I'll Save You escrita por Zoey Thompson


Capítulo 1
Forever And Always


Notas iniciais do capítulo

ooooooooi povo lindo e seduzente que veio ler esta one-shot :33
tenho duas coisas pra vos falar. 1- Eu ainda estou sob o efeito de A culpa é das estrelas, então se não gostarem do final, não posso fazer nada u.u 2-é dedicado a linda e MINHA Bells In Depression. ah, como eu não gosto de numeros pares (tirando 8) 3- A Bells é minha, somente minha e vocês não tem que falar com ela por que ela é minha, maaaaaaas, se tiver algum semideus ou vampiro ai, eu recomendo essa aqui: fanfiction.com.br/historia/386357/Overturn/ e essa aqui fanfiction.com.br/historia/311288/Cold_As_You/ beleza? tchau procês, te amo mana



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Desceu as escadas correndo, a respiração pesada. Trincou os dentes, sentindo a culpa lutando contra o orgulho. Sabia que as duas estavam erradas. Sabia que deveria voltar para o quarto da irmã, onde a deixou falando sozinha, e pedir desculpas, mas não conseguia. Saiu para a rua e botou o capuz, se misturando as pessoas que caminhavam pela calçada, como se nada as atingisse. Encarou o celular, apertado na mão, um fiapo de esperança a fazendo pensar que logo chegaria uma mensagem da irmã, dizendo que tudo estava bem, mas sabia que a irmã não cederia. Era milhões de vezes mais teimosa que ela quando queria. Parou na editora onde trabalhava e suspirou. Tirou o capuz, guardou o celular no bolso e entrou. Passou por todos e se sentou na sua mesa. Começou a trabalhar e desligou sua mente, por alguns minutos. Quando olhou para o relógio novamente, deu um pulo. Passaram duas horas e ela não havia percebido. Levantou, arrumou a mesa e foi para a lanchonete do outro lado da rua. Pediu um cheeseburguer e um copo de coca-cola, e, enquanto esperava, pegou o celular. “Nenhuma mensagem até agora. Isso não é normal.” Pensou, aflita. Mandou uma mensagem para a irmã: “Onde você está?” Esperou cinco minutos, nada. Ela não respondeu. Mandou outra mensagem, chamando-a. Nada de novo. Ligou para a irmã, ninguém atendeu. Ligou para o telefone de casa, nem chamou. Sentiu um aperto no peito, uma vontade de chorar. Jogou algumas notas na mesa da lanchonete e passou reto pela garçonete que levava seu pedido. Caminhou, quase correndo, para casa e sentiu um soco no estomago quando viu um aglomerado de pessoas aflitas no quarteirão do seu prédio. Uma densa fumaça negra subia ao céu. Apressou mais ainda o passo e parou, estática quando viu as labaredas engolindo lentamente o seu prédio. Tentou manter a calma, sua irmã devia ter saído do prédio, ela estava ali fora em algum lugar. Se aproximou de um bombeiro, as mãos tremendo.

–Tem alguém lá dentro? –Perguntou encarando o prédio em chamas. O bombeiro se virou para ela, certo receio no olhar.

 –Os dois andares de baixo foram completamente evacuados, não sabemos se tem alguém no terceiro andar.  –Falou tentando transparecer calma. Seu coração parecia ter sido arrancado do peito. Sua irmã, ela ainda estava lá. Seus pés se moveram para frente, em direção ao prédio. Sentia as lagrimas escorrem pelo rosto, sentia os soluços rasgando sua garganta, mas pouco importava se estava chorando na frente de todas aquelas pessoas, a única coisa que importava para ela, era que a sua irmãzinha estava lá dentro, e ela iria buscá-la. Desviou das pessoas e pulou a corda de proteção que fora colocada pelos bombeiros. Alguém segurou seu braço, a forçando a parar.

–Senhorita, você não pode ultrapassar a corda de proteção. –O mesmo bombeiro que falara com ela antes segurava seu braço.

–Me solte. –Grunhiu puxando seu braço bruscamente.

–Senhorita, é o meu dever protegê-la, a senhorita não pode ficar aqui. –Falou sério.

 –Cale a boca. Seu dever é me proteger? Me proteger? Faça-me rir. Eu estou segura, não preciso ser protegida, mas minha irmã está lá dentro. E se você acha que eu vou ficar aqui esperando inúteis como vocês a salvarem, está muito enganado. Eu devo protegê-la, e acredite, eu vou. Agora me solte. Eu vou buscar minha irmã. –Falou o encarando ferozmente. O bombeiro a encarava chocado. Ela aproveitou sua surpresa e puxou seu braço do aperto dele. Correu para o prédio e pulou a janela, onde o fogo não era tão grave. Subiu as escadas correndo, seu coração saltando no peito. Tropeçou em um pedaço de madeira e caiu no chão. Algo pesado e quente caiu em cima da sua perna e ela gritou de dor. Olhou para a perna através das lagrimas e viu uma barra de metal em brasa esmagando sua perna. Trincou os dentes e empurrou a barra com o outro pé enquanto puxava o pé de baixo. Levantou e, ignorando a dor monstruosa na perna, continuou subindo as escadas. Quando chegou ao terceiro andar, era como se tivesse entrado em um quarto escuro, o corredor estava tomado pela fumaça. Agradeceu aos Deuses por saber o caminho até de olhos fechados. Correu pelo corredor e entrou no seu apartamento. Os móveis e metade da sala estavam tomados pelo fogo. Ignorou a sala e correu para o quarto da irmã. O quarto estava praticamente intacto, mas estava vazio.

–Maninha? Onde você está? –Chamou com a voz tremula. Ouviu um barulho no seu quarto e correu pra lá. O fogo não tinha chegado ali, mas uma parte do teto de madeira, em chamas também, havia desmoronado. Vasculhou o quarto rapidamente, e soluçou quando viu a irmã embaixo de um grande pedaço de madeira pegando fogo. Correu para a irmã e se ajoelhou ao lado dela. Tirou aquilo de cima da irmã, sentindo o fogo queimar suas mãos, mas pouco se importou. Uma boa parte das costas da Irmã estava queimada. Tirou os escombros de cima da sua irmã e notou mais uma queimadura na perna, embora essa fosse menor e não fosse tão grave. Tocou o rosto da irmã, estava muito quente e a respiração estava fraca. Agora que parara de correr, sentia a perna doer como nunca. Engoliu outro soluço e chamou a irmã.

–Mana? Responde, por favor. Você não pode morrer. –Falou ajeitando os cabelos da irmã. Respirou fundo e levantou, apoiando a irmã desmaiada em si. Passou um braço por suas costas, tomando o cuidado para não tocar na queimadura. A levou para a cozinha, o mais perto da porta que conseguiu levar as duas, mas ao menos a fumaça não era tão densa ali.

–Mana, acorda. Por favor. Você tem que acordar. Anda, vamos. Acorde mana. Nós temos que sair daqui. –A sacudiu gentilmente. Porque ela não reagia? Droga, ela não estava morta, estava? Ora, claro que não. Ela não iria morrer. Sua irmã era forte, iria sobreviver. Enquanto repetia isso a si mesma, um mar de lagrimas escorria pelo seu rosto.

 –Mana, acorda pequena. Você não pode me deixar. Forever and always, lembra? –Abraçou sua irmã, negando-se a acreditar que ela estava morta. Não podia estar. Não devia estar. Soluçou desesperada. Agarrou-se ao corpo da irmã, soluçando. Não sabia como sairia dali, mas iria tirar a irmã dali, mesmo que ela ficasse. Respirou fundo e levantou, puxando a irmã consigo. Começou a dar pequenos passos até chegarem ao topo da escada. Chegaram no segundo andar milagrosamente intactas, tirando os machucados que já tinham, mas quando estavam na metade da escada, que desceria para o térreo, alguma coisa deu errado. Ela tropeçou em algo que caiu no chão e esse erro quase levou as duas diretamente para o fogo. Tremendo, ela apertou a irmã contra si e desceu devagar, quase parando. Se a irmã estivesse acordada, riria e diria para ela deixar de ser lerda e andar mais rápido. Chegou ao primeiro andar e suspirou, a porta estava há alguns metros, ela conseguia enxergá-la.

–Ai! –Sua irmã exclamou quando estava a um metro da porta. Seu rosto se desmanchou em um sorriso de alivio, ela estava viva.

–Mana? É você? Ai, caramba, quem me atropelou? –Murmurou com uma careta de dor.

 –Mana, você ta viva. Oh deuses, graças a vocês. –Falou abraçando a irmã com força.

–Mas é claro que eu estou viva, sua lerda. Como eu estaria falando se não estivesse? –Revirou os olhos e voltou a careta de dor. –Quem me atropelou, mana? Você ao menos anotou a placa para eu processar o idiota? –Perguntou rindo. A pequena não havia notado o fogo a sua volta. Nem o estranho barulho acima das suas cabeças, mas a mais velha sim. Olhou para cima, ignorando as perguntas da irmã, e arregalou os olhos. Puxou a irmã, mas não daria tempo, então ela simplesmente a empurrou na direção da porta, ao mesmo tempo em que o teto cedia sobre si. A ultima coisa que viu antes de desmaiar, foi o bombeiro que tinha tentado impedi-la de entrar antes, agarrando sua irmã enquanto ela berrava seu nome...


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Notas finais do capítulo

Esse final é muito troll, né? eu sei IAHSIAHSIAHSI eu tenho a continuação aqui, mas eu não vou postar porque sou má e porque to dando a chance de vocês inventarem um próprio final, seja ele feliz ou triste.
Beijinhos de pudim procês :3



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