Nilo The Serial Killer escrita por ShadowReaper


Capítulo 4
Capítulo 4 - Michell


Notas iniciais do capítulo

Nilo foge do cartório, pega um ônibus e foge para o mais longe possível.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/390936/chapter/4

Nilo fugiu do cartório, arrumou uma mochila e pegou um ônibus. A família de Nilo que estava presente no cartório: Tio Hermes e Tia Talita, e os filhos deles, já tinham ido há muito tempo. Nilo estava com medo da polícia o pegar, embora depois dos tios terem fugido, e de matar todo mundo, menos o gato, que tinha mais 8 vidas  e destruiu o joelho de Nilo, ninguém ficou vivo para chamar a polícia.

Era quarta de manhã. Os médicos do acampamento avisaram aos irmãos Murilo e Josmiro que Jefferson Stillflex havia morrido, e logo levaram seu corpo. Ficaram apenas os dois, arrumando as coisas para ir embora. De repente um homem de capa marrom, montado num cavalo chega e avisa á eles que a mãe e o irmão morreram.

- Como isso aconteceu? – perguntou Murilo.

- A polícia investigou, parece que o assassino foi um homem chamado Nilo Nóbrega K. – respondeu o Mensageiro – a polícia disse que o irmão dele tinha morrido, e após 3 dias de espera no hospital enterraram ele, e o testamento lido no cartório irritou Nilo, fazendo ele atirar em algumas pessoas e depois na mãe.

- Não acredito – disse Josmiro – Nilo matou aquela desgraçada!

- Não fale assim da nossa mãe! – gritou Murilo.

- Ela arrancou um dedo meu, e fez uma cicatriz no meu rosto – disse Josmiro – e também...

Enquanto Josmiro ia falando uma série de coisas, Nilo estava no ônibus, quando uma figura sentou-se ao seu lado, era um homem de chapéu, óculos escuros e jaqueta. Cabelos tingidos de branco, aparentava ter 21 anos, em sua jaqueta estava escrito: “Michell”.

O lugar que o ônibus estava andando era árido, Nilo reconhecia aquele lugar, ele estudou ano passado sobre a guerra do nordeste em 2050, o que fez metade do Brasil virar um deserto, conhecido como o Deserto do Amahia, porque se prolongava do Amapá até a Bahia. Nilo observou Michell se levantando, tirou uma arma da jaqueta lentamente olhando para um homem no banco de trás, Nilo foi salvar o homem, tirando um taco de baseball em sua mochila, e bateu em Michell, fazendo ele atirar no teto, o motorista se assustou e bateu numa pedra, em um segundo todos saem correndo do ônibus, menos Nilo e Michell.

- Por que você tentou matar ele? – gritou Nilo, apontando uma arma.

- Acalme-se – respondeu Michell – meu patrão mandou eu matar aquele homem, por vingança. E você não deveria estar escutando isso, se você não estivesse apontando essa arma pra mim eu te mataria.

- Que ótimo, eu posso ajudar você, porque eu não tenho mais ninguém – respondeu Nilo – quem era aquele homem?

- Robson Slowenkis, ou pelo menos é um dos nomes falsos e ridículos dele – disse Michell – e tenho que perseguir ele, ele deve ter entrado na cidade... Que lugar é esse?

- Canudos – afirmou Nilo – tenho um tio que mora aqui.

- Talvez devêssemos entrar e procurar por ele.

Nilo e Michell entraram na cidade, era pequena, sem calçamento nas ruas, rodeada de areia, a cidade foi reerguida em 2121 quando um ancestral de Antônio Conselheiro vingou a morte dele, reerguendo a vila, que logo depois virou cidade. Como não viram Robson nas ruas, decidiram ir até a casa do tio de Nilo.

- Oi tio Tyrone – disse Nilo – vim visitar a sua casa, e esse é meu amigo, o Michell.

- Olá Nilo, quanto tempo – disse Tyrone – eu não te vejo desde que você nasceu. Sua mãe nunca foi de visitas mesmo, ah, esse são seus primos, Marcelo, Miguel, Gabriel e Natanael. Eles tem alguns anos a menos que você.

Nilo largou a mochila num quarto no segundo andar, após ser recebido pela tia Frida e os primos, Tyrone era irmão de Hilde. A mãe e irmã de Frida também estavam lá, mas em outro quarto. Nilo dormiu em uma das camas, Michell passou a maior parte da noite observando as ruas, precisava encontrar Slowenski, mas também tinha que dormir. Na manhã seguinte, Nilo acordou e iria até a cozinha, mas no corredor foi derrubado pelo seu primo Marcelo, que logo falou:

- Nilo! Hoje é meu aniversário de 12 anos!

- Ah, parabéns – respondeu Nilo, se levantando com raiva.

- O que você vai me dar de presente?

- O que você quer?

- Um jogo!

- Tá, vou lá na rua comprar.

- Eu te acompanharei – disse Michell, saindo do quarto – precisamos resolver algumas coisas, lembra Nilo?

- Ah sim – respondeu Nilo – na volta a gente traz o jogo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Se gostaram do capítulo, comentem. PLS I NEED IT PFVR



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Nilo The Serial Killer" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.