A Place In This World escrita por Meredith Martins


Capítulo 12
Summer Paradise


Notas iniciais do capítulo

Certo, antes de tudo eu realmente não sei se alguém ainda tem o minimo interesse em ler qualquer uma das minhas histórias, eu sei que eu passei muito tempo sem atualizar nenhuma das fics, mas eu tenho um bom motivo (que eu não posso entrar em detalhes, infelizmente, porque é uma coisa bem pessoal) e esses últimos 6 meses foram pessimos.
RESUMINDO, eu realmente não sei se vou continuar com as minhas fics ou se vou excluir todas, então eu gostaria muito de saber se alguém ainda tem algum interesse nas minhas histórias.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/391552/chapter/12

Rima P.O.V
Nós estávamos caminhando novamente, dessa vez para chegar até o lugar onde íamos assistir ao por-do-sol, Tadase e Amu estavam tendo uma conversa, Lulu estava conversando com Kukai e Nade mais a frente, Nagihiko estava com os meninos do time de basquete e Kairi estava conversando com Yaya.
Utau estava bem pra trás, o que é engraçado porque eu achava que não existisse ninguém que gostasse menos de trilha do que eu.
Quando eu menos esperava alguém começou a caminhar do meu lado.
– Kim, oi. - Eu dei o meu melhor sorriso simpático.
– Oi Rima, gostando do passeio? - Ele perguntou.
– Não muito na verdade, odeio trilha e odeio praia, não sei nem porque vim nisso.
Nós ficamos conversando mais algum tempo até eu sentir alguém colocar o braço em volta do meu pescoço, entre eu e o Kim.
– Oi, amigos, perdi alguma coisa? - Nagi disse com sua cara-de-pau usual, com um braço em volta de Kim também.
– Oi Nagihiko, não perdeu nada. - Eu disse dando um sorriso falso pra ele e fazendo minha melhor expressão de “wtf?”
– Que bom, Kim a Utau está sozinha lá atrás, porque você não alcança ela pra garantir que ela não vá se perder? - Ele disse.
– Hm, claro – Ele respondeu, incerto.
Assim que ele saiu eu me virei pra Nagi.
– O que diabos você pensa que está fazendo?
– Te salvando. - Ele revirou os olhos.
– De que? De uma conversa com um cara legal?
– O Kim nem é tãaao legal assim, que tipo de cara legal fica dando em cima de você e da Utau ao mesmo tempo? - Ele disse e eu corei. O QUE?
– Ele não está dando em cima de mim seu idiota.
– Claro que não. Você é tão ingenua, baixinha.
– Eu não sou baixinha e se ele estivesse dando em cima de mim você não teria nada a ver com isso, entendeu? - Eu apressei o passo pra ele entender o recado e ficar longe de mim e escutei ele bufar.
Acho que vou apressar mais um pouco o passo pra alcançar o Kukai e mandar ele acompanhar a Utau também. Não que eu goste de ver o circo pegando fogo nem nada. Não, esquece, na verdade eu adoro.

Utau P.O.V.
Eu já havia perdido de vista a maioria das pessoas que estavam a minha frente, mas o que eu podia fazer? Estávamos caminhando há muito tempo e eu já estava cansada, além disso eu tenho que caminhar muito devagar e olhando pro chão. Só por precaução.
Eu quase perdi o equilíbrio com o susto quando ouvi alguém me chamar, eu levantei o olhar do chão, e pude ver o Kim acenando pra mim e sorrindo, eu dei um sorriso sincero de volta, finalmente alguém havia percebido que eu estava um pouquinho pra trás.
– Utau, o que você está fazendo tão afastada? Você se machucou? - Kim perguntou, com uma expressão de preocupação.
– Não, eu não me machuquei. - Eu disse para tranquilizá-lo.
– Que bom. Hm, você está cansada? Quer parar um pouco?
– Não, Kim, se pararmos vamos perder os outros de vista.
– Acho que tem razão, mas ainda vai demorar um pouco pra chegarmos ao próximo local, sabe?
– Como você sabe? - Eu levantei uma sobrancelha.
– Bom, meus pais tem uma casa de praia no lugar que nós estamos indo agora e eu já vim aqui varias vezes, só que de carro.
– Droga. - Eu murmurei e ele riu.
Então eu vi outra pessoa vindo na direção contraria da trilha.
Kukai! Eu sorri involuntariamente, mas parei e senti minhas bochechas esquentarem assim que percebi que o Kim estava do meu lado e eu estava sorrindo que nem uma abobada por alguém.
Que não era ele.
Que não era o Kim no caso.
– Utau! Nossa, você é lenta mesmo, hein? - Kukai disse, parando na minha frente e sorrindo. Como eu amo esse sorriso. Droga, eu não devia ficar pensando nisso, eu devia responder.
– Eu não sou lenta, vocês que são muito rápidos. - Eu falei.
– Bom, você devia tomar mais cuidado pra não ser deixada pra trás e se perder, essa mata pode ser bem perigosa. - O tom dele mudou drasticamente de bobo-alegre pra um tom preocupado. - Mas vejo que você estava acompanhada. Oi, Kim. - Ele disse, seco.
– Oi Kukai. - Kim respondeu no mesmo tom.
E eu vou ficar com esses dois o resto da trilha? Me matem agora por favor.

Amu P.O.V.
Eu poderia me apaixonar pelo Tadase.
E eu nem estou brincando, ele é tão perfeito em todos os sentidos.
Antes de tudo ele é muito bonito, depois ele é um perfeito cavalheiro. Nós estamos conversando desde que começamos a caminhar pra próxima parada e ele ainda não lançou nenhuma piadinha de mal gosto ou falou algo pervertido, como eu sei que um certo gato de rua faria.
Eu olhei em volta instintivamente para ter algum sinal do Ikuto enquanto Tadase continuava com alguma história dele de quando ele visitou a França. Ou era a Itália? Eu não consigo me lembrar mais.
Eu não encontrei Ikuto em lugar nenhum e olhe que eu estava bem atrás então ele realmente deveria estar em algum lugar a frente. Eu suspirei e voltei minha atenção ao Tadase. Não me levem a mal, eu não me importo aonde o Ikuto está, com quem e fazendo o que. Eu só acho que ele está muito quieto e especialmente pra ele, isso é muito estranho.
Mas o Ikuto não era o único que eu não conseguia achar, Utau e Kukai também estavam em canto nenhum pra serem vistos, eu dei um sorriso malicioso com o pensamento.
– Amu, você está bem? - Tadase perguntou com uma sobrancelha levantada.
– Anh? Claro que estou Tadase, porque não estaria? - Eu sorri pra ele.
– Você anda passando muito tempo com o Ikuto então, você deu um sorriso igualzinho ao dele. - Ele riu e virou pra frente de novo. Tenho que lembrar de agradecer a Deus por isso, eu devo estar parecendo um pimentão no momento.
– Ne, Tadase? - Eu chamei quando já havia recuperado a coloração normal do meu rosto e ele virou pra mim de novo – Por falar no Ikuto, você não sabe onde ele está, sabe?
– Hm, não. Mas é do Ikuto que estamos falando, você sabe. As vezes ele some assim mesmo, mas porque a pergunta?
– Por nada, só curiosidade.
Olhando direito, eu também não conseguia encontrar nenhum sinal da Anne também e olhe que as amigas vacas dela estão todas ali.
– Tadase? - Eu chamei ele de novo.
– Hm? - Ele perguntou concentrado em algo mais a frente. Eu olhei pra onde ele olhava e ele olhava fixamente para a Nade conversando com um dos guias que eu não dou 30 minutos pra estar comendo na mão dela, simplesmente porque é da Nade que estamos falando. Mas eu tenho que focar na minha pergunta.
– O que a Anne fez de tão ruim pra ir pro reformatório?
– Eu queria poder te responder, mas eu só sei o que todo mundo sabe: Que ela era namorada do Ikuto e atacou a Utau. Depois disso eu só sei que ela foi pro reformatório, mas quer saber? O boato que corria era que Utau sendo bem... A Utau, conseguiu dar um jeito de mandar ela pro reformatório, mas todo mundo sabe que não é verdade, quer dizer, você precisa de um motivo maior pra ser mandada pra um lugar de adolescentes problemáticos do que uma briga com a irmã do seu ex. Eu acho que aconteceu algo que não tem nada a ver com o Ikuto.
Eu olhei pra ele atentamente quando ele falava, eu realmente queria saber o que aconteceu.
O que quer que fosse, está no arquivo dela e o que quer que fosse foi tirado de lá.
E talvez eu realmente não tivesse a minima noção de onde estava me metendo, será que não seria melhor pedir pro Ikuto fingir que não me conhece e voltar a ser só eu e a Rima?
Eu pensei um pouco nisso e não sei porque, mas eu tenho a sensação de que quebraria meu coração ter que dar adeus aos meus novos amigos.
Mas principalmente quebraria meu coração ter que pedir pro Ikuto fingir que não me conhece.

Xxx

Amu P.O.V.
Nós chegamos na próxima praia bem em cima da hora, o sol já ia se pôr.
Era uma praia de surfista, estava havendo uma competição agora, eu podia ver exatamente porque resolveram nos trazer pra cá, era um lugar bem bonito e a água era quase cristalina.
Mesmo assim eu ainda não via nem o rastro do Ikuto. Nem da Utau ou do Kukai.
Eu vi a Rima pelo menos e corri até ela.
– Rima! - Ela se virou pra mim.
– Amu, oi! Gostando do passeio? - Ela perguntou com um sorriso, mas mesmo assim com uma expressão de entediada.
Eu concordei com a cabeça.
Nós ficamos só ali olhando alguns surfistas fazendo umas piruetas no mar e rindo dos que caiam de forma engraçada.
Logo quando o sol começava a se pôr, Rima levantou pra comprar uma água-de-coco no quiosque que havia ali.
Eu continuei encarando o mar um pouco até que percebi que alguém havia sentado ao meu lado.
Eu olhei pro lado e era um dos surfistas.
– Oi – Ele disse
– Oi – Eu respondi
– Desculpe se eu te assustei, mas você estava tão bonita encarando pôr-do-sol, eu queria saber no que você estava pensando.
Eu não sabia se deveria rolar os olhos por ele estar flertando comigo tão na cara-de-pau ou se eu deveria dar corda, afinal de contas eu não tenho namorado nem nada do tipo. Quando eu ia responder ele alguém tapou minha visão do sol.
Ikuto.
– Oi, Amu, demorei muito? - Ele perguntou. COMO SE EU ESTIVESSE ESPERANDO ELE, TÁ CERTO.
– Hm, não na verdade. - Eu falei, desconfiada, mas fui cortada por Ikuto.
– Quem é seu amigo? - Ele perguntou enquanto sentava entre mim e o menino que eu não sei o nome.
– Hm, na verdade eu não sei.
– Eu sou o Ed. - O menino respondeu, agindo como se Ikuto fosse só meu irmão ou algo do tipo.
– Olá, eu sou o Ikuto, sou namorado dela. - Ikuto sorriu pra ele.
– É? - Eu quase gritei.
– É? - Ed não parecia muito convencido.
– Sou, então se você nos der licença... - Ele passou de um sorriso pra um olhar ameaçador – tchau.
Ele foi embora bem rápido depois disso.
Eu olhei para o Ikuto, perplexa.
– O que foi? - Ele perguntou e eu revirei os olhos.
Então eu me lembrei de uma coisa.
– Ikuto, onde você estava até agora?
– O que quer dizer? - Ele abriu um sorriso malicioso – Sentiu minha falta Amu-koi?
– Claro que não seu idiota, eu só percebi que fiquei em paz por muito tempo sem você me enche o saco. - Eu revirei os olhos e ele colocou a mão no coração, fazendo uma pose dramática.
– Você parte meu coração em tantos pedaços.
E basicamente assim, antes de perceber o sol já tinha se posto e todos já estávamos voltando pro ônibus.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então por favor comentem :)