O Fim Do Mundo escrita por Amgis Carlus


Capítulo 4
Point 4 - Sarcasmo vs Impaciencia


Notas iniciais do capítulo

Bom estou de volta. Não tava muito animado hoje não mas estou aqui ainda. Disseram que minha história é muito improvisada e que não faz sentido não ter energia mas ter internet e celular funcionando. Concordo. Mas a história é minha e não estou nem aí kkkkkkkkkk. Brincadeira. É legal ter críticas, pois significa que mesmo que a pessoa não tenha gostado, ela parou para ler, ou seja, atraí a atenção dela hahahahaha. Ah, outra coisa, não sou bom e nem tenho paciência para descrever pessoas e cenários. Não consigo e não gosto de fazer "Seus olhos são como o céu claro numa manhã sem nuvens". Eu coloco que os olhos são azuis e prontos. Também não tenho paciência para falar que "A mesa era de madeira rara". Bom espero que gostem desse capítulo e é isso aí.



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No caminho para a casa dela de Juliane, eles não conversaram muito. O sumiço do carro ainda incomodava ela mas ela resolveu esquecer aquilo. Quanto a Carlos, ele havia colocado um pendrive no som do carro e estava ouvindo música.

- Coloca alguma que eu goste aí - Disse Juliane

- Deixa eu ver... - Houve uma pausa - Não! - E começou a rir

- Você é muito idiota sabia? Antes eu te achava legal na escola mas pelo visto você não é nada parecido com quem era. - Disse ela com vontade de dar um tapa nele.

- E olha que só faz uma hora que você está comigo, ou seja, isso não é nada! - Ele ainda estava rindo. - Mas eu estava brincando. Vou colocar uma aqui. - Ele colocou uma da Paramore, que ele sabia que ela gostava - Que tal essa?

- Foi uma boa escolha. Agora vira a direita. - Disse ela apontando a direção para ele.

Eles logo chegaram na casa dela. Era uma casa normal. Não tinha nada demais. Eles entraram e ela mostrou a casa.

- Legal a sua casa. É até melhor que a minha. Só que vamos ter que começar a usar a imaginação. - Começou ele.

- Como assim? - Ela não havia entendido.

- Não temos energia elétrica e nem geradores de emergência. E a dessa casa vem da agua de hidrelétricas. A gente podia se mudar para um lugar onde a energia é adquirida pelo vento e sol.

- Se você souber de algum lugar assim, ok? - Disse ela como se aquilo fosse impossível

- Bom, vamos ter que descobrir. Enquanto isso, - Ao começar essa frase, ele entrou no quarto dela e se jogou na cama - Vamos primeiro descansar e ficar aqui um pouco. Ainda mais porque estou com sono e preguiça

- Ei, quem te deu permissão pra entrar no meu quarto e deitar na minha cama? - Exclamou ela empurrando ele para sair da cama. E outra, se você não estava com vontade de procurar, pra que começou a falar disso?

- Então você gostou da ideia? - Disse com um sorriso sarcástico no rosto. - Bom, a próxima vai ter que vim de você.

- Eu não vou dar ideia nenhuma!

Houve uma pausa. Depois ele recomeçou:

- O que eu não entendo é como não tem energia mas ainda tem internet e celular funcionando.

- Também não, mas foi isso que fez a gente se encontrar. Aliás, como você sabia que eu estava viva ao ligar para mim?

- Eu não sabia. Estava zoando ligando para os contatos do meu telefone. Uma ironia, não? - Ele sorriu sem ser sarcástico

- É... - Ela também sorriu. - Até que zoar em alguns momentos é bom.

- Pois é... Bom, eu vou buscar minhas coisas hoje e amanhã eu volto para cá, ok?

- Mas você não vai ficar? E quem disse que você vai morar aqui? - Desafiou ela

- Se eu não fosse, você nem teria me trazido até aqui. E não posso ficar porque preciso buscar algumas coisas em casa.

- Não dá para ser amanhã? - Ela queria que ele ficasse.

- Porque? Quer que eu fique é? - Mias uma dose de sarcasmo

- Não! E se você não parar de tirar sarro toda hora de mim, vou te dar um soco! - Para ela o sarcasmo já havia passado dos limites.

- Sério? - Disse ele incrédulo - Duvido. Mas tudo bem. Vou tentar pegar mais leve. Sei respeitar as pessoas também. Eu sei que você quer que eu fique mas não posso mesmo. - Ele queria e podia sim e ele sabia, mas estava com medo. Não sei do que né?

- Tudo bem então. - Disse ela normalmente, mas por dentro, ela estava triste.

Houve outra pausa. Depois ele disse?

- Bom, vamos comer algo? Eu trouxe biscoitos. - Ele pegou a mochila para tirá-los, mas foi interrompido.

- Não precisa. Tenho algo melhor. - Disse Juliane saindo do quarto e indo para a cozinha.

Quando ele chegou lá, estava com um bolo de chocolate nas mãos.

- Oh meu Deus! - Disse ele feliz - Você é realmente boa.

- Eu sei disso. E fui eu que fiz. Agora experimente e diga se ficou bom.

Ele comeu um pedaço.

- Ficou, mas nem tanto. - Disse brincando

Ela tirou o bolo da mesa na hora.

- Ei, o que está fazendo? Eu quero mais! - Disse desesperado - Eu só estava brincando.

- Não gostei da brincadeira! Já disse para parar com o sarcasmo. Agora peça desculpas. - Disse ela séria, mas rindo por dentro.

- Ah, qual é! Está bem, desculpe. - Ele parou e conseguiu dizer as palavras.

- Não, tem que ser sincero! - Disse ela se afastando com o bolo

- Ah, que isso! Me dá logo!!! - E ele saiu correndo atrás dela.

O fim da tarde eles ficaram comendo e falando sobre qualquer coisa. E claro, discutindo a maior parte do tempo. Quando era por volta de cinco horas, ele resolveu ir embora.

- É uma pena que você não queira ficar. - Disse ela ainda com esperança

- Vem comigo.

- O que? - Ela ficou surpresa - Eu não posso deixar tudo aqui sozinho.

- Claro que pode. Só tem nós dois no mundo mesmo. Nada vai acontecer.

Ela voltou para a casa e trancou tudo. Depois entrou no carro.

- Achei que você fosse me deixar sozinha mesmo.

- Pensei em fazer isso, mas seria maldade. Se bem que não tô nem aí para maldades. - E começou a rir novamente

Ela dessa vez deu um tapinha nele. Assim eles foram para a casa dele.

A noite foi digamos, se você pensar bem, perto de romântica. Sem energia, um casal passar uma noite juntos, jantando, conversando e discutindo e talz sob a luz de velas, só falta mesmo o vinho. Mas isso não teve. Quando o sono veio, eles foram para o quarto. Tinha duas camas. Uma de solteiro e uma de casal. O tio de Carlos dormia na de casal e ele na de solteiro. Ele deixou Juliane ficar com a de casal e ele ficou com a normal mesmo. Ela dormiu rápido mas ele ainda ficou pensando no que aconteceria dali para frente. As coisas só iriam ficar mais difíceis e agora tinha ela para ele se preocupar. O lado bom é que nunca estaria sozinho. Mas ainda assim teria de começar a pensar em como levar as coisas dali para frente. Ele colocou uma outra música e aos poucos foi adormecendo e também dormiu.


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Notas finais do capítulo

As músicas citadas são eu estava ouvindo na realidade. E para mim, questões de amor e ódio mudam facilmente. Hoje odeio alguém, mas amanhã por causa de uma simples boa ação da pessoa, posso passar a ama-la. Enfim, vocês devem estar achando chato porque estou focando no relacionamento deles. E meu objetivo é esse mesmo. Como seria a relação de duas pessoas se só elas existissem? No próximo capítulo, vou tentar colocar alguma situação interessante. Até lá, só minha vontade mesmo. Que hoje não estava grande mas que superou a preguiça. Bom é isso. Valeu pessoal.