Minha cabeça rodava.

Tão rápido.

Como um carro á mil por hora.

Ás vozes misturavam-se com frequência. Vozes essas desconhecidas e ao mesmo tempo familia.

"As espécies nunca se misturam".

Essa frase se repetia, como um disco arranhado.

Do qual não decifrava o significado.

Ás vozes começaram a aumentar, cada vez mais. O que aumentava a vontade de minha cabeça explodir em mil pedacinhos.

.......................................................................

As gotas de suór descia rapidamente pelo meu rosto.

Minha respiração estava ofegante.

Passei a mão pela minha testa tentanto tirar o máximo de suór.

Minha respiração voltou ao normal, conforme fui voltando á consciência.

Sentei-me na cama.

Lembrei-me de meu recente sonho.

Esse do qual não compreendi.

Ainda lembrava das vozes gritando.

"Ás espécies nunca se misturam".

O que isso quer dizer?

Fazia essa pergunta mentalmente.

.................................................................

Car: Então Bonnie Bennet tem um encontro marcado?(maliciosa)

Bonn: Um encontro de amigos. Quero deixar bem declarado isso, aqui.

Car: O que não deixa de ser um encontro. E amigos, por enquanto.

Caroline tinha razão, por mais que seja um encontro de "amigos"... não deixa de ser um encontro.

Percebia que ela estava diferente, como se estivesse escondendo algo. Mas não deve ser nada demais. Provavelmente algo do mundo "sobrenatural", e como disse que não queria saber nada sobre esse assunto.

Car: Pelo menos tem um motivo suficiente por ter se afastado de nós.

Bonn: Eu não me afastei de você, apenas...

Car: Não quer fazer parte desse mundo "sobrenatural".

Bonn: Sim.

Car: Mas você está esquecendo de duas coisas muito importantes aqui.

Bonn: E quais seriam?

Car: Primeiro: Infelizmente esse mundo "sobrenatural", é o meu. Segundo e mais importante: Você também faz parte dele. Ou esqueceu que é uma bruxa.

Bonn: Na verdade não tinha esquecido. Até porque não há algo que eu possa esquecer.

............................................................................

Caminhei andando para casa.

O vento em meu rosto me acalmava.

E me ajudava á refletir melhor.

Nunca fui o tipo que acreditava em conto de fadas ou histórias.

Coisas sobrenaturais?

Não acreditava!

Quando conheci Stefan, senti algo de diferente nele.

Mas não sabia o quê.

Quando Elena me contou que seu namorado era vampiro, no começo confesso que não acreditei.

Até ver com meus próprios olhos a "transformação", velocidade e etc.

Quando descobrir minha descendência, foi um baque.

O que quero dizer que foi algo que não tive escolha.

Não pude escolher ser ou não bruxa.

Até, porque se fosse a minha escolha não seria.

Optaria por ser um ser humano normal.

É nessas horas que me vem aquela sábia frase:

"Na vida nem sempre temos tudo que queremos".

E ela bem define essa parte da minha vida.

................................................................................