Meus Sonhos Doidos E Pirados escrita por Kiwriah


Capítulo 4
Pesadelo apocalipse zumbi


Notas iniciais do capítulo

Foi um de meus sonhos mais legais e assustadores! ;)



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Estava na minha visita de domingos à igreja, quando percebi que havia começado um apocalipse zumbi. Mas já era tarde demais.

Eu, muito sortuda, tinha uma casa pertinho de lá, que meu pai me mostrou. O problema era que alguns dos meus amigos ficaram mergulhados lá no meio da igreja, onde tinham um monte de zumbis e estava na penumbra (pra melhorar ainda mais a situação).

Eu, muito tonta, fui sem arma com mais alguns amigos tentar achar os outros. A escuridão me atrapalhou muito. Logo quando entrei, e fui mordida por um zumbi! Não, espere, ele estava virando zumbi e estava, tipo:

- Olha! Carne humana é gostosa! – e dando bocados em todo mundo que passava por perto dele. T.T

         Mas a mordida não pareceu ter efeito, então fui procurar pelo corredor e, surpresa: tinham dois zumbis, e um deles estava vindo rápido em minha direção!

         Eu tentei me esconder em algumas salas, mas tinham zumbis lá também. Oops! A zumbi do corredor estava correndo rápido demais e eu gritei:

         - Ei! Zumbis não podem correr tão rápido assim! – tipo: Ei! Você está roubando no jogo!

         - Eu sei! – a mulher respondeu. Então eu percebi que ela na verdade era uma mulher e não uma zumbi e sim estava correndo de um.

         Eu voltei para casa, mas ela não tinha muro por fora e dava pra qualquer um entrar.

         Ela era assim: A parte da loja tinha ferramentas e facas, coisas muito úteis, mas a parte ruim é que a parte da frente era feita de vidro, que nem nos bancos, o que tornava fácil quebrar. E pior ainda: o restante da casa era separado da loja e tinha que passar pelo lado de fora para entrar.

         Para meu desespero, meu pai foi me ensinar a matar zumbis e abriu a porta de vidro. Tinha um zumbi bem perto da gente e ele pegou um lazer que na verdade era uma arma disfarçada. Atirou uma vez: errou. Outra vez: errou. O zumbi já estava quase encostando em nós! Que arma mais porcaria! Ele atirou mais algumas vezes e as balas saíam pelo lado como faíscas, até que ele acertou e o zumbi desabou.

Que beleza! No primeiro dia quase morremos para um mísero zumbi!

- Tem que ter um jeito de ir para casa sem passar pelo lado de fora! – eu falei

- E tem mesmo! – afirmou meu pai. – Mas eu não lembro aonde é.

Eu empurrei um monte de cabides com roupas e achei uma porta disfarçada na parede de madeira.

- Achei!!!

A casa era parecida com um chalé, feita de madeira, aconchegante, pequena e abarrotada de roupas. Nem me dei ao trabalho de ver meu quarto, pois a adrenalina não deixava, queria ir lá fora e matar alguns zumbis.

Que sorte a minha: outra zumbi estava vindo correndo para perto de mim justo quando abri a porta de vidro. Na verdade eu nem sabia se ela era mesmo zumbi, porque era ágil e não tinha aparência de tal, mas uma coisa era certa: queria me matar.

Claro que eu não ia usar aquele lazer porcariazinha do meu pai, então peguei uma faca pequenininha da estante de fora, o que era muito injusto, porque a mulher tinha um facão.

Eu escalei um pouco o balcão de ferramentas (que era do lado de fora, retrátil) e vi que ela estava atrás dele, mas ao tentar cortar sua cabeça por cima, ela fez o mesmo e quase arrancou minha mão.

Ela veio como uma ninja na minha direção e fiquei tentando acertar a cara dela, mas tinha que desviar dela também, pois ela era muito boa. Acertei a ponta da minha faca em seu rosto e fiz um arranhão, mas ela não pareceu ligar muito, só ficou mais furiosa. Porque ela estava tentando me matar? Acho que ela estava virando zumbi ainda. Minha irmã Laís assistia com os olhos arregalados o evento e estava paralisada. Bela irmã, viu?

Ela me forçou a recuar, e entrei na loja, mas ela simplesmente deu um golpe na porta de vidro e ela se estilhaçou.

A zumbi continuava tentando dar facadas em mim, eu tentava prender a atenção dela e ao mesmo tempo ir chutando e quebrando a parte de baixo de vidro da parede, para depois poder rolar por baixo para o outro lado, mas ela era muito rápida e meu plano falhou.

Estava certo de que eu ia morrer se não fosse pela minha mãe: ela veio pelas costas dela com uma bazuca na mão e então a zumbi saiu andando a passos largos de perto e disse para mim:

- Não vale! Você não sabe jogar!

Morri de rir! Ela parecia uma daquelas crianças resmungonas quando eu brincava de queimada.

Depois eu, a minha irmã e meu pai tentamos isolar a casa de novo para que nenhum zumbi entrasse mas ficou difícil por causa do vidro estilhaçado. Não era certeza de que nada mais poderia passar por ali.

Na verdade, a minha mãe e meu pai do sonho não eram parecidos com os reais, a minha mãe era loira, com o cabelo liso e preso num rabo de cavalo, já meu pai tinha o cabelo espetado e curto, com barba rala. Olhando melhor agora, percebi que meu pai era o Rick e minha mãe a Andrea, de The Walking Dead.

O sonho acabou quando eu estava refletindo sobre que os seriados de zumbis agora eram reais e eu não teria mais paz, imaginando como seria minha morte. Foi quando eu acordei.


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Notas finais do capítulo

PS: Quando eu acordei eram 8:00, com o meu despertador, e precisei de um bom tempo para me dar conta de que aquilo foi o sonho e não existiam zumbis. Mas mesmo assim fiquei com medo de manhã, porque minha família ainda não tinha acordado e tinha neblina nas janelas, dando um clima de The Walking Dead.



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