Paulina movia-se debaixo dele em busca de mais contato. Seu corpo queimava de desejo. Parecia fazer dias que não se tocavam com o tamanho desejo que sentiam. Paulina ofegou quando ele pressionou seu sexo a ela. Ela queria mais dele. Carlos Daniel correu os lábios pelo queixo dela e a beijou carinhosamente ali. Paulina suava nos braços dele. Ele, tentava controlar seus instintos. Seu corpo movia-se sobre ela, e a cada novo resvalar de suas intimidades, ela gemia ao ouvido dele. Ele a provocava ainda mais, amava ouvi-la gemer para ele.

–Por favor... –implorou quando ele lhe mordeu o pescoço.

–Sim meu amor, sim. –sussurrou com a boca colada a pele dela. Carlos Daniel afastou alguns centímetros seus corpos. Paulina temblou em antecipação, e quando ele guiou seu sexo para ela, não conseguiu controlar-se. Ela agarrou firme aos cabelos dele, sem soltar sua mão que permanecia firme naquele braço forte. Com a suavidade que necessitava, ela o puxou para cima, movendo o quadril para melhor recebe-lo. Ele obedeceu e moveu-se como ela queria, penetrando-a lenta e deliciosamente. Paulina arfou e entreabriu os lábios ao senti-lo daquela maneira que ela tanto desejava. Ela passou uma das pernas por sobre o quadril dele e o puxou mais para si, fazendo o encaixe perfeito de suas intimidades. Ambos gemeram com a profundidade do ato.

–Amor... –gemeu ela baixinho, roçando seu rosto ao dele.

–Fale amor meu... –disse entre os dentes cerrados, apenas pressionando seu corpo o mais profundamente possível a ela.

–Me ame. –implorou em um choramingo.

Carlos Daniel sem dizer palavra alguma, moveu seu corpo para trás e a penetrou outra vez. Ela gemeu alongando o som, agarrando-se mais a ele. Ele repetiu o ato, e ela contorceu-se mais ainda. Seus lábios se entreabriram e ela o mordiscou abaixo da orelha.

–Assim? –perguntou baixinho no ouvido dela, movendo-se para dentro e para fora lentamente, torturando. Ele mesmo tinha de se controlar com a maneira que a sentia.

–Mais... –murmurou pressionando suas intimidades as dele, mantendo os olhos fechados e as mãos agarradas firmes a ele.

–Mais, como? –manteve o tom anterior, mas agora a vontade de provoca-la ainda mais pairava em seu tom.

–Mais forte... –pediu ela entre um ofegar, quando usando a força, mas a delicadeza, ele a penetrou mais profundamente. Ele afastou seu corpo do dela longos centímetros, e com força e precisão, a penetrou outra vez.-Ah! Assim... –gemeu movendo-se debaixo dele.

Carlos Daniel enlouqueceu ao vê-la tão entregue a ele. Seu corpo movia-se sobre ela em um ritmo incessante, fazendo-a gemer e agarrar-se ainda mais a ele, a procura de mais toque, mais precisão. Carlos Daniel envolveu a cintura dela com um dos braços e ergueu o quadril dela, cessando o movimento. Paulina com os lábios entreabertos, afastou seu rosto do pescoço dele e o mirou. Suas respirações ofegantes ecoavam no imenso quarto, enquanto seus corpos permaneciam imóveis, colados.

Ele apoiou-se sobre a cama apenas pelos joelhos, segurando firme entre suas mãos o quadril dela. Seus corpos já suados, brilhavam com os raios de sol que entravam pelas janelas de vidro, deixando-os tão belos juntos quanto uma pintura sensual. Paulina, com uma respiração acelerada, mirava-o nos olhos, tentando decifrar o que ele faria com ela. O olhar de Carlos Daniel permanecia negro de desejo, percorrendo o corpo dela de uma maneira minuciosa.

–O que queres? –perguntou ele sem olhar nos olhos dela.

–Você. –sussurrou ela com a voz ofegante ainda olhando-o.

–E o que mais? –seu olhar correu pelo corpo dela até suas íris de cores distintas colarem uma a outra.

–Tudo o que possa me dar. –suspirou ao fim da frase, movendo-se sobre a cama, apoiando-se aos cotovelos.

–Te darei o mundo. –disse com a voz rouca, carregada de desejo.

Os dedos de Carlos Daniel correram pela lateral do corpo dela, movendo-se em direção aos seios fartos que agora moviam-se devido a respiração acelerada de sua amada. Paulina ofegou quando ele envolveu com a mão livre o seio dela, agarrando-o firmemente. Fechando os olhos, Ela agarrou firme os lençóis entre os dedos, descontando ali o prazer que sentiu ao toque dele.

–Oh, por favor... –murmurou, entreabrindo os lábios, e logo, passando a língua por sobre eles, fazendo aquele homem que a mirava perder-se em desejos mais ainda.

–Por favor, o que? –sussurrou movimentando lentamente seu corpo para fora dela, um movimento que a fez abrir os olhos e encarar aquela íris escura.

–Eu quero você. –disse entre um choramingo, já sentindo a falta do corpo dele sobre si.

Ele, fazendo o que ela pediu, moveu-se rápido para o interior dela outra vez, fazendo-a agarrar com mais força ainda os lençóis, esticando os braços, e arqueando-se sobre a cama.

–O que mais você quer? –falou ele com a voz firme, entre os dentes cerrados.

–Já disse que te quero. –disse ela ao mesmo tom dele, ofegando entre as palavras, enquanto ele movia-se em um ritmo lento, torturante, para dentro e para fora.

–Já te disse que te dou o mundo. –murmurou beliscando o seio dela com certa força, fazendo-a arquear-se e logo se perder entre os travesseiros.

–Tu, tu és meu mundo. Apenas preciso de ti. Só de ti.

Carlos Daniel balançou a cabeça em sentido de negação, perdendo-se com as palavras, e deixando para qualquer outra hora a vontade de tortura-la, agarrou firme o quadril dela com aquela mão que ainda repousava ali, e logo, começou a estocar forte, rápido e profundo, fazendo Paulina contorcer-se sobre a cama, com os lábios entreabertos, e o olhar de encontro ao dele.