She Will Be Loved escrita por Carol Munaro


Capítulo 20
I wanna u


Notas iniciais do capítulo

Hello! Boa leitura :3



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- Oi, mãe. - Disse assim que ela entrou na cozinha da casa da minha vó.

- Oi, meu bem. - Ela me deu um beijo na bochecha e olhou pra Alice, que estava vermelha.

- Ahn... Alice, essa é minha mãe. Mãe, Alice. - Apresentei as duas. Minha mãe sorriu e a Alice sorriu de canto ainda envergonhada.

- Prazer, querida. - Minha mãe disse e ela murmurou um "o prazer é meu". Minha mãe me olhou. - É a menina daquele dia? - Alice me olhou confusa.

- Que dia? - Perguntei rindo.

- Que você foi em casa, mas foi embora cedo.

- Ah... É... Ela tá me ajudando a decorar o texto.

- Hm... Suco de que?

- Laranja. - Alice respondeu.

- Mãe, eu... Eu só não quero ver meu pai gritando com você de novo. - Mudei de assunto. Eu não parava de pensar nisso.

- Ele não vai. - Minha mãe disse com tanta certeza... Quero um pouco dessa confiança pra mim. - Você vai morar comigo.

- É...

- Vai dar tudo certo, Andy. - Espero, mãe. Realmente espero. - De onde você veio? - Ela perguntou pra Alice.

- De Toronto. - Olhei pras duas. Eles se sentaram à mesa e começaram a conversar. E eu lá... Espremendo laranjas.

Não demorou muito e o escravo branco (eu) terminou de fazer o suco. Coloquei na jarra e depois deixei em cima da mesa junto com os copos. Minha vó pegou os cookies.

- Mas... Isso é quase do tamanho da minha cabeça. - Alice disse e rimos baixo.

- Minha vó já fez maiores. - Falei e ela arregalou os olhos. - Não muito maior que esse, mas... maior. - Ficamos lá comendo e conversando. Nada de interessante. Ficamos um tempo lá ajudando minha vó com algumas coisas e depois fomos embora.

- Realmente... - Alice começou dizendo logo depois de sairmos. - Foram os melhores cookies que eu já comi.

- Delícia, né?

- É...

- Sabe o que tem amanhã? - Perguntei animado, mesmo sabendo que ela não iria.

- Sei... O jogo. O povo naquela escola não fala em outra coisa. E as meninas só falam no "capitão do time, o Davis, aquele lindo, perfeito e blahblahblah". Vacas. - Ela imitou as meninas fazendo uma voz fina. Ri.

- Isso tudo é ciúmes? - Perguntei ainda rindo.

- Lógico que não. Quem teria ciúmes de você?

- Uma tal de Alice. - Ela riu baixo. - Que dia é que eu tenho que ir na sua consulta mesmo?

- Segunda.

- Hm... Ok.

- Eu tava pensando na festa que o Peter falou outro dia. - Arqueei as duas sobrancelhas surpreso.

- Vai querer ir?!

- Não sei... O que você acha?

- Bom... Eu sempre fui em festas. Você eu já não sei. Se você quiser, podemos ir. - Peguei na mão dela, que sorriu.

(...)

Estava me arrumando pra ir pro jogo no vestiário. Já estava me irritando os meninos do time ficarem toda hora me perguntando quais são as jogadas. Não tem treinador nessa porra não? E outra, a gente passa a semana inteira treinando!

Terminei de me vestir e fui pra fora, junto com o time. Assim que saí, já vi a Natalie no meu pé.

- Que é? - Perguntei de mau humor.

- Só vim te desejar boa sorte, mau humorado.

- Não é uma final, Natalie.

- Mas é um jogo, ué.

- Ahn... Obrigado. Vou jogar. - Ela pegou no meu braço.

- Ér... Eu sei que é muito provável que você não vá, mas vai ter uma festa amanhã na casa da Beckan.

- To sabendo. Talvez eu vá. Não sei ainda. - Continuei meu caminho olhando pra arquibancada do lado direito. Até parei de andar. Pedi pra Alice descer.

- Pensei que você não viria. - Disse quando ela chegou na quadra.

- E por que não? Quando eu vi você tirando o carro da garagem, abri a porta de casa né. Aí tu me larga lá sozinha. - Ela disse e fez bico. Ri e dei um selinho nela.

- Pensei que você não gostava. Veio como?

- Minha mãe ia no mercado e me trouxe.

- Ô casal vinte! - Ouvi a voz do Peter. Alice enterrou a cabeça no meu pescoço. - Acho que você esqueceu que tem jogo, Andrew.

- Já to indo. - Alice se endireitou.

- To lá em cima.

- Me espera no final do jogo. Não vai ter ninguém em casa. - Sussurrei no seu ouvido. Ela me olhou.

- Tá querendo me tarar? - Perguntou com as bochechas vermelhas.

- Eu?! Que audácia sua falar isso de mim.

- Aham... Tá. Falou o santo. To subindo. - Ela me deu um selinho e foi pra arquibancada.

(...)

- Tira as mãos do rosto, garota. - Disse rindo. Alice estava quase se cagando de medo do filme de terror que passava na TV.

- Não! - Disse manhosa.

- Aí não vai ter graça.

- Mas não tem graça! Eu quero outro!

- Quer ver o que, então? Aqueles filmes melosos?

- Credo, não! - Ri de novo.

- Então, qual?

- To pensando.

- Comédia?

- Eu falei que to pensando.

- Demora demais.

- Vai apressar a mãe.

- To afim não. - Puxei a Alice pra mais perto de mim. Ela fez bico. - Quero beijo.

- Me deixa.

- Um beijinho. - Ela me beijou.

- To com fome. - Levantei e peguei na mão dela, puxando-a até a cozinha. Aquela noite não rolou nada. Não fazia nem uma hora que tínhamos chego e minha madrasta, meu pai e a Bia chegaram, o que fez a Alice ficar com bico na cara, me fazendo rir.

(...)

- Você já tá pronta? - Perguntei no celular pra Alice. Eu já estava pronto fazia uns 10 minutos, mais ou menos.

- To colocando o sapato. Pode sair já. - Desliguei. Coloquei meu celular no bolso e desci. Tirei o carro da garagem e parei na frente da casa dela. Alice saiu e eu quase levei um susto. Sabia que ela era linda e gostosa, mas não tanto.

Ela abriu a porta do carro e riu quando me olhou. Acho que minha cara de idiota tá pior do que eu pensei.

- Não vai dirigir? - Ela perguntou. Pisquei algumas vezes.

- E esse decote aí? - Perguntei ligando o carro de novo.

- Nem tá grande. Se tivesse, eu não usaria.

- Pra mim tá grande.

- Pra você sempre tá. - Ela disse rindo.

- Acho que não quero mais ir pra festa.

- Ué... Por que?

- Quero ficar sozinho com você.

- Ah, pronto... Quer me tarar agora? - Ri baixinho.

- Quero você. - Disse baixo e senti minhas bochechas esquentarem. Ela não falou nada. Por um tempo, só ficamos ouvindo a música que tocava no rádio.

- Acho que é ali. - Alice disse apontando pra uma casa iluminada, mas não muito.

- É... Quando você quiser ir embora, é só me falar.

- Você ainda nem estacionou o carro. - Alice falou risonha.

- Quando eu disse que queria ficar sozinho com você, eu falei sério. - Ela arqueou uma sobrancelha olhando pra mim corada, mas não falou nada. Saímos do carro e entramos na casa. Ela olhou em volta. Vi alguns meninos que estavam passando olharem pra ela. Coloquei uma mão na sua cintura. Fomos em direção ao bar que tinha lá. Pegamos bebida e fomos pra pista. Juro que mais poluída que minha mente estava vendo-a dançar, impossível.

Ficamos um tempo dançando e ela ria me provocando. Olha... Isso é feio, muito feio.

- Vamos pra casa? - Perguntei pela vigésima vez. Não aguentava mais ficar ali. 

- Como você tá chato hoje! Vamos pra sua, então?

- Pode ser. Já vou visando que não tem ninguém em casa.

- Eu sei. Vi eles saindo hoje mais cedo. - Ela disse sorrindo enquanto saíamos da festa. Sorri também, só que maliciosamente. Ela riu quando me olhou.


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Notas finais do capítulo

Bom, aviso pras taradas de plantão q não faço parte hot. Mas, como sou uma pessoa muito legal (n) vou fazer o comecinho. Enfim, eu sei q demorei pra postar. Mas como disse pra uma leitora q me procurou no fb, eu tinha mt coisa pra fazer. Trabalhos, cursos, fui no médico q nem na minha cidade era... Eu to me sentindo sobrecarregada, na verdade .-. Enfim, espero nao demorar tanto da próxima vez. Bye :3