Rick chegou no Matt e deu um empurrão nele, Matt voou longe e caiu de bunda no chão. Devo admitir que a cena foi engraçada, ele levantou tonto balançou a cabeça e foi pra cima do Rick, os dois caíram no chão eu não sabia o que fazer, então fui tentar separar, só de passagem não foi a melhor ideia.

-Você disse que ela é bonita? – Rick perguntou pro Matt.

-Disse sim qual é o problema?

-O problema é que gosto dela. – Rick disse.

-Eu também gosto. – Matt disse e seus olhos brilharam de maneira estranha, vai rolar treta se eu não separar esses dois.

-Para. – eu peguei no braço do Matt e ele me empurrou tão forte que eu cai de bunda no chão e meti a cabeça no piano do Rick.

-Ai. – gemi colocando a mão na cabeça. Eles pararam de matar e olharam pra mim assustados.

-Mei? –Matt largou o Rick e veio até mim. – Você tá bem?

-Claro que não tá seu palhaço você a fez bater a cabeça, até parece que quem bate a cabeça tá bem. – Rick disse com a fala enrolada.

-Cala essa boca que eu não falei com você, falei com a Mei você é a Mei por acaso? Não né então cala essa sua boca chata e fica quieto. – Matt falou, eita puxa depois dessa eu cuspia no chão e saia nadando.

-Quem você pensa que é seu cabeludo metido. – Rick disse eles iam começar de novo.

-CALEM A BOCA VOCÊS DOIS, SE NÃO A GIRIPOCA VAI PIAR. – gritei e eles me olharem com os olhos esbugalhados.

-M... Mei tem uma coisa escorrendo no seu rosto. – Rick disse e coloquei a mão e senti algo quente e vi que era sangue, sangue.

-S... Sangue. – eu disse já sentindo tudo ficar preto.

-Mei calma. – Matt disse pegando na minha mão.

-Eu não posso desmaiar, eu não vou deixar dois bêbados cuidarem de mim. - eu disse. – me da alguma coisa pra limpar isso. – pedi pro Matt e adivinhem o que ele fez? Tirou a camisa quase morri, mas ignorei isso e peguei a camisa dele e limpei o sangue. De repente o Matt começou a chorar como uma criança sem mãe.

-Por que você tá chorando? – eu perguntei.

-E... Eu m... Machuquei você. – ele chorou. – eu sou um monstro sem coração. – ele berrou e soluçou. Eu não acredito que isso tá acontecendo comigo.

-Ei, não precisa chorar, eu tô bem. – eu fui até ele e o abracei.

-Jura? – ele me perguntou.

-Juro. – o abracei mais forte, ele tava tão frágil. Lindo.

-Eu também quero abraço. – Rick disse

-Pode vir, meu abraço é como mãe sempre cabe mais um. – eu disse e ele veio e eu abracei os dois. A música aumentou estrondosamente e eu resolvi acabar com essa festa. – Gente vou lá embaixo fazer um café pra vocês, não saiam daqui. – eu disse. – e nada de brigarem. – sai do quarto e fui em direção às escadas.  Desci as escadas e fui até o som e o desliguei, todos pararam de dançar e me olharam. – O negócio é o seguinte: A FESTA ACABOU NEGADA. – eu disse e fui vaiada.

-Você é realmente estraga prazeres né garota? – disse a mesma menina que tinha brigado comigo antes.

-Sou, ser estraga prazeres de bitches é a minha missão. – eu disse dando um sorriso cínico e ela saiu bufando. –O QUE VOCÊS ESTÃO ESPERANDO PRA IREM EMBORA? – perguntei pro pessoal. – TCHAU GENTE ESSA FESTA JÁ ACABOU. – recebi outra vaia e eles foram embora. Tranquei a casa e fui pra cozinha fazer o café pros meninos. Eu amarrei a blusa do Matt muito ninjamente na minha cabeça e fui fazer o café, ou melhor, tentar fazer.  Fiquei procurando uma chaleira nos armários, achei e coloquei agua pra ferver e fui procurar o pó de café e o açúcar. Achei a água ferveu e eu fui fazer o café, fiz um café bem forte coloquei em duas xicaras e levei pra eles. Quando cheguei ao quarto eles estavam dormindo, tão kawaiis. Coloquei as xicaras em cima da mesinha e fui procurar alguma coberta pra embrulhar eles, achei um cobertor e os embrulhei.  Vi um post it e escrevi “Tomem aspirina quando acordarem tem café lá embaixo eu que fiz tá uma delicia hmm, Eu amo vocês... P.S vocês são os bêbados mais engraçados que eu já vi. Bijus Mei”.  Sai e fui embora cheguei em casa e minha mãe não estava, ótimo vou ficar aqui do lado de fora no frio, valeu Deus eu devo ter salgado a santa ceia. Eu estava lá sentada na calçada tremendo de frio quando alguém senta do meu lado.

-Oi. – a pessoa disse e eu olhei e vi que era o Arthur.

-Arthur? O que tá fazendo aqui? – perguntei.

-Eu queria conversar contigo. – ele disse.

-Fala.

-Eu estou com saudades de você. – ele disse.

-Eu também estou com saudades. - eu disse rangendo os dentes de tanto frio.

-Quer minha blusa?

-Não, quer saber quero sim. – disse e ele tirou e me deu o cheiro do Arthur é tão bom.

-Quero voltar a falar com você, eu tô pouco me lixando se você ainda não escolheu ou se um dia vai escolher. Só quero tá perto de você. – ele disse me olhando.

-Eu também. – eu disse e o abracei. Foi um abraço quente no meio do frio. –E os outros? – perguntei.

-Eles também estão sentindo sua falta. É fácil eles voltarem a falar com você. – ele disse.

  Ficamos lá conversando até que minha mãe chega me despeço do Arthur e entro durmo com a blusa de frio dele, seu cheiro é muito perfeito.

   Acordei no outro dia e vi que faltava apenas dois dias pro meu aniversario, nossa eu nem tinha pedido presente pra minha mãe. Eu estava de pijama de panda e minha mãe ainda estava dormindo, Ciel ainda estava dormindo e já era 10hs da manhã, pessoa e gato folgados. Sentei no sofá e liguei a televisão no CN (cartoon network) e fui ver desenho. Até que batem no portão, saio pra abrir de pijama mesmo. Sou linda de qualquer jeito. SÓ QUE NÃO.

-Meeeeeeeeeeei. – Mal abri o portão e três seres pularam em mim.

-Bom dia gente. – eu disse.

-Baixinha obrigado por cuidar da gente ontem a noite. – Matt disse.

-De nada, a gente é amigo de novo? – perguntei.

-Claro. – eles disseram e me abraçaram de novo. Eu estava muito feliz, meus garotos de novo comigo. Isso soou estranho.

-Querem saber os micos que vocês fizeram ontem? – perguntei rindo.

-Aposto que fizemos merda. - Matt disse e eu ri.

-Pode apostar que sim. -Eu disse.