The One That Got Away escrita por Lady Allen


Capítulo 30
O Som do Polar


Notas iniciais do capítulo

Heey ♥
Vou poupa-los dos meus pedidos de desculpas, pois, já pedi nas respostas dos reviews. Só quero reforçar uma coisa: Não me matem, por favor.
Quero agradecer á: Carolina Fernandes, que favoritou a Fic. Obrigada.
Gente chegamos aos 456 comentários, a fic bateu o meu recorde de reviews. Obrigada á todos os leitores que me deram essa alegria.
Vou deixar aqui esses links, abram para não estranharem esses nomes do decorrer do capítulo:

Doutora Smoak: http://redcfa.wpengine.netdna-cdn.com/wp-content/uploads/2012/10/DemiLovatoTeenVogue3.jpg
Taylor Smoak: http://media.tumblr.com/tumblr_m8z8trWvXE1rcdacwo1_500.gif
Mirela Grimmie: http://media.tumblr.com/tumblr_mb8q8lfCA61rhw3hro1_r1_500.gif

LOOKS:
http://www.polyvore.com/cgi/collection?id=3059968&.locale=pt-br


—-> Tô sentindo falta das recomendações : (


Sem mais delongas.. Tenham uma ótima leitura.



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Piii...

O som estridente continuava zumbindo, o polar mostrava uma linha reta, o peito do loiro estava inerte, um chamado soou no hospital e o médico de Draco passou por entre familiares e amigos do loiro numa correria incansável, os batimentos cardíacos que faltavam em Draco, tinham de sobra no homem.

A cena era horripilante, por mais vezes que ele já houvesse visto aquilo, aquela vez era especial, ele nunca havia se apegado tanto á um paciente quanto se apegou á Draco. Nenhuma massagem cardíaca trazia os batimentos do menino.

–Pega o desfibrilador. –Gritou o médico totalmente alterado.

O corpo subia e batia de volta na maca duas vezes, só havia mais uma tentativa e ela foi feita e não teve nenhum resultado, novamente o corpo do loiro bateu de volta na maca, totalmente imóvel, sem vida.

O médico do rapaz descontrolou-se, dirigiu-se a parede do centro cirúrgico e golpeou-a diversas vezes com murros.

–Você precisa se acalmar, nós já perdemos o garoto não há mais nada o que fazer. –Outro médico aproximou-se. –Alguém tem que dar a notícia á família. –Tirou a mão do ombro do outro e afastou-se um pouco.

–Eu digo. –Disse cabisbaixo e começou a caminhar na direção da porta secando as lágrimas.

–Você não devia ter se apegado tanto ao menino, sabíamos o que iria acontecer, era inevitável. –O mesmo médico de antes falou com o médico de Draco.

Pi... Pi... Pi... Pi...

O som que foi ouvido assustou todos os que ali estavam, era impossível aquilo acontecer. Eles haviam perdido o garoto, como agora aquilo acontecera?

–Santo Deus. –A enfermeira que estava ao lado do corpo de Draco ajoelhou-se no chão. –Isso é um milagre. –Disse quase num grito.

–É sim Pomfrey, é um milagre. –O médico de Draco virou-se.

Os batimentos haviam voltado de uma maneira milagrosa, ele havia morrido por minutos e agora revivera. Por mais que os batimentos fossem fracos, existiam. Um médico examinava o loiro que permanecia desacordado.

–Doutor, providencie uma internação na UTI. –O homem virou-se para encarar o corpo de médicos e enfermeiros que ali estavam.

O médico de Draco dirigiu-se para a sala de espera e encarou as expressões de pânico no rosto daqueles que tanto amam Draco.

–Diga Doutor, como está meu filho? –Narcisa deu um passo à frente.

–Perdemos o garoto. –Deu uma pausa e foi o suficiente para o desespero tomar conta das pessoas. –Por muitos minutos e como um milagre ele voltou para nós. –Narcisa e Hermione se abraçaram emocionadas. –Mas as coisas não são tão boas assim, o garoto está vivo, mas está em coma profundo e não sabemos se a leucemia progrediu ou regrediu. –Explicou. –Vamos leva-lo para a UTI e precisamos que alguém fique essa noite com ele. –Encarou os familiares.

–Eu fico. –Narcisa ofereceu-se. –Lúcio vá a casa e pegue algumas roupas de Draco e algumas minhas. –Passou as mãos nos cabelos e virou-se para o marido selando-o e logo seguiu o médico.

–Hermione vá para casa, já é madrugada. –Lúcio aconselhou.

A menina assentiu e foi com os pais para casa, as coisas estavam cada vez mais difíceis, sempre que ela achava que as coisas iriam melhoram, apenas pioravam. A bela ao chegar a casa, correu para o quarto, trancou a porta e se sentou no chão e chorou o máximo que conseguiu, logo depois veio a explosão de fúria, que fez com que Hermione jogasse o abajur contra a parede fazendo o delicado objeto se desfazer com o impacto.

–Hermione abra essa porta imediatamente. –Clarisse ordenou.

–Hermione, abre a porta para o papai entrar. –Nenhuma resposta, apenas o choro entrecortado misturado com os soluços insistentes.

A mãe da moça desceu as escadas e pegou um molho de chaves cópias e usou uma delas para abrir a porta do quarto da filha, Clarisse entrou em pânico ao se deparar com a imagem de Hermione encolhida no canto do quarto com as mãos levadas a cabeça e tremendo.

–Filha... –O homem tentou aproximar-se da filha.

–Sai, sai daqui. –Hermione gritava descontrolada.

–Para Hermione. –Clarisse segurou os braços da filha que continuava se debatendo. –Tudo vai ficar bem, Draco não gostaria de te ver assim. –Hermione parou de se debater ao ouvir o nome do namorado e a mãe aproveitou esse momento para abraçar a menina. –Pega o remédio dela. –Pediu ao esposo.

–Ele não pode morrer mãe. –Choramingou aninhando-se aos braços da mãe, como fazia quando era criança.

–E ele não vai, Deus não vai deixar. Ele sabe que todos nós precisamos dele, acalme-se. –Acariciou o rosto da filha.

O pai da menina fez com ela tomasse um remédio e ela logo se entregou ao sono e o homem a colocou na cama.

No outro dia o hospital foi visitado por muitas pessoas que queriam saber sobre o estado de Draco e as respostas sempre eram as mesmas.

Hermione acordou depois do meio dia e estava mais calma, a menina almoçou com os pais e subiu para o quarto arrumou uma roupa e tomou um banho. A Granger vestiu uma calça apertada, uma blusa de mangas longas cinza e um casaco com um tom mais escuro que a calça, calçou uma bota e pegou a bolsa. Minutos depois lá estava ela no hospital.

–O médico disse que ainda falta uma hora e meia para o horário de visita, mas me deixou entrar. –Hermione disse em pé no batente da porta.

–Olá minha querida, você pode ficar no meu lugar enquanto eu vou em casa tomar um banho e vestir uma roupa mais confortável? –Narcisa levantou-se e Hermione assentiu.

A campainha tocava e Lúcio foi atender a porta, pois as empregadas estavam de folga. Ao abrir a porta tomou um grande susto ao encarar a bela morena parada a sua porta, a mulher parecia não sentir frio, vestia um vestido apertado, saltos altos, cabelo cacheado solto e mexia na bolsa.

–O que você tá fazendo aqui Mirela? –O homem parecia apático.

–Vim saber como você está Lúcio. –Disse num tom amigável, mas desafiador.

–Eu estou de saída, vou para o hospital ver meu filho. –Parecia tentar expulsar a moça.

–É claro que você vai vê-lo, ele é o filho oficial. –A mulher enrijeceu a postura. –Você sabia que a Manu estava com febre semana passada? É claro que não sabia você não se importa com ela. –Gritou. –Ela é a filha bastarda. –Revelou.

–Depois nós conversamos, Narcisa pode chegar a qualquer momento. –Ele temeu e estremeceu ao ouvir a voz que soara atrás da morena.

–Já cheguei. –Narcisa passou pelo esposo e entrou na mansão.

–A convença de que a Manuela não tem nada haver com os seus erros, ela é apenas o fruto de um relacionamento extraconjugal que você teve com a sua secretária, trate de resolver isso com ela porque Manu vem morar com vocês a partir da semana que vem. –Jogou a bomba em cima do loiro que entrou em pânico e a segurou pelo braço.

–Você enlouqueceu? -Gritou com a bela morena.

–Eu vou embora para a Austrália, meu namorado vai morar lá e eu vou com ele e nosso relacionamento não se encaixa uma criança. –Soltou-se. –Adeus patrãozinho. –Saiu fazendo barulho com os sapatos.

Lúcio tremeu ao entrar na mansão e encontrar Narcisa em pé na escada, ela encarou-o sem nenhuma lágrima.

–Quando você ia me contar que tem uma filha com a sua ex-secretária? –Cruzou os braços.

–Eu não podia contar, não agora, não com Draco doente. –Caminhou até a mulher.

–Você é um covarde Lúcio, todo esse tempo e você sustentava duas famílias, quem me garante que você ainda não tem nada com está com ela? –Disse fria.

–Eu juro que não estou desde que consertamos o nosso casamento, estou apenas com você. –Tentou tocar o rosto da esposa que recuou.

–Não me toque. –Afastou-se. –Eu vou tomar um banho, me arrumar e voltar para o hospital. Só não expulso dessa casa por Draco, ele precisa de você. –Começou a subir as escadas.

–Você vai se divorciar de mim? –Perguntou temendo a resposta.

–Ainda não sei, estou com a cabeça quente e tem Draco. –Disse confusa.

–Eu nunca mais vou conseguir seu perdão não é? –Os olhos marejaram.

–Eu já te perdoei um milhão de vezes, me deixa pensar. –Subiu as escadas.

Narcisa já não conseguia derrabar uma gota de lágrima, ela havia chorado por anos e agora ela tinha quer ser forte, por ela e por Draco. Logo após de arrumar, Narcisa desceu as escadas tendo a certeza de que encontraria Lúcio onde ela havia o deixado antes e foi isso que aconteceu.

–Narcisa nós precisamos conversar. –Engoliu a seco.

–Eu sei que a menina vai vir para cá, não irei me opor a isso, ela é uma criança e não tem culpa de você ser um canalha e ter me traído com Grimmie. –O tom usado era frio. –Seja homem e dê seu nome a criança, ela tem direitos. –Sai pela porta sem falar mais nada.

Quando Narcisa chegou ao hospital já era hora da visita, no quarto estavam Harry, Gina, Rony, Pansy, Neville, Luna, Blásio e Hermione que olhava incansavelmente para o namorado.

–Boa tarde. –Cumprimentou-os de uma maneira triste.

–A senhora está bem? Quer que minha mãe fique essa noite com o Draco? –Blásio perguntou.

–Não precisa querido, o pai dele vai passar a noite aqui. –E depois disso ficou quieta.

Uma enfermeira entrou no quarto e uma mulher de estatura mediana, cabelo loiro preso num coque bagunçado, roupa preta, botas e de bolsa branca apareceu na porta.

–Boa tarde. –Cumprimentou. –Pomfrey, me deram um chamado urgente, o que aconteceu? –Perguntou apreensiva.

–É que o Doutor Alvord que estava encarregado de ser o médico oficial do menino Malfoy vai precisar viajar com a família e ele pediu para que a senhora ficasse no lugar dele. –A enfermeira saiu do quarto.

–Então vamos às apresentações, eu sou a Doutora Lena Smoak e agora estou encarregada de cuidar do jovem. –Sorriu. –Eu vou colocar meu jaleco e já volto para examina-lo. –Saiu do quarto.

–Ela é muito bonita. –Rony entusiasmou-se.

–Fala isso mais uma vez e arranco sua língua. –Pansy pisou no pé do namorado e todos soltaram um riso ainda tímido.

Blásio saiu do quarto por um segundo, era doído para ele ver o amigo daquela maneira, ele iria se internar no dia seguinte, só não havia o feito antes porque estava ajudando a mãe a se instalar e esperando a avó vir ficar com a mãe. O moreno avistou uma bela garota de trança, um belo vestido e uma jaqueta, ela lutava contra a maquina de refrigerante.

–Quer ajuda Lady? –Aproximou-se da menina.

–Quero sim. –Aceitou a ajuda prontamente e sorriu.

–Blásio Zabini. –Apresentou-se, logo após conseguir fazer com que a maquina soltasse o refrigerante da garota.

–Taylor Smoak. –Estendeu a mão. –Essa maquina sempre dá o mesmo problema, mas é a primeira vez que alguém me ajuda. –Sorriu docemente.

–Você vem sempre aqui? Não é uma cantada. –Blásio sorriu de canto.

–Venho, minha mãe é médica e eu sempre venho pra cá. –Sentou-se e o rapaz sentou ao lado dela. –E você o que faz aqui? –Perguntou curiosa.

–Meu amigo está em coma. –A menina abaixou a cabeça.

–Sinto muito, sei como é perder alguém. –Respirou fundo.

–Quem você perdeu? –Blásio encarou o chão.

–Vó Ana, na verdade o nome dela era Anastásia. –Sorriu ao lembrar da vó e ao mesmo tempo teve vontade chorar. –Não posso dizer que perdi meu pai, porque eu era pequena quando ele morreu. –Suspirou. –Sinto isso todos os dias, não a falta dele, seria hipocrisia dizer que sinto a falta de alguém que nem me lembro do rosto, sinto a tristeza da minha mãe todos os dias por causa da morte dele e isso é difícil. –Levantou-se. –Então, até logo Zabini. –Despediu-se.

–Acho que não muito logo porque eu vou pra clinica de reabilitação amanhã. –Sentiu-se envergonhado.

–Ah, quando você puder fazer ligações. –Estendeu a mão entregando-lhe um cartão. –O número de cima é o meu e de baixo da minha mãe pode ligar. Você é um cara muito legal. –Sorriu.

–Até logo então, Lady Smoak. –Sorriu.

–Gostei. –Virou-se e saiu andando deixando o moreno babando.

O rapaz voltou para o quarto de Draco, Narcisa e Hermione estavam do lado de fora conversando com a Doutora, Luna e Neville haviam ido embora, Pansy e Rony estavam conversando com Gina e Harry no corredor.

–Eu conheci uma garota muito legal Draco, espero que você acorde logo pra me fazer ter coragem de ligar pra ela. –Uma lágrima escorreu pelo canto do olho. –Sinto sua falta. –Limpou as lágrimas do rosto. –Eu já vou, nem sei quando vou conseguir voltar aqui, vou pra reabilitação cara, obrigada por tudo e... Volta pra gente. –E antes que desabasse ali mesmo saiu do quarto e foi embora.


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Notas finais do capítulo

Explicações:
Lena tem cerca de 26 anos, e eu coloquei a Demi para representa-la para mostrar como ela teve a filha nova, Taylor tinha cinco anos quando o pai faleceu.

Falando na Tay: Eu amo a Isa! Team Clato Always ♥

Quem ai ficou feliz com a volta da Lena? E quem shippou Blasio/Taylor? Alguém mais quer matar a Mirela?
E quanto ao pais de Draco: Vocês acham que Narcisa tem que dar uma nova chance á Lúcio para ele continuar tentando acertar as coisas? (Está nas mãos de vocês)


Acho que é só tudo isso.. Até, Xoxo ♥