O homem se distanciou e eu voltei a conversar com ele.

– Will, existe uma enorme diferença entre tristeza e preocupação... você está deprimido, a Equipe Rocket jamais te deixaria assim.

– Eu não estou deprimido, só estou preocupado.

– Se você não quer falar eu vou perguntar para a sua amiga que entorta colher adivinhar o que você tem.

– Ta bom, você venceu – ele começou a encarar o chão – a Liza ontem me procurou.

– Se ela te procurou... por que está triste?

– Ela apareceu lá no meu apartamento, mas eu já estou cansado de ser tratado que nem objeto então disse que não iria mais aceitar isso... aí ela foi embora.

Mas é claro, como não pensei nisso antes... por isso ele estava bravo desse jeito com o Lance...

Ontem Small Lady foi investigar o cassino de Celadon e Agatha tinha me pedido para ir atrás do Lance, e depois de ter quase arrombado a porta da casa dele, ele a abriu, e ainda não tinha terminado de se vestir.

– Por que não terminou de se vestir? – ele ainda estava sem camisa e terminava de abotoar a calça.

– Porque você iria continuar fazendo barulho e a Liza está dormindo.

– Então quer dizer que você estava transando com a Liza enquanto Small Lady investiga a Equipe Rocket sozinha?

– Liza e eu acabamos de terminar. – mas até então, ele terminava com ela toda hora.

– Quantas vezes você terminou com a Liza e depois voltou?

– Mas dessa vez não tem mais volta.

– Durante todos esses anos você fala a mesma coisa para mim.

– Mas agora é definitivo.

Como não desconfiei? Era tão obvio isso. Sempre que Lance terminava com a Liza, ela ia atrás do Will e ficava com ele por algumas semanas até voltar a correr atrás do Lance para logo depois ser dispensada de novo.

– Cansei de ser o escravo sexual dela, quero que ela e o Lance vá para o inferno. – Will interrompeu meus pensamentos, definitivamente eu não sabia como ajudá-lo.

– Você é um cara legal... tenho certeza que vai aparecer alguma mulher que vai enxergar suas qualidades e...

– Mas é dela que eu gosto – ele me interrompeu e desviou os olhos para a porta que se abria do nosso lado.

Era Sabrina, a garota psíquica e solitária que vivia causando problemas, mas estava diferente, sorria vindo em nossa direção e seus olhos brilhavam de alegria.

– Olá, bem vindos ao meu ginásio. – ela nos cumprimentou – Em que posso ajudar?

– Antes de tudo Sabrina, peço desculpas por aparecer de repente aqui, nós estamos com alguns pequenos problemas relacionados com a Equipe Rocket.

– Você será sempre bem vindo aqui.

– Você tem percebido algo estranho na cidade? E como estão os seus alunos?

– Veja com seus próprios olhos – ela abriu a sala de treinamento onde só tinham seis alunos com seus pokemons. – nessas ultimas semanas muitas crianças foram para a escola que abriu na cidade... sabe como é, o sonho de todos é se tornar um mestre pokemon tão bom quanto você.

Não sabia se era impressão minha ou se ela era apaixonada por ele ou se era apenas uma aluna que admirava o professor...

– Ah... – eu podia ver seu rosto corar atrás daquela mascara – E você acha que isso pode ter a ver com Equipe Rocket?

– Eu tenho notado algumas pessoas muito suspeitas pela cidade desde que essa escola abriu. E essa fama repentina também é algo estranho... eu não sou a única líder que perdeu alunos, a Érika de Celadon também perdeu.

– Muito obrigado Sabrina, nós vamos até lá, bom trabalho para você. – nós já começamos a andar rumo a saída.

– Will, você não quer que eu vá junto?

– Não precisa se preocupar Sabrina... vai dar tudo certo.

– Mas... – ela parecia meio decepcionada com a resposta – se precisar de mais alguma coisa, por favor me avise... eu quero muito ajudar você Will.

– Tudo bem Sabrina, se precisar de algo eu te falo.

Fomos embora e enquanto íamos em direção a escola de treinadores pokemon comecei a conversar com Will sobre Sabrina.

– Will, lembra que antes da Sabrina chegar eu falei que logo você iria encontrar uma mulher que reconheça suas qualidades? Já parou pra pensar que essa pessoa pode ser a Sabrina? Vocês tem tantas coisas em comum...

– A Sabrina é só uma adolescente, é apenas admiração o que ela sente por mim. – ele me interrompeu.

– Mas como você pode ter certeza? Se ela te admira significa...

– Significa que estaria sendo desonesto com ela, além de iludi-la... – ele me interrompeu novamente – faria com ela a mesma coisa que o Lance faz com a Liza.

– Mas você não é o Lance.

– Não quero brincar com os sentimentos dos outros, ainda mais se tratando de alguém tão sensível como a Sabrina. – ficamos em silêncio, não sabia o que responder – Ela se espelha em mim, que tipo de homem eu seria se me aproveitasse disso?

Tenho que admitir, Will tem caráter. Ele e Steven são tão racionais. O jeito de pensar dos dois não se compara com o meu. Mas pelo menos consegui encontrar a pessoa certa para mim. E nunca tive problemas com Lance nesse sentido.

Chegamos até lá, mas o congresso ainda não tinha começado. Só o que víamos eram alguns cientistas passando de um lado para o outro e várias crianças lendo livros sobre pokemon. Confesso que aquilo me assustou, as crianças estudavam compulsivamente e ser um mestre pokemon não é só estudar.

– Não estou gostando disso, olhem como essas crianças estudam. – como se lesse meus pensamentos, Lance mostrava sua indignação.

De certa forma, entre todas as pessoas ali presentes, era com Lance que eu mais me identificava.

– Todos eles devem ter algum sonho, por isso estudam com entusiasmo, para realizá-los. – apesar dos problemas, Will se esforçava para manter o foco.

– Eu realizei o meu sonho sem precisar estudar.

– Você não acha que é um pouco tarde para pensar nisso Cabeça de Fogo? – Steven se aproximou.

– Eu prefiro ser o Lance mestre dos dragões que sempre detestou estudar outros tipos de pokemons.

Todos começaram a rir, mas aquele lugar me preocupava, não podíamos ficar plantados ali muito tempo senão...

– Que surpresa você por aqui Dr. Will – um homem de jaleco se aproximou de Will, ele era calvo e tinha as sobrancelhas grossas assim como seu bigode. – Eu li a sua tese sobre o Mew e achei incrível, estava muito curioso para conhecer você.

– E quem é você? – ele perguntava confuso.

– Sou Professor Namba e dou aula nessa escola... é um prazer conhecer. – ele pegou Will pelo braço – Eu tenho algo para te mostrar que será muito útil nos seus estudos pokemons – e saiu o arrastando.

– Ta mas... – apenas vi o Will sendo arrastado no meio da multidão por aquele sujeito estranho.

– A juventude é preciosa, eu não vou ficar só estudando! – Lance reclamava indignado com a situação.

– Aquele homem, eu já vi ele antes em alguns sites acadêmicos – Small Lady estava pensativa – e algo me diz que esse cara tem vínculos com a Equipe Rocket.

– Eu vou atrás do Will e desse tal de Professor Namba, vocês continuem investigando o colégio. – disse já indo em direção onde Will tinha sido arrastados.

Aquele lugar era grande, mas pelo menos descobri onde ficava o laboratório do Professor Namba, com certeza ele estaria lá com Will.

E acertei.

Eu os encontrei, mas eles não me encontraram, o laboratório era enorme, então foi fácil se esconder sem que eles me notassem. De uma forma ou de outra, tinha que garantir que Will ficaria bem.

– O que é isso? – ele olhava para um negocio estranho.

– É um espaço em miniatura, fiz para os meus alunos – mas que porra é essa? – é lindo não é?

– É sim.

– Nessa escola cada aluno tem direito de treinar quatro tipos diferentes de pokemon e até o ultimo ano deve ter escolhido um desses tipos para fazer a sua especialização. – ele começou a andar de um lado para o outro – Além disso nós professores somos quem treinamos os pokemons para os alunos.

– O que? Você e os outros professores são quem treinam os pokemons? – Will parecia bastante indignado e não era para menos.

– Sim, claro. Os pokemons são treinados por mim e pelos outros professores, essa é a grande vantagem do nosso colégio.

– Mas isso está errado, antes de qualquer coisa um mestre pokemon precisa entender os sentimentos dos seus pokemons senão tudo será em vão.

– Hahahaha como você é ingênuo para se tornar um mestre pokemon apenas precisa ter pokemons fortes, não é necessário estudar o sentimento dos pokemons. Aqui quando um pokemon não apresenta progressos nós o descartamos.

Mas que absurdo! Esse cara só pode ser membro da Equipe Rocket para ter esse pensamento.

– Você está muito enganado, os pokemons precisam ter um vinculo de amizade e companheirismo com seu treinador.

Eu posso até não ser um estudioso pokemon, mas eu sei que esse cara está mesmo enganado, pessoas assim deveriam ser proibidas de darem aula.

– Ora ora você tem uma tese de doutorado incrível sobre o Mew e o que você está falando não combina com seu jeito de ser... e nem com o que a ciência diz. – ele começou a andar novamente em direção ao Will, eu já tinha uma pokebola em mãos para lutar – Me diga, o que veio fazer aqui com os seus amigos? Vocês por acaso querem interferir nos nossos planos?

– Mas do que você está falando? – Will se fazia de desentendido.

– Você sabe do que eu estou falando... já parou para pensar que se continuar batalhando na Elite 4 nunca terá o seu respeito no ramo da ciência? Se você quer ser um grande Dr Pokemon, por que insiste em fazer amizade com as pessoas erradas?

– Mas... eu não entendo aonde o senhor quer chegar. – naquela altura, nem eu sabia, apenas mandei uma mensagem para todos virem até o laboratório.

– Já parou para pensar o quanto que você aprenderia e colocaria em prática e ao mesmo tempo contribuiria para a ciência se trabalhasse para a Equipe Rocket? – isso para mim tinha sido a gota da água, não ficaria ouvindo aquilo quieto, não mesmo.

– Já chega dessa conversa sem sentido, vá Lucário – joguei a pokebola em direção aos dois.

– Interessante, mas você e seu pokemon não vão vencer a minha super maquina. – ele na hora ligou um aparelho e mirou em mim e no Lucário e nos mobilizou.

A sensação era horrível, parecia choque, mas não era, sentia meu corpo sendo cortado em uma velocidade muito alta.

– Bruno? Lucario? Pare com isso agora Professor Namba. – ele tirou uma pokebola do bolso – Vá Slowbro.

– Então quer ajudar seu amigo é? Esses sentimentos vão de levar a morte. – ele começou a atacar Will e Slowbro.

– Não vou permitir que use a ciência em nome da maldade, Slowbro raio psíquico.

O raio psíquico de Slowbro contra atacou e fez com que o ataque da maquina e as ondas de choques de dissipassem.

– Isso não funcionará. – na mesma hora as ondas que tinham se dissipado apareceram de novo e foram em direção de Will muito rapidamente, o impedindo de contra atacar ou fugir. A intensidade de como as ondas agia no corpo de Will e Slowbro pareciam ser bem mais fortes do que no meu corpo e no de Lucario.

– Todo o seu corpo está sendo cortado por minha maquina invisível agora, em dentro de pouco tempo todos vocês vão desaparecer. Pena que tiveram uma vida tão curta.

– Não use a ciência para fazer o mal, pelo contrario, use-a para fazer o bem. – Will já começava a falar com dificuldade.

– Você vai sacrificar a sua vida para a Equipe Rocket.

– De jeito nenhum vou permitir isso. – ouvi a voz de Lance, e ele estava acompanhando de Steven, Cynthia e Small Lady – Como se atreve a manipular todas as crianças que sonham em serem mestres pokemons?

– Se algum de vocês atacarem eles morrem.

– Lucario é a nossa vez – me virei para Lucario e ele assentiu. – esfera aural.

Na mesma hora Lucario se levantou e usou o ataque diretamente na maquina, o que causou estrago no laboratório.

– Dragonite ajude o Lucario com seu hiper raio – Lance jogou sua pokebola.

– Granchop hiper raio você também – Cynthia também liberava seu dragão.

– Aggron você também – Foi a vez de Steven ajudar.

Os três pokemons juntos usando o hiper raio criou um ataque muito mais poderoso e intenso, parecia um cometa que ia em direção a máquina causando uma explosão do lugar.

Vi quando Professor Namba tentava fugir, mas antes que ele saísse do laboratório eu o segurei.

– Você precisa pagar pelo que fez. – ele se debatia, mas isso não me faria o soltar.

– Vocês não terão chance contra Giovanni e seu pokemon, não importa o quanto se esforçarem, essa batalha já tem um vencedor. Mesmo vocês destruindo a minha maquina ela vai continuar funcionando. – o que? Mas isso era impossível – Acabe com esse mestre pokemon.

Na mesma hora eu senti aquela mesma dor e o larguei, mas notei que a máquina não atacou a mim, e sim a ele.

– Está atacando a pessoa errada, é ele quem você deve atacar. – a intensidade das ondas estava forte.

– Máquinas não são como pokemons, elas não têm sentimentos. – Will observava o professor que começou a desaparecer, os outros permaneciam em silêncio.

Depois de poucos minutos, a policia chegou, mas as ondas já tinham feito o corpo de Professor Namba desaparecer. Enquanto Lance e os outros relatavam tudo o que viram para a policial Jenny, Will permanecia no mesmo lugar e quieto.

– Você está bem Will? – me aproximei dele.

– Ele acreditava só nas máquinas e na ciência negligente. – ele voltou a olhar para o lugar onde até há poucos minutos estava o corpo do professor – Espero que ele descanse em paz.