O Orvalho da noite misturava-se ao suor daqueles corpos que haviam acabado de se amar. Eles continuavam a trocar beijos suaves. Carlos Daniel permanecia colado ao corpo dela, uma de suas mãos acariciavam o cabelo dela, e a outra alisavam toda a extensão da lateral do corpo dela.

-Imagine se alguém acorda agora... –Disse Carlos Daniel com um sorriso no rosto.

-Ai Carlos Daniel não diz isso! –Disse ela arregalando os olhos.

-O que teria de mais?

-Você ainda pergunta? Estamos nus no meio do jardim!

Ele cai na gargalhada.

-Mas somos casados.

-E o que tem isso? Não explica o motivo de estarmos nus no jardim após ter feito amor aqui mesmo!

-Não tenho culpa de não resistir a você!

-Ai Carlos Daniel, não deveríamos ter feito isso aqui.

-Pare de se preocupar tanto. Vamos aproveitar!

-Acho melhor entrarmos. –Disse ela olhando para os lados.

-Só mais um pouquinho, está tão gostoso eu e você aqui...  –Ele beija o pescoço dela. –Só mais um pouco. –Ele levemente a morde.

-Ai Calos Daniel! –Disse ela o afastando.

-O que foi! Te machuquei?

-Não, mas... acho q um bichinho me picou. –Disse ela coçando o ombro.

-Ai! –Disse ele também!

-Amor!

-Ai Formigas! –Disse Carlos Daniel levantando rapidamente, puxando Paulina pelo braço, e logo em seguida correndo para a piscina.

Em um ato rápido eles saltam na agua, e depois de um mergulho eles voltam a superfície.

Carlos Daniel ria feito criança. Jamais imaginou que aquilo poderia acontecer.

-Isso é culpa sua! –Disse ela dando um tapa no braço dele.

-Ai! Não me bate! Dói, sabia? –Fez uma carinha de coitadinho.

-Não me venha com essa carinha.

-Ah, vai me dizer que não gostou?

-Claro que gostei, -Disse aproximando-se do corpo dele. –Só não gostei das formigas. –Ela riu.

-Ah, vai, confessa, foi engraçado. –Disse pagando-a pela cintura, colando seus corpos.

-Foi sim. –Ela também riu. Carlos Daniel a apertou mais ainda seu corpo ao dela.

-Ai Carlos Daniel, o que é isso!? –Perguntou ela ao sentir que ele voltava a ficar excitado.

-Saudades.

-Mas... –Ele a interrompe.

-Sinto saudades suas toda a hora. Te amo tanto. –Falou acariciando as pernas dela por debaixo da agua.

-Também... ai Carlos Daniel –Ao senti-lo apertando suas nádegas. –Ai, eu também te amo.

-Acho que deveríamos subir... –disse ele mordendo o pescoço dela.

-Também acho, está ficando frio. –Disse ela vendo que os lábios de Carlos Daniel começavam a perder a cor.

-Não se preocupe, -Ele a aperta contra seu corpo. –Eu vou esquentar você! –Disse maliciosamente.

-Então vamos, porque eu estou com muito frio! –Disse ela rindo.

Eles saem da agua. Paulina veste a calcinha e o vestido e Carlos Daniel apenas a bermuda, pegando a camisa na mão. Com todo o cuidado do mundo, Silenciosamente, eles entram pela porta da cozinha. Apenas a luz da Sala e do corredor do 2 piso estavam acesas. Carlos Daniel caminhava na frente de Paulina, cuidando para ver se não tinha ninguém acordado. Eles conseguiram subir sem fazer barulho, e ao entrar no quarto, assim que fecharam a porta, caem na gargalhada.

-Ainda não acredito que fizemos isso! –Disse Paulina encostada na porta do quarto, tentando controlar o riso.

-Foi maravilhoso! –Disse ele aproximando-se dela.

Ela apenas o olhou e fixou seu olhar no dele. Paulina deu um passo a frente, ela iria tomar um banho. Nesse mesmo instante que ela caminhou, Carlos Daniel a empurrou contra a porta do quarto com força, fazendo um grande estrondo.

-Ai Carlos Daniel! Shh! –Disse ela cochichando. –Olha o barulho!

-Aonde você pensa que ia? –Perguntou ele falando baixinho, apertando-a contra a porta.

-Ia apenas tomar um banho... –Disse ela entendendo onde aquilo tudo chegaria.

-Esqueceu que eu disse que faria amor contigo a madrugada inteira e você concordou? –Disse ele maliciosamente.

-Meu Deus! Você estava falando sério? –Pergunta ela louca para rir.

-Seríssimo! –Disse ele pegando a perna dela e pondo em sua cintura, fazendo-a gemer.

-Ah, mas não vou não, se você me pegar ai pensamos! –Paulina empurra o corpo de Carlos Daniel e sai correndo, entrando rapidamente no banheiro.

-Ah, vem aqui! –Ele diz e vai atrás dela.

Ele entra no banheiro e se depara com ela de costas, tirando aquele vestido que estava colado em seu corpo, deixando suas belas curvas totalmente visíveis. Ele para na porta e fica a olhando.

-O que foi? –Pergunta ela apenas de calcinha olhando para ele por sobre o ombro.

Ele caminhando calmamente, pega Paulina pelas costas e a empurra contra a parede. Assim que ele a apertou, Paulina pode sentir a completa excitação que ele já estava, roçando suas nádegas. Carlos Daniel ficou louco ao ver aquele vestido colado ao corpo da amada, e a pergunta dela quase inocente, o deixou mais louco ainda.

-Ai Carlos Daniel... –gemeu ela jogando a cabeça para trás.

-Você está bem? –Perguntou ele mordendo o ombro dela.

-Sim, melhor impossível. –Disse ela em um sussurro.

-Quero fazer amor contigo daquele jeito... –Disse ele baixinho. –Mas só se você quiser. –Ele respirou no ouvido dela, deixando-a arrepiada.

-Você sabe que confio em ti, e estou disposta a tudo. –Disse virando seu corpo de frente para o dele. –Mas que jeito é esse? –Perguntou beijando o pescoço dele, por onde escorria uma grossa gota d’agua de seus cabelos.

Ele aproximou se corpo ao dela ao máximo, fazendo os seios dela colarem em seu peito. Aproximou a boca do ouvido dela e disse sem dó nem piedade.