The Innocent Can Never Last escrita por Clarawr


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

AI MEU DEUS EU NEM ACREDITO QUE TÔ CONSEGUINDO POSTAR!!Não vou demorar nessas notas. Hoje não tem recado nas finais, hue. Eu estou há quatro horas escrevendo esse capítulo, então espero que vocês gostem. Me desculpem por ter demorado duas semanas para atualizar a fic, mas quem me acompanha no tt sabe que eu estava AGONIADA para postar logo. Hoje eu aloprei, deixei de estudar e fazer trabalho para escrever esse capítulo, então eu espero que vocês gostem. Eu preciso avisar que vou entrar em provas daqui a uma semana e que meu ano letivo só acaba de fato daqui a um mês. Eu realmente não quero só postar de novo depois de todo esse tempo, mas preciso prepará-los porque há essa possibilidade. Escrever essa fic é muito trabalhoso, gente, eu preciso que tudo saia perfeito. É uma puta sacanagem entrar em "hiatus" faltando dois capítulos para terminar tudo (dois capítulos que eu inclusive postarei juntos, somente lembrando), mas é possível que eu poste daqui a uma, duas semanas ou um mês. Eu quero mesmo é postar no fim de semana da estreia de cf, pra dar uma zoada, mas não sei se vai dar, rs. Enfim, espero que gostem do cap, acabou de sair então deve ter uns errinhos ♥



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Parada em frente a TV, olhando o aerodeslizador recolher os pedaços destroçados do corpo de Liz eu perco o controle. Sento-me no chão, escondendo a cabeça entre as coxas enquanto finalmente me dou conta das motivações por trás do que acabou de acontecer. De que a morte de Lizzenie foi arquitetada para servir de castigo para mim e de que tudo nela foi primorosamente orquestrado para me lembrar do que acontece com quem ousa passar por cima das regras da Capital. As palavras de Snow ecoam repetidamente em minha cabeça: “Se você quiser ser uma boa mentora, senhorita Mason, você terá de aprender que nem todos podem ser salvos. Eu pensava que uma participação nos Jogos fosse servir para lhe mostrar isso, mas acho que terei de usar de outros meios para que você descubra.”.

Por trás de toda a crueldade da coisa, ainda se encontra um recado sobre a maneira que Snow encontrou para manter a obediência dos únicos que porventura possam se julgar acima da Capital. Dos únicos que, por serem tão influentes, poderiam causar problemas. Os vitoriosos. Aqueles que esqueceram que sobreviver à arena não nos torna soberanos.

Então é assim que ele faz para nos lembrar que ainda somos seus escravos. Fazendo pessoas que amamos pagarem por nossos erros. Agora eu entendo a submissão daqueles que estão aqui há mais tempo que eu, o medo que brilha nos olhos de cada um que se refere à Capital. Não tem como você não fraquejar quando descobre que seus erros são descontados em cima daqueles com quem você se importa.

Sinto algo escorrendo pela lateral da minha coxa, então percebo que meu rosto apertado contra a perna está banhado em lágrimas. Não há muito o que fazer em relação às lágrimas além de deixá-las escorrer, mas o acesso de choro que tenho no chão da sala dos mentores do Distrito 7 não surte muito efeito contra a desagradável pressão interior que a agonia exerce em meu peito. Ela está morta. Liz. Morta. Eu não consegui cumprir minha promessa. Eu não consegui mantê-la segura.

E a culpa foi toda minha.

A culpa ameaça me soterrar, e não é exagero. Eu não estou falando no sentido figurado da coisa. É real. Eu sinto como se o sentimento houvesse saído de dentro de mim e se tornado algo físico com gigantescas proporções de volume. A coisa saiu de dentro do meu peito, me amarrou aqui nesse chão e foi crescendo, crescendo, até me engolir. É exatamente assim que eu me sinto agora. Engolida pela onda de desespero que me acomete.

Estou grudada nesse chão. Não consigo me mover, então tudo o que me resta é ficar aqui, imobilizada, sentindo a potência das conseqüências de todas as coisas ruins que eu já fiz nessa vida.

Minha respiração se acelera e a única coisa que eu consigo fazer é me estirar no chão da sala e deixar as lágrimas correrem. Do acesso de choro para o acesso histérico falta pouco. Não vou conseguir ficar sentada sozinha nessa sala por muito tempo sem pirar de vez. Preciso sair daqui, preciso esquecer o que acabou de acontecer. Então, como momentos desesperados pedem atitudes desesperadas e eu já perdi há algum tempo a noção do que ainda é aceitável ou não, descubro para onde tenho que ir.

Não sinto meus ossos, nem meu corpo. Acho que estou vivendo uma experiência extracorpórea onde alguma coisa que não é minha mente está controlando meus membros e minhas atitudes. Não sinto meus ossos nem meus músculos, mas ao mesmo tempo meu corpo parece pesar uma tonelada. Mas a verdade é que provavelmente esse peso todo seja só a culpa que eu sinto por ter feito o que fiz.

Não, não é bem isso. Não posso me permitir sentir culpa. Não posso começar a pensar que o que eu fiz foi errado. Se eu não tivesse mandado o remédio, Liz teria morrido muito antes. O problema é com a Capital. Esse lugar desumano em que vivemos, onde matar crianças é permitido e impedir aqueles que as amam de salvá-las é a lei.

Agora eu entendo tudo que Finnick me disse na noite eu que eu surtei em seu quarto após a morte de Roger. Eu achava que eu já havia sofrido tudo que havia para sofrer nos Jogos e depois como vitoriosa. Mas ele me alertou. “É só que isso não é o pior que eles podem fazer.” Eu não entendi muito bem na hora, mas agora tudo faz sentido. É assim há 69 anos. Vai continuar sendo assim para sempre. Por que se ao tentar se impor contra a Capital você está arriscando a vida de quem você ama, como seguir em frente? Como você vai tentar seguir contra o fluxo se é no pescoço da sua família ou dos seus amigos que eles vão colocar a faca? “É assim que as coisas vão caminhar até alguém aloprar e resolver questionar a Capital, o que vai demorar a acontecer, porque você não tem nem ideia de até onde eles são capazes de ir para manter as coisas do jeito deles.”

Bom, agora eu sei exatamente a que ele estava se referindo. Raiva, mágoa, vontade de brigar; nada disso nos falta. Somos vitoriosos. Passamos pelo pior que a Capital tem a oferecer. Mas algo nos segura, e é agora que eu entendo o que é.

De repente, não é mais sangue que circula em minhas veias; nem lágrimas salgadas que caem de meus olhos. É a mais concentrada dose de raiva que alimenta meu corpo,. E, bom, eu não tenho mesmo mais nada a perder. Então eu me levanto do chão em um pulo e solto um som engasgado enquanto quase arranco a porta do quarto e me jogo pela escada do corredor do sétimo andar.

O fato é que eu estou trêmula demais para esperar o elevador, então a única opção mesmo é ir de escada. Tropeço diversas vezes, mas acabo chegando ao saguão no Centro de Treinamento e me viro imediatamente para a porta que revela o corredor onde fui escoltada por aquele Pacificador até minha reuniãozinha com Snow. Dando passos maiores que minhas pernas, atravesso o corredor inteiro em dois segundos e escancaro a porta de madeira escura onde repousa a placa onde se lê: Coriolanus Snow.

Eu nunca acreditei muito quando as pessoas diziam isso, mas agora eu entendo como níveis extremos de ira bagunçam mesmo nossas reações. Estou vendo tudo vermelho. É como se eu estivesse segurando um papel celofane em frente aos olhos, a adrenalina pulsa em meu corpo e eu vejo cada detalhe da cena à minha frente: A expressão ultrajada de Snow, os enfeites que eu derrubei com minha entrada brusca e o vento que bate na cortina da janela atrás do presidente de Panem. Eu paro junto à porta, mas a cena diante de mim parece flutuar numa névoa vermelha que faz jus à nuvem de raiva que pesa sobre minha cabeça.

Snow abre a boca para dizer algo, mas eu não dou tempo a ele.

– Você a matou! – Eu berro e minha voz soa gutural, como se um demônio estivesse dentro de mim. Eu ainda não sinto meu corpo, então é realmente provável que todo o meu ódio tenho aberto uma porta para que uma entidade demoníaca se apoderasse de mim. – Ela não tinha nada a ver com o que eu fiz! Por que você fez isso?

– Acalme-se, senhorita Mason. – Diz Snow, olhando fixo para mim. Como ele ainda tem coragem de me olhar desse jeito? Como ele ainda tem coragem de viver de dormir à noite? – Não sei do que a senhorita está falando.

– Não seja cínico! – Eu berro novamente, minhas cordas vocais atingindo um tom agudo que eu jamais pensei ser capaz de alcançar. – Você me chamou aqui para me ameaçar e eu entendi o recado. Eu sei que você sabe o que eu fiz. Você podia me torturar. Mandar me matar. Qualquer coisa. Mas ela não tinha nada a ver com a minha estupidez. – Sinto as lágrimas quentes vazarem de meus olhos novamente e não faço nenhum esforço para reprimi-las.

– Por acaso – Seus olhos faíscam malevolamente para mim. – A senhorita está sugerindo que eu tenho algo a ver com a morte da adorável Lizzenie Pillz? Por acaso, senhorita Mason, – Ele pronuncia meu nome com um toque de exasperação, mas eu nem pisco. – a senhorita está sugerindo que eu intervim no desenrolar dos Jogos?

Eu não acredito que ele vai ter o desplante de negar.

– Você sabe o que fez. – Eu digo, minha voz tremulando. Eu o vejo revestido por uma aura avermelhada. Inconscientemente, vou me aproximando da mesa que está entre nós. – Você não tinha o direito! Ela era só uma menina! Eu não tinha culpa! – Eu me esgoelo novamente e nesse momento eu chego no limite da raiva, porque a verdade é que eu não sei o que estou fazendo aqui, porque Liz já está morta e não importa o quanto eu desfigure a cara de Snow ela não vai voltar, ela não vai voltar e a culpa é minha.

Eu achei que nada fosse pior do que a raiva. Mas o rasgo que o desespero de saber que nada do que eu faça vai corrigir as coisas abriu dentro de mim é muito mais causticante.

Novamente, emito um estranho ruído que parece choro engasgado com um silvo, então eu perco completamente a cabeça: dou a volta na mesa em que Snow se esconde e o arranco de sua cadeira. Com minhas mãos em seu colarinho, eu digo, dessa voz com a voz baixa, mas ainda saturada de ódio .

– Um dia essa merda inteira vai cair. Um dia a Capital vai acabar, eu sei, porque eu sei que o povo um dia vai se cansar de ver tanta desgraça acontecendo sem fazer nada. – Abro um pequeno sorriso sem alegria nenhuma, porque agora nem a perspectiva de uma futura rebelião consegue aplacar a explosão dentro de mim. – E nesse dia, ah, nesse dia... Eu juro que eu vou estar na linha de frente do combate. Eu vou estar aqui, vendo o seu império cair e pronta para enfiar uma bala na sua cabeça em rede nacional. – Solto o pano da camisa que ele usa dentro de seu elegante – e agora torto – terno e flexiono os dedos, doloridos por causa da força que usei.

Viro as costas e bato a porta atrás de mim, fazendo o caminho de volta para o meu quarto, subindo novamente pelas escadas. Só que dessa vez, alguém me para no meio do caminho.

– Você fez merda, não fez? – Sinto o olhar acusador de Blight sobre mim quando estou quase de frente para a porta de meu quarto.

Olho confusa para ele, minha cabeça ainda girando demais para que a pergunta tenha algum sentido.

– Eles mataram a Liz. – Blight sacode a mão impacientemente, ignorando meus olhos e nariz vermelhos e minha cara de quem está seriamente alterada. - Os Idealizadores nunca matam ninguém quando está assim tão perto do final. Não traz audiência. A não ser que eles tenham um motivo específico para fazê-lo. Você sabe muito bem como eles se vingam de quem faz besteira, e eu não fiz nada. O que me leva de volta a você, Johanna. – Seus olhos se estreitam e eu vejo nele quase o mesmo olhar que eu via no rosto de Snow, só que dessa vez revestido de um pouco de preocupação. – Eles não a mataram a troco de nada. – Seus olhos se mexem rapidamente de um lado para o outro e eu sinto emanar dele aquele pavor tão conhecido daqueles que lidam com a Capital há mais tempo. – Eu não estou pedindo que você me diga o que foi. Mas eu quero que você saiba que eu sei que algo aconteceu.

Ele faz uma pausa, provavelmente esperando alguma resposta minha, mas eu permaneço calada. Qualquer coisa que eu diga agora só vai piorar minha situação. Além do mais, não estou pretendendo negar nada nesse momento, não quando Panem inteira está ciente de que sou uma criminosa.

– Tudo bem. – Ele diz, a voz ficando mais baixa e mais rápida. – Eu vou te dar um conselho, Johanna. Não abocanhe mais do que você pode morder. Não faça nada sem saber se vai ser capaz de suportar as conseqüências. Não mexa com quem é maior do que você. – Ele deixa o aviso e vira as costas, entrando em seu quarto.

Fico alguns segundos plantada no corredor, tentando entender o sentido disso tudo sem obter sucesso algum. Blight sabe. Snow sabe. Todo mundo sabe.

Como foi que eu realmente achei que seria capaz conseguir fazer isso sem ninguém descobrir?

Volto ao meu quarto e passo as próximas quatro horas deitada olhando para o nada, simplesmente por não ter nada melhor para fazer. Além do mais, olhar fixamente para um único lugar esvazia a cabeça, coisa que eu realmente preciso. Depois de um tempo, parece que seu cérebro só é capaz de compreender aquele ponto e que você nunca foi nem nunca mais será capaz de produzir nenhuma imagem em sua cabeça que não seja aquele padrão.

Ouço uma batida na porta e imediatamente penso em Finnick. Eu não quero vê-lo. Não quero ter de ouvi-lo me dar os mesmos conselhos que Blight me deu. Não quero ter de ver seu olhar penalizado sobre mim. Não estou para compaixão nesse momento.

– Eu sei que você está aí, Johanna. – O próprio. Ouço sua voz, pingando pena, me chamar do lado de fora de meu quarto. – Acabou. Eu só vim te avisar que acabou.

Acabou?

Dou um salto da cama e abro a porta, dando de cara com um Finnick abatido e com olheiras. Síndrome de Fim dos Jogos.

– Acabou. A gente volta para casa semana que vem. – Ele anuncia, seus olhos passeando por meu rosto ainda borrado e desgrenhado. – Uma semana e meia no máximo.

Alguma coisa está entalada na minha garganta, então eu pigarreio e tento articular uma resposta.

– Quem ganhou? – Uma voz rouca sai de minha boca e pergunta a Finnick.

– O garoto do 1. – Ele responde. Nós dois estamos com uma aparência horrível.

Assinto com a cabeça.

– Previsível. – Respondo.

– Vem. – Ele me chama. – Vai ter um banquete na sala de jantar, para comemorar. A gente vai ter que agüentar o Gloss e a Cashmere se gabando o tempo todo, mas eu arranjo um lugar longe deles.

Bom, eu não vou poder ficar sem comer para sempre.

– Me dá um minuto? – Eu peço, enquanto aceno para que ele entre no cômodo. – Me espera aqui. – Eu digo e vou até o banheiro tentar concertar o caos que virou a minha cara. Se vou aparecer em público, tenho que tentar manter a compostura. Que tipo de vitoriosa eu sou, afinal?

E eu realmente só levo um minuto no banheiro. Escovo os cabelos e os prendo em um rabo de cavalo, depois lavo o rosto e desamasso a cara. Eu e Finnick saímos do quarto juntos, em silêncio, sabendo que ambos não queremos falar para não perturbar os pensamentos um do outro.

O banquete é silencioso. Eu como um pouco, Finnick come também e nós conversamos um pouquinho sobre coisas aleatórias, mas ambos sabemos que o outro não está ali de fato. Talvez seja o alívio de saber que a volta para casa está tão perto. De repente isso nos deixou meio lentos.

Eu me sinto inteiramente entorpecida, mas sei que isso não se deve ao alívio da notícia do fim dos Jogos. Deve ser isso que acontece depois que você sente todo o estoque de raiva reservado para sua vida inteira.

Depois de fazer um social com os outros vitoriosos, eu digo a Finnick que vou subir por estar muito cansada. E nem é mentira. Eu estou esgotada. Todas as partes do meu corpo imploram para que eu deite, mas sei que é muito improvável que eu vá de fato dormir essa noite.

Volto ao meu quarto, dessa vez fazendo o percurso de elevador por não estar me agüentando em pé. Sinto-me como uma boneca de trapos que em breve precisará ser arrastada por alguém para chegar aos lugares. Quando finalmente chego, empurro a porta e quase caio de cara na cama, mas um pequeno paraquedas prateado repousando no chão me chama a atenção.

Meu coração se acelera. Paraquedas me lembram arena. Agacho e recolho o fino papel prateado, desatando os nós. O que será isso? Meus dedos começam a tremer. Não gosto desses presentes anônimos. Um pequeno CD aparece em minhas mãos e pregado a ele há um papel escrito “Me veja.”.

Que merda é essa? Um pressentimento nada bom se apodera de mim, mas o dia de hoje não tem mesmo como piorar, então vou assistir o que quer que esteja destinado a mim nesse CD. Me atrapalho um pouco com os botões do aparelho de TV, mas logo descubro onde tenho que inserir o disco em minhas mãos. Sento na cama, sem saber o que esperar. Então, ouço um barulho de estática e uma parede manchada de um inconfundível vermelho sangue enche a tela.

Confusa, chego mais perto da TV. Isso é sangue? É. Começo a tremer novamente. Nunca fui dessas frescuras, mas por que cargas d’água me mandariam um vídeo com uma parede manchada de sangue? Outro recadinho de Snow? A imagem se amplia e eu reconheço o ângulo dessas paredes. Uma mesa surge, coberta com uma toalha com estampa de folhas de árvore. Um relógio na parede. A fruteira que repousa sobre a mesa. A ponta da estante onde fica uma TV.

Eu conheço esse lugar. Penso, em pânico. A câmera dá um giro e eu sei exatamente o que vai aparecer na imagem agora. A outra estante onde minha mãe guarda seus livros de receita. Um porta retrato com uma foto de meu pai. Outro com uma foto minha quando eu era menor.

Isso é a minha casa.

Minha cabeça trabalha muito lentamente. Por que as paredes da minha casa estão manchadas de sangue?

Então, o inconfundível grito da única habitante da casa número 5 da Aldeia dos Vitoriosos do Distrito 7 se faz ouvir e o sangue pinga novamente. A câmera treme e o foco muda mais uma vez, deixando um rosto suado a mostra.

Minha mãe.


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Notas finais do capítulo

Agora fodeu de vez. Antes que vocês me matem por tanta desgraça, thg (muito menos a história da Johanna)não é uma história feliz. Vocês nunca se perguntaram o porquê da Johanna "não ter mais ninguém que ama nesse mundo"? Espero que tenham gostado. Eu me amarrei em escrever esse cap. Amo e mamo vocês ♥