Carlos Daniel desliza a mão por entre seus corpos e a leva até os seios dela. Ele o toca provocando-a. Ela geme baixinho com os lábios ainda colados a ele mas logo o repreende.

–Carlos Daniel! Não! –Diz séria.

–hum, mas está tão gostoso... você... Ai Paulina, você me deixa louco. –Ele olha para os lados e aproxima a boca do ouvido dela. –Já percebeste que não há ninguém nas ruas? –Ele deposita uma mordidinha no lóbulo da orelha dela, puxando levemente seu brinco com os dentes. Paulina fica arrepiada.

–Nem Pensar! –Diz repreendendo-o.

–Você disse a mesma coisa lá no jardim... e foi tão bom... –Ele move uma das mãos em direção as coxas dela.

–Não, não, não... e não insista. –Disse séria.

–Ok, ok, então vamos antes que eu não consiga me controlar... –Ele aproxima a boca do ouvido dela mais uma vez. -..E faça amor contigo mais uma vez na grama fria. –Ele ri.

–Carlos Daniel! –Diz Paulina rapidamente dando um tapa no ombro dele.

–Vamos meu amor, antes que eu não responda por meus atos...

Depois de algumas carícias e as brincadeiras de ambos, Paulina e Carlos Daniel entram no carro. Durante o caminho todo, ele segurava uma das mãos de Paulina com seus dedos entrelaçados. Soltava-a apenas quando era necessária para conduzir o veículo. O Silêncio tomou conta do interior do carro. Olhares e sorrisos eram trocados a cada instante. Parecia que tudo era um sonho, o sonho mais perfeito de todos.

Carlos Daniel chegou em frente ao hotel 5 estrelas a qual tinha feito a reserva. Como sempre, desceu do carro e não deu tempo ao manobrista de abrir a porta para Paulina, indo rapidamente abri-la. Ela ficou encantada com a Entrada do hotel. Era imenso, tinha uns dezesseis andares, e toda a parte externa do prédio era composta por enormes sacadas sustentadas por um material dourado. Era simplesmente o luxo em forma de construção. Ao entrarem, Paulina encantou-se mais ainda com o hall. No centro dele uma grande fonte que parecia ser coberta por ouro chamava a atenção. Dando alguns longos passos, Carlos Daniel encostou-se em um balcão de mármore branco e falou com uma das recepcionistas. Um Cartão magnético de cor dourada foi entregue a ele, e logo, dirigiram-se para os elevadores.

“-Nossa, quanto Dourado...” –Pensou Paulina olhando ao redor de tudo.

Assim que chegaram ao último andar do edifício, as portas do elevador se abriram e em frente a ele uma enorme porta branca com cinco estrelas douradas desenhadas indicava a suíte máster. Carlos Daniel abraçou Paulina e caminhou lado a ela até a porta.

–Ao nosso mais maravilhoso futuro! –Disse ele apontando o cartão para ela, pedindo que ela o segurasse com ele.

–Ao nosso mais maravilhoso futuro! –Repetiu ela segurando o cartão junto a ele com um ofuscante sorriso.

Segurando juntos o cartão, Paulina e Carlos Daniel passaram-no no pequeno dispositivo ao lado da porta. No mesmo instante, uma luz verde acendeu e as portas começaram a se abrir. Ainda do interior da suíte, podia-se concluir como aquele espaço era amplo. Carlos Daniel antes de conduzi-la pelo local, tocou seus lábios levemente aos dela. Entrando no imenso quarto, Paulina olhava tudo com os olhos brilhando; Era um local mágico.

Na entrada uma mini sala com duas poltronas brancas encontravam-se a direita. Na Parede de tom bege, uma luminária dourada clareava moderadamente o corredor. Carlos Daniel conduziu-a pelo corredor para mais adentro do quarto. Logo depararam-se com uma imensa cama de lençóis brancos e almofadas douradas. Paulina interiormente não pode conter um riso, ela nunca havia visto uma cama tão grande. Paulina constatou que metade da família Bracho poderia dormir ali sem problemas.

Seus olhos continuaram a inspecionar o lugar. Um pouco mais distante, a esquerda, havia uma sala de vidro. Ali, estava uma enorme banheira de hidromassagem. Ela já estava completamente cheia, e ao seu redor, pequenas velas aromáticas faziam as espumas sobre a agua brilharem. Alguns passos dali, a direita da hidromassagem, um banheiro com uma ducha. Todos os metais do banheiro eram dourados; Ducha, torneiras, maçanetas. Voltando para o quarto. Carlos Daniel sentou-se a cama e ficou observando a amada encantada com tudo. Frente a cama, havia outra pequena sala; ali continha outras duas poltronas, um divã de mesma cor, e um tapete em dourado. Frente as poltronas, longas janelas de vidro davam a visão completa da cidade do México.

–Gostou? –Perguntou Carlos Daniel tirando os sapatos e logo a paletó.

–É tudo lindo. –Respondeu Paulina passando os olhos pelo local e logo chocando o olhar com o de Carlos Daniel. Ele sorri bobamente.

Paulina entrega a ele o sorriso mais puro e sincero. Carlos Daniel fica descalço e caminha até ela, puxando-a delicadamente para seu abraço. Eles trocam um olhar apaixonado.

–Eu te amo mais que a minha vida. –Diz ele olhando cada detalhe do rosto dela.

–Eu também te amo Carlos Daniel, muito.

Quase que por instinto, os lábios do casal se procuram. Eles apenas se roçavam trocando alguns pequenos beijos e sorrisos, brincavam um com o outro.

–Que tal um banho quente? –Pergunta ele de olhos fechados, falando baixinho, ainda brincando com os lábios dela.

Paulina apenas acena com a cabeça em concordância.

Carlos Daniel desliza as mãos que estavam na cintura da amada para suas costas. Seus dedos procuraram o zíper do vestido e rapidamente o encontrou. Abrindo-o calmamente, fez o tecido descolar da pele de Paulina, que em um piscar de olhos estava apenas de calcinha. As mãos de Carlos Daniel alisaram as costas nuas da amada e pararam em sua cintura.

–Eu amo te sentir. –Disse ele tocando firme suas mãos contra a pele dela. Paulina sorri de lábios colados aos dele.

–Eu também. –Diz ela sussurrando.

Carlos Daniel abraça Paulina ao seu corpo e mergulha a cabeça em seu pescoço. Ele respira profundamente e inala o maravilhoso perfume do corpo dela. Suavemente, ele a pega no colo, fazendo-a rir. Ela entrelaça as pernas na cintura dele e toca seus lábios.

Paulina e Carlos Daniel juntos pareciam dois adolescentes apaixonados. Paulina olha para trás, e esticando um dos braços, empurra a porta de vidro, dando aceso até a hidromassagem. Carlos Daniel aproveita o virar de Paulina, e deposita beijos quentes em seu pescoço. Ela continuava pendurada a ele; realmente pareciam dois jovens, carregados e movidos por um amor sem fim.