A sala proibida escrita por Fawn, Ever Sparky


Capítulo 15
Pensando nos sonhos part. 1


Notas iniciais do capítulo

Gente, sabe o pq da demora?

O FATO DE NINGUEM COMENTAR E ISSO ME DEIXA TRISTE!
Por isso só posto o proximo cap com ao menos 5 comentarios.



Ps: Sim, Ever. Eu faria isso com vc sua kenga! E como vc naum recuperou a nota?! A prova de ingles tava muito facil!
~Sabrina~

A prova tava fácil,mas vc sabe como é a minha relação com a Rita(não pense em besteiras...),aquela professora me ODEIA,tudo bem eu tb não gosto dela...Mas eu tb fiz a prova um dia depois da aula que a gente teve,não consegui estudar direito(eu nem faria isso,mas meu pai tava puto da vida e disse que se eu reprovasse eu saia da escola.Vc quer isso?)
~Ever~



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Era tudo um borrão no escuro. As cenas passavam rápido demais sobre meus olhos e eu me perdia no meio de lembranças e pensamentos. Pensamentos ocultos por trás das trevas chegavam aos meus ouvidos causando arrepios e medo. Depois veio uma lembraça...

Eu me vi com sete anos de novo. Com meus cabelos loirinhos e cacheados com uma presilha preso do lado. Eu usava um suéter de trico branco com desenhos de bonecos de neve e uma meia calça branca por baixo do short vermelho, e como estava em casa não usava sapato.

Eu estava com a cabeça apoiada nos braços e olhava pras ruas brancas e iluminadas da Rússia. Não passava ninguém, já que todos estavam em suas casas com suas familías preparando a ceia de natal.
Meu pai estava sentado no sofá da sala assistindo um filme de natal, e meu gato siamês, Floop, estava dormindo embaixo da nossa árvore.

Eu ouvi a voz da minha mãe vinda da cozinha e meu pai se levantando pra ir até lá. Foi quando ela viu no meio da rua uma garota não tão mais velha que eu, de cabelos curtos, brancos e cacheados. Ela segurava um espelho de prata em uma mão e usava um vestido cinza enquanto sorria pra mim. Ela arregaleu os olhos e lavantei a cabeça e começei a chamar meu pai:

"Papai, papai tem uma menina lá fora! Papai..." Eu disse com uma voz tão fofinha, que eu tive vontade de morder eu mais novinha.

Ela correu até a cozinha e ficou puxando a camiseta do meu pai e chamando ele pra olhar lá fora.

"Vamos..." Ela arfou. "Você tem que ver isso!"

Meu pai suspirou.

"Tudo bem, Annie"

A pequena eu saiu correndo e caiu de joelhos em frente a janela olhando a garota que não tinha se mechido.

"Que foi, Annie?" Meu pai perguntou pra mim.

Ela aponteu pra menina na rua e ele seguiu meu dedo e franziu as sombrancelhas.

"Olha"

"Olha oque?"

"Olha a garota ali!" Ela chacoalheu seu dedinho.

"Annie, eu não to vendo ninguém"

"Mas ela tá bem alí, pai! Eu tô vendo!"

Meu pai balançou a cabeça e me fitou um pouco preucupado me pegango no colo.

"Não tem nada lá, Annita. Nada..."

Mas a pequena eu olhou de novo pra janela enquando o pai subia as escadas e a levava pro seu quarto, e não viu nada. Nada além de uma sombra e um espelho caído no chão, que provavelmente a neve cobriria durante a madrugada.

A cena mudou outra vez.

Eu estava um pouco mais velha do que 8 anos no jardim da casa da Gabrielle, uma amiga da minha mãe. Estava sentada em um toco de árvore e meu vestidinho amarelo com florzinhas vermelhas balançava com a ventania. Tinha um arquinho de laçinho vermelho na minha cabeça e eu estava de rasteirinhas brancas.

Eu criança olhava pra Gabrielle que estava com roupas de jardinagem e uma tisoura enorme na mão que pareceu me assustar quando Gabrielle virou na sua direção.

"Quer me ajudar?"

A eu pequena virou a cabeça de lado.

"Dependo do que estiver fazendo"

Ela riu pra mim.

"Não se preucupe, a tesoura não é pra machucar ninguém" Garantiu. "São pra cortar algumas flores pra fazer buquês pra enfeitar as mesas pro chá"

Ela coloqueu o dedo no queixo pensativa. Por fim falei.

"Flores também tem alma e coração, sabia? Elas podem não gostar se você as cortar. Eu não gostaria."

Balançou a cabeça negativamente.

Tudo ficou em total escuridão e outra cena apareceu.

Eu estava com 14 anos sentada no sofá da casa do Fabio,meu primo 3 anos mais velhos, enquanto ele jogava no seu xbox 360.
Eram por volta das 03:00 da manhã e ele continuava jogando online com os seus amigos e falava com eles no microfone. Eu já estava cansada, dava pra notar, mas não arredei o pé dali.

"Por que você não jogou aquela outra carta? A Giant grow?" Perguntei.

"Porque a Doom blade é melhor... Não Rodolfo, não tô falando com você, eu tô falando com a minha prima"

"O que acontece se você jogar a carta errada?" perguntei.

"Não existe uma carta errada, você só ataca ou defende com aquela que você achar melhor no momento. Mas se eu jogar uma carta ruim eu posso prejudicar a mim e ao Rodolfo, ou seja, se eu fizer a escolha errada fudeu com tudo...Chupa essa Daniel!" Ele disse com um sorrisinho.

Ela revirou os olhos.

A cena sumiu de novo e foi substituida por um jardim de tulipas roxas num por do sol. Eu estava com Dimítre em frente a uma estufa e ele estava segurando uma chave prata.

"Você tem que escolher, Sam" Ele disse pra mim.

"Mas... Mas... e-eu... Eu não sei se devo..." Gaguegei

Ele me segurou pelos ombros e me forçou a olha-lo nos olhos.

"É uma escolha simples: Você pode vir comigo, ou pode voltar pra lá, onde ninguém te ama. Independente da escolha, eu sempre vou te amar..."

Ele desviu os olhos dos meus e olhou pros meus lábios entre abertos.

"Sempre, sempre, sempre..." e me beijou.

Tudo ficou sem som algum e escuro novamente.
(claro! Na melhor parte sempre acaba rápido).

Aos poucos foi clareando e eu vi uma caverna escura pouco iluminada.

Só que estava diferente. Eu realmente me sentia dentro da caverna, como se fosse de verdade. Antes parecia que estava vendo um filme, ainda parece um filme, só que num 3D bem real.

Eu foi andando pela caverna e começei a ouvir o som de algo rastejante perto de mim. Virei. Não havia nada lá. Começei a andar na ponta dos pés pra não fazer barulho.

Só que eu tô começando a achar que jogaram uma macumba braba em mim.
Porque é claro que eu tenho que pisar em uma pedra pontuda, e obviamente ela tem que furar meu pé, e para fechar com chave de ouro eu tenho que dar aquele típico grito de donzela em perigo.

É, o universo adora curtir com a minha cara.

Eu ouvi o som de algo rastejando, rezei mentalmente pra não ser minha tia avó Freny.

A véia me odiava mais que tudo na vida, então antes de bater as botas disse que ia me assombrar até eu completar 20 anos e ia puxar meus pés a noite.

Fiquei 4 dias inteiros dormindo com meus pais até eles me convenserem que ela nunca ia me fazer mal se eu acredita-se em Deus.

Claro que eu fiquei com a opção mais lógica: Cobrir o corpo inteirinho com o meu cobertor dos Muppets, isso claro até eu tacar fogo nele. (Nem queira saber, longa historia.)

Mas pra minha sorte, (ou azar) não era a Freny. Era uma cobra laranja de 17 metros de comprimente com duas asinhas no lado da cabeça. Tinha espinhos por todo o corpo, como lâminas afiadas. Seus dentes eram do tamanho de espadas e amarelados. Seus olhos eram negros nas bordas e vermelho fogo era sua púpila.

..... Incrível como eu atraio coisas ruins.

– Hã.... Oi?!- Disse hesitante depois dei um sorriso amarelo.

Ele deu um rugido que fez meu sangue gelar e meus cabelos voarem.

– Olha, se está de mau-humor não desconta em mim, valeu?

Mesmo quando estou prestes a morrer eu não perto o humor. Palmas pra mim.


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Notas finais do capítulo

EU VOU EXCLUIR ESSE BARULHO SE NINGUEM COMENTAR!

PS: Sim, Ever. Eu faria isso. A fic eh minha mesmo.
~Sabrina~

Que bom,ai eu posso parar de escrever a segunda temporada e me consentrar na bosta do livro(meu pai pediu/obrigou pra mim escrever um livro).
Gente eu gosto de escrever essa fic,amo vcs,mas minha vida ta uma bosta.
Meu AVÔ está INTERNADO na UTI.
E as aulas COMEÇAM dia 24/01(eu vou morrer)
~Ever~