Hit Me Like A Man And Love me Like a Woman escrita por Effy, Lana Alice Stile


Capítulo 4
Capítulo 3 – First time in a week


Notas iniciais do capítulo

Okaaay pessoas, demorou um cadinho né?! kkkk
Seguinte, um MUITO OBRIGADA pra She Wolf que lindamente recomendou a fic *muitas palmas pra ela*, flor, a recomendação foi LINDA. Nem preciso falar que eu e a Vitory estamos pulando de alegria né?!
Altas aventuras virão nos próximos capítulos, então não percam! hoho
Aaaah, vou colocar mais fotos dos personagens, hehe, animadíssima!
Capítulo feito por mim, Effy, e revisado pela Vitory. E antes de mais nada, dedicado pra She Wolf.
Boa leitura :D



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POV Mona

Tomei o banho mais demorado da minha vida, como era bom ter a água quente percorrer pelo meu corpo cansado. Meu estômago rugia e eu rezava inúmeras vezes para que Eve tenha conseguido enrolar o Collins e comprar roupas.

Desliguei o chuveiro e o cansaço me bateu. Meus músculos doíam, assim como o resto do meu corpo. Olhei-me no espelho e vi quão feia, pálida e raquítica eu estava. Sempre fui muito magra, mas agora eu parecia estar em estado terminal.

Coloquei a blusa de Andy, que por sinal, ficou parecendo um vestido, mais ou menos antes do meio da coxa. Tava quente no banheiro, até porque eu tomei banho quente, mas sabia que assim que saísse de lá, teria que encarar duas coisas: o frio e Andy.

Sequei o cabelo com a toalha, preferiria um secador, mas dei meu jeito com a toalha. Meus braços começaram a doer, daí desisti de secar. Que se foda, eu pensei, como se tivesse alguém importante o suficiente pra eu querer secar meu cabelo devidamente.

Abri a porta do banheiro e uma rajada de vento gelado bateu me meu rosto. Corri em disparada para cama, nem percebi se Andy tava no quarto ou não. Joguei-me na cama e senti algo duro, grande, musculoso e cheio de ossos ao meu lado. Abri os olhos e vi Andy estirado na minha cama, quase caindo da beirada. Porque quando eu pulei, devo ter empurrado ele.

Ah, fala sério! Sério que ele tava DORMINDO na minha cama? Esse nego tá muito folgado, não?

Cutuquei-o, irritada, mas Andy nem se mexeu. Tentei mexê-lo, mas ele é muito grande e muito pesado pra isso.

É muito carma para uma pessoa só, Buda. Muito carma para uma pessoa só!

Relutante e ainda proferindo palavras desconexas e inteligíveis, peguei a coberta que estava nos pés da cama, nos cobrindo e rezando para que Andy não me matasse na calada da noite.


POV Eve


Digamos que ser sequestrada, drogada, e mantida em uma cela nada agradável, não foram um dos meus melhores planos pro final de semana. Digo, eu poderia está no shopping fazendo compras, ir à Milão comprar roupas... Por favor, né! Agora estava presa em um engarrafamento com um brutamontes, metidinho, morrendo de fome, com três cartões de crédito no decote da minha blusa e bolando a melhor ideia pra conseguir comprar roupas pra mim e Mona.

Vocês devem estar se perguntando “Por que você ainda fica ao lado da Mona? Mesmo quando são sequestradas, drogadas e mantidas em cativeiro?” A resposta, meu caro jovem, é extremamente simples. Mona é minha melhor amiga, a única que viu o meu verdadeiro eu através das marcas, roupas caras, ataques no shopping e tudo o que eu aparento ser. Então é isso, não vou sair do lado da única pessoa que me entende. Mesmo quando eu o quero mesmo é dar um soco na cara dela por colocar-nos numa enrascada dessa.

Hã... Collins? – chamei baixinho.

Hm? Falou comigo? – perguntou grosseiramente, apertando o volante com um pouco de força.

Ô sua anta! Tem outra pessoa pra eu falar aqui dentro? Retardado mental – dessa vez falei mais alto, revirando os olhos.

– Educação mandou lembrança, ser retrógrado – Collins retrucou, sorrindo abertamente ao ver minha careta de ódio.

– Cala a boca, Pé Grande – falei sem educação. – Ó só, não sei se Andy te avisou, mas ele quer que você leve-me no shopping para comprar roupa para mim e para Mona, já que não tem como ir na casa dela pra buscar – falei tentando não soar muito falso, acho que sem sucesso algum.

– Aham, claro – ele disse irônico. – Ele também quer que eu traga o Papa pra dar uns rolé com ele? – olhou pra mim de relance, seus olhos azuis brilhavam de sarcasmo.

– Olha aqui seu acéfalo, ele me deu os cartões de crédito. – Tentei dar o bote, aproveitando que ele não estava olhando em minha direção, tirei os cartões do decote e mostrei pra ele. – Tá vendo? Eu não tô mentindo, eu juro! – sorri abertamente, tentando convencê-lo.

– Ainda não acredito em você, Barbie Girl. Você poderia ter roubado – acusou, olhando estressadamente para o engarrafamento, buzinando com força.

– Ah, mas é claro! – retruquei irônica. – Como eu poderia, se Andy vive na cela de Mona?!

– Ela poderia ter pegado e te passado pela grade – ele respondeu sorrindo com sua conclusão.

Iiiiiih pensa rápido Eve!

– Claro, né. Só se for entre os tapas e socos deles. Já que sempre que Andy vai na cela dela é para brigar – falei, analisando minhas unhas, tentando não mostrar nervosismo. – Você é muito idiota, Collins. Meu hamster morto é mais esperto que você – retruquei por fim.

– Nem manter o bichinho vivo você consegue, puta merda hein, Eve – ele disse olhando-me torto.

Finalmente o trânsito melhorou. Tá que o Collins não estava tão ruim, mas que eu ia dar na cara dele, ah se ia! Mas ele por enquanto tava legalzinho... Contanto que eu judiaria dele até a morte no shopping, hehe.

POV Andy

Acordei com um peso sob mim. Algo pesado que estava me tirando o ar. Mas que desgraça! Quando eu finalmente consigo dormir, vem um filho da puta para me acordar. Sacanagem, !

Abri os olhos e vi Mona sentada no meu abdômen, tentei mexer minhas mãos, mas não consegui. Olhei pra minhas mãos e elas estavam amarradas com cadarço, possivelmente os da bota da Mona.

– Mas. Que. Porra. É. Essa? – falei sem paciência, pausadamente.

– Aqui quem faz as perguntas sou eu, agora – ela disse e forçou suas mãos em meu pescoço. Ok, ela não vai me enforcar. Eu acho. – Ligue pro Collins e diga a ele que é para ele levar a Eve pra comprar roupas, diga também que você já deu seus cartões de crédito – ela disse forçando suas mãos em meu pescoço, sorrindo abertamente.

Tossi pela falta de ar. É, a guria tava querendo mesmo me matar.

– Sonha – falei com dificuldade –,princesa.

– Não me irrite, Andrew – ela disse e forçou ainda mais.

Ninguém me chama de Andrew, quer dizer, minha mãe ainda me chama de Andrew, e é por isso que eu odeio quando me chamam de Andrew.

– Andy – corrigi com dificuldade, ela tava apertando mesmo, caralho!

– Acho bom você fazer o que eu estou pedindo, Andrew – disse e discou algo em meu celular, em seguida o colou em minha orelha.

Cara, dá para tirar essa jaburu de cima de mim?!

– Collins – falei seco – ,esqueci de te avisar, mas é pra você levar Eve para comprar roupa. Já dei os cartões pra ela – falei em contragosto, Mona olhava-me com cara de malvada.

Collins resmungou alguma coisa na outra linha, mas Mona já tinha retirado o celular de minha orelha, em seguida sorrindo de um jeito que me deu calafrios.

– Bom garoto – ela disse com leves tapinhas na minha bochecha. Senti-me um cachorro. – Agora me responde outra coisinha...

– Só se você me soltar – falei meio bravo. Ela olhou-me analisando, pensando se valeria a pena – Sei que você tá morrendo de vontade de continuar em cima de mim, então nem precisa sair, só desamarra minhas mãos – sorri maliciosamente. Sei que sou gostoso.

– Eca! Seu nojento – ela disse brava, batendo em meu peitoral, e saindo de cima de mim para desamarrar-me – Pronto, tótó – zombou, gargalhando.

Ela sentou-se no canto da cama, com as costas encostadas na grade. Massageei meus pulsos aonde a corda me prendera.

– Tudo isso pra comprar roupas? – falei indignado.

– Não se preocupe, homens maiores já foram enrolados por mim por coisas mais insignificantes que roupa – ela disse amarrando o cabelo em um coque frouxo. – Mas voltando para minha pergunta, por que diabos você dormiu aqui na minha cama? – perguntou furiosa.

Encolhi-me, sorrindo amarelo.

– Porque... – falei tentando pensar em uma desculpa esfarrapada. Comecei a ajeitar o piercing na boca, quando faço sempre que estou nervoso ou sem saber o que falar e fazer.

– Acho bom você me falar a verdade – ela disse cerrando os olhos pra mim. Analisei seu tom de voz, não achei uma boa hora pra mentir

– Eu dormi na sua cama por acidente, tá? Acabei sentando enquanto esperava você tomar banho. Daí senti o seu perfume vindo da sua jaqueta e foi me dando sono. Quando vi já tava dormindo – falei ajeitando o piercing, de um jeito extremamente nervoso. Não gosto deixar transparecer minhas vulnerabilidades, rapaz!

– Meu perfume?! – ela disse confusa. Fiz que sim com a cabeça. – Eu não uso perfume!

– Então deve ser seu cheiro natural. Olha Mona, não sei por que diabos isso me deu sono. Só sei que hoje foi a primeira vez na semana que eu consegui dormir – falei bagunçando e arrumando o cabelo repetidas vezes.

– Eu, eim. Você é mais estranho do que eu imaginava – ela disse, analisando-me lentamente. – Admite, vai. Você anda fumando um unzinho?

– Ei! Respeito é bom e é regra nessa casa, bagunça o esquema não, fera! – reclamei. – Olha, deixa eu propor um acordo. Você vem dormir comigo no meu quarto, pois por alguma razão, estar perto da sua inútil pessoa me faz dormir. E eu não sou o tipo de pessoa que dorme com frequência.

– Aham, e você acha que eu vou simplesmente aceitar? Sonha né, Cavaleiro Prateado – riu.

Essa garota já está me dando nos nervos! Chega de gracinhas!

– Deixa eu mudar os verbos. Eu to mandando você vir dormir no meu quarto – falei com um sorriso macabro, que realmente dá um puta medo.

Esperei ela fazer uma careta de horror ou ódio. Mas a garota só riu, melhor, gargalhou.

– Deixa eu mudar minha resposta: NEM MORTA, PRINCESA – ela disse e me mostrou o dedo médio. Já ta me dando nos nervos ela me chamando de "princesa"

– Sua falta de educação me assusta – disse controlando a raiva. – Vamos mudar alguns termos. Se eu der um quarto pra Eve, bem longe da cela, você concorda em dormir no meu quarto? Porque parece que você não tá entendendo, eu NUNCA durmo, Mona. A última vez que eu cheguei perto de dormir, foi há duas semanas atrás e o Collins precisou me dar um soco no rosto – falei a ponto de me estressar.

– Sob essas condições... – ela disse meio vaga, sem olhar pra mim – ,eu aceito. Mas no momento em que você começar a confundir as coisas, faço questão de te socar tanto que nem vai dar pra reconhecer seu corpo – ela disse e levantou da cama.

Ri fraco. Até parece que ela tem coragem, pera, ela tem.

– Pega tuas coisas e já vai pro quarto, te levo até lá – falei levantando. Mona fez uma careta.

Ela estava incrivelmente bonita apenas com a minha blusa. Por que caralhos eu to falando isso mesmo?! Tô começando a achar que a melhor coisa que eu fiz foi ter sequestrado essas meninas. Meu medo é começar a esquecer do plano por causa dela.


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Notas finais do capítulo

Então pessoas! Comentem aí, me digam o que vocês acharam e pá. Gostaram das fotos?! Foram escolhidas com carinho (awn ♥)
Baitolices à parte, até o próximo capítulo!