Pov Edward

Eu estou sem acreditar que o tatuador é gay. Como assim? Gay! Ele praticamente estava dando em cima da Bella, não é possível que eu esteja enganado.

E o pior é que agora eu estava devendo 50 pratas para ela.

– Bella, que saudade. – Disse um cara, quando viu a Bella na porta. – Que cabelo lindo é esse. – Disse ele, segurando o cabelo a ponta do cabelo dela, e dando um abraço em seguida.

Com certeza ele devia ser o Rodrigo, o namorado de James, e também deveria ser a mulher da relação, devido ao ataque sobre o cabelo dela.

– Obrigada. E também estava com saudades.- Disse Bella sorrindo, depois de abraça-lo.

– Este deve ser seu namorado. Ele é um gato. – Disse ele, sussurrando a ultima parte para a Bella, porém todo mundo ouviu, me deixando um pouco envergonhado.

– Ele não é meu namorado. – Disse Bella, corada. – Estamos aqui a trabalho, precisamos saber se James conhece algum tatuador, que possa ter feito essa tatuagem. – Bella, pegou de dentro da bolsa duas fotografias, uma da tatuagem e a outra do bilhete.

– Vamos nos sentar. – Disse James, indo em direção ao sofá.

Bella andou na frente, e se sentou no sofá de dois lugares, e eu me sentei ao lado dela, enquanto James se sentou na poltrona.

– Eu vou terminar o almoço. – Disse Rodrigo, e se retirou.

– O que temos aqui? – Disse James, estendendo a mão para olhar as fotografias.

Bella estendeu as fotos para ele, e ele ficou examinando.

– Então, o que acha? – Perguntei curioso.

– Sabe quem foi o cara que possa ter feito? – Perguntou Bella.

– Na verdade, está muito parecido com a letra de uma conhecida minha, uma mulher.

Uma mulher? Será que quem está cometendo esses crimes é uma mulher?

– E como podemos encontra-la? – Perguntei.

– Ela tem um salão no centro da cidade. Perto da Times Square. – Disse James.

Bella deu uma olhada para mim, como se tivesse lembrado do quadro que encontramos, também, e eu assenti com a cabeça.

O quadro tinha a foto da Times Square, mas porque o assassino ia nos dar dica de onde morava? Só se não era ela a assassina, e sim mais uma pista.

– Vou lhe passar o endereço e o nome dela. – Ele pegou o celular e digitou umas coisas, e em seguida o celular da Bella apitou.

Bella o pegou, e viu que quem tinha mandado era o próprio James, com o endereço.

– Muito obrigada. – A Bella diz.

– Precisam de mais alguma coisa? – Perguntou James.

– Por enquanto não. – Eu disse.

– Então vou ver se o almoço está pronto. – Disse ele, levantando e saindo da sala.

Esperamos que ele saísse para começarmos a falar.

– Eu acho que essa tatuadora não é a assassina. – Disse a Bella.

– Porque diz isto? – Perguntei.

– O quadro, porque a assassina nos mandaria para a casa dela? – Perguntou.

– Talvez seja uma armadilha. – Eu disse. – Lembre-se do bilhete. Vai ver ela sabe que estamos indo atrás dela, e já tem tudo armado.

– Faz sentido. Mas não podemos cruzar os braços e ficar esperando. – Disse ela. – Depois do almoço, eu vou ligar para Jacob, e vamos la no salão dela.

– O que? – Perguntei incrédulo. – Acabamos de concordar que pode ser uma armadilha, e você já vai se enfiar na toca dos lobos!

– Você vai ir pro laboratório, deixar eles a par da situação, enquanto eu e Jacob, vamos no salão. E não se esqueça de que somos treinados, e vai ser um pouco mais difícil para ela pegar a gente.

– Negativo. – Eu disse. – Eu vou junto, ira nós três. E nem tente teimar.

– Qual é a necessidade? – Perguntou ela.

– Pense, Bella, o melhor é ir nós três. – Eu disse, tentando fazer ela ver a razão. – Um interroga, outro investiga, e outro cuida o lugar. Só duas pessoas não daria certo.

Ela pensou um pouco e enfim se decidiu.

– Tudo bem, acho que você tem razão. Depois do almoço vamos la. – E como se lê-se nosso pensamento, James e Rodrigo apareceram na porta.

– Almoço servido. – Disse Rodrigo.

– Vamos para a mesa. – Disse James.

Realmente Rodrigo sabia cozinhar, pois aquela lasanha esta muito boa. Eu me servi duas vezes, e Bella também, já que descobri que aquela era a comida preferida dela.

Comemos entre risadas, e brincadeiras, até que deu duas horas da tarde, e resolvemos ir embora, pois não estávamos de folga, tínhamos serviço.

Bella ligou para Jacob, que disse que ia nos esperar no laboratório.

Então como não viemos de carro, James nos levou até o laboratório, e fez prometermos que íamos voltar um dia, e ainda disse que quando voltássemos, queria que eu e a Bella, estivéssemos namorando. O que deixou nos deixou envergonhado, e James alegre.

Jacob estava nos esperando na entrada do prédio, já com a chave do carro na mão.

– Então, vamos a caça? – Disse Jacob.

– Aqui o endereço. – Disse Bella, entregando o celular para ele, que deu uma rápida olhada.

– Sei onde fica. Vamos.

Ele caminhou até o carro dele, e nós o seguimos. Bella foi no carona, e ele no motorista, e eu fiquei no banco de trás. Fomos o caminho inteiro em silencio, porém vira e meche eu via Jacob dar uma olhada para Bella, que eu tinha certeza que continha umas segundas intenções ali, e a Bella sorria abertamente, sabendo ou não que ali tinha segundas intenções.

Chegamos e Jacob ficou no carro, cuidando o movimento no salão, e eu e Bella entramos.

Havia uma mulher na recepção, com algumas tatuagens no braço, e nos recebeu com um sorriso.

– Olá, em que posso ajuda-los? – Perguntou ela.

– Gostaríamos de falar com Sandy Simpson. – Disse Bella, mostrando seu distintivo, ao mesmo tempo que a eu mostrava o meu.

– Ah, me desculpe, mas eu acho que ela não está. – Disse a funcionaria nervosa.

– Como assim você acha? – Perguntou Bella.

– Eu sei que ela ta ai, eu vi o carro dela la fora. – Eu disse.

Apesar de ser mentira, pois eu nem tinha visto carro algum, e nem sabia se ela tinha um carro.

– Ah, é verdade, já vou chama-la. – O que o medo não faz com as pessoas.