Problemas escrita por Strawberry Gum


Capítulo 12
Dia da Limpeza


Notas iniciais do capítulo

Hey guys! Demorei MUITO, Mas antes tarde do que nunca.

Demorei principalmente por causa das provas finai que eu tinha que estudar. Mas a prova que mais acabou comigo foi a de história. Modéstia parte, eu sou ótima em história, mas essa última prova só carpiram questões de vestibulares para o ensino superior!

Mas para a minha sorte, pelo gabarito que o professor fez ainda na sala, eu tirei um 8. A maior nota da sala até agora. :D

E para os povinhos que não sabem (o que eu acho MUITO difícil) aquela palavra azulsinha é um link. Eu vou fazer isso com todos os links de agora em diante. E quando tiver tempo eu arrumo os dos capítulos anteriores.



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Pov Mônica

"Só mais duas horas" — Eu falava a mim mesma, enquanto olhava para o relógio que se encontrava no fundo da classe.

Para falar a verdade, eu não estava realmente animada para que a hora passasse rápido. Eu havia acabado de me lembrar, de que depois da aula eu teria que limpar o auditório.

É, realmente, essas semanas foram as piores de toda a minha vida. No sábado, descubro que vou me mudar no dia seguinte para uma nova cidade. Deixando todos os meu antigos amigos para trás. No domingo, eu imediatamente me mudo. Mas conheço Cascão e Magali, que só ficaram ainda mais próximos a mim nesse último mês. Só mesmo eles para salvarem minha vida. Na segunda, o primeiro dia de aula, conheço muitas pessoas, incluindo entre elas: Cebola.

A primeira vez que o ví, pensei que ele era uma pessoa realmente boa, mas quando o ví humilhar Magali na terça… Não sei, aquele não era realmente ele. E para completar uma Terça-Feira, mais que perfeita, ganho um castigo graças a ele. Isso mesmo, Cebola, e no mesmo dia tenho que suportar ele durante um jantar. Ótimo!

Sou totalmente tirada de meus devaneios quando a nossa mais nova professora de artes entra na sala.

— Bom dia classe! — Ela disse isso de uma forma respeitosa e agradável , porém dura e confiante, como se dissesse: Eu mando aqui. — Como estão vendo, sou a nova professora de artes, me chamo Maitê. Antes de tudo, é necessário saber o que é arte. — Ela começou a escrever um pequeno texto na lousa, que em alguns poucos minutos todos podíamos ler.

Arte é toda e qualquer forma de se expressar .

As formas mais comuns de arte expressiva é com: Música, teatro, dança e pintura..

Porém, as que mais presenciamos no nosso dia-a-dia são a música e a dança.

Com a arte, é possível demonstrar todos os nossos sentimentos. Como: Raiva, ódio,desprezo. Mas também é possível demonstrar: O amor, a amizade, compaixão e etc.

Ou seja, a arte é tudo.

— Larissa (Eu)

— Continuemos… Com eu só dou aula aqui na terça e na quinta, ou seja, oito por mês, são temos muito tempo para desenvolver coisas extremamente importantes como a história da arte. Por isso eu irei lhes ensinar a fazer arte. Em cada bimestre vocês irão fazer alguma coisa diferente. No primeiro iremos fazer apresentações de música em dupla, todos podem escolher seu par. — Nesta hora eu me alegrei, e pelo canto do olho vi que Cebola também. Porém, ela deu continuidade. — Com exceção de Mônica e Cebola. — Neste momento amaldiçoei todas as minhas precipitações.

[...]

No primeiro dia que deveríamos limpar o auditório, ele não apareceu e eu fui avisar á Aldení que não limparia aquela imensidão sozinha. Isso acarretou uma bronca ao Cebola e um aviso: Se ele "faltasse" mais uma vez ele teria que arrumar as coisas por mais um mês, e sozinho.

Eu esperava que ele não fosse burro o suficiente para faltar, mas a aula tinha acabado a poucos minutos, e Cebola tinha desaparecido.

"Se aquele idiota tiver ido embora e me deixado aqui para limpar tudo sozinha…" — Eu pensava com ódio.

Dez minutos haviam se passado e ele ainda não tinha aparecido. E como na escola tinha câmeras por todo o lado, eu não podia nem pensar em fugir. Então decidi não esperar mais por ele e ir ao auditório.

Quando lá cheguei vi um grande piano. Ontem mesmo ele não estava lá, e vê-lo me deixou muito animada. De repente uma vontade súbita de tocá-lo me apareceu, então decidi o fazer.

Tinha muito tempo que eu não fazia isso, mas mesmo assim toquei uma músicaque eu adorava, mesmo que o toque me deixasse um pouco triste, talvez por causado ritmo ou pela letra ou até mesmo pelo toque suave. Decidi cantar também, eu precisava fazer aquilo.

Quando a música acabou, ouvi palmas atrás de mim.

— Parabéns, você toca e canta muito bem. — Cebola disse enquanto sorria.

— Obrigada.

— Eu não sabia que você toca piano.

— Você não sabe muitas coisas sobre mim. — Eu disse um pouco rude, eu ainda estava com raiva dele. Ele murmurou alguma coisa baixinho, o que não pude entender, porém creio que tenha sido um palavrão.

Mas depois continuou falando.

— Então… Vamos começar?

— Vamos. — Ficamos em silêncio e limpando aquele lugar por um tempo. Até que eu finalmente quebro o gelo.

— E você? — Ele faz uma cara de quem não havia entendido, então complementei. — Sabe tocar alguma coisa?

— Por que quer saber? —Perguntou desconfiado.

— Por causa do nosso trabalho de artes, temos que cantar juntos, esqueceu?

— Ah! Sei sim, fiz muitas aulas quando criança. E você?

— Já eu não. Aprendi a tocar todos sozinha.

— Sério?

— Não, sozinha só aprendi a flauta doce.

— Por quê?

— Motivos familiares. Eu tentei aprender sozinha para poder me distrair.

— E quais instrumentos você toca?

— Flauta doce e transversal, violão e estou fazendo aula de guitarra.

— Eu também.

— E quais instrumentos você toca?

— Violão, saxofone e baixo.

E assim se passaram algumas horas. Nós conversávamos animadamente sobre instrumentos musicas, e possíveis músicas que poderíamos tocar na próxima aula de artes. Até que finalmente acabamos.

Cebola se sentou em uma das cadeiras daquele grande auditório, já eu me joguei sobre o gelado chão. O que foi bem gratificante, já que eu estava com muito calor.

— Mônica. — Ele me chamou.

— Sim?

— Ainda está com raiva de mim? — Ele perguntou hesitante.

— Que pergunta, Cebola! — Exclamei. — Mais é claro que sim. — Você humilhou a mim e a minha amiga na frente de todos, me fez chorar, e depois conversa um pouco comigo sobre alguns assuntos banais e pensa que já está tudo bem?

— Ah! Fala sério, eu nem fui grosseiro.

— Você está tão acostumado que nem percebe.

— Aquele assunto não tinha nada a ver com você, era ente eu e aquelazinha, mas você já foi se intrometendo.

— Não fale assim dela! É você que não sabe ser gentil hora alguma e sai por ai gritando com as pessoas por nada! — Meu timbre de voz aumentou.

— Eu já disse que você não me conhece. — Ele disse no mesmo tom de voz que eu.

— E eu já disse que o que conheço, não gosto. Você não tem motivos para ser assim.

— É claro que tenho! A culpa é toda do meu pai. — Gritou. — Eu sou o que sou por causa dele.

— Isso é só uma desculpa. Não culpe os outros pelas suas escolhas e seu atos. — Gritei também.

— Dane-se você

— Foda-se você!

— Quer saber? Eu vou embora.

— Pois já vai tarde.

Ele deu as costas e saiu pisando duro, aparentemente nervoso. O que me fez sorrir. Eu adorava irritar aquele garoto.


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Notas finais do capítulo

Eu quero muitos comentários. Por favor o meu aniversário é amanhã e reviews seriam ótimos presentes. E não esqueçam de favoritar. Se eu receber muitos comentários e muitas favoritações eu posto outro capítulo domingo. No meu aniversário.