A Garota Do Cabelo Rosa escrita por Sakura Uchiha


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

yo!



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Ativei o Byakugan e comecei a procura-la por todos os cantos, onde é que ela pode ter ido parar? Mas eu sou mesmo um incompetente, fiquei a noite inteira acordado e ainda posso jurar que não a vi saindo daquela porcaria de barraca, nenhum som, nenhuma luz suspeita, nada! E o que complica também é a coisa do Senhor Feudal, onde é que aquele cara pode ter se metido?

- Aquele cara não era velho demais para conseguir sair andando sozinho? – perguntei aos outros dois enquanto procurava em volta. Nada.

- Estávamos com ele para sua segurança, ninguém nunca disse que ele era velho, para falar a verdade, era bem jovem, assumiu o posto quando o pai morreu recentemente, mas antes era apenas mais um ninja como nós – olhei assombrado para o loiro. Desde quando aquele idiota é inteligente? – Que foi? Hinata disse que pesquisar sobre as pessoas que vão junto comigo para uma missão pode ser crucial para que ela dê certo. No final ela estava certa...

- Sua prima está fazendo muito bem ao Naruto, não é Neji? – o outro retardado me alfinetou.

- Eu estou me segurando para não dar um murro no meio da sua cara pela Sakura, não me force a desistir de meu autocontrole e te levar a um hospital...

- Não tem ninguém te impedindo, pode vir Hyuuga, mas se me atacar, eu vou devolver, e não garanto que serei eu a ir parar em um hospital – sorriu.

- Se vocês não calarem a boca e procurarem direito, vão parar os dois no hospital!

E assim se seguiram os dias. Sim, você leu certo, dias. A cada dia que passava, nossa esperança de encontra-los diminuía, o lugar onde procurar era muito grande e nós somos apenas três... Parece cada vez mais impossível de encontrá-los vivos. Até que me lembro de uma coisa.

- Para onde estávamos indo antes disso tudo?

- Para a Vila da Chuva, idiota – preciso dizer quem falou isso?

- Estou tentando te tratar com educação, não me force a te dar um murro na cara, Uchiha maldito...

- Parem de brigar, garotas! – o loiro se meteu, revirando os olhos. Todo o dia e toda hora nós brigávamos, e sempre Naruto intervia, já deveria estar cansado disso tudo, ainda mais com o pouco tempo que dormimos. – Estávamos indo para a Vila da Chuva, certo? – concordamos. – Então certo, vamos para lá, talvez, muito dificilmente, mas talvez, eles estejam por lá.

E então começou nossa jornada até a Vila da Chuva. Os dias eram escuros e as noites frias, todos os lugares por onde passávamos não eram seguros, mas mesmo que fossem, eu não conseguia pensar em nada disso. Não importava, não importava se eu estava bem, com frio ou com sono, eu só conseguia pensar nela.

O que estava acontecendo com ela? Onde estava? Com quem estava? Será que estava com frio? Tinha um cobertor para passar as noites? Será que tinha me perdoado? As perguntas passavam frequentemente pela minha cabeça enquanto eu corria cada vez mais rápido e obrigada a meus olhos enxergarem mis longe, cada vez mais longe. Mas não importava o quão longe eu olhasse, ela nunca estava por lá. Não estava ao norte e nem ao sul. Já olhei à leste e à oeste, mas nem sinal dela, nem do outro cara.

Nenhuma roupa abandonada, nenhum vestígio de fogueira e nenhuma pegada suspeita. Enquanto corria, minha mente parou em apenas uma pergunta: Por quê? Por que aquilo estava acontecendo? Essa pergunta levava a muitas outras. Quem? Como? Onde?

Será que o tal senhor feudal a sequestrou no meio da noite e levou para uma outra dimensão com um de seus apetrechos esquisitos e eu nunca mais vou vê-la? Ah, mas se ele tiver mesmo sequestrado a minha garota... Não respondo mais por mim, seja ele senhor feudal, Hokage ou Darth Vader, aquele cara vai sentir o peso do meu punho no meio da cara!

- Hyuuga... – Naruto me tirou de meus devaneios puxando levemente a manga de minha camisa. Ele tinha a boca aberta e olhava para frente, sem desviar os olhos um segundo de onde quer que ele olhava. – Acho que chegamos...

Resolvi olhar também – a coisa mais óbvia, que eu não tinha tentado até agora, ó as ideia! -, encontrando ali... Não, aquela não era a Vila da Chuva, não podia ser, simplesmente não podia... à minha frene eu podia ver uma imensidão de chamas, um lugar do mesmo tamanho que Konoha simplesmente destroçado, as casas pegavam fogo enquanto mulheres e crianças estavam entre os destroços e homens vestidos de armadura com espadas reluzentes lutavam contra homens normais, que usavam o que tinham para defender a si e a suas famílias, fosse uma tábua com fogo ou o que restou de panelas por perto.

Eu simplesmente não podia acreditar, parecia surreal, parecia ser algum tipo de visão ou coisa parecida... Podia ser um sonho, não? Tentei me beliscar, mas não acordei. Belisquei Naruto e ele me xingou, mas pareceu acordar de um transe, correndo para defender os homens normais e tirar algumas crianças de debaixo dos destroços. Que é o que eu deveria estar fazendo. E foi o que eu me pus a fazer.

Percebi uma mulher encolhida debaixo de umas tábuas com um homem a defendendo com o próprio corpo e levando um golpe certeiro da espada no estomago, caindo morto no mesmo momento. A mulher não gritava e estava em posição fetal, tremendo como uma criança. Deixei de lado minhas observações por um segundo, tirando a espada do samurai e cortando-lhe a cabeça de uma só vez. Lamina afiada, nem ao menos parou na armadura. Boa.

Me voltei novamente à mulher, tirando dali com a mão envolta em chakra as pesadas tábuas de madeira, só então entendendo porque ela estava em silencio. Se mantia encolhida pois protegia com o próprio corpo uma pequena criança nos braços, enquanto estava em silencio para tentar confortar e acalmar a pequena menina, que chorava alto.

Sua pele estava toda queimada, mas tinha lágrimas nos olhos. Não lágrimas de dor, mas lágrimas de agradecimento.

- O-obrigada – sussurrou, caindo no chão assim como aconteceu com o homem segundos atrás, deixando para trás uma criança. Uma órfã. Naruto matava os samurais enquanto Sasuke salvava o máximo de pessoas o possível, o que já não eram muitas, a maioria estava morta, ou co ferimentos graves ou queimaduras irremediáveis.

E enquanto olhava para aquilo eu só conseguia pensar nela. E se ela estivesse ali, presa debaixo de destroços e sendo consumida pelas chamas? Se ela estivesse conosco, poderia estar ajudando a salvar essas pessoas. Mas não está. Por minha culpa. Porque deixei passar alguma coisa, um deslize que poderia parecer mínimo, mas que agora me assusta.

Mas não posso fazer nada. O máximo que posso fazer é tentar salvar alguém no meio da destruição e torcer para ela não ser a Sakura, ou ser, não sei ao certo qual é o pior.

- Eu vou te encontrar, juro que vou...


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Notas finais do capítulo

que reviravolta, geeeeeeeeeeeeente, ficou bem explicado o que aconteceu? alguém aí tem alguma duvida? nao sou lá muito boa com reviravoltas grandes como essa, mas espero que tenham entendido o minimo, porque eu só expliquei o minimo aqui, no próximo vão entender melhor, mas é só no futuro que vão ver o que aconteceu de verdade... alguém aí sabe por onde anda a Sakura? Tem algum palpite? reviews >-



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