-Carlos Daniel, aqui tem muita coisa, não vou conseguir comer tudo!

-Mas tente, pelo menos um pouquinho...

-Mas... –Ele a interrompe.

-Por mim? Eu fui com tanto carinho buscar tudo pra você... –Ele começou a jogar com as armas que tinha.

-Ai Carlos Daniel, esta bem, eu vou tentar comer, tentar. Entendido?

-Esta bem! Mas então, pode começar! –ele sorri!

Paulina começa a comer as saladas. Eram realmente bem coloridas. Logo, começou a devorar o outro prato acompanhando com suco de laranja. Nem ela estava acreditando, mas havia devorado tudo! Faltava apenas o delicioso mousse, que rapidamente também foi devorado.

-Ai eu vou explodir! –Disse paulina passando a mão na barriga.

Carlos Daniel caiu na gargalhada com a atitude dela.

-Estava bom?

-Muito...  –Ela joga o corpo para trás se esticando na cama.

Carlos Daniel sorri. Ele pega a bandeja e põe sobre a penteadeira. Logo, deita ao lado dela, ficando um de frente para o outro, ele acaricia o rosto da amada.

Ele fazia carinho em sua face, deslizando os dedos por cada curvatura daquele rosto perfeito. Paulina fechou os olhos. Seu semblante transparecia felicidade e amor, muito amor. Seus olhos estavam fechados, e ela apenas desfrutava do toque apaixonado dele.

-Você é linda... –Disse ele baixinho, quase como um sussurro.

Paulina abre os olhos lentamente e um pequeno sorriso abre em seus lábios. Seu olhar se encontra ao de Carlos Daniel que olhava fixamente para ela com um brilho extremo no olhar.

Ele continuou alisando seu rosto, e o sono começava a pairar sobre o corpo de Paulina, mas antes de adormecer algumas palavras foram trocadas.

-Te amo muito, muito mesmo. –Disse ela já sonolenta.

-Eu também te amo vida minha, és meu mundo.

Ela sorri.

-Agora descanse, você precisa.

Carlos Daniel vira Paulina de costas para ele. Ele a abraça e deslizando os dedos pelo cabelo dela em direção as suas costas, fazendo movimentos de vai e vem, ele a faz dormir profundamente, se sentindo completamente segura e protegida.

Rapidamente ele também adormece.

A noite passou voando, e logo o dia amanhecia.

-Amor meu... está na hora da bela adormecida acordar... –Dizia Carlos Daniel dando leves beijinhos na face de Paulina.

-Bom dia... –Disse ela totalmente sonolenta.

-Bom dia! –Disse ele animado.

-Que felicidade toda é essa hein?

-Isso é a alegria que sinto em poder acordar todos os dias ao lado da mulher que amo! –Ele cola sua testa na dela.

-Seu bobinho.  –Paulina alisa o rosto dele.

Carlos Daniel coloca a mão por debaixo dos cabelos de Paulina, segurando sua nuca, e levemente a beija.

-Amor que horas são?

-Agora, exatas 7:35hrs!

-Nossa, que pontualidade! –ela ri.

-Amor meu, vamos descer para o café ou vamos tomar aqui mesmo? Você esta doente e... –Ela o interrompe.

-Carlos Daniel! Chega! Eu estou bem, vamos descer para tomar café. Eu estou bem.

-Mesmo? –Diz ele aproximando-se dela enquanto ela levantava da cama.

-Tenho Certeza!

-É? –Ele aproxima seus lábios e levemente toca os seus aos dela.

-Aham. –Ela sussurra.

Carlos Daniel deita Paulina novamente a cama. Suas mãos a seguravam firme. Ele a beija no inicio com carinho, mas logo essa carícia toma proporções maiores.

-Acho que vou ficar aqui com você! –Sussurrou ele beijando o pescoço dela.

-Seria perfeito, mas.. –Ela levemente o empurra e levanta da cama- Temos que descer.

-Ah não, só mais um pouquinho, vem cá... –Ela a puxa pela mão sentando-a no colo dele.

-Só mais um beijinho e eu vou me arrumar.

-Ai, está bem... –Ele faz um beicinho, mas logo abre um sorriso.

Paulina o beija com carinho, mas ele a puxa para si, fazendo seus corpos vibrarem com o atrito de seus músculos. Como sempre o beijo tomou proporções maiores e Paulina mesmo querendo desfruta-las, foi obrigada a interrompê-las.

-Amor, temos que descer e você tem que ir a fábrica.

-Ah...  –Ele faz um beicinho.  –Mas compreendo.

-Bom, irei me arrumar. Você me espera?

-Sempre.

Paulina pega uma roupa no armário e vai para o banheiro. Passados alguns minutos ela sai e Carlos Daniel se impressiona de como ela estava bela, mesmo usando um simples terninho bege.

-Nossa.

-O que foi?

-Aonde você foi?

-A Lugar algum!

-Tem certeza? –Ele se aproxima.

-Claro.

-Então deixe eu te levar ao paraíso! –Ele em um movimento rápido, cola seus corpos e a beija  com força. Fazendo ambos perder o fôlego.

-Ai Carlos Daniel, assim não! –Ela diz ofegante, limpando levemente os lábios.

-Assim não o que? Não quer mais que eu te beije?

-Claro que quero... –ele a interrompe.

-Então vem aqui! –Ele novamente a beija.

-Carlos Daniel! Assim não vamos descer nunca!

-Ai, vamos então!

O Casal apaixonado desce para a sala de jantar.

Depois dos cumprimentos e o inicio do café, Lizete novamente ataca.

-Mamãe vocês já descobriram?

-Descobriram o que minha princesinha? –Pergunta Carlos Daniel.

-Ai Papai! Ué, Quando vai chegar o bebê!?