O Fim Do Mundo escrita por Amgis Carlus


Capítulo 13
Point 13 - O Que O Amor Pode Fazer Você Fazer


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal. Desculpe a demora para voltar a postar. Eu meio que fiquei sem ideias e também agora essa história está parecendo pesquisa: quero fazer mas o facebook e o tumblr não deixam kkkkkkkkkkk. Enfim, espero que gostem.



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E após o beijo, eles foram caindo mais lentamente em direção ao mar.

- Pelo visto você irá me salvar novamente. - Disse Carlos sorrindo.

- Porque? - Juliane retribuiu a risada também

- Não sei nadar. - Ele gargalhou e ela também, mas viu que estariam um pouco em apuros com aquilo.

Eles se entreolharam novamente e em poucos segundos estavam no mar. Eles se soltaram dos paraquedas e começaram a olhar para o horizonte a procura de alguma terra firme.

Eles nadaram um pouco, com Carlos sempre se segurando em Juliane, o que acabava dificultando um pouco o nado. Aos poucos eles avistaram terra firme e começaram a nadar em direção a ela. Demorou um pouco, mas logo chegaram lá.

- Finalmente. - Disse Carlos cansado. - Achei que nunca fôssemos conseguir.

Eles se deitaram na areia para descansar. O dia estava claro e o sol bem forte. Mas como estavam a beira da praia e ainda molhados, nem sentiram tanto o calor do sol.

- E então, - começou Carlos - como foi parar no avião?

- Eu vi você saindo e presumi que você iria fazer o que ontem não deixei. 

- Achei que estivesse chateada comigo. - Ele falou cabisbaixo.

- Eu estava. Aquelas palavras que você me disse me machucaram muito na hora. Minha vontade foi de te tacar daquela passarela. Mas não teria coragem de matar alguém que amo. E nem de deixá-lo ir embora. E além disso, eu percebi que nunca havia feito nada para você gostar de mim. Só ficava discutindo sobre o que eu achava certo e errado. E você sempre fazia várias coisas para me agradar. Mas é sério, você teria feito aquilo tudo com qualquer pessoa?

- Pior que sim. Mas olha, fizemos uma coisa que será só nossa para sempre: nos beijamos após saltar de paraquedas de um avião quase em chamas. - Disse Carlos - Eu não devia ter dito aquelas coisas, mesmo sendo verdade. Me desculpe.

- Tudo bem. - Respondeu Juliane - Mas você me ama agora? 

- O amor não é algo que acontece assim de um momento para outro. Tem de haver várias coisas para ele se concretizar. O que aconteceu hoje, me fez ver o quanto você gosta de mim e me fez começar a prestar atenção nisso e retribuir esse sentimento. Mas o amor mesmo, só virá com o tempo.

- Se estivéssemos no mundo normal, você me trairia?

- Porque está perguntando isso? - Carlos pareceu confuso - Olha, nem começamos nada. Só nos beijamos uma vez. 

- Para você aquilo não foi nada? - Juliane estava um pouco com raiva já da leve frieza dele.

- Foi algo muito importante, mas isso ainda é só o começo. Ainda vai ter que acontecer muitas coisas para ficarmos mais íntimos e ligados. - Carlos percebeu que não iria acabar bem aquela conversa e não queria que a cena do beijo fosse esquecida - Olha, vamos mudar de assunto, pois estou sentindo que estou irritando você com meu raciocínio.

- Gostava mais do seu sarcasmo - Disse ela com raiva - Pelo ao menos não machucava meus sentimentos.

- Desculpe - Disse ele se levantando - Prometo que vou tentar melhorar e mudar isso. Agora, precisamos nos concentrar em descobrir onde estamos e em arrumar algum lugar e comida. Está com seu celular aí?

Ela não respondeu. Ele olhou para ela. Ele percebeu que nem todas as gotas no rosto dela eram de água ou suor. Ele realmente precisava mudar o jeito dele. 

Enquanto isso em terra firme e longe do mar, William continuava na sua busca incessante pela sua garota. Ele conseguiu achar o endereço no mapa agora só tinha que encontrá-la. Ele dessa vez iria encontrá-la nem que tivesse que procurar o dia todo. Ele entrou em algumas casas, gritou várias vezes o nome dela e não teve nenhuma resposta. O dia estava chegando ao fim e ele ainda não havia desistido. Talvez ele já tivesse, só não queria admitir. 

A noite veio e ele não viu outro jeito  não ser voltar para o hotel. Iria passar mais uma noite solitário. Ele sabia que ela estava viva, ou pelo ao menos torcia. Olhou pela janela em busca de alguma luz no meio da escuridão, mas a única era a do prédio dele e a das estrelas. 

Enquanto isso na praia, Carlos e Juliane pouco se falaram durante o dia. Eles se concentraram em arrumar comida e algum lugar para dormir. Além disso, Juliane estava com raiva ainda dele após a conversa de mais cedo.

Como havia escurecido, eles fizeram um fogueira em torno da barraca que fizeram. Por sorte na mochila de Juliane, havia várias coisas que estavam sendo bem úteis até aquele momento.

- Estou achando que você estava prevendo que isso aconteceria. Porque para você ter todas essas coisas que estão nos caindo como uma luva, só pode ser. - Comentou Carlos

- Que bom que percebeu. Se tivesse me dado ouvidos isso não teria acontecido. Mas você quis pilotar um avião sem saber.

- Bom, por um lado valeu a pena. - Disse Carlos se lembrando do beijo.

- Pode ser… - Juliane se lembrou daquele momento também e ficou pensando em algumas coisas.

Houve um momento de pausa. Então Carlos começou:

- Me desculpe por ser frio… Eu não entendo muito bem isso de amor… Quero dizer… Até entendo mas não quero te machucar… Eu não quero dizer que te amo, que te quero e coisas assim, sem realmente sentir isso. Não que eu não sinta nada, mas…

- O quanto você me ama nesse momento? - Interrompeu Juliane

- Não sei dizer bem… Eu gosto de você, mas não sei explicar bem o quanto.

- Pelo visto então você não me ama. Você apenas gosta de mim. - Ela se aborreceu e resolveu ir dormir. - Vou dormir. Boa noite.

- Peraí não é bem assim. - Ela fechou a barraca dela e ele ficou ali sozinho diante de fogueira.

Talvez ele não devesse dar tanto valor assim ao amor. Talvez era só dizer eu te amo e ficaria tudo bem. Mas ele queria ser sincero. Por isso estava sempre indo mal na maioria das vezes. Mas ainda não queria desistir daquilo. Se tivesse que ficar com ela, seria com sinceridade. E amando de verdade.

Enquanto isso, William passava mais uma noite sozinho. Como ele não gostava de fumar, beber, e nem nada desse gênero, ele só ficou no computador fazendo mais vídeos com seus animes prediletos. Pegava algumas músicas e escolhia a melhor para cada video que ia fazer. De algum modo, ele acabava sempre colocando algum toque romantico que havia nas histórias em seus vídeos. No fim, quando já estava ficando tarde, deu uma última olhada na sua conta no computador e como não viu nenhuma atuliazação de ninguém ele deixou a dele, na esperança de ter uma resposta: "Gaby, estou te procurando. Onde você está?". E assim ele saiu do computador e foi dormir.



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Notas finais do capítulo

Preciso voltar a me dedicar isso sim. Não sei se o título colou com o capítulo, mas até ue achei legal ele assim. Bom, é isso. Até a próxima. Vou tentar criar ideias mais rápido dessa vez. Abraços



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