Meu Ex E Atual Vizinho escrita por Garota da Calça Vermelha
Notas iniciais do capítulo
oiii mais um cap, está cheio de surpresas, mais não vou adiantar para não perder a graça,rsrsrs.
Boa leitura...
Anteriormente...
-Nossa e a pintura da caminhonete?- pergunto, ele olha para mim e sorri.
-Não ia pintar sozinho, vou esperar você se sentir melhor- fala, e eu sorrio- Afinal nós fizemos um trato, que ainda está de pé né?- pergunta.
-Claro- falo- Mais só se me falar a cor da tinta!
Caímos na risada, realmente sou muito curiosa, e pra vocês que acham que ele me falou a cor, pois é, acho que nem sobre tortura. Ele me conhece tão bem, que faz isso só para me deixar agoniada.
E por um tempo ali com ele, consigo esquecer as coisas ruins que podem vir à tona.
[...]
Enfim chegamos no sábado, dia da festa, não é querer me gabar, mais a decoração ficou incrível , as mesas estavam todas organizadas, com toalhas lilás, e vasos com flores do campo, das mais diversas cores. Cheguei mais cedo na comunidade, com a intenção de resolver imprevistos, que sempre acontecem.
-Onde estão as máscaras?- perguntei.
-Estão todas naquela caixa- apontou uma senhora que estava ajudando também.
-Obrigada- agradeci- e ela concordou com a cabeça.
Cheguei até a caixa e conferi. Lá estavam as máscaras, todas pretas. Ops, acho que esqueci de comentar sobre o motivo delas. A função se resume, a dar uma máscara para cada pessoa que entrar. A pessoa entra, normal, depois quando chegar a hora das doações, todos devem colocar suas máscaras. Pois o que importa é a doação em si, não quem doou. Eu dei essa ideia, porque me irrita muito essas pessoas que doam só para se aparecerem, esse não é o espírito da coisa toda. O importante é doar de coração, por isso as máscaras.
Tudo já estava pronto, fui no banheiro, e vesti a camiseta azul da comunidade, todos que fossem trabalhar na festa, deveriam estar com a camiseta. Prendi meu cabelo em uma colinha, e saí, indo para a barraquinha da pescaria. Não pensem que não vou me arrumar pra festa, eu vou, mais só daqui a duas horas quando terminar meu turno na pescaria. Depois disso, minha mãe vai passar aqui e me pegar pra voltar pra casa, e aí sim, poderei me arrumar.
Não demora muito para as pessoas chegarem, e não é que as pessoas gostam de pescaria. Já está quase terminando meu turno e eu estou morrendo de cansaço. Me viro para pegar o brinde e entregar para uma criança, quando me deparo com outra criança, mais essa é grande.
-Oi- fala Fred.
-Oi, quase que não me pega mais no meu turno- falo brincando com ele.
-E fora do seu turno?- fala ele piscando pra mim.
-Ãh?- falo sem ter me dado de conta do que ele falou, até que cai a ficha- Idiota- falo, e ele ri- Vai rindo, vamos ver que porcaria vai ser o seu brinde- digo fazendo uma cara de má.
-Vamos ver- ele pensa- Acho que vou querer ganhar aquele ursinho ali, só pra te dar nos dedos, vou ganhar ele pra você!
-É, vamos ver garanhão- falo e ele ri.
Entrego a varinha da pescaria para ele. Olho e vejo que ele está concentrado, como se a vida dele dependesse disso, pra vocês verem como ele está levando isso a sério. Parece que ele vai ir no peixinho vermelho, mais ele muda para o verde, até que por fim se decide no azul. O peixinho é puxado ela argolinha, ele me entrega a varinha e o peixe de plástico, olho o número, para ver qual seu brinde, e não consigo acreditar.
-O que eu ganhei?- ele pergunta curioso, me viro e pego o “bendito ursinho”’ e entrego para ele. Que parece uma criança quando consegue o que quer, abre um lindo sorriso, e olha para mim- Acho que eu ganhei, não é!- ele fala, todo se achando.
-Eu mereço, agora vai ficar se achando- falo.
-Ah é assim é, eu até ia te dar esse ursinho...mais mudei de ideia, não vou te dar mais- fala.
-Ah não, você falou que ia me dar- faço aquela cara de cachorro sem dono.
-Não faz essa carinha - fala ele, e eu continuo na minha atuação- Tá bem, toma isso- ele me entrega e eu sorrio vitoriosa.
-Obrigada!- falo. Mais antes que ele possa responder, sinto alguém tocar meu ombro, viro e vejo a garota que vai ficar no meu lugar na barraquinha.
-Já pode ir, seu turno terminou- fala.
-Tá bem, obrigada- falo, e vou saindo de lá.
-Onde vai?- pergunta o Fred.
-Pra casa- respondo.
-Achei que ia ficar pra festa.
-Eu vou, mais antes vou passar em casa e me trocar, já deu uma olhada do jeito como estou vestida- falo.
-Não vejo nada de errado!- fala.
-Homens...- falo e vou saindo pra porta, minha mãe já está na frente me esperando, subo no carro, e vamos pra casa.
Chego e tomo um banho rápido. Seco meu cabelo, faço cachos na ponta. Coloco meu vestido verde, quase da cor dos meus olhos e sapato preto. Faço uma maquiagem rápida, e desço para encontrar minha mãe.
-Nossa está linda filha- diz ela.
-Tal mãe tal filha- falo e rimos.
Saímos de casa, e eu mando uma mensagem pra Paula avisando que já estamos indo pegá-la, e outra pro caio, dizendo que a Paula vai na festa. Paramos na casa da Paula, e ela sobe correndo, já devemos estar atrasadas.
Chegamos e como todos já estão com suas máscaras, acabamos colocando-as. As doações feitas foram realmente boas. Logo essa parte termina, e uma banda da cidade começa a tocar. Eu e a Paula aproveitamos para ir no banheiro. Chegando lá damos de cara com a Priscila , que estava usando um vestido rosa curto. Ela lança aquele olhar mortal dela pra mim, e faço de conta que nem vi. Paula apenas me olha apavorada, pois ela sabe que toda a história. Por fim saímos do banheiro, e vamos para a pista de dança.
-Olha lá a Priscila- fala a Paula só reconhecendo pelo vestido. Ela estava conversando com um garoto, mais não conseguia ver seu rosto por causa da máscara. Percebi que ele começou a me encarar e analisar , e eu fiquei encarando também, só quebrei o contado com seus olhos quando fui cutucada.
-Nossa vão se comer com o olhar?- falou minha amiga.
-Que exagero- falei, olhei disfarçadamente de novo, e vi que ele ainda me olhava, não parecia estar interessando no que a Priscila falava. Então tive uma ideia maluca, e virei pra Paula. - Só cuida o que vou fazer!- falei e sai andando em direção do casal. Ele parecia estar hipnotizado comigo, até a Priscila se virou pra ver o que ele tanto olhava. Até que cheguei e parei na frente dele. Virei pra ela.
-Licença- falei entrando do meio deles. Ele me olhava com um sorriso safado no rosto. Cheguei bem perto dele, e ele me puxou de encontro aos seu corpo, juntando nossos lábios e começando um beijo.
-------------------------------------------
Indicação de fics;
http://fanfiction.com.br/historia/371209/Os_Opostos_Se_Atraem/ageconsent_ok
http://fanfiction.com.br/historia/400060/O_Amor_E_Suas_Diferencas
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E aê que acharam??
Comentem!!!!!
Até mais *-*