Sweet Little Boy escrita por Chris llama


Capítulo 25
Make me Yours Tonight


Notas iniciais do capítulo

Oláa ~sim, vim mais rápido do que já vim em toda minha vida ahsuhasahhaha
Primeiramente obrigada as pessoas que tiraram um tempo pra comentar capítulo passado, e as que ainda estão lendo. Capíulo para a Taah por me aguentar falando de SLB o tempo todo e para a GikaColfer por ter deixa esta manhã o review mais lindo que eu já li (talvez o motivo de eu ter aparecido tão rápido. ~Espero que este capítulo agrade mais que o anterior, e eu meio que tenho certeza que vai ahaha



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A viagem no carro foi silenciosa e tensa. Mesmo que o motorista tentasse puxar algum assunto Blaine dava respostas curtas e Kurt não falava nada. Quando o carro parou na porta da casa dos Hummel o castanho entrou direto na casa e o moreno ficou alguns segundos a mais para pagar a conta.

Blaine imediatamente ligou a televisão da sala para quebrar um pouco o silêncio quando adentrou a casa. Kurt perdeu alguns minutos mexendo em algo na cozinha, que não era realmente necessário, e Blaine se sentou no sofá, fingindo que estava realmente concentrado na programação.

– Kurt... Você não vai mesmo falar comigo? – Perguntou Blaine, sem aguentar mais a tensão.

– O que você quer que eu diga?! – Questionou o castanho sério. – Acho que já conversamos o suficiente não é mesmo? Pelo menos pra mim as coisas estão bem claras.

Blaine encarou alguns segundos a expressão irritada de Kurt, seu menino não era assim, ele sempre foi tão doce... De alguma forma o moreno sabia que aquilo era sua culpa.

– Por favor, não faça as coisas difíceis Kurt... Eu tenho só mais um final de semana com você, e eu não suporto a ideia de ir embora e te deixar com raiva de mim. – Kurt se sentou na poltrona da sala, distante do moreno, fazendo de tudo para evitar as lágrimas.

– O que exatamente você quer de mim, Blaine? Você acha que pode simplesmente não me perdoar e ainda quer que eu fique alegre atrás de você igual eu fiz a minha vida toda? – Disse com a voz firme. – Se eu apenas fingir que nada está errado então você vai poder voltar pra Nova Iorque sem nenhum peso na consciência, você talvez não me ligue durante meses e nunca mais vai voltar para me visitar. E-e talvez encontrar mais uma dúzia de caras incríveis, por que importa se eu estou ou não chateado com você? – aos poucos Kurt deixava suas barreiras caírem.

Então Blaine percebeu, tudo aquilo era insegurança, Kurt tinha medo dele ir embora novamente...

– Não Kurt... Eu realmente quis dizer que eu não vou mais desaparecer assim novamente. Eu sei que eu fui um idiota, mas você é muito importante pra mim, eu nunca quero deixar você ir de novo, você precisa acreditar em mim, Kurt. – Disse Blaine sinceramente, assistindo os olhos azuis, agora verdes, buscando algum entendimento. – Nenhum cara de Nova Iorque pode ser melhor que você, eu realmente quero dizer isso.

– Você disse há um dia atrás que nosso relacionamento não podia dar certo... Se você não estiver comigo nada te impede de ter qualquer outra pessoa. – Kurt respirava pesadamente, controlando sua voz, ele estava cansado de parecer fraco perto de Blaine.

– Eu não quis realmente dizer isso, Kurt. Eu sinto muito por ser um idiota. Eu sempre vou querer ter algo com você... Talvez eu só estivesse pensando que pra você seria melhor não estar amarrado a mim. Você é jovem Kurt, você é lindo e ainda está no ensino médio, quantos romances você vai perder por estar amarrado a mim? - Perguntou. Seus olhos marejados parecendo uma piscina de cobre onde Kurt queria se afogar e nunca mais sair. – Você sempre fala sobre mim e esses caras de Nova Iorque, talvez você esteja certo, pode ser que eu encontre alguém, algum namorado, algum caso de uma noite, eu não sei... Mas, você já olhou para si mesmo Kurt? Kurt você é a completa definição de perfeição. Tenho certeza que cada garoto gay, e alguns confusos, de Ohio sonham em ter você do lado. E se eu estiver do outro lado do país e você simplesmente perceber que não vale a pena me esperar? Quer dizer... Olhe só para o Sam, ele é completamente louco por você, e ele provavelmente não é nem será o único homem que daria tudo para te ter.

– Oh, Blaine eu... – Kurt sentiu suas bochechas esquentarem. Por que Blaine fazia isso de conseguir ser o homem perfeito, às vezes isso deixava impossível ficar bravo com ele. – Eu só não entendo... Você sabe que as coisas para um menino gay de Ohio não são fáceis assim, e mesmo que fossem, este não é o único motivo por eu querer ficar com você, Blaine. Por que você sempre acha que pode decidir o que é bom ou não pra mim? – O tom de Kurt não era mais agressivo, agora havia se tornado algo mais... Frustrado. – Já parou pra pensar que eu realmente amo você, e quero mesmo ter algo com você, apesar de todas as dificuldades?

– Bem... – Blaine encarou o mais novo por alguns segundos antes de responder. - Eu não acho que tenho direito de decidir algo por você. Eu juro pra você Kurt, eu nos considero dois iguais nesta relação. É só que ás vezes eu me sinto inseguro. – Blaine desta vez encarava o chão para não ter que olhar aqueles olhos expressivos. – Talvez você seja só bom demais pra mim, e eu não quero ficar com você sabendo que você pode me trocar a qualquer momento por outra pessoa. Eu pensei que seria melhor acabar o quanto antes com isso, assim doeria menos. Ainda mais depois que eu vi você e Sam... Deus, aquilo me bateu tão forte, como se eu jamais pudesse ser assim pra você, eu já te magoei tanto, e continuo sendo um idiota, sempre fazendo as coisas erradas.

– O que? E-eu... eu não sei o que dizer Blaine, o que exatamente você quer ouvir de mim?. Talvez... Eu posso até gostar de toda essa atenção que o Sam me dá, quero dizer, eu me sinto amado e a pessoa mais importante do mundo quanto estou perto dele. E-eu não sei Blaine... Talvez eu realmente goste do Sam, quero dizer... Eu amo ele. – Kurt soava absolutamente miserável, ele estava acostumado a ter um Blaine que sempre sabia o que dizer, e agora ele simplesmente parecia tão fraco. Kurt mal podia acreditar que podia fazer isso com o moreno. - Mas não do mesmo jeito que eu amo você, nunca houve uma competição de verdade entre vocês. No momento em que você resolveu voltar pra minha vida eu não consegui olhar para mais ninguém, eu nunca quis ninguém além de você... Mesmo quando você era só uma paixão distante, e ainda agora, mesmo que a cada dia você pareça mais distante, eu sempre vou querer você.

– Eu passei essa semana toda com Finn, e ter de ver ele com o grande amor da vida dele, essa sensação... Eu sabia que você era a única pessoa que podia me fazer sentir assim. Mas, eu não sei Kurt... Entre nós, de muitas maneiras, as coisas parecem mais difíceis.

– Então nós vamos apenas deixar as coisas mais fáceis. – Kurt se levantou e foi sentar próximo de Blaine, sentindo as mãos quentes do moreno nas suas novamente. – Tudo bem, as coisas para um casal gay nunca são as mais fáceis, mas o mundo a cada vez mais está aceitando, e eu tenho certeza que ainda vamos poder viver em um lugar onde isso não importa. Sobre a nossa idade, pode até ser estranho porque agora eu sou menor de idade e estou no ensino médio e você está prestes a se formar na faculdade. Mas quando eu estiver com 25 anos trabalhando no escritório da vogue e você estiver com 33 sendo uma estrela da Broadway você acha que essa diferença vai mesmo importar? – Perguntou o castanho, agora levantando o rosto do moreno para poder olhar em seus olhos. Deus, ele amava tanto esse homem.

Neste momento Blaine já não podia mais aguentar, porque Kurt era perfeito e ele queria mais do que tudo que as coisas pudessem dar certo entre eles, e ele finalmente quebrou, deixando todas as suas lágrimas e soluços reprimidos molharem o terno Marc Jacobs de Kurt... Em outras situações Kurt ficar chateado, mas agora ele não podia se importar menos.

– Kurt Hummel... Você nunca vai ter ideia do quanto eu te amo. – Sussurrou o moreno entre soluços.

Kurt deu um meio sorriso antes de pressionar um beijo nos cachos bagunçados do moreno, sorrindo quando respirou o cheiro daquele xampu que ele tanto amava no cabelo do mais velho. Kurt mal podia acreditar em como as coisas estavam se desenvolvendo, há poucos dias atrás ele pensou que Blaine estava farto dele, ele pensou que eles nunca mais poderiam ficar juntos novamente e ele teria que passar o resto de sua vida tentando superar seu primeiro e único amor, se amaldiçoando por causa de uma traição sem sentido. Mas agora ele tinha Blaine em seus braço, e ele queria tudo dele, sabendo que jamais seria capaz de deixar o moreno ir novamente.

Blaine aproveitou o calor dos braços macios e quentes, ao mesmo tempo fortes e másculos de Kurt e se deixou respirar por alguns minutos. Ele não tinha dúvida de que este era o lugar onde ele pertencia.

Quando ele levantou seu rosto ele deixou seus dedos passearem pela pele de Kurt, passando pelos braços do castanho até alcançarem o redor de sua cintura, ele estava desesperado para poder sentir mais da pele de Kurt. Dando apenas um sorriso para o mais novo, antes de se inclinar para dar eu primeiro beijo em uma semana. E este com certeza não foi nada como qualquer outro, foi com fome, e livre, mas não era com pressa, estava apenas no ritmo certo. Tinha gosto de saudades, era como voltar para casa. Era o resto de uma vida na forma de lábios doces e macios.

Kurt sentiu um arrepio em sua espinha, que o obrigou a se afastar e apenas olhar para Blaine. O moreno apenas envolveu seus braços mais apertados no castanho, agora se virando no sofá e ficando por baixo do menino, suspirando quando a cabeça de Kurt alcançou seu peito. Kurt fechou os olhos alguns segundos apenas para escutar as batidas do coração de Blaine, aproveitando o momento enquanto o mais velho acariciava seus cabelos.

– Você se lembra quando me pediu em casamento? – Perguntou Blaine, fazendo o castanho rapidamente escurecer em uns três tons e rosa querendo esconder seu rosto em qualquer lugar. Porque Blaine sempre tinha essa capacidade de fazer ele envergonhado e nervoso. – Será que você ainda se sente dessa forma?

– Oh meu deus Blaine... Por que você lembra dessas coisas?

– Bom, meu primeiro pedido de casamento não é uma coisa que eu posso esquecer assim tão fácil. – Brincou o moreno.

– Bem, eu acho que talvez eu esteja um pouco mais apaixonado por você do que há uns seis anos atrás quando te pedi em casamento pela primeira vez. – Falou Kurt, entrando na brincadeira. - Talvez se você tiver alguma sorte eu posso te pedir em casamento de novo daqui uns seis anos no futuro.

– E será que você vai estar um pouquinho mais apaixonado por mim daqui há seis anos?

– Hmmm. – Kurt fingiu que estava realmente considerando a resposta. – Quem sabe... Melhor você se esforçar.

– Bom, independe do crescimento exponencial de seu amor por mim, da próxima vez que ficarmos noivos eu vou ter certeza de fazer o pedido antes de você.

Kurt sorriu.

Noivos.

Tudo o que Kurt sempre quis em sua vida estava tão perto, ele só precisava se esforçar bastante para não pensar que em dois dias ele estaria em um estado diferente do amor de sua vida.

– Ei, Bee...

– Hmm? – Murmurou, ainda se perdendo nos cabelos castanhos.

– Será que você pode me falar um pouco dos seus ex namorados? – Perguntou curioso. Eles nunca haviam tido este tipo de conversa, e se ele queria ter um relacionamento com Blaine, precisava saber onde estava pisando.

– Oh bem... O que você quer saber? – Perguntou Blaine surpreso.

– Quantos namorados você já teve?

– Não muitos. Que eu realmente chamava de namorado foram quatro. – respondeu pensativo. – O primeiro você deve se lembrar, foi Sebastian, inclusive eu terminei com ele depois que tive uma conversa com você. Ele não me apoiava em nada, e eu tenho certeza que nunca se importou comigo. – Oh claro que Kurt se lembrava se Sebastian, ele era seu maior fantasma da infância.

– Argh, eu me lembro dele. Aquele idiota nunca te mereceu. Fico feliz que você tenha se livrado dele. – Disse Kurt com desprezo, e Blaine adorava aquela voz.

– Assim que entrei na faculdade tinha um colega de quarto chamado David. Ele era doce e gentil, nós começamos um relacionamento, mas nunca foi pra frente. Eu sabia que ele gostava de outra pessoa, e quando estava comigo ele não estava realmente comigo. Ficamos juntos apenas uns três meses. – Disse Blaine indifente.

– Você gostava dele? – Perguntou Kurt curioso.

– Eu acho que não pra falar verdade... – Suspirou o moreno. – Bom, depois veio o Andrew. Eu o conheci no terceiro semestre da faculdade, dividíamos a aula de história da arte, bem, eu realmente o amava. – Kurt sentiu uma pontada no coração ao ouvir Blaine falando assim de outro homem. – Fiquei com ele mais de um ano, achava ele incrível e talentoso, foi com ele que perdi minha virgindade. Mas então ele conheceu um estudante de intercâmbio e me trocou, ele foi terminar sua graduação na Europa...

– Oh, eu sinto muito por isso. – Disse Kurt realmente chateado. Blaine não merecia isso.

– Não sinta... Acho que foi bom, quanto antes me livrar dele melhor, não é? – Disse Blaine sorrindo. – Hmm vejamos, depois dele veio Eli. Eu o conheci num bar perto da faculdade, ele era do tipo surpreendente, ele realmente me tratava bem e era muito divertido, ficamos juntos no semestre passado. Mas então ele foi muito honesto comigo quando disse que não conseguia se imaginar com uma pessoa só, ele disse que gostava de ser livre ou algo assim. – Falou dando de ombros. – Após isso eu nunca mais quis me envolver com ninguém, você pode ver que eu meio que não tenho tanta sorte com essas coisas... A maioria depois disso foram casos de uma noite só, muitos dos quais eu não me orgulho.

– Sinto muito Blaine, você merece melhor do que qualquer um deles. – Falou Kurt sincero.

– Bom, eu não se eu exatamente mereço. Mas eu tenho alguém muito melhor agora nos meus braços não é? – Kurt sorriu e deu um aperto nas mãos do moreno.

– Você amou algum deles?

– Eu achei que amava Sebastian, mas não tenho certeza. Bom, eu amei Andrew, e poderia ter amado Eli. – Respondeu Blaine sincero. – Bem, também tem meu quinto namorado. Eu amo ele mais do que fui capaz de amar qualquer outro, ele é do tipo nada parecido com qualquer pessoa que eu já estive, ele não se parece nada com qualquer pessoa no mundo eu diria, ás vezes eu penso que ele é um anjo que por acidente veio parar aqui na terra. Ele é doce e gentil, sempre sabe a coisa certa a dizer e me faz sentir como se eu fosse a pessoa mais incrível do mundo. Ele tem esse cheiro de camomila e margaridas e essa pele e um cabelo macio que eu poderia ficar o dia todo alisando, e os beijos dele me fazem sentir como se eu não conhecesse a vida antes dele. Ele se veste de maneira fantástica, e tem o melhor coração que eu já vi. Ele é do tipo que eu quero tudo e mais um pouco, Deus... Ás vezes eu acho que ele é do tipo de pessoa que pode me deixar completamente louco. – Blaine terminou com um ultimo suspiro no ouvido de Kurt, reforçando o aperto de seu braço no mais novo.

Blaine não tinha percebido que Kurt estava chorando até que viu algumas lágrimas pingarem em seu pulso.

– K-kurt, eu ... E-eu disse algo errado? – Kurt apenas sacudiu o rosto.

– V-você pode... nós podemos, antes de você ir embora eu...

Por uma fração de segundos Blaine olhou confuso tentando entender o que Kurt queria dizer.

– E-eu quero dizer, eu quero tudo com você também, Blaine.

– O que você quer dizer com isso? – Blaine perguntou um pouco chocado, Kurt não podia estar insinuando o que ele estava pensando.

O castanho apenas encarava o mais velho suplicante, ele não queria ter de dizer aquelas palavras, mas...

– Kurt, você não precisa fazer nada que você não queira. Oh Deus... eu, e-eu não disse aquilo com nenhuma má intenção, eu...

– E-eu quero, Blaine. Eu nunca imaginei que iria querer algo assim... Mas... eu não sei o que vai acontecer depois desta semana, mas a maneira que eu me sinto agora sobre você, eu não quero nunca perder este sentimento. Nesse momento eu não consigo imaginar nenhuma palavra que eu possa fazer você sentir o quanto eu te amo. – Kurt suspirou entre as lágrimas. – Por favor Blaine, eu quero você. E eu acho que essa noite foi feita pra nós porque meu pai está com Carole e Finn com Rachel.

– E-eu... Só não quero te pressionar a nada. O que quer que façamos sempre, eu precisa que você esteja confortável assim eu posso ficar confortável também.

– Eu sei... Eu confio em você, eu jamais faria algo sem querer. – Blaine sorriu e afastou Kurt um pouco para se sentar no sofá.

– Vamos... Vamos para o seu quarto, eu quero fazer isso pra você o mais perfeito possível. – Kurt assentiu e se levantou, deixando Blaine segurar sua mão e guiá-lo até o andar de cima.

O castanho sentia seu coração bater em uma frequência desconhecida. Ele nunca havia pensado em perder sua virgindade antes, mas Blaine só fazia ele se sentir como se ele quisesse as coisas.

Os dois subiram em passos lentos até o quarto, chegando lá Blaine sentou Kurt na cama com um beijo casto.

– A qualquer momento você pode me pedir pra parar, tudo bem? – Kurt apenas deu um aceno leve, se tornando muito consciente do que estava para acontecer.

Desde que Blaine voltou para a casa dos Hummel há um mês ele só pensava em arrancar as roupas de Kurt e poder devorar cada pedaço do castanho. Mas agora que este momento estava realmente aqui ele sentia tudo tão diferente. Não era sobre o quadril fantástico de Kurt, nem marcar toda a sua pele de porcelana... Ele só amava Kurt tanto, e ele queria se conectar com esse menino, ele queria ser o único que tivesse Kurt entregue desta forma.

O moreno tirou o Blazer de Kurt, lentamente, percebendo que o menino estava nervoso, ele deu alguns beijos para acalmá-lo. Para deixar Kurt mais confortável ele optou por tirar sua própria parte de cima primeiro, se livrando de seu Blazer, há muito tempo amassado, e desfazendo lentamente os botões de sua camisa.

O mais novo não conseguia sequer piscar seus olhos, Blaine era a pessoa mais linda que ele já tinha visto, sua pele morena chegava até a ter um brilho meio dourado, seus braços fortes e seu peito definido... Até mesmo sua barriga com uma leve protuberância fazia Kurt com água na boca.

Blaine se inclinou deitando Kurt um pouco na cama, dando beijos suaves no castanho, tudo para poder relaxá-lo da melhor maneira possível, ele desfazia um botão de cada vez, sentindo Kurt vibrar ao seu toque. Quando ele pode finalmente desfazer Kurt da fina camada da camisa ele sentiu como se tivesse aberto as portas do céu.

– Jesus Kurt, você é perfeito...

Blaine passou seus dedos calejados sobre os pequenos mamilos rosados do mais novo, tentando descobrir o desconhecido e explorando regiões que ele tinha certeza que ninguém nunca tinha tocado (se dependesse d Blaine jamais tocariam).

– Bee... – Ele podia sentir Kurt já ofegante, com dificuldade de respirar embaixo dele. Ele só era tão adorável...

O mais velho agora passava sua boca pela clavícula, dando algumas mordiscadas por lá. Em seguida, desviando sua atenção para o peito do castanho, Kurt não sabia bem o que fazer, ele afundou suas mãos nos cachos de Blaine, o puxando levemente para mais perto. O moreno aproveitava para passar sua língua no mamilo esquerdo, e mover seus lábios sugando-o em sua boca. Ele estava tentando acabar com a tensão de Kurt, mas o menino parecia realmente nervoso.

– Você tem certeza que ainda que ir todo o caminho essa noite? – Kurt apenas assentiu, entre suas respirações pesadas. – Sem arrependimentos apenas amor?

– Você é um idiota. – Kurt apenas sorriu, ele mal podia acreditar que tinha esse homem fazendo essas coisas pra ele.

– Eu sou seu idiota – Blaine deu uma piscadela para o mais novo. Enquanto tentava desfazer os botões de sua calça.

Neste momento Kurt realmente se sentiu em pânico, e se Blaine não gostasse dele? E se seus quadris tivessem um formato estranho, ou suas pernas tivessem estrias demais? O castanho usou seus dedos para afastar as mãos do moreno.

– O que houve baby?

– E-eu... Blaine, eu não sou bonito igual a você, e eu não sei... Se você quiser desistir...

– Shh. – Blaine silenciou Kurt com um dedo em seus lábios. – Eu sempre vou querer você. Kurt você precisa acreditar em mim quando eu digo que você é a pessoa mais perfeita que eu já vi.

O moreno se levantou deixando Kurt confuso por uns segundos, até ver a luz do ambiente sendo apagada. Blaine se mudou para o criado-mudo, mantendo apenas a iluminação baixa do abajour.

– Melhorou?

– O-obrigado.

– Eu não quero que você fique nervoso Kurtie. Sou só eu e você. E esse é o nosso momento especial. – Ele se inclinou tomando dando mais um beijo demorado no castanho, até que finalmente conseguiu remover toda sua calça.

Somente em suas boxers azuis Kurt se sentiu exposto, mas ao mesmo tempo ele sabia que se Blaine não o quisesse eles não estariam assim, então ele tentou relaxar.

Quando Blaine viu o volume entre as pernas de Kurt ele realmente quis explorar o local com sua boca, mas ele não queria assustar Kurt em sua primeira vez, então decidiu se controlar. Talvez ele teria isso outro dia, hoje a noite era tudo sobre Kurt.

Blaine puxou o elástico das boxers de Kurt, fazendo o castanho sentir um frio em seu corpo, e mis uma sensação estranha em seu estomago. Ele nunca tinha sentido nada parecido antes.

O moreno ficou completamente encantado com o pênis rosado de Kurt, com poucos pelos claros subidos até sua barriga. Era ainda melhor do que na sua imaginação. Blaine não conseguiu passar muito tempo sem tocar, logo ele deixou sua mão passear por toda a extensão de Kurt levemente. O castanho sentiu um engate na sua respiração e porra, ele nunca pensou que poderia sentir uma sensação tão boa.

Blaine deixou seus dedos fantasmas descerem até a entrada de Kurt, apenas passando em círculos para conhecer o local. O mais novo estava praticamente convulsionando em cima da cama.

– Será que você já se tocou aqui alguma vez?

– N-não... – Ofegou Kurt, vermelho como um pimentão. Grato que Blaine não podia vê-lo na luz baixa do abajur. – Sempre me pareceu tão sujo e tão estranho e...

Blaine sorriu, internamente surtando pois seria a primeira pessoa, incluindo o próprio Kurt, que poderia tocar seu corpo desta forma.

– Deus... Eu amo você, Kurt. – Disse dando um beijo na testa de Kurt. – Você tem um lubrificante, ou algo que eu possa usar para não te machucar?

– N-não... Eu não. – Kurt sabia que para um adolescente gay ele devia ter essas coisas, depois das conversas de seu pai e todos aquele panfletos. Mas ele sentia que nunca precisaria de algo assim, além disso, só de pensar em ir na farmácia comprar um vidro de lubrificante fazia Kurt se sentir além de exposto.

– Eu adoraria dizer que tenho um na bolsa, mas seria muito estranho se eu carregasse um vidro de lubrificante toda vez que eu saísse pra viajar. – Blaine já sentia seu pai dolorido em suas calças, mas ele achava que uma conversa pudesse descontrair Kurt. – Ao menos eu tenho um preservativo. – Falou sorrindo, fazendo uma viagem novamente indo buscar a camisinha.

Quando Blaine voltou para o quarto ele trancou a porta novamente e removeu suas calças num único toque. Kurt apenas ficou admirando seu namorado, seus olhos estavam embaçados, mas ele com certeza amava o pouco que estava vendo. Era totalmente irreal acreditar que ele realmente iria perder sua virgindade com alguém como Blaine.

– B-Blaine... Você é lindo. – Disse baixinho, somente para Blaine ouvir.

O moreno sorriu e se juntou novamente na cama com o mais novo, dando mais um beijo em seus lábios, desta vez o beijo se tornou em algo mais urgente e ligeiramente mais sujo.

– Você pode sentir um desconforto, mas eu vou fazer de tudo para tornar as coisas mais fáceis pra você, okay? – Kurt assentiu levemente. – Quanto mais relaxado você estiver, melhor. Então não se preocupe... Sou só eu.

Blaine sugou seu primeiro dedo indicador algum tempo, antes de começar a circular a entrada de Kurt. O castanho estremeceu com a ação, isso estava além de nojento, mas ao mesmo tempo era tão íntimo que chegava a ser romântico.

Kurt sentiu uma pequena queimadura quando o dedo fez todo o seu caminho, mas ele tentou seguir o conselho de Blaine e relaxar. Depois de alguns movimentos circulares, Blaine retirou o dedo e voltou com mais dois, fazendo Kurt ofegar.

– Oh... – O castanho agarrou os lençóis, evitando emitir qualquer som, isso era de muitas formas vergonhoso.

– Como você está? – Perguntou o moreno preocupado

– Tu-tudo bem.

– Eu preciso que você seja completamente honesto comigo, tudo bem? Se tiver algo errado, ou se for demais, eu preciso saber – o moreno falava suavemente, enquanto alisava a coxa do mais novo. – Kurt acenou levemente.

Blaine aproveitou que o castanho estava relaxando e finalmente entrou com um terceiro dedo. Desde vez realmente doeu, Kurt começou a ficar confuso, se com três dedos era demais como Blaine pensava em entrar inteiro dentro dele?

Blaine trabalhou seu tempo lentamente dentro de Kurt, tentando manter o castanho confortável. Até conseguir encontrar aquele ponto certo três dedos acima de sua entrada. Kurt sentiu uma carga elétrica muito forte transpassar seu corpo, ele nunca tinha sentido nada como isso. Blaine percebeu que ele estava gostando quando viu o pênis rosado do menino reagir a seus movimentos.

– Oh meu D-deus Blaine... Isso é.. oh - Kurt mal conseguia terminar uma frase, era tudo demais, de repente ele não tinha mais reservas sobre não emitir sons, os gemidos simplesmente fluíam de sua boca e ele não conseguiria impedir. Inconscientemente ele até abriu um pouco mais as pernas dando espaço para Blaine trabalhar.

O moreno simplesmente se sentiu fantástico em poder desfazer Kurt desta forma, e ouvir os gemidos de seu menino era simplesmente celestial.

– E então? Você acha que está pronto.

– E-eu.. Sim, Jesus Blaine, sim. – Respondeu ofegante, desesperado por mais do que Blaine estava fazendo. Ele jamais imaginaria que essa sensação tão avassaladora existiria.

Blaine tirou os dedos de dentro do mais novo e deu uma atenção a seu próprio pênis, há muito esquecido. Ele não precisou de nenhuma preparação, ele já estava mais do que pronto para estar dentro de Kurt. Blaine colocou o preservativo lentamente, e posicionou-se na entrada do mais novo.

– A qualquer momento, eu quero realmente dizer isso, você pode me pedir pra parar tudo bem? Ou dar um tempo, ou ir de vagar... Eu vou entender. – Blaine bicou os lábios do mais novo. – Eu amo você, Kurt.

– Eu também te amo, Blaine.

Kurt fechou os olhos, apenas sentindo a cabeça do pau de Blaine passando lentamente pela sua entrada, enquanto uma das mãos do moreno seguravam sua cintura, ele podia sentir a outra retirando um fio de cabelo perdido em sua testa.

Blaine ficou impressionado com a beleza de seu namorado, um rubor rosa delicado traçando o contorno de seu rosto, seus lábios inchados vermelhos... Agora que Blaine estava entrando completamente dentro de Kurt ele podia ver o menino pressionar seus olhos fechados com força, ele deu mais um beijo apaixonado no castanho para poder relaxá-lo.

Quando Blaine afastou-se do beijo ele viu Kurt morder seus próprios lábios, mas o moreno passou sua mão suavemente pela bochecha de Kurt para fazê-lo abrir os olhos.

– Fale comigo bebê, como você se sente? – Perguntou com uma preocupação honesta em sua voz.

– I-isso é demais... Deus, Blaine, eu tenho você dentro de mim. – Sussurrou com a voz esganiçada.

Os movimentos de Blaine foram lentos e cuidadosos o tempo todo, Kurt não saberia informar quanto tempo eles ficaram assim, não foi pouco, mas ele não sabia se era muito... Apenas o suficiente. Blaine, como um cavalheiro, espero pacientemente Kurt chegar a seu ápice primeiro para se autorizar a vir. Quando Kurt explodiu em seu primeiro orgasmo ele sentiu que seu corpo estava queimando de fora para dentro, era basicamente a melhor sensação de sua vida. Blaine pensou que estava ainda mais apaixonado por Kurt depois disso.

Kurt sentiu todo seu corpo formigar por alguns minutos, ele estremeceu mais ainda quando finalmente Blaine saiu de dentro dele. O castanho se sentia vazio, mas ao mesmo tempo tão cheio de Blaine.

Blaine levantou para se jogar o preservativo no lixo e voltou com uma toalha umedecida para limpar os resíduos de esperma de um Kurt bastante sensível. Depois de deixar o quarto mais ou menos arrumado Blaine se juntou a seu namorado sonolento na cama.

Kurt não estava inteiramente consciente do que estava acontecendo, mas assim que ele sentiu o peso de Blaine na cama ele se virou para encostar sua cabeça no peito do moreno.

– Bebê...

– Hmm?

– Você é mágico, você sabe disso, não é?

– O-obrigado por tudo Bee... Eu te amo.

Blaine sorriu e passou seus braços ao redor se seu anjo, eles não sabiam o que aconteceria agora quando Blaine voltasse para Nova Iorque, mas no momento nada disso importava.


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Notas finais do capítulo

Lua de mel Finchel, quem aproveita é Klaine o//
Eu me dediquei muito a este capítulo, e particularmente gostei do resultado final. Gostaria muito que todos vocês pudessem me dizer o que acharam, e o que esperam.
Caso encontrem erros na escrita e na formatação podem me avisar. Muito obrigada por terem lido até aqui



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