Hit Me Like A Man And Love me Like a Woman escrita por Effy, Lana Alice Stile


Capítulo 37
Capítúlo 36 - The end


Notas iniciais do capítulo

~LEIA AS NOTAS FINAIS~
BOA LEITURA!



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POV EVE

Os meses se passaram, foi inevitável que as coisas não mudassem. Eu ouvia palavras de conforto dos amigos de Mona, eles sorriam e diziam coisas como ''vai ficar tudo bem'' e ''nada nesse mundo vai ser tão lindo como esta criança''. Palavras essas que não faziam sentindo. Eu pensei algumas vezes em Collins, ele era um cara legal. Mas talvez eu nunca o perdoasse pelo que fez. Ele nunca veria aquela criança. Nunca. Eu me certificaria para que isso acontecesse. Olhando de relance para a minha barriga, eu me pergunto se teria coragem de suportar a dor de ver meu filho ou minha filha virando máquinas cruéis e assassinas como Mona, parecia que estava. Não, eu não teria.

Já estava de sete meses, e mesmo com todas essas dúvidas em minha cabeça, eu sorria. Sorria como se fosse a melhor coisa do mundo em minha vida; dava forças à mim mesma. Pelo meu bebê, eu faria tudo. Então, quando completei exatos oito meses, Mona desapareceu.

Não que eu estivesse a vendo nos últimos meses, eram raras as suas visitas. Mas quando a minha barriga parecia uma melancia redonda e dura, minha única e melhor amiga me deu um beijo no rosto e me abraçou, e prometeu que ficaria tudo bem. E ficaria, algum dia. Eu não sabia o que ela iria fazer; mas há alguns dias, eu ouvi a conversa que Mona teve com Cameron. Ela dizia freneticamente que James sabia, que viria o mais rápido possível. Logo deduzi depois de alguns dias que era bem provável que estivesse atrás de mim.

Graças ao bom e velho Buda, Andy e Collins não sabiam nada de nós. Há três meses atrás, eu perguntei se havia risco deles nos encontrasse. O que era bem improvável, foi o que Mona respondeu amargamente. E eu me senti tranquila e triste por minha amiga. Eu não queria abortar, imagine só, eu já amava aquele bebê mais do que a mim, nunca permitiria tal ato.

– Eve, querida? Está tudo bem?– Marli me perguntou docemente. Eu gostava dela, ela era uma ótima pessoa. Sorri.

– Está sim, Marli. Bem, acho que estou com frio. Pode me buscar uma colcha?– pedi educadamente. Ela apenas assentiu e entrou no quarto, para pegar um cobertor.

Suspirei, olhando a paisagem. Era um lugar lindo, pena que não podia sair e visitar alguns locais. Tanto por causa da minha barriga, quanto por causa dos outros problemas.

O casebre que estava era bem simples. Mas confortável. E eu agradecia por isso, evitava dar os meus pitis. Na verdade, não me importava muito com isso. Não me sentia mais alegre ao me vestir nem me arrumar. Então, para fugir do tédio, eu passava a maioria do meu tempo olhando Marli costurar. Ela tinha feito questão de fazer o enxoval do bebê, e como se eu pegasse uma agulha, poderia até furar meus olhos, deixei ela fazer de bom grado.

– Aqui está, querida– ela voltou com duas colchas. Revirei os olhos para seu exagero, mas sorri e me aconcheguei. Já estava abrindo a boca, quando algo rompeu dentro de mim. E eita porra, doía!

Gritei, colocando a mão na barriga. Ao longo do tempo, tive umas cinco contrações, mas nada era tão forte quanto aquilo.

– Ai, minha nossa! Eu vou parir um filho!– esgoelei, desesperada.

Marli abriu a boca e veio me ajudar a respirar fundo, e chamou em um tom alto Cameron.

– Ela vai ter o bebê?! Marli, a garota vai ter o bebê?– Cameron esgoelou junto comigo, sua voz misturando-se com os meus gritos.

Marli o ignorou, tentando me acalmar.

– Calma, querida. Vai passar, tá tudo bem. Você...

Sua voz foi interrompida por outro grito meu. Dessa vez, maior.

– AAAAAH, EU VOU MORRER! MARLI, EU VOU MORRER! SE EU MORRER, EU ME MATO! AÍ, NÃO DÁ PARA RESSUSCITAR, NÃO! AI, MEU JESUS, EU VOU MORRER!

Marli apenas gritou umas palavras para Cameron e logo ele saiu correndo da sala. Eu continuei gritando, e logo senti algo líquido e viscoso sair de minhas pernas.Oh, sim, esse era o fim! Tchau, tchau, Eve! Até a outra vida.

As coisas saíram do controle e de minha visão. Eu via gritos e tentava distinguir, querendo saber quem gritava, eu ou Marli com Cameron. Eu via vultos entrando e saindo da sala e uma dor da peste. Com o tempo, percebi que um homem chegou. Não consegui ver sue rosto, mas ele mandava imediatamente que eu fosse para o hospital e depois me ergueu, enquanto eu ainda esgoelava. É, vida de pobre não é fácil.

Quando chegamos ao hospital, eu já chorava. Com certeza, EU NUNCA MAIS ABRIRIA AS PERNAS! Vi alguns enfermeiros e percebi que estava numa maca num corredor de hospital. Ouvi as palavras de conforto de Marli e de repente, me senti anestesiada. Eu via apenas vultos, palavras lentas e muita dor, mas parecia aquela dor que vinha devagar, ela ainda não tinha me atingido. Eu me sentia tão lenta que fiquei sufocada, quis gritar, mas não consegui. Algo rompia-se de dentro para fora de mim.

Foi quando ouvi o choro. A lentidão pareceu acelerar e eu não sabia como me sentia. Era um turbilhão de sensações. Raiva, dor, emoção, alegria, tristeza e com lágrimas nos olhos vi um pequeno embrulho azul chegar em meu colo e mãos pequenininhas me tocarem. Eu tinha conseguido.

Aquele bebê era um lindo menininho. Automaticamente eu olhei para os cabelos, era a uma mistura de loiro bem claro com ruivo escuro. A pele clarinha, bem branquinho e frágil. Suas bochechinhas gorduchas e rosadas eram tão lindas. E o cheiro de bebê? Era doce e me acalmava.

Mentalmente, jurei nunca ser como a minha mãe. Eu seria a melhor mãe do mundo, isso ninguém poderia duvidar. Eu daria amor e carinho para aquele pequeno embrulhinho como se a minha vida dependesse disso. Eu teria esperanças e forças para continuar. Daria a minha vida e toda a minha coleção de roupas exclusivas apenas para ver um sorriso brotar daqueles lábios rosados. Mesmo que não houvesse Collins ou Mona ali, para me deixar mais feliz. Mesmo que o mundo desabasse, eu ainda sim seria a mulher mais feliz do mundo.

– O nome, moça?– falou a enfermeira, em russo.

– Se chamará Alexander. Alexander Thomas.

POV MONA

Olhei novamente para o vidro, onde dava para ver o berçário. Sorri, quando vi em letras cursivas o nome ''Alexander Thomas'' ali. Aquele bebê ali era o menininho mais lindo que já vi. E olha lá! Eu estava disfarçada de enfermeira, e quis chorar. Todo aquele esforço valeu a pena, afinal. Mesmo que eu estivesse com o coração quebrado, faria de novo, e de novo. Eu tinha conseguido cumprir o que me restou.

Agora, era a minha vez de vingar. Nem que fosse a última coisa que eu faça. Eu não tinha nada a perder mesmo, estava sem amigos, sem amor e sem família. E ah, James... Você vai pagar muito caro por tudo que fez. Saí do hospital, mas antes deixei um bilhete para uma enfermeira entregar a Eve, pedindo desculpas e que o bebê era a coisa mais linda que eu já vira na vida. Eve ficaria com Marli até que eu conseguisse conseguir a atenção de James para que ele não desconfiasse, aí sim eu tiraria Eve da Rússia, provavelmente a mandaria para Nova York, ou para o interior da Inglaterra. Nada mais no futuro era certo.

Peguei um taxi para um pitoresco hotel que aluguei para não estar no mesmo ambiente que Eve, uma vez que se James me achasse, não acharia minha amiga. Tirei a roupa de enfermeira e coloquei minhas calças pretas jeans, uma blusa preta de manga comprida, prendi os cabelos e escondi duas armas no casaco pesado e o vesti. Algumas semanas atrás eu descobri o paradeiro de James, ele checaria uma nova remessa de contrabando que chegaria ao porto nesta noite, era hoje, James Edward Haynes, essa seria sua última noite.

Esperei escurecer, fui para o porto mais cedo, para poder esconder-me e esperar James chegar lá. Primeiro fiz reconhecimento do lugar, identificando os possíveis pontos de fuga, caso algo desse errado. Só então que eu escondi-me em um lugar alto, que me permitia toda a vista do perímetro. Diferente da primeira vez, não me sentia ansiosa ou com medo. Eu estava completamente determinada, focada e brava. James não sairia daqui andando, pode ter certeza.

Demorou quase uma hora e meia, mas ele chegou. Como de praxe, com seus dois seguranças brutamontes, Bane e Brooks, com seu terno cinza e gravata preta, sapatos de couro italiano e o revolver que um dia pertenceu ao nosso pai. Esperei até que os seguranças tomassem sua distancia e que James entrasse no container do contrabando. Desci de onde estava e coloquei o silenciador na arma, para chegar até James precisaria passar pelos seguranças. Brooks e Bane estavam escorados em barris, de costas para mim. Atirei nos dois com rapidez e eficiência, bem na cabeça. Com o silenciador na arma, não houve barulho de tiro. James ainda estava no container.

Desci dos barris e caminhei até o container. Não entraria pela porta, uma vez que ficaria mais fácil de James me ver. Tinha uma pequena abertura na parte de trás, caminhei em silencio e me contorci para entrar sem fazer barulho. James estava analisando as armas e drogas na mesa que ficava na parede oposta a que eu estava, ele ainda não me vira.

Aquela situação lembrou-me de Andrew. Imitei seu sorriso macabro e tirei o silenciador da arma. Queria barulho, muito barulho.


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Notas finais do capítulo

EEEEEE É ISSSO! AAAH, A MAIORIA DE VOCÊS DEVEM ESTAR DECEPCIONADOS ~tira caspslock~ Mas uma coisa, é: nunca esperem muita coisa da gente, somos más. AAAAH, QUEM JÁ ACHA O MINI COLLINS MUITO, MUITO, LINDINHO? :3 Pois é! Mona, Andy e Collins não tiverem sei final feliz. Mas será que terão no pr´poximo capítulo? Algum dia? SÓ ESPERANDO PARA SABER! AAAAAAAAI, GENTE, DEIZEM SEUS REVIEWS♥ TÔ MUITO CHOROSA! Consegui acabar uma estória sem enlouquecer antes, nhac que felicidade! aí deixem reviews! Beijo no bunda vocês (ou não '-')



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