Quando acordei, me sentei calmamente na cama, e percebi que Edward não estava lá, foi quando ouvi um barulho e olhei para a porta do banheiro.

— Bom dia Bella. - Ele disse sorrindo, enquanto caminhava em minha direção, só de bermuda com a toalha no pescoço e algumas gotículas passeando pelo seu peito, e OH My Good como eu gostaria de ser aquelas gotas.

Fiquei analisando-o por não sei quanto tempo.

— Bella... Tudo bem? – Edward perguntou sentando-se na cama.

Ai meu Deus, acho que perdi o dom da fala, não consigo parar de olhá-lo, acho que to até babando.

— Bella... – Edward chamou-me novamente.

Olhei pra seus olhos e eles continham diversão. Cachorro, ta querendo que eu perca o juízo é?

— Edward... Você ta fazendo isso só pra me provocar neh? – Eu perguntei levantando-me enrolada no lençol.

— Eu fiz o que Bella? – Ele perguntou rindo.

— Ora... Fica ai se exibindo, achando que é a ultima bolacha do pacote. – Eu disse tentando ser indiferente.

Mas falhei miseravelmente. Edward me puxou pelo braço.

— Mas eu sou a ultima bolacha do pacote. – Ele disse me abraçando. Olhei pra ele indignada. – Mas do seu pacote.

Ele disse me beijando, mas como tudo que é bom dura pouco, bateram na porta.

— Quem é? – Perguntou Edward, com uma cara não muito feliz.

— Ed sou eu... Alice. – A tampinha respondeu.

— E o que você quer? – Edward perguntou me soltando e se levantando.

— É que eu quero saber se a Bella ta ai. – Ela disse preocupada?

Edward abriu a porta e ela entrou.

— O que foi Alice? – Eu perguntei curiosa.

— Bells... Nós temos um problema e dos grandes. – Ela disse apreensiva.

— E o que seria esse problema Alice? – Edward perguntou também curioso.

— É que... É que... – Ela tentava dizer.

— É que o que Alice? – Eu perguntei ficando nervosa.

— Équeoseuspaisestaoaiembaixoeelesassimquechegaramforamaomeuquartoachandoquevocetavadormindoláeficaramconfusosaonaoteencontrarláaiminhamaetodafelizcontouquevocesestaonamorandoeoseupaitafurioso. – Ela disse tudo de uma vez sem respirar.

— Alice... Respira e começa tudo de novo. – Eu disse tentando encontrar coerência na frase que ela disse.

Mas não precisou de Alice repetir sua fala, já que eu escutei um grito inconfundível vindo do andar debaixo.

— ISABELLA MARIE SWAN.

De quem era o grito?

Simples, do chefe Swan, ou seja, meu pai.

To ferrada.

Peguei meu HYPERLINK "http://mondomoda.zip.net/images/CostumeFesta.jpg" vestido e o coloquei de qualquer jeito, nem calcei meu scarpin e sai do quarto correndo, cheguei à escada e parei pra tomar fôlego. Alice que vinha atrás de mim não conseguiu parar e acabou me empurrando, o que resultou nas duas rolando escada abaixo.

Tentei me levantar, mas a tampinha estava em cima de mim. Ninguém merece, levei o maior tombo por culpa da anãzinha, fora o king Kong que paguei na frente do Carlisle e da Esme.

Dos meus pais eu nem ligo muito, eles já se acostumaram com meus tombos.

— Alice... Levanta de cima de mim. – Eu disse um pouco zonza.

Ela levantou-se e me ajudou a levantar. Tonteei e fui amparada por braços fortes, olhei pra trás e vi Edward sorrindo.

Ótimo, só falta ele ter visto o tombo também.

— ISABELLA MARIE SWAN, ACHO QUE TEMOS ALGUMAS COISAS PRA ESCLARECER. – Gritou meu pai furioso.

E olha que a coisa mais rara de se ver é meu pai nervoso. Por que eu digo isso? Porque quando ele fica nervoso suas orelhas ficam vermelhas, e nesse exato instante é assim que estão.

— Oi pai. – Eu disse meiga.

Tudo bem, eu sei que não vai aplacar a fúria dele, mas não custa nada tentar, certo?

— NEM VENHA COM MEIGUIÇE PRO MEU LADO, VOCÊ SABE QUE NÃO VAI DAR CERTO. – Ele gritou sentando-se. – POR QUE NÃO NOS CONTOU QUE ESTAVA NAMORANDO O IRMAO DA ALICE?

— Pai... É que... É... Hum... – Eu não tinha como formular uma resposta coerente.

— Senhor Swan... – Edward começou, mas meu pai o interrompeu.

— CALE A BOCA.

Eu me virei pra Edward e pus a mão em seu peito, ele estremeceu. Droga, não era uma boa ora pra ele estar com uma camisa?

— Isabella, você pode nos explicar, como isso aconteceu? – Perguntou minha mãe, tentando ficar calma.

— Mãe... É que eu e o Ed... – Eu comecei, mas também fui interrompida por meu pai.

— ED... É ASSIM QUE VOCÊ O CHAMA AGORA? ANTES ERA SÓ CULLEN PRA CÁ, CULLEN PRA LÁ.

— Pai... Você vai me deixar explicar, ou a cada duas palavras que eu falar vai me interromper? – Eu perguntei sem paciência.

Eu sei que não era a melhor atitude a ser tomada no momento, mas se eu não o fizesse ele iria me interromper toda hora. Vi suas orelhas ficarem roxas de raiva, mas ele nada disse.

— Bom continuando, eu e o Ed simplesmente nos apaixonamos. – Eu disse sorrindo.

Era a mentira mais descarada que eu já tinha contado, mas eu precisava ver se iria colar.

— Simplesmente se apaixonaram? – Minha mãe perguntou incrédula. – Mas... Mas você não gostava do Jake?

É eu acho que meus pais estão por fora de muita coisa.

— Mãe o Jake me traiu... E depois... Depois ele tentou-me... Desculpa eu não consigo falar. – Eu disse sentindo meus olhos arderem.

— O que o Jake fez? – Meu pai perguntou mais calmo.

— Senhor Swan... O Jake tentou agarrá-la a força, quando ela estava sozinha na sua casa. – Edward disse me abraçando mais forte.

— Filha, o que o Edward disse é verdade? – Minha mãe perguntou preocupada.

Balancei afirmativamente a cabeça, eu sabia que não teria condições de falar.

— AH SE EU PEGO AQUELE FILHO DE UMA EGUA. – Gritou meu pai fechando a cara.

— Pai... Ele não conseguiu fazer nada. – Eu disse depois de algum tempo.

Vi meu pai respirar aliviado.

— Eu nunca mais quero esse Jake perto de você, escutou Isabella? – Ele perguntou apontando o dedo na minha cara.

— Tudo bem pai. – Eu respondi um pouco mais recuperada.

Depois de acalmar meu pai, ele até que aceitou bem o fato de eu e Edward estarmos namorando. Bom é claro que tem pequenas coisas que eu não contei a ele, lógico, não queria morrer jovem neh.