Meu Ex E Atual Vizinho escrita por Garota da Calça Vermelha


Capítulo 16
Máscaras


Notas iniciais do capítulo

oiii mais um cap, está cheio de surpresas, mais não vou adiantar para não perder a graça,rsrsrs.
Boa leitura...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/391003/chapter/16


Anteriormente...

-Nossa e a pintura da caminhonete?- pergunto, ele olha para mim e sorri.

-Não ia pintar sozinho, vou esperar você se sentir melhor- fala, e eu sorrio- Afinal nós fizemos um trato, que ainda está de pé né?- pergunta.

-Claro- falo- Mais só se me falar a cor da tinta!

Caímos na risada, realmente sou muito curiosa, e pra vocês que acham que ele me falou a cor, pois é, acho que nem sobre tortura. Ele me conhece tão bem, que faz isso só para me deixar agoniada.

E por um tempo ali com ele, consigo esquecer as coisas ruins que podem vir à tona.

[...]

Enfim chegamos no sábado, dia da festa, não é querer me gabar, mais a decoração ficou incrível , as mesas estavam todas organizadas, com toalhas lilás, e vasos com flores do campo, das mais diversas cores.  Cheguei mais cedo na comunidade, com a intenção de resolver imprevistos, que sempre acontecem.

-Onde estão as máscaras?- perguntei.

-Estão todas naquela caixa- apontou uma senhora que estava ajudando também.

-Obrigada- agradeci- e ela concordou com a cabeça.

Cheguei até a caixa e conferi. Lá estavam as máscaras, todas pretas. Ops, acho que esqueci de comentar sobre o motivo delas. A função se resume, a dar uma máscara para cada pessoa que entrar. A pessoa entra, normal, depois quando chegar a hora das doações, todos devem colocar suas máscaras. Pois o que importa é a doação em si, não quem doou. Eu dei essa ideia, porque  me irrita muito essas pessoas que doam só para se aparecerem, esse não é o espírito da coisa toda. O importante é doar de coração, por isso as máscaras.

Tudo já estava pronto, fui no banheiro, e vesti a camiseta azul da comunidade, todos que fossem trabalhar na festa, deveriam estar com a camiseta. Prendi meu cabelo em uma colinha, e saí, indo para a barraquinha da pescaria. Não pensem que não vou me arrumar pra festa, eu vou, mais só daqui a duas horas quando terminar meu turno na pescaria. Depois disso,  minha mãe vai passar aqui e me pegar pra voltar pra casa, e aí sim, poderei me arrumar.

Não demora muito para as pessoas chegarem, e não é que as pessoas gostam de pescaria. Já está quase terminando meu turno e eu estou morrendo de cansaço. Me viro para pegar o brinde e entregar para uma criança, quando me deparo com outra criança, mais essa é grande.

-Oi- fala Fred.

-Oi, quase que não me pega mais no meu turno- falo brincando com ele.

-E fora do seu turno?- fala ele piscando pra mim.

-Ãh?- falo sem ter me dado de conta do que ele falou, até que cai a ficha- Idiota- falo, e ele ri- Vai rindo, vamos ver que porcaria vai ser o seu brinde- digo fazendo uma cara de má.

-Vamos ver- ele pensa- Acho que vou querer ganhar aquele ursinho ali, só pra te dar nos dedos, vou ganhar ele pra você!

-É, vamos ver garanhão- falo e ele ri.

Entrego a varinha da pescaria para ele. Olho e vejo que ele está concentrado, como se a vida dele dependesse disso, pra vocês verem como ele está levando isso a sério. Parece que ele vai ir no peixinho vermelho, mais ele muda para o verde, até que por fim se decide no azul. O peixinho é puxado ela argolinha, ele me entrega a varinha e o peixe de plástico, olho o número, para ver qual seu brinde, e não consigo acreditar.

-O que eu ganhei?- ele pergunta curioso, me viro e pego o “bendito ursinho”’ e entrego para ele. Que parece uma criança quando consegue o que quer, abre um lindo sorriso, e olha para mim- Acho que eu ganhei, não é!- ele fala, todo se achando.

-Eu mereço, agora vai ficar se achando- falo.

-Ah é assim é, eu até ia te dar esse ursinho...mais mudei de ideia, não vou te dar mais- fala.

-Ah não, você falou que ia me dar- faço aquela cara de cachorro sem dono.

-Não faz essa carinha - fala ele, e eu continuo na minha atuação- Tá bem, toma isso- ele me entrega e eu sorrio vitoriosa.

-Obrigada!- falo. Mais antes que ele possa responder, sinto alguém tocar meu ombro, viro e vejo a garota que vai ficar no meu lugar na barraquinha.

-Já pode ir, seu turno terminou- fala.

-Tá bem, obrigada- falo, e vou saindo de lá.

-Onde vai?- pergunta o Fred.

-Pra casa- respondo.

-Achei que ia ficar pra festa.

-Eu vou, mais antes vou passar em casa e me trocar, já deu uma olhada do jeito como estou vestida- falo.

-Não vejo nada de errado!- fala.

-Homens...- falo e vou saindo pra porta, minha mãe já está na frente me esperando, subo no carro, e vamos pra casa.

Chego e tomo um banho rápido. Seco meu cabelo, faço cachos na ponta. Coloco meu vestido verde, quase da cor dos meus olhos e sapato preto. Faço uma maquiagem rápida, e desço para encontrar minha mãe.

-Nossa está linda filha- diz ela.

-Tal mãe tal filha- falo e rimos.

Saímos de casa, e eu mando uma mensagem pra Paula avisando que já estamos indo pegá-la, e outra pro caio, dizendo que a Paula vai na festa. Paramos na casa da Paula, e ela sobe correndo, já devemos estar atrasadas.

Chegamos e como todos já estão com suas máscaras, acabamos colocando-as. As doações feitas foram realmente boas. Logo essa parte termina, e uma banda da cidade começa a tocar. Eu e a Paula aproveitamos para ir no banheiro. Chegando lá damos de cara com a Priscila , que estava usando um vestido rosa curto. Ela lança aquele olhar mortal dela pra mim, e faço de conta que nem vi. Paula apenas me olha apavorada, pois ela sabe que toda a história. Por fim saímos do banheiro, e vamos para a pista de dança.

-Olha lá a Priscila- fala a Paula só reconhecendo pelo vestido. Ela estava conversando com um garoto, mais não conseguia ver seu rosto por causa da máscara. Percebi que ele começou a me encarar e analisar , e eu fiquei encarando também, só quebrei o contado com seus olhos quando fui cutucada.

-Nossa vão se comer com o olhar?- falou minha amiga.

-Que exagero- falei, olhei disfarçadamente de novo, e vi que ele ainda me olhava, não parecia estar interessando no que a Priscila falava. Então tive uma ideia maluca, e virei pra Paula. - Só cuida o que vou fazer!- falei e sai andando em direção do casal. Ele parecia estar hipnotizado comigo, até a Priscila se virou pra ver o que ele tanto olhava. Até que cheguei e parei na frente dele. Virei pra ela.

-Licença- falei entrando do meio deles. Ele me olhava com um sorriso safado no rosto. Cheguei bem perto dele, e ele me puxou de encontro aos seu corpo, juntando nossos lábios e começando um beijo.

-------------------------------------------

Indicação de fics;

http://fanfiction.com.br/historia/371209/Os_Opostos_Se_Atraem/ageconsent_ok


http://fanfiction.com.br/historia/400060/O_Amor_E_Suas_Diferencas



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aê que acharam??
Comentem!!!!!
Até mais *-*