O 13º Andar escrita por Pequena Sonhadora


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Um cap. prontinho pra leitura!!
Nesse cap. muitas coisas vão parecer confusas.. eu sei mas peço que apartir de agora prestem bastante atenção..



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Todos se amontoaram no chão da sala em volta da pequena mesa central que havia. Cada um colocou suas ‘’pistas’’ em cima da mesinha. Ficaram por alguns minutos apenas olhando aquelas fotografias, recortes, papéis e o caderno.

—O que tem no caderno? —Mya perguntou curiosa

—Ainda não sabemos — Diogo disse pegando o caderno e abrindo-o numa pagina qualquer — Tem vários nomes e datas — Disse passando o caderno pros amigos

—Hey tem o nome da minha mãe e do meu irmão — comentou Mya — e a data da morte deles

—Nossos nomes estão aqui — disse Soraya — 21/08/13

—A mesma data que está no papel que achamos na cozinha — informou Josh —e a data de quando entraram aqui pela primeira vez

—Vamos morrer nesse dia? —Déia perguntou assustada

—Sei lá —Disse Soso — talvez não

Um relâmpago ecoou pelo lugar assustando todos, com a claridade do mesmo puderam notar que as paredes antes sujas de sangue estavam limpas, a sala estava organizada, completamente em ordem.

—As paredes — Ane disse

—Estão limpas — completou Andréia

Ainda sentados envolta da mesa. O grupo viu quando um garoto entrou na sala com uma mochila nas costas falando sozinho.

‘’—Ele não pode me impedir — dizia o garoto passando pela sala sem perceber a presença do grupo — tenho que avisar... ’’

—O que ele está falando? — Su perguntou levantando e seguindo o garoto até o quarto.

—Su — chamou Soso — aonde vai?

Sem a resposta da amiga o grupo seguiu os passos do garoto pela casa, o viram deixar as pistas por todo o lugar que encontraram colocar o caderno, os recortes e papeis na gaveta e trancar. A chave ele guardou dentro do próprio corpo, cortou o abdômen com uma navalha colocando a chave no interior do corte e costurando o local em seguida.

‘’—Ele não pode me impedir — dizia o garoto — aquelas pessoas inocentes, vítimas de um ser abominável como aquela criatura... ’’

Um baque forte contra a porta assustou a todos que viam a cena.

—Voltamos à noite do crime? —Perguntou Ane agarrada a Diogo

—Acho que sim — respondeu o  garoto

—Como é possível?

—Não me pergunte — foi a ultima coisa dita

Nos minutos seguintes ao barulho agora todos de volta a sala inclusive o garoto que erguia em uma das mãos um crucifixo, enquanto pronunciava uma prece de joelhos no chão em frente à porta.

‘‘... Tenha misericórdia... ’’

A porta se abre depois de um silencio, revelava um menino sem uma das pernas. Ele apoiava-se nas paredes. Abriu um largo sorriso quando seus olhos fixaram no crucifixo.

‘’—Acha que isso fará alguma coisa em mim? —perguntou aproximando-se  do garoto — não aprendeu mesmo né Miguel? Papai não ensinou a você?

—Não fale comigo... Seu... Seu... Monstro! — pedia o garoto ajoelhado

—Ora maninho... Se sou um monstro você o que é?... Um anjo por acaso? — perguntou

—Não somos irmãos, Natan — disse Miguel levantando-se — nunca fomos

—é mesmo? — perguntou sarcástico

—Pare de matar essas pessoas inocentes — gritou Miguel — pelo amor do bom Deus

—Argh!! Tão bondoso você — disse Natan — só que não sou como você, maninho

Natan levantou os braços, chamas surgiram ao seu redor como num circulo. Miguel fez o mesmo com o vento. Ambos começaram a travar uma guerra com os elementos.

—Você não pode matar o que já está morto — gritava Natan’’

—A mesma frase que ouvi naquela noite — Disse Ane tapando a boca

Sangue esguichava nas paredes, móveis e folhas voavam junto com fotografias. Natan pegou o crucifixo de Miguel lançando-o pela janela.

—Quais são suas ultimas palavras, maninho

—Que Deus tenha misericórdia de sua alma — disse Miguel ‘’

Um clarão iluminou o apartamento trazendo o grupo de volta.

—UAU — gritaram todos olhando em volta vendo a sala da mesma maneira que encontraram, toda bagunçada e suja.

—Miguel morava aqui —Disse Diogo — nessa lista tem algum Natan?

—Não — disse Soraya olhando a lista — será que nas portas tem?

—Depois vemos —Su respondeu — vamos juntar as coisas e voltar pro andar de baixo

—Não... temos que ver tudo aqui antes de descer — Geane  disse

—Concordo — disseram Déia, Di e Josh

—Ok

—Porque não lemos o diário pra saber o por que de Natan matar o irmão

—Boa idéia —exclamou Su — eu leio — Soraya passou o diário pra amiga — vamos lá

‘’24/03/ 99

Hoje minha irmã disse ouviu vozes que a pediram ajuda. Meus pais acham que ela está louca, completamente transtornada por conta dessas mortes que tem ocorrido nos últimos anos. Eu particularmente nunca ouvi nenhum pedido de socorro. E não acredito que Miriam esteja louca, acho que minha amada irmã apenas tem o dom de ouvir os mortos. Uma mediadora? Talvez. Porém louca, não. Desde que voltei de Londres tenho tido pressentimentos estranhos com minha irmã, e admito tenho medo de algo ruim acontecer com ela. Somos quatro irmãos, Natan (o mais velho), eu (Miguel), Natali e Miriam. Natali diz que Miriam acorda assustada com a respiração desregular e toda arranhada, que a mesma a faz enquanto dorme. Duvido disso. Minha querida mãe Lilian não acredita em nada do que dissemos sobre coisas paranormais. É a única explicação que tenho pra essa coisa estranha que Mirian faz. Já meu pai Walter diz que num futuro próximo tudo isso passará. Que tudo é apenas uma fase. Meu pai, homem misterioso, arrogante e ambicioso, outra noite ouvi uma discussão de meus pais. Brigavam por causa de um pacto que ele fez há um tempo quando ainda era casado com outra mulher. Um pacto que destruiria nossa família como mamãe dissera’’

—Walter slyke? — perguntou Soso

—Aqui só diz Walter — disse Su

—Será que essa outra mulher era sua mãe Diogo? — Mya questionou

—Acho que não... eles não eram casados

—Então... Slyke teve mais de uma esposa — Concluiu Ane— essa só pode ser aquela família que saíram as pressas daqui por causa da filha...

—Hey, mas a garota não sumiu por três meses? — Perguntou Mya

—Vamos continuar a ler pra entender — Su disse retomando a leitura

‘’26/03/99

Já faz 2 noites que não durmo ouvindo os gritos de minha irmã. Natan diz que devemos interná-la, não creio que isso possa ajudar. Mamãe está pensando nessa proposta, já que papai nunca mais parou em casa. Ontem por sorte, ou não ele estava quando Mirian começou a gritar novamente. Ouvi passos no corredor e corri pra abrir a porta, meus pais estavam no quarto delas alegando não ter nada no espelho, nem nas paredes ou qualquer lugar do quarto que devia ter sido só um pesadelo. Eles voltaram pro seu quarto, porem eu permaneci ali olhando a porta das meninas. Natan dormia profundamente, sentei no chão do corredor e fiquei olhando por baixo da porta, com a luz do abajur acesa dava pra ver pela fresta sombras pelo chão. Minha Irma gritava, mas meus pais não vieram dessa vez. Foi quando Mirian abriu a porta ela estava toda ensangüentada, tinha cortes pelo rosto e corpo, seu pijama rasgado com marcas de garras e seus olhos que eram de tons azuis estavam negros. Levantei-me rápido indo a sua direção, porem aquela criatura não era minha irmã, aquilo me jogou contra a parede do corredor, batendo varias vezes minha cabeça contra a fria parede. Apenas lembro-me de ouvi-la dizer ‘’ vou ajudá-los’’ e sumir diante dos meus olhos. Quando acordei meus pais estavam com malas e caixas espalhado pela sala. Perguntei por Mirian, mas nenhum dos dois disse sequer uma palavra, apenas olharam pra mim sorrindo e disseram ‘’ vamos embora’’. ‘’

—A garota foi possuída — Disse Su

—e Natali? — perguntou Josh — não fez nada, não viu nem ouviu?

—Não sei — falou Su — não diz nada

—Quem sabe mais pra frente — falou Soso  — Miguel fale sobre Natali

Andréia, Geane, Melya e Di estavam arrepiados pela história que ouviram. Estavam com tanto medo que não falaram nada por um longo período de tempo.

—Vocês estão bem? — Perguntou Soso estalando os dedos na frente dos olhos dos amigos que assentiram.

—Só estamos com medo do que ainda podemos descobrir. —Falou Déia

—Já sabemos que a família que morou no nosso apartamento tem a haver com Walter

—mas aquela família morou lá há uns 20 anos — Disse Mya

—Mya querida, eles moravam lá há um tempo não sabemos quanto —Su falou calma — que horas são?

— São 21:16 — disse Josh

—Vamos continuar a ler — disse Soraya — Minha vez


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Notas finais do capítulo

Hey o que acharam? Confuso? esclareceu alguma coisa? Deixem suas criticas e elogios. Brenda obg por comentar e me incentivar a continuar... bjos até o proximo



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