Hit Me Like A Man And Love me Like a Woman escrita por Effy, Lana Alice Stile


Capítulo 2
Capítulo 1 - Just great


Notas iniciais do capítulo

Okaaaaaaay pessoas!
Primeiro Capítulo o///
MUITO OBRIGADA pra Rafaela que lindamente recomendou a fic logo no Prólogo. Muito obrigada mesmo, eu e a Vitory ficamos tipo "Caralho, cara. Logo no prólogo! Que linda!"
Esse capítulo é dedicado pra você Rafaela.
Capítulo feito por mim, Effy, e revisado pela Vitory.
Chega de bla bla bla, boa leitura :)



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POV Andy

Dirigi o mais rápido que eu pude até a mansão. Colocaremos as garotas no porão/cativeiro. Não demoramos muito pra chegar, mandei Collins e Rob jogarem as meninas lá, e chamarem-me quando elas acordarem. Caminhei em passos largos e calmos até meu escritório, abri a porta de madeira maciça e vi Tony, o cara novo, xeretando as minhas coisas.

– Qual é porra da regra número três da minha máfia?! Por que eu acho que você é muito surdo ou muito burro pra não entender que você não pode entrar no meu escritório – rugi bravamente, o garoto levou um susto, cheguei perto dele, o lancei contra a parede, batendo sua cabeça na mesma. – Não gosto de me repetir, então não me faça. Ou seu próximo quarto será a sete palmos do chão no jardim – bati sua cabeça novamente na parede e ele saiu correndo pra fora do escritório.

Sentei-me na minha cadeira e fechei os olhos. Estava morto de cansado, não dormi nada desde o dia anterior. Sofro de uma forte insônia, tem dias que eu simplesmente não consigo dormir, fico olhando pro teto e pensando nas coisas pra fazer no dia seguinte.

Minhas costas latejavam de dor, devido ao treino com Collins mais cedo. Collins é um armário, muito alto e muito musculoso, eu sou apenas alto. Não sou marombado feito Collins, mas sou forte. Porém meu porte é muito menor comparado ao do brutamontes do Collins.

Falando no desgramado, ele entra no meu escritório se jogando no sofá preto ao lado da porta.

– Tá folgado assim, viado? – falei me ajeitando na cadeira.

– Ah meu fi, relaxa aí. To quebradão e a culpa é tua. Que quebrou aquela cadeira de madeira em mim – ele disse massageando a nuca.

– Na verdade – eu disse passando a mão no meu cabelo meio loiro. – A culpa é tua, que me socou no estômago. Não sabe brincar, fica no útero – falei arrumando meu piercing no lábio inferior, do lado direito.

– Tá palhaço hoje, eim – ele disse me mostrando o dedo médio. – Bozo.

– Falando em palhaços filhos da puta, entrei aqui no meu escritório e vi Tony xeretando nas minhas coisas. A vontade que deu foi de quebrar o cacete nele, mas como é só a primeira semana dele com a gente, relevei.

– Comigo sempre quebra o cacete, seu viado dos infernos – Collins disse socando fraquinho a parede ao seu lado. No mesmo instante, Tony entra correndo no escritório.

– As gurias acordaram! – ele disse ofegante e vi uma marca de unha que tava saindo sangue de sua bochecha direita.

– Que porra foi essa na sua cara? – Collins perguntou sem paciência.

– A morena louca! Gêmea daquele filho da puta! Ela me arranhou e me xingou! Disse que queria falar com o chefe – ele disse saindo do escritório.

– Ou ela é muito idiota ou muito valente pra fazer isso. Ninguém bagunça minha máfia – disse levantando bravo.

– Tu vai lá mesmo? – Collins perguntou-me, absorto.

– Claro! Vou rodar a baiana nessas nega que acham que a porra aqui é bagunçada! – falei cômico, não se enganem, só sou assim com Collins. Temos nossas identidades secretas um com o outro, pro resto sou o malvado, que quebra tudo, xinga Deus e o mundo, atira sem motivo pela casa inteira e enterra inimigos no quintal. Mas com Collins sou um cara normal, até mesmo engraçado. Collins e eu já passamos por infernos juntos. Melhores amigos, quase irmãos. Ele é meu braço direito, um dos poucos em que eu confio.

Saí do escritório com a cara fechada e arrumando o colete de couro, escancarei a porta do porão. Era tipo um quarto, sem janelas, com duas celas separadas por grades e um banheiro ao lado. Tinha uma grade assim que abria a porta, tipo cela mesmo. Mona tava de pé, socando a parede. A outra guria tava deitada na cama olhando pro teto.

– Seu filho da puta! – Mona gritou comigo, assim que viu-me encostado na parede, do outro lado da grade. – Exijo que me solte!

Soltei uma gargalhada forte e maléfica.

– Tá achando que vai ser fácil assim?! Mas se eu fosse vocês, colaboraria – ela se contorceu de raiva quando eu falei isso. – Ei, você, preguiça na cama! Levanta! Tô falando com vocês, gosto de respeito! – rugi e bati na grade e ela levantou-se olhando-me absorta.

– Olha aqui, seu desgraçado, a umidade desse quarto tá acabando com a camurça do meu sapato! – ela disse brava.

– Puta merda, além da louca veio a patricinha – falei revirando os olhos. – Presta atenção, Barbie, eu estou pouco me lixando pra droga do seu sapato, e da próxima vez que vocês duas falarem assim comigo, não vou ser tão bonzinho assim – falei por fim, peguei meu celular e disquei pra Collins, mandei ele vir aqui e tirar a patricinha louca da minha frente antes que eu a enterre no jardim.

Collins veio, acertou Mona com um tapa na cara pra ela se afastar da Barbie e levou a louca da camurça pra cela do lado. Entrei na cela de Mona com ela escorada na parede do lado, como se estivesse caindo.

– Achei que para uma mulher estar na máfia ela tinha quer ser um pouco mais... – falei pensando na palavra certa. – resistente – falei por fim, fechando a porta atrás de mim e passando a mão em meus lábios até tocar em meu piercing, tenho essa mania, acostumem-se.

A louca avançou pra cima de mim, acertando-me no joelho. Perdi a paciência, segurei-a pelos cabelos e joguei-a contra a parede, prendi-a pelos pulsos e ela se mexia incansavelmente. Levantou sua cabeça e olhou-me com deboche, até chutar-me no joelho novamente. Caralho!

Instintivamente soltei seus pulsos por causa da latente dor, ela me veio por trás e acertou minhas costas com alguma coisa que ela pegou da estante, doeu caralho! Virei-me rapidamente, pegando-a pelos ombros e acertando-a no estômago com um chute, em seguida, jogando-a no chão. Ela rugiu de dor. Na cela ao lado, Collins dopara novamente a louca da camurça pra ela calar a boca, em seguida saindo do porão.

Mona levantou e jogou seus longos cabelos castanhos pra trás, me olhou com raiva pura. Eu sabia que ela era boa, já a vira em ação antes. Antes que ela pudesse levantar, puxei-a pelos cabelos e a joguei na cama, onde pretendia prendê-la ali. Sentei-me em seu quadril pra ela ficar parada, ela socava-me no peito enquanto eu pegava às algemas no bolso da minha calça, ela batia forte pra caralho, daí ela usou a unha. Como num reflexo, aceitei sua face pálida e delicada com um tapa forte, que a fez gritar de dor. Prendi seu pulso esquerdo na cabeceira da cama.

Saí de cima dela, pegando uma cadeira que tava perto da porta da cela e coloquei ao lado da cama.

– Agora vamos conversar – falei passando a mão em meu cabelo. – Já brincamos, mas agora é hora de papo sério – falei por fim.

– Boa sorte em arrancar algo de mim – ela grunhiu com raiva, se sentou e com a mão direita livre jogou o cabelo pra trás.

– Vai por mim – cheguei levemente pra frente, ficando cara a cara com ela. Ela poderia acertar-me no rosto facilmente, mas não o fez. – Sou muito persuasivo.

Ela encarou meus olhos azuis.

– Vamos começar devagar – falei me arrumando despojado na cadeira. – O que o seu irmão tanto faz na Rússia?

– Pergunte para ele – ela respondeu seca, revirei os olhos em raiva.

– Vou perguntar apenas mais uma vez. O que ele faz na Rússia? – perguntei pausadamente e irritado.

– Pergunte. Para. Ele. – ela disse imitando minha tonalidade. Puta merda! Vou espancar essa mina.Levantei-me da cama abruptamente, com a mão direita pressionei sua mão livre contra a cama, e com minha mão esquerda puxei sua cabeça pra trás, fazendo a mesma bater na estante.

– Estou esperando pela resposta – falei com calma, batendo de leve sua cabeça na estante.

– Se eu falar você não vai acreditar – ela disse entre dentes.

– Tente – falei com raiva.

– Ele ta numa reunião de família – ela disse com raiva, eu soltei sua cabeça e voltei pra minha cadeira gargalhando.

– E você acha que eu sou idiota pra acreditar nessa resposta furada? – falei.

– Achar eu acho, mas nem é culpa sua, é o piercing no lábio. Acho ridículo – ela disse jogando o cabelo pra trás. Acertei sua face novamente, não gosto de falem mal do meu piercing, adoro ele. Ela deu um grito fino de dor, depois me olhou feio.

– Se é reunião de família, porque você não tá lá? – falei, Mona massageava a bochecha que eu acertara.

– Porque os putos da minha família são machistas – ela disse sem olhar-me.

– Ou vai ver é por que eles não confiam em garotinhas – falei, ela revirou-se de raiva, percebi que toquei em sua ferida. Sorri vitorioso e debochado. – Agora outra perguntinha – falei chegando mais perto da cama. – quando vai ser que a próxima leva de cargas de armas e drogas dele vão chegar? – ela olhou pro teto.

– Não sei – ela disse depois de um curto tempo. Revirei os olhos com irritação.

– Como assim você não sabe? Não faz parte dessa droga de máfia, não? – falei com raiva.

– Faço, mas James nunca conta-me antes. Só no dia. – ela disse seca e olhou pra cela ao lado, pra amiga estirada na cama e voltou seu olhar com raiva pra mim. – Olha, entendo o que você tá fazendo, mas deixe Eve fora disso. Não encoste mais um dedo nela – grunhiu por fim.

– Não me dê ordens – eu disse irritado.

– Você precisa de informações que só eu tenho, então não encoste nela – ela disse com crescente ódio nos olhos. – E não vá achando que vai ser fácil assim – ela disse jogando a franja pra trás. – James é esperto o suficiente pra ter um plano B, então, super herói, não vá achando que tá salvando o dia – ela disse me olhando fixamente para meus olhos, percebi que os olhos dela eram levemente acinzentados.

– Sorte a minha então – disse levantando-me da cadeira. – , porque eu nunca torci pro super-herói salvar o dia – falei saindo da cela e trancando-a. Mona me olhava com ódio, sorri só de implicância. Ela me mostrou o dedo médio.

– Mas que feio, uma mocinha dessas fazendo esses tipos de gestos – falei enquanto colocava o cadeado na grade.

– Mocinha é o caralho – ela gritou.

– Tchau, docinho – falei caminhando até a porta de madeira, e depois a fechando atrás de mim.

Caminhei até meu quarto e joguei-me na cama, fechei os olhos na esperança de conseguir dormir. Quando tava perto de pegar no sono, Collins entra correndo no quarto.

– Estamos sendo atacados! Estão invadindo pelo portão dos fundos, mas são muitos e a maioria da rapaziada foi receber o carregamento, então prepare-se para o pior – ele disse carregando sua arma.

– Vou passar mais um cadeado na grade das malucas lá no porão – falei levantando em um pulo da cama.

– Se eu fosse você, ficaria com elas lá em baixo, só pra louca da Mona não aprontar – ele disse. – Relaxa, tô levando todo mundo que tá aqui lá pra fora, fica com as guria – ele disse saindo em disparada pelo corredor.

Ótimo, vou virar babá enquanto tem um monte de filhos da puta invadindo meu império, simplesmente ótimo.

**

Andy




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Notas finais do capítulo

Comentem meus amores! ♥ XX da Effy