A sala proibida escrita por Fawn, Ever Sparky


Capítulo 5
Presa do lado de fora


Notas iniciais do capítulo

Ta aí mais um capítulo,eu descobri que a Sabrina quer se vingar de mim..bom,até agora não houve nada mas...
Ta aí mais um capítulo, espero que gostem(parece a Sabrina falando)...
~Ever~



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/391850/chapter/5

Deu que no final os funcionários não eram padres nem palhaços(embora que com aquele uniforme eles estavam rídiculos) só caras tontos usando um avental roxo, uma blusa e calça branca e um chápeu cor-de-rosa com duas casquinhas de ponta cabeça. Como chifres.

Catherine ia fazendo nossos pedidos. Eu não entendia nada que os infelizes diziam(ela falava em ingles comigo depois de perceber minha difículdade.) No fim tomei um picolé de leite condensado, e ela, um milk-shake de morango e uma casquinha de cocô. Nós iamos comendo enquando enquanto ela falava sem parar. Só ouvi palavras aleatórias do que ela dizia: Jujuba, cavalo, neve, bonito, rosas... Da pra você fazer uma frase com essa palavras: O cavalo bonito comia rosas e jujubas na neve. Mas eu duvído que ela tenha dito isso.

Fomos para o caixa pagar(na verdade quem pagou foi a Catherine) e quando passamos pela porta perguntei:

– Você conhece a família Hiranu?

–Claro! Todo mundo conheçe. É a família mais rica da cidade. Por que?

– Hã. Eles são meus tios. Eu me perdi vindo pra cá. Quando digo cá, quero dizer aqui, com você. Sabe onde eles moram?

–Hummm... Acho que sei. Vem- Ela acenou com a cabeça e eu a fui seguindo. Passamos pelo centro da cidade(pelo menos eu acho que era o centro por ser mais movimentado e com mais pontos comerciais.) Só que do nada, aves pretas enormes(talvez seja exagero, não sei) passaram a voar em cima da gente. Catherine pegou minha mão e me puxou, acelerando o passo. Ela parecia bem nervosa.

Quando vi, já estavamos correndo daqueles bichos que nos seguiam. Finalmente chegamos ao bairro da minha casa. Mas Catherine desviou entrando em outra rua e se escondendo no quintal de uma casinha:

– Se abaixe. Não saia daqui- Ela falou olhando em volta.

– Olha. Acho que você se enganou. Essa não é minha casa.

– Eu sei. Só quero que os corvos pensem que você mora aqui.

Eu achei aquilo muito estranho, mas não perguntei nada. Depois de um tempo os corvos foram embora e nós nos arastamos de volta pra rua. Paramos em frente a minha casa.

Minha tia estava regando as plantas da frente. Então Catherine gritou:

– Ô tia!

Minha tia olhou para nós soltou a mangueira(o meio ambiente agradeçe. Sentiu a ironia?) e veio correndo na nossa direção:

– Annita! Você ficou doida é, menina?- Ela olhou para a Catherine e se voltou pra mim- Depois conversamos.

FERROU.

– E você quem é?

– Eu sou a Catherine! Prazer

Olha! Ela pareceu minha irmã agora: Falsa...

– Sou a Letícia. Tia dessa peste...

Elas ficaram falando, falando e falando. E eu só observando a rua. Nada de interrensante: Um garotinho andando em uma bicicleta vermelha, duas moças fazendo caminhada... É. Só. Nada de legal. Mas também a conversa das duas não parece nada "legal", decido ficar só vendo a rua mesmo.

Um erro.

Quando me virei novamente para as duas bonecas, eu as vi entrando em casa enquanto falavam animadamente. Arregalei os olhos e corri. Mas elas ja tinham fechado a porta. Tentei abrir, mas estava com trinco. Eu gritei coisas do tipo "Oi, eu tô aqui fora!", "Sophie, abre a porta!", até que me cansei. Sentei no chão cruzando as pernas e apoiando o queixo nas mãos. Bufei:

– ô seus bando de surdos!!! Eu to aqui!!! Bem. Aqui.- Falei pausadanente e choraminguei a última parte- Só esperando...
–-----***---------***---------***--------------***---------***------------***-------------
Depois de ficar esperando uns... sei lá quantos minutos, a porta se abriu com tudo me assustando e vi minha tia com um olhar preocupado. Mas logo se acalmou e suspirou alíviada quando me viu.

No fim(por culpa da titia querida) a Catherine vai dormir em casa. Não sei porque, mas ela não gostou da minha irmã. Milagre!!!! Alguem não gostou da minha irmã! Sempre que Sophie falava comigo, ela olhava com raiva pra ela. Mas Sophie nem percebeu. Quando fomos dormir minha tia me chamou pra conversarmos no corredor.

MEDO:

– Annita por que raios você saiu de casa se nem conheçe a cidade?

– Pergunta pro seu marido!

Ela olhou feio pra mim, mas eu não perdi a postura. Antes que ela pudesse abrir a boca, perguntei:

– Tia, que porta é aquela lá em cima no templo? Tá trancada. E não é como as outras.

Ela me olhou assustada. Não entendi. Por fim ela disse firme e com cautela:

– Aquela porta já estava aqui quando compramos a casa. Só fizemos uma reforma. Mas, Annita, nunca mais chegue perto daquela porta. Ouviu? NUNCA. N.U.N.C.A! É PROÍBIDO! PRINCIPALMENTE PRA VOCÊ!

Ela gritou a última parte e eu me assustei. Porque não? Eu ia perguntar, mas ela saiu andando. Me deixando parada com cara de tacho.

Quando fui dormir, Catherine já me espera deitada no cochonete olhando o quarto. Contei pra ela como meus pais adotivos morreram, minha nova vida, minha discusão com meu tio e por fim falei da porta:

– já falou com sua tia sobre isso?

– Sim. Mas ela falou que pra mim é proíbido.

– Mas você não tem curiosidade de ver o quem lá?

– Claro que sim! Mas o geito que ela falou me deixou, sei lá, preocupada.

– Deixa de tontura! Vamos!

– O proíbido é mais gostoso! Não é assim?- Disse

– Concerteza!

Dei um sorriso brincalhão e me levantei. Jogando as cobertas para o lado.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Vou postar o próximo capítulo,acho,que nessa semana
~Ever~



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A sala proibida" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.