A História De Alice Cullen escrita por Alice Whitlock


Capítulo 6
Capitulo 6 – O sanatório (Parte - 2)


Notas iniciais do capítulo




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Capitulo 6 – O sanatório (Parte – 2)

Depois dos meus pais saírem, entrou um rapaz lindíssimo, moreno, de olhos cor de ouro derretido e muito pálido ao peito trazia uma placa que dizia “Enfermeiro Marcus”.

Quando me olhou parecia que me ia devorar.

- Olá Alice, sentes-te bem? – Perguntou-me enquanto me libertava daquelas fitas que me prendiam.

- Como quer que me sinta bem se estou aqui fechada e ainda para mais foram os meus pais quem me puseram aqui? – Sem querer desfiz-me em lagrimas.

Ele abraçou-me, a sua pele era fria mas sentia-me bem, estar com aquele enfermeiro fazia-me sentir bem.

- Calma, clama não chores tudo há-de resolver-se… - Disse-me ele - Diz-me porque viste aqui parar? – Perguntou-me.

- Tenho visões do futuro. – Respondi enxugando as lágrimas.

- Tens visões? – Perguntou espantado.

- Sim, e se não acreditas mais vale ires embora, porque pessoas para me chamar de maluca já chegam.

- Não te acho maluca. – Respondeu-me sorrindo.

- Não? – Perguntei intrigada.

- N… - fomos interrompidos por um médico moreno claro, de olhos castanhos, mas na minha opinião nada bonito, o enfermeiro levantou-se da cama onde estávamos sentados.

- Olá Alice, vejo que já não está tão fragilizada – Disse o médico sem deixar de olhar para o papel que tinha com as minhas informações pessoais – E vejo também que o Marcus a libertou sem a minha autorização – Disse agora a olhar para Marcus com cara feia.

- Desculpe – Disse Marcus lamentando-se.

- Não faz mal, pelo menos conseguiu pô-la mais contente.

- Então Alice, o que tem? – Perguntou-me o médico.

- Eu não tenho nada.

- Então porque estas aqui?

- Porque tenho visões e os meios pais pensam que estou doida ou amaldiçoada. – disse com maus modos.

O médico registava tudo o que eu dizia e aquela atitude de indiferença que ele fazia estava a começar a irritar-me.

Ele fez-me outros testes e saiu sem dizer nada.

- Espere, eu vou ter de ficar aqui trancada? – perguntei aflita, não gostava de estar fechada e aquele espaço nem tinha janelas.

Ele continuou sem dizer nada e todos saíram fechando a porta atras de si. Não resisti e desmanchei-me em lágrimas.


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