Summertime escrita por Dream


Capítulo 11
Everybody's Broken


Notas iniciais do capítulo

heeey guys, obrigada aos poucos que comentam, sem vocês a fic teria sido deletada há um bom tempo (insira aqui coraçãozinho). Essa fic não terá especial de natal (ahhhh), porque ela se passa no verão, e la isso e em meados de junho ate fim de agosto mais ou menos (tres meses de ferias, que passam depressa.). É isso, bjbj.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/390282/chapter/11

– Pelamor de Deus, Austin Moon, você está tentando me matar? – gritei enquanto emergia do mar. Impulsionei para sentar na prancha de novo. Austin está tentando me ensinar a surfar há mais de meia hora.

O loiro, super cara de pau, pediu as pranchas para uma galera que também estava na praia, eles super legais emprestaram, e ainda chamaram a gente para o luau mais tarde. Primeiro, ele ensinou o básico na areia, depois a remar, e agora ele estava me ensinando a pegar a onda. Ou pelo menos tentava.

– Me surpreendo de ter ficado em pé nisso. – digo enquanto ele ainda ri da minha tentativa falha.

– Eu também – disse ele rindo e sentado na prancha. – Brincadeirinha, você está indo bem, Ally. Em alguns séculos, ficará em pé com equilíbrio, e em uns milênios conseguirá fazer alguma manobra. –ele ri.

– Idiota. – esguicho água nele, e começamos a rir.

–--

Continuamos o treino, e depois de vários caldos, consegui surfar. Obrigada Austin. Como me cansei, voltei para praia enquanto o loiro pegava ondas graciosamente. Bebericava a garrinha de coca quando um dos adolescentes sentou ao meu lado.

– Para um east coast, seu namorado manda bem no surfe. – ele disse sorrindo.

– Manda mesmo, mas ele não é meu namorado. – respondo.

– Você também. Nunca vi uma garota da praia que não soubesse surfar. – ele diz. Sei que está apenas jogando conversa fora, minha pele branca entrega, muito mais que meu sotaque, que não sou daqui.

– Obrigada, mas não sou praiana. Sou de Washington. – digo.

– Turista também? Nós estamos dirigindo por todo país desde West coast, até aqui. Talvez pudessem acompanhar a gente. – o garoto diz sorrindo.

– Na verdade, só eu sou nova aqui. Estamos em um acampamento do colégio. Apesar de tentadora, vou recusar a oferta. – digo sorrindo. – Você não me disse seu nome...

– Gavin. Gavin Young. – ele diz sorrindo estendendo a mão.

– Ally. Só Ally. – digo rindo.

– Ally, só Ally, ficará para o luau? – Gavin diz sorrindo. Esse garoto sorri demais.

– Okay, nos vemos mais tarde, então. – ele levanta indo em direção aos amigos.

Volto a desenhar do meu (bombrill: Mil e uma utilidades) caderno/diário/agenda até Austin voltar, estou tão distraída que so percebo a presença do loiro quando seu chacoalhar de cabelos encharca tudo.

– Olha o que você fez. Seu bocó, você molhou tudo! – grito rindo.

– Ah é? – ele diz desafiadoramente. – Do que você me chamou? Repete?

– B-o-c-ó! Bo-có! Bocó!– sorrio.

– Já que ta molhada, não tem problema molhar mais...

– Ahn? – pergunto. Então entendo, ele me pega no colo e sai correndo até o mar, chutando areia para todo lugar.

– Me solta, Austin! – esperneio e grito, mas não adianta. Quando chegamos, sinto água espirrada pelas ondas nas minhas pernas. – Não ou...

Então ele me solta, e eu afundo. Entra água na minha boca e em minhas narinas. Mas não me importo. Estou rindo e tossindo enquanto volto à superfície.

– Idiota. – digo olhando pro loiro com um sorriso bobo no rosto.

–--

– Vamos dançar, Ally, vamos? – Austin insistia pela décima vez desde que o luau começou. Eu havia colocado minha camisa novamente e trançado meus cabelos, a maresia e a água salgada haviam detonado ele.

– Eu não danço. – digo de novo.

– Vamos lá, só uma dança e a gente vai embora. – ele diz com cara de cachorrinho pidão.

– Não.

Então ele sai, acho que finalmente desistiu. E então ele volta, com uma flor e coloca na minha trança.

– Uma musica só, Ally. Por favooor. – ele implora.

– Você não desiste mesmo. – digo rindo, estendo minha mão para ele, e ele nos leva até a pista de dança improvisada. Coloco meus braços sobre seus ombros e me inclino para sussurrar. – Só tem um problema, eu não sei dançar.

– Eu te levo. – ele responde.

Começa a tocar uma musica lenta, reconheço a melodia, Just Another Song, da Lucy Hale.

– Eu amo essa musica. – digo. Ele sorri, tem um sorriso lindo.

–--

Achei que seria só uma musica, mas parei de contar depois da quinta, nem acreditava que estava dançando. Não dancei só com Austin, estávamos sempre trocando de parceiros. Até que Gavin me puxou pra dançar.

– Me concede essa dança, Ally, só Ally? – ele disse fazendo reverencia.

– É claro, Gavin. Gavin Young. – digo imitando-o.

Dançamos umas três musicas. Até eu reparar no sol, estava quase se pondo, teríamos que voltar pro acampamento antes da fogueira, me esqueci completamente. Paro no meio da dança e me desculpo com Gavin, digo que tenho que ir. Procuro o Austin, ele está dançado com uma garota loira meio estranha. Puxo ele.

– Desculpa. Mas temos que ir. – sigo o caminho de volta correndo com Austin logo atrás de mim. – Meu Deus, e se formos pegos? O que diabos eu estava pensando!

– Alls, Alls, Ally! – ele grita varias vezes tentando acalmar meu surto. – Relaxa e aproveita.

Continuo o caminho, aflita, mas em silencio. Fico aliviada por não terem começado a fogueira ainda. Encontramos Trish a alguns metros da cabana.

– Onde vocês estavam? Procurei vocês o dia inteiro. Nunca mais me deixem mais de 3h sozinha com o Desmond. – a latina diz.

– Ally encontrou uma praia irada, e nos fomos lá. – ele diz.

– Nossa, Ally, obrigada pela consideração. – Trish diz irritada.

– Desculpa, Trish. É que vocês estavam ocupados com a aula. – sorrio amarelo.

– Tudo bem. Sorte de vocês eu estar aqui para encobrir.

–--

A fogueira foi divertida, alguns garotos cantaram algumas musicas, comemos marshmallows e salsichas. Rimos das piadas, gritamos com as historias até sermos dispensados. Uma hora livre antes do toque de recolher. Vou até Austin, espero seus amigos populares se dispersarem.

– Hey, quero te mostrar uma coisa. – digo. Saio andando esperando que ele me siga, mas ele não vem. Olho para trás, e aceno com a cabeça para ele me seguir. Entro na sala de musica, e seguro a porta para ele entrar. Quando ele entrar, tranco a porta. – Well, você me contou um segredo certo, então eu pensei que talvez devesse contar um... – digo me sentando no piano, batendo no banquinho para ele se sentar também.

Começo o acorde de uma das minhas musicas favoritas do Bom Jovi, a historia de Austin me fez pensar nela. Então começo a cantar. Morro de vergonha de Austin, mas já cantamos juntos uma vez, certo?

– Welcome to the party,
come on in and disappear,
you're feeling like stranger,
but all your friends are here,
little lines and cracks,
around your eyes and mouth,
something's trying to get in,
something's trying to get out.

Respiro fundo para o refrão.

– It's okay to be a little broken,
everybody's broken in this life,
it's okay to feel a little broken,
everybody's broken,
you're alright, it's alright
it's just life. – Entao Austin está cantando comigo, deixo essa parte para ele.

– step into the deep end,
make yourself at home,
when you wonder why your breathing,
know you're not alone,
it's so hard to believe,
what's easier to doubt,
you're trying to hold in,
what you're dying to scream out. - Cantamos o refrão juntos novamente. E eu faço o solo adaptado para o piano.

– take a look around,
tell me what you see,
is who you think you are,
who you want to be,

It's okay to be a little broken,
everybody's broken in this life,
it's okay to feel a little broken,
everybody's broken,
you're alright, keep on going,
eyes wide open,
everybody's broken
everybody's broken
everybody's broken
everybody's broken
everybody's broken
everybody's broken. – Continuei a parte achando que Austin cantaria comigo mas ele não faz. Respiro fundo.

– Era você de manhã, não era? – ele pergunta.

– Meu Deus, você viu? Mais alguém? – pergunto assustada.

– Não, só eu. Na verdade, só escutei. – ele responde. – Mas isso não é um segredo, Ally. Você já tinha me dito sobre o piano, e cantamos juntos noite passada.

– Não é o piano o segredo, Austin. Eu tenho pânico de palco. É por isso que não danço, e por isso meu nome não está na inscrição pra cantar por aqui. Por isso que sou sempre da equipe de apoio do teatro. Não gosto de atenção. Não sei como consegui cantar com você. – despejo.

– Oh, eu vou te ajudar com isso, Ally. Até o fim do verão. Você terá superado isso. – ele disse desafiador.

...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Lembrem-se dos reviews. Boas festas.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Summertime" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.