Capitulo 3 – POV Renesmee

Entramos na casa e nos sentamos numa sala enorme.

– Esses são Alvo Severo e Lilian Luna, os irmãos do Tiago. – a professora Granger apresentou a menininha e uma cópia menor do Tiago – Esses são meus filhos, Rosa e Hugo, esse é o primo do Tiago que também vai para Hogwarts esse ano, Fred. E essa é a irmã do Fred, Roxanne. Esses são Jorge e Angelina, pais do Fred e da Roxanne. Harry e Gina, pais do Tiago, Alvo e Lilian e Meu marido Rony.

– Esses são Carlisle e Esme, meus avós, Alice e Jasper, Rosalie e Emmett, meus tios, Bella e Edward, meu pais. – apresentei minha família, achando-a pequena perto da deles.

– Meninos, o Jasper será seu professor de Historia Trouxa em Hogwarts. – a professora Granger disse.

– Professora Granger...

– Nos chame pelo nome, querida. – ela sorriu.

– Hermione, como eu vou comprar meu material?

– Nós vamos ao Beco Diagonal, amanhã bem cedinho. Temos que comprar os materiais de Fred e Tiago também. E ficaremos no caldeirão furado até o embarque para Hogwarts.

– Crianças, porque não vão brincar? – Gina disse.

– Vem, Renesmee. Vamos para a sala da TV! – Tiago me chamou e eu segui-os.

*NA MANHÃ SEGUINTE*

Acordei com minha mãe me chamando. Mione – ela preferia o apelido ao nome – havia mostrado quartos para todos nós.

– Levante Renesmee! Já estão todos tomando café da manhã!

Levantei e fui para o banheiro do quarto. Troquei-me e desci as escadas, encontrando Alice, Rosalie, Mione e Gina conversando sobre a moda bruxa e a moda trouxa. Os meninos estavam tomando café da manhã, e as crianças menores brincavam no quintal com vassouras e bolas estranhas.

– Bom dia, Renesmee! – Tiago me cumprimentou

– Bom dia Tiago, Fred. – respondi.

– E ai vampirinha, quando você vai nos mostrar seu dom? – Fred perguntou e eu ri.

“Que tal agora?” falei na mente deles, que engasgaram com o suco.

– Que foda! – Tiago disse, de olhos arregalados.

– Tiago! – Gina deu um tapa na cabeça dele – Olha a boca!

– Desculpa, mamãe. – essa foi a vez de Fred e eu rirmos.

– Faça isso, Renesmee, que você não vai caçar leões da montanha pelos próximos 2 anos. – minha mãe levantou uma sobrancelha e eu fiquei quieta na hora, amo meus leões da montanha.

– Como é? – Fred ficou com os olhos mais arregalados, se possível – Você caça leões?

– Eu prefiro, são os melhores. Eu já cacei ursos também, mas eu prefiro os leões. – dei de ombros, e depois ri da cara que ele fizeram.

– Eu nunca, jamais, vou te irritar Renesmee. Nunca. – Tiago falou, ainda de olhos arregalados.

– Tudo bem. – dei de ombros novamente e me sentei, comedo um pedaço do bolo de Esme.

Sim, Esme cozinhou hoje. Ela ficou super feliz por ter tanta gente para alimentar, e ficou mais ainda porque todos elogiaram a comida dela.

– Crianças, vão brincar lá fora que logo nós vamos para o beco diagonal. – Mione disse e nos encaminhou até o quintal.

– Hey, quer aprender a jogar Quadribol? – Tiago me perguntou.

– Claro. – sorri – Mas que jogo é esse?

– São sete jogadores montados em vassouras em cada time: Um goleiro, um panhador, dois batedores e três artilheiros. Os artilheiros jogam a goles, uma bola vermelha, e tentam acerta-la em um dos três aros que existem no campo. A cada vez que acertarem, seu time recebe dez pontos. O goleiro, tenta impedir que a goles entre pelos aros… Ele fica voando em volta deles. Os batedores jogam os balaços, que são duas bolas pretas, um pouco menores do que a goles. Os balaços ficam voando feito loucos pelo campo, tentando acertar e machucar os jogadores… Os batedores usam bastões para tira-las do caminho dos jogadores do seu time e joga-las nos do time adversário. O apanhador é o jogador que tem mais trabalho, pois ele tenta capturar o pomo-de-ouro, uma bola de ouro polido com asinhas de prata do tamanho aproximado de uma noz. O pomo fica voando pelo campo e fica praticamente invisível pela sua velocidade. O jogo só acaba quando um dos apanhadores captura o pomo. Seu time recebe cento e cinqüenta pontos, o que praticamente lhe garante a vitória.

– Posso ver essa bolinha dourada? – perguntei.

– Claro. – Tiago pegou a única bola que ainda estava na caixa, pois as outras estavam com as crianças no quintal e mostrou-me.

– É linda. – sorri quando a bolinha abriu as asas e saiu voando. Eu a acompanhei facilmente, com minha visão de vampira.

– Você consegue vê-la? – Tiago perguntou, surpreso, procurando a bola.

– Sim, está bem ali! – apontei para ela, que estava à uns 3 metros de altura.

– Não consigo vê-la. – ele resmungou.

Eu pulei no ar e peguei-a, segurando com orgulho a bolinha dourada entre meus dedos.

– Uau! – Tiago e Fred disseram em uníssono, impressionados com meu salto e por eu ter pego a bolinha.

– Gostei desse jogo. Mas quando jogarmos de verdade, quero ser apanhadora. – sorri, mostrando todos os meus dentes.

Eles estavam impressionados comigo, e eu me senti bem por isso. De algum modo, eles me aceitavam do jeito que eu era, e não tinham medo de mim. Pela primeira vez, senti orgulho de ser hibrida. Olhei para a porta da casa, onde meu pai conversava com meus tios, meu avô, Rony, Harry e Jorge. Ele movimentou os lábios formando a palvra “Eu te amo, Nessie” e eu respondi por pensamento que também o amava.