O Fim Do Mundo escrita por Amgis Carlus


Capítulo 8
Point 8 - Energia Gerando Vergonha E Sentimentos


Notas iniciais do capítulo

Olá. Ontem eu ia postar mas não deu tempo. Hoje eu me animei e estou aqui. Arrumei um modinho aí de por energia nessa história. E aí alguém tem que passar vergonha com isso né? uashuahsuahs. Bom espero que gostem disso aí. Ah, talvez eu faça um capítulo especial com algumas letras. Mas acho bem difícil.



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- Espera aí…

Carlos Fez os toques finais e pronto. Se acendeu a luz.

- Finalmente! - Vibrou ele. - Agora é hora de botar um som bem alto já que não tem vizinhos e que ela saiu pra pegar mantimentos.

Ele pegou seu pendrive. Tinha por volta de oitocentas músicas. Escolheu algumas delas e começou a ouvir.

Já havia passado dois meses desde que o fim do mundo começou. E após dois meses sem energia, ele não aguentava mais ficar sem computador, e principalmente: ter que tomar banho frio.

Uma hora se passou. Ele cantava alto e bastante. Depois ele resolveu por algumas no instrumental e colocou as letras que ele havia criado durante um tempo. O ritmo que ele usava era o mesmo para encaixar nas músicas. Algumas tinha uma letra boa. Outras ele cantou para matar a saudade. Depois de mais uma hora ele cansou e resolveu só voltar a ouvir as que queria.

Juliane chegou em seguida. Ela havia trago bastante coisas. Mesmo depois de dois meses, várias coisas ainda estavam digamos consumíveis. Outras não. E a tendência era piorar.

- Luz? - Perguntou ela - Como você fez isso?

- Quando eu quero algo eu consigo! - E começou a rir - Ninguém pode comigo. E agora temos como usar o computador pra acessar a internet com isso! Sou incrível não?

- Verdade! - Ela estava um tanto admirada.

- Admita, você me ama! - Disse ele zoando.

- É… Você não imagina o quanto - E riu também, apesar de haver um pouco de verdade naquilo ali. Pena que ele não percebeu ou fingiu. 

Se antes eles tinham de inventar alguma outra coisa para fazer, nesse dia eles só ficaram no computador. Mesmo não tendo mais nada atualizado, era sempre bom ouvir músicas e jogar uma infinita quantidade de jogos via internet.

Quanto ao William, ele ás vezes aparecia por lá. Carlos e Juliane sempre pediam para ele morar ou com eles ou mais perto, só que ele nunca aceitava. 

- Cara, minha casa tem umas coisas que não são tão fáceis assim de se trazer.

Eles ofereciam ajuda, mas ele dizia que não dava. Até que um dia, Carlos e Juliane foram até a casa dele. Carlos sabia onde ele morava, assim ele levou ela.

Após chamarem pelo William umas três vezes ele atendeu. 

- Achei que você não estivesse em casa. - Comentou Carlos

- Achou é? - Disse normalmente - Pra sua sorte estou. E a toa ainda. O que tem sido bem raro.

- Ué porque? - Carlos riu de maneira maldosa - Tem se divertido muito é?

- Nossa e você? Você deve ficar sempre espiando ela no banho!

- Ei gente ainda estou aqui!- Disse Juliane.

- Tudo bem não se preocupe, não vou deixar ele te encostar - Disse William para ela. - Você está segura comigo... Ou não, pois nunca se sabe né - E riu também

Eles entraram na casa dele. Estava cheio de computadores, videogames e todos à base de geradores. Comida do lado da poltrona na mesa. Mas apesar de tudo, ainda estava arrumadinho o lugar

- Cara, agora tá explicado. Levar todas essas coisas vai dar um trabalho enorme. - Disse Carlos impressionado

- Pois é e eu não vivo sem meu computador. Estou fazendo videos de animes todo dia.

- É imagino... - Disse Juliane - Quais você já fez?

- Tenho uma cópia de todos ali, eu passo par vocês! - Disse William.

Eles ficaram ali durante o dia conversando. Juliane tentou aprender a fazer um vídeo de música com cenas de animes, mas quando viu o quão trabalhoso era, ela desistiu. Enquanto ela tentava, os dois ficaram conversando.

- Cara, você já percebeu que ela gosta de você né? - Disse William

- Cara, isso nunca vai rolar. Eu sou todo estranho. Ela nunca vai se interessar por mim. É mais fácil isso rolar com você. Ela e você já estão até se dando bem. 

- Vai nessa. Olha, você tem que se lembrar que ela provavelmente é a última mulher do mundo, ok? Se você não ficar com ela, você não vai ter ninguém pra sua vida toda.

- Cara, nunca me dei bem com isso mesmo. Sinceramente, se estiver interessado, pode ficar com ela. Ela é bonita e é muito legal. - Disse Carlos normalmente

- Não é assim que dá certo. Você sabe disso

- Então conquiste-a. Olha, eu sei disso entendeu? Eu sei que ela é ou pode ser a última garota no mundo, mas não me sinto atraído assim por ela. Me desculpe. Se a raça humana acabar por causa disso, não posso fazer nada.

- Nossa, quanta frieza. A humanidade acaba mas você não fica com ela. - Disse William com um tom de sarcasmo. - É... Realmente seu destino é ser virjão para sempre mesmo!

- Virjão nada. E olha quem fala também! - Disse Carlos se defendendo.

- Enfim cara, até gostei dela, mas duvido muito que ela vá gostar de mim. Até porque, ela está com você a mais tempo. Ela já deve ter se apegado um pouco mais a você. 

- Não se esqueça cara, comigo só tem friendzone. - E riu do que disse. William também riu mas foi menos.

- Bom, você que sabe. 

Ela havia desistido e foi para a cozinha onde eles estavam. A conversa morreu ali. No fim da tarde quando Carlos e Juliane estavam indo embora, William disse:

- Talvez agora eu me mude para lá. Só pra não ficar mais tão sozinho aqui. Mas não vou morar com vocês. Só perto mesmo ok?

- Tudo bem. A gente te ajuda se precisar. - Disse Juliane

- Ok, mas só vou semana que vem.

- Tudo bem. A gente se vê então. Valeu mano. - Disse Carlos entrando no carro com ela.

Eles voltaram para casa. A noite foi normal apesar de agora ter energia. Pena que isso tirou o romance de velas que tinha antes. Mas tudo bem. Antes de dormir, Juliane perguntou para ele:

- O que vocês estavam falando na cozinha? Parecia ser sobre mim.

- Anh? Que isso! Não era nada demais não. - Ele disfarçou. - Era só uma conversa idiota igual a todas que eu e ele costuma ter.

- Aham... Sei - Ela sabia que ele estava escondendo algo, mas terminou dizendo. - Ah, só uma coisa: Gravei você cantando na sala. Aliás, você canta bem mal sabia? Boa noite - E entrou para o seu quarto rindo e rapidamente trancou a porta.

- Ah qual é! Eu não canto mal e apaga isso! - Ele estava tentando ser sério mas ao mesmo tempo não conseguia.

Ele dormiu com um pouco de raiva, mas ainda imaginando como devia estar a voz dele. Ela dormiu rindo imaginando em como ele devia estar envergonhado agora.

Enquanto isso, em algum outro lugar, sentimentos começavam a brotar...


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Notas finais do capítulo

Estou sem ideia do que dizer na notas de hoje. Eu amo por coisas legais aqui, mas... Bom, eu coloquei que ia ter linguagem imprópria na história e acabou que até agora não apareceu nenhum palavrão né? Pois é. Eu não coloquei porque deu vergonha (não é só o personagem que passa vergonha está vendo? kkkkk) e achei que quem começasse a ler ia para por causa disso. Mas não vou mudar nada na descrição não. Vai que eu coloco algum aí? Enfim, preciso trabalhar melhor essa ideia do triângulo amoroso e onde ele vai parar. Enquanto isso paro por aqui. Até daqui a uns dias. E tchau



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