Agentes escrita por danick
Notas iniciais do capítulo
Não disse que ia postar todos os dias? Então aqui estou eu!
Pov Bella
Agora eu estou em casa, esparramada no meu sofá, assistindo novela, quando ouço minha campainha tocar. Dou uma espiada no relógio que tinha na parede e noto que são nove horas da noite, então quem seria a essa hora.
Levanto do sofá, e vou atender a porta, quando abro a porta, arregalo os olhos de surpresa, e ruborizo quando noto que estou só de camiseta e calcinha.
– Edward, o que faz aqui, a essa hora? – Perguntei, fechando um pouco a porta, e me escondendo atrás da mesma, para ele não ver.
– Vim falar contigo. – Disse ele, tentando empurrar a porta, pra entrar, e eu empurrando de volta.
– Tem que ser agora? É que eu não estou muito bem vestida. – Eu disse, usando toda minha força para manter a porta fechada, enquanto ele empurrava, com uma mão só a porta.
– Tem que ser sim, não se preocupe, eu não vou te morder. – Disse ele, e eu senti as segundas intenções daquela frase. Mas por fim, eu cedi, e ele entrou.
Quando fechei a porta, e me virei para ele, ele estava com os olhos grudados na minha roupa, ou no meu corpo, o que preferirem.
– Vou colocar um short. – Eu disse, e saí na direção do meu quarto.
– Não precisa se preocupar comigo, eu estou bem. – Disse ele rindo.
Eu corri pro meu quarto, e peguei um short de dormi, que eu nunca usava, ele era curto também, mas não tanto quando minha calcinha.
Quando voltei para sala, ele estava sentado no sofá, assistindo televisão.
– Voltei, o que queria conversar? – Perguntei.
– Essa camisa é do seu namorado, ou ex, ou seja o que for? – Perguntou ele, olhando para minha camisa.
Eu tinha mania de comprar camiseta masculina, que era maior, e usar para dormi, como se fosse camisola, junto com uma calcinha.
– Você não respondeu minha pergunta. – Eu disse.
– E nem você a minha. – Rebateu ele.
– Eu perguntei primeiro. – Eu disse, com sobrancelha erguida.
– Eu vim conversar, sobre nós, a nossa amizade. E eu não quero ficar brigado contigo. – Disse ele. E vi a sinceridade em seus olhos.
Me sentei no sofá ao lado dele, e fiquei o olhando, e ele não disse mais nada. Então resolvi quebrar o silencio de uma vez.
– Eu compro camisetas masculinas para dormir, eu uso como se fosse camisolas, eu acho mais confortáveis. – Eu disse.
– Ah sim. – Disse ele, e parecia aliviado. – Então, eu queria me desculpar, por estar te evitando. É que eu fiquei realmente grilado.
– Tudo bem, a culpa foi minha. Eu não devia ter engano vocês. – Eu disse.
– Então vamos esquecer tudo. Eu nunca mais vou te chamar para encontro nenhum. Feito? – Disse ele.
– Feito. Seremos amigos agora?
– Com certeza. – Disse ele, sorrindo.
Para mudar de assunto, resolvi perguntar.
– Quer comer uma pizza? – Perguntei.
– Você tem pizza ai?
– Não, mas posso pedir. Aproveitar a companhia de hoje. – Eu disse. – A gente pode escolher um filme pra assistir, e depois tu pode embora.
– Porque eu não posso dormi aqui? – Perguntou ele, fazendo beicinho. Que eu vou admitir que era muito fofo.
– Amigos. Lembra? – Eu disse. Apesar de minha mente, ter ficado com vontade, de ele dormir aqui.
– Duvido que não tenha um quarto de hospede. – Disse ele, sorrindo.
Ai meu Deus, não quero me cabar, mas Edward é lindo, e ter ele aqui na minha casa, dormindo, e ainda mais, depois de eu ter o sentenciado como meu amigo, não é uma coisa que eu queira ficar pensando no momento.
– Tudo bem, vou arrumar o quarto de hospedes, para ti dormir depois. – Eu disse.
– Eu sabia que tu ia mudar de ideia. – Disse ele. – Vou ligar para a pizzaria.
Ele sacou o celular do bolso, e discou um numero, que pelo jeito ele já sabia de cor.
Ele telefonou, e pediu um pizza mista, calabresa com bacon. Então quando ele desligou eu perguntei.
– Já tens o numero da pizzaria de cor? – Perguntei.
– Qual é? Eu sou um cara solteiro que mora sozinho. – Disse ele, como se explicasse tudo, mas então continuou. – Não é todo dia que eu estou afim de cozinhar.
– Me admira só o fato de tu saber cozinhar. – Eu disse, e comecei a rir, fazendo ele fechar a cara.
– Eu sei, e sem querer me cabar, eu sou um ótimo chefe de cozinha. – Comecei a rir mais ainda, então notei que ele continuava sério.
– Qual é, nunca que eu ia imaginar isso. – Digo me defendendo.
Ele fez uma careta, e ficamos em silencio, até eu escutar meu celular tocando.
Olho o visor e noto que James. Meu amigo tatuador. Eu havia ligado pra ele, assim que sai do laboratório, mas ele não atendeu ao telefone.
– Oi. – Digo sorrindo, e notando o olha de Edward em mim.
– Oi meu amor, o que queria comigo? Eu não pude atender, estava com cliente. – Disse ele.
– Tudo bem, é que eu preciso falar contigo pessoalmente. É sobre um crime que ocorreu, e eu queria saber, se tu conhece algum tatuador, que poderia ter feito a tatuagem na perna da vítima. – Eu disse.
Então quando Edward notou que era sobre o crime, ele fez sinal para mim colocar o telefone no viva voz, e foi o que eu fiz.
– Eu tenho vários amigos tatuadores, meu amor. – Disse ele. – Você tem a imagem da tatuagem pra mim ver? – Perguntou ele.
– Tenho. – Eu disse.
– Então amanhã no almoço eu passo la no laboratório e te levo pra almoçar, na minha casa, enquanto tu me mostra a tatuagem e eu vejo o que posso fazer por ti.
– Perfeito, então até amanhã. – Eu disse, me despedindo.
– Ok, tchau. – Respondeu, e eu desliguei o telefone, me virando para Edward.
– Eu vou contigo. – Disse ele.
– Mas não à necessidade eu disse.
– Ele praticamente esta te levando pra cama, e tu acha que não à necessidade? – Diz, ele exaltado.
– Qual é o problema? – Perguntou, estranhando sua atitude. – James é meu amigo.
– Amigo? Né meu amor, vou te levar pra almoçar na minha casa, e vejo o que posso fazer por ti. – Disse, ele debochado. – Eu queria ser seu amigo assim.
– Aff, tudo bem. Você pode ir. E você vai ver que ele não esta interessado em mim. E que ele é só meu amigo.
– Ele está interessado em ti. Quer apostar?
– 50 pratas. – Eu disse.
– Fechado. – Disse ele.
O que ele não sabe é que esta aposta ta ganha, já que James é gay.
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