Bonn: Já disse que hoje não, Car.

Car: Então quando? Não tem um dia mundial no calendário pra se fazer compras.

Bonn: Sabe que não tô com cabeça pra isso.

Car: Bonn, pare de ser preocupar com coisas tão banal.

Bonn: Então, você chama está preocupada com o teste e com vampiros, uma coisa 'banal'?

Car: Um teste do qual fizemos poucos segundos atrás e que com certeza tirou a melhor nota da classe, como sempre e quanto aos vampiros não se preocupe, pois nem ao menos sabemos se estão ainda na cidade.

Bonn: Como assim? Você ouviu o que Stefan disse ontem, sobre eles terem chegados.

Car: Sim, ouvi. Mas a questão é que eles somente sentiram o cheiro, e se só tivessem de passagem? Porque nenhum de nós vimos ou ouvimos falar algo sobre eles.

É, não deixa de ser 'despreocupante', eu diria. Mas não, algo banal. Com certeza, não. 

Bom, Car tem razão em uma coisa. Os 'morceguinhos', não saíram de suas tocas. Consequentemente, ninguém os viu e nem devem saber que tem novos moradores na cidade. 

Porque se fosse o contrário, a fofoca já deveria de se ter espalhado. Coisa de cidade pequena.

Bonn: Certo. Mas você não senti o cheiro?

Isso era estranho. Porque que eu saiba quando se é vampiro, senti o odor á milhas de distância, ou mais ou menos isso. Não que eu saiba muito de vampiros, e nem ao menos quero saber. Há não ser que envolva matá-los. Aí, não tenha dúvidas que seria a primeira da fila.

Não tenha dúvidas.

Car: Não. Stefan, disse que pode ser por conta de ser 'nova nesse ramo'. Vampiros novos não sentem cheiro de vampiros mais velhos e poderosos. Somente um leve odor no ar, mas é quase nada.

Essa é nova pra mim. 'Nova nesse ramo'. Infelizmente, minha amiga é sim, 'nova na gangue dos morceguinhos'.

Bonn: Mas nada muda que ainda há uma pequena que seja probabilidade de ter vampiros em Mystic Falls.

Car: Quanto há isso, observar seria o certo. E já para as compras!

Quando estava me preparando para abrir a boca e protestar, já era tarde demais, Caroline já me arrastava fora da Robert E. Lee.

Provavelmente em direção do meu pesadelo: Shopping. Não que eu seja uma anti-social, de maneira nenhuma. A questão é que ir ao shopping com Car, significa passar horas e horas trancada num provador experimentando roupas e mais roupas. E isso, é tedioso e cansativo.Acho até que Car, esquece que sou humana ainda.

Até porque não tenho a energia que a mesma tem. E nunca tive, agora então que ela tem energia pra dar e vender.

Car: Vamos lá, Bonn, não veio aqui para me ver comprar néh?!

Bonn: Eu nem queria vim. Aliás vim de espontânea livre pressão.

Car: Bom, esquecemos isso. Já que está aqui mesmo, aproveita e compre algo. Que tal?

Bufei. Caroline Forbes, podia ser o exemplo de melhor amiga e também insuportavél, ás vezes. Mas, pensando melhor, porque não comprar algo? Talvez alguma coisa me agrade em alguma loja daqui.

Car, certamente não se incomodaria de andar pelo shopping. Pois o tanto de roupas que irá experimentar, é o suficiente para se manter ocupada.

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Caminhando tranquilamente e olhando algumas lojas, nada de anormal, até aí 

tudo bem. 

Estava distraída olhando as vitrines, quando esbarro em algo ou alguém.

Olho pra cima e vejo, algo que não gostaria de ver nem agora e nem nunca. Mas como sempre digo: Cidade pequena, dá nisso! Ter que esbarrar com o morceguinho Salvatore mais velho.

Bonn: Você! Será que dar para evitar de esbarrar em minha pessoa?

Damon: Porque? Acho tão divertido e interessante.

Bonn: Que pena que não posso dizer o mesmo, vampiro.

Damon: Qualquer diria ficará feliz de esbarrar em mim, bruxinha.

Bonn: Duvido muito disso, vampiro do paraguay. (não resisti, outra vez)

É por esse e outros motivos que penso ter uma 'sorte' maravilhosa, que ás vezes isso me comove. Ou seja, a maioria das vezes.

Refiz o caminho que tinha feito antes, voltando para loja que Caroline estava. Qual não foi minha surpresa ao vê-la ainda experimentando roupas.

Estava cansada e estressada. Fazer o que? Aquele vampirinho de uma figa, vulgo, Damon Salvatore consegue me estressar de uma maneira desigual. Só o fato de sua existência, já me estressa e muito.

Bonn: Car, vamos embora. Estou com dor de cabeça.

O que não deixava de ser verdade. Ultimamente tenho ficado quase todos os dias com dor de cabeça e nem sei o porque, já que não sou de ficar doente ou cair de cama.

Car: Tudo bem, mas quero saber o que acha desse vestido.

Ela saiu do provador vestindo um vestido verde sem mangas, ficava até o meio das coxas. Na verdade quando ela se aproximou que percebi ser preto e com folhas verdes. Claro, que ficou lindo. Com sua beleza natural+vampira, era meio difícil de algo ficar feio nela.(não sei muito descrever roupas,sorry)

Bonn: Está linda, como sempre. O que acho uma tremenda de uma injustiça você ter essa beleza sobrenatural.

Car: Você também tem a sua beleza própria, Bonnie, a sua é mais natural. O que não deixa de ser linda.

Ter uma amiga como ela, era muito bom. Não só pelo seus elogios, ou suas maravilhosas festas. Mas por ela ser tão... sincera. E gosto disso. Talvez seja uma das coisas que eu mais gosto. Não importa ser ela não é tão 'humana' assim, o que importa é que mesmo ela sendo vampira agora, continua sendo á mesma... ou seja não perdeu a sua essencia. E era disso que mais tinha medo por minha amiga.

Claro que depois de virar vampira, ficou mais aberta para o mundo, não se trancando somente no seu mundo todo cor de rosa, como fazia, quando era humana. 

Me arrisco até dizer que ficou muito mais 'humana', se é possível. Compreensiva com todos e se preocupando também.

E, agradeço por mim ter amigas como tenho, Caroline e Elena. 

Mesmo não estando tão próxima de Elena, como era ou gostaria. Na verdade, estou afastada das duas. Nossa amizade sofreu um 'impacto' grande, com essa vinda sobrenatural para nossas vidas.

Mas mesmo assim, sabemos que podemos contar umas com as outras, não importa as circunstâncias.