Crônicas Do Olimpo - O Mar De Monstros escrita por Laís Bohrer


Capítulo 15
O Retorno de Ninguém! O Plano Genial...


Notas iniciais do capítulo

Oieeee galera, voltei com mais um capítulo, espero que gostem e comentem.



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Beleza, vou direto ao ponto. Quando a gente pensa "ilha de monstro" pensamos em penhascos, ossos e restos de heróis destemidos deixados para trás em uma batalha, como na ilha das sereias, sabe o que eu quero dizer? É, tudo bem que havia uma ponte de corda em cima de um precipício que parecia que ia cair se alguém tocasse nela, o que não era bom sinal. E um pensamente negativo... Mas é quase a mesma coisa do que pendurar um letreiro luminoso dizendo: "ALGO MALIGNO VIVE AQUI", sacaram?

Mas, com exceção disso, o lugar parecia um cartão-postal do Caribe. Tinha campos verdejantes, árvores de frutas tropicais e praias de areia branca. Seria um ótimo lugar para passar as férias de verão... É claro, se não fosse a ilha de um ciclope comedor de sátiros e ladrão de velocinos.

Eu e Jake respiramos fundo o ar perfumado.

– O Velocino, estamos perto... - disse Jake.

É, perto de morrer... Mas depois de uma temporada inteira, já acho isso completamente normal.

Eu ainda não podia ver o Velocino, mas podia sentir sua força irradiando a ilha. Era possível acreditar que ele curaria qualquer coisa, até mesmo o pinheiro de Thalia.

– Se nós o levarmos embora, a ilha vai morrer? - perguntei.

Jake sacudiu a cabeça.

– Ela vai se esgotar. Voltar ao que seria normalmente, o que quer que fosse... - disse ele.

Inicialmente me senti culpada por estar perto de arruinar aquele paraíso tropical, mas o acampamento precisava disso, se não... É... "Se não"... Prefiro não continuar. E também tinha Tyler... Talvez ele ainda estivesse conosco se não fosse aquela "missão". Não podíamos nos lamentar agora, chegamos até ali, vamos salvar o acampamento.

Na base da ravina vários carneiros andavam em círculos. Pareciam bastante pacíficos, mas eram do tamanho de hipopótamos. Logo além deles havia um caminho que levava às colinas. No topo do caminho, perto da beira do cânion, estava o grandioso carvalho que eu vira em meus sonhos. Algo dourado brilhava em seus galhos.

– Esta fácil demais, não acha? - perguntou Jake. - Então, é só subir lá e pegar? Deveria haver um guardião. Um dragão ou algo assim...

Então um cervo surgiu dos arbustos, ele trotou pela campina, talvez em busca de grama para se alimentar. No momento em que ele pisou na grama, o coitado nem teve tempo para escrever o testamento. Todos os carneiros-hipopótamos baliram juntos. O cervo tropeçou e se perdeu em um mar de lã e cascos batendo. Grama e tufos de pelo voavam pelo ar. Um segundo depois todos os carneiros se afastaram, de volta as suas pacificas atividades. Onde estivera o cervo, havia agora uma pilha de ossos limpos e brancos.

Eu e Jake engolimos secos.

– Algo tipo assim? - perguntei.

Jake Assentiu.

– Eles são como piranhas. Piranhas com lã e do tamanho de hipopótamos. Como é que nós...

– Ali! - Jake apontou para a praia, logo abaixo da campina dos carneiros, onde um pequeno bote fora arrastado para a terra... o outro bote salva-vidas do Birmingham.

Eu e Jake trocamos olhares.

– Tá, qual é o plano? - perguntei, Jake não me respondeu, mas eu sabia que ele sabia o que fazer... Eu espero pelo menos.


Concluímos que não havia como passar pelos carneiros carnívoros. Jake queria se esgueirar invisível pelo caminho acima e agarrar o Velocino, mas no fim eu o convenci de que alguma coisa iria dar errado. Sempre dá errado. Os carneiros poderiam sentir seu cheiro. Outro guardião poderia aparecer. Alguma coisa. E se aquilo acontecesse eu estaria longe demais para ajudar.

Mesmo assim, a nossa primeira obrigação era salvar Hansel e quem quer que tivesse chegado à costa naquele bote. Então eu pensei... E se Tyler ainda estivesse vivo? Quer dizer... Eu sabia que era meio que impossível, mas era a única esperança na qual eu podia me agarrar.

Ancoramos o Vingança da Rainha Ana no lado de trás da ilha, onde as falésias subiam em linha reta uns sessenta metros de altura. Imaginei que seria menos provável que vissem o navio ali. Escalar as falésias até parecia possível – com um grau de dificuldade mais ou menos igual ao da parede de lava no acampamento.

– Pelo menos não tem carneiros... - falei rezando para os deuses que Polifemo também não criasse cabras montanhesas carnívoras.

A imagem dos ossos do cervo ainda me perturbam... Acho que vou ter pesadelos por uma semana com carneiros gigantes e canibais...

Remamos num bote salva-vidas até a base das rochas e começamos a subir, muito devagar. Eu fui primeiro pois eu escalava pior, quer saber porque isso? Foi ideia do Jake, pois, já que ele escala melhor e se eu caísse, ele dava um jeito e me segurava.

Aha, isso não o deixou muito tranquilo.

Tentei manter a mente limpa e me concentrar apenas em escalar, sei lá... Não to afim de cair. Ficamos perto de morrer umas seis ou sete vezes, como eu disse, acho isso muito normal. Cair de um penhasco, eu já cai de noventa e sei lá quantos metros de altura em um monumento nacional no verão passado, sessenta metros não é algo que me preocupe, pelo menos eu penso assim...

Em certo momento deixei escapar uma das mãos e me vi pendurada por um braço numa saliência quinze metros acima da arrebentação rochosa. Outra hora pisei em musgos escorregadios e meu pé deslizou. Felizmente, eu encontrei alguma outra coisa em que apoiá-lo. Por azar de Jake, foi a cara do cabeça de Javali.

– Desculpe... - falei.

– Nada... - resmungou ele.

Passamos mais um tempo escalando até que eu disse apenas para quebrar o silêncio:

– Jake...

– Sim?

– Qual é o gosto do meu tênis? - perguntei e ele bufou revirando os olhos, eu não vi, mas eu senti... (Lay : Ah é... Uhum.)

– Continua... Escalando... - disse ele pausadamente.

Finalmente, quando meus dedos já pareciam chumbo derretido e os músculos do meu braço tremiam, nos arrastamos sobre o topo da falésia e desmoronamos ali mesmo.

– Ai... - gemi.

– Ugh... - disse Jake.

– Grrrr! - urrou... Quem?

Se eu não estivesse tão exausta, eu teria pulado e caído uns sessenta metros de altura, girei o corpo devagar, mas nada vi. Jake levantou e girou também, assim que ele fosse dizer alguma coisa, tampei sua boca com a minha mão. A saliência sobre a qual estávamos sentados era mais estreita do que eu pensava. O lado oposto era um desfiladeiro, e era de lá que vinha a voz – logo abaixo de nós.

– Você é bem raivosa, hã... - rugiu a voz profunda.

– Enfrente-me se for capaz! - era a voz de Clarisse, sem duvidas. - Devolva minha espada e lutarei com você!

O monstro riu.

Jake e eu trocamos olhares. Nós nos arrastamos para a beira. Estávamos logo acima da entrada da caverna do ciclope. Abaixo de nos estava Hansel e Polifemo, Hansel estava em seu vestido de noiva (que o deixava gordo...) Clarisse estava amarrada, pendurada de cabeça para baixo acima de um caldeirão de água fervente. Mesmo que fosse quase impossível, eu torcia para que Tyler também estivesse lá. Mesmo que ele estivesse em perigo, ao menos eu saberia que estava vivo. Mas não havia sinal dele em qualquer lugar.

– Hummm – ponderou Polifemo. – Comer a menina fanfarrona ou esperar o banquete de casamento? O que acha minha noiva?

Ele se voltou para Hansel, que quase tropeçara na cauda terminada do vestido.

– Ah...Eu não... - Hansel falou na sua voz normal, mas pigarreou e voltou a uma voz mais fina. - Eu não estou com muita fome agora, querido, talvez mais...

– Você disse noiva? – perguntou Clarisse. – Quem... Hansel? Hansel Phelps?

– Droga! - gemi. - Ela tem que calar a boca... Cala a boca...

Jake mordeu de leve a minha mão, ai eu notei que eu ainda a estava tampando, tirei a mão.

– Ela vai estraga tudo... - disse ele.

– Você acha que eu não notei isso ainda? - ironizei.

– Shhh! - ele chiou para mim.

Polifemo olhou para Clarisse enfurecido e ao mesmo tempo confuso.

– Que "Hansel"?

– O sátiro! Dãh – berrou Clarisse.

Hansel estremeceu... e eu também.

"Clarisse Maldita..." pensei.

– Ah, Ha... - riu nervoso, o sátiro. - A Pobrezinha esta com o cérebro fervendo por causa daquela água quente. Puxe-a para baixo, amor.

Os cílios de Polifemo se estreitaram sobre o maligno olho leitoso, como se ele tentasse enxergar Clarisse mais claramente. O ciclope era uma visão ainda mais horrível do que nos meus sonhos. Em parte, porque seu cheiro rançoso agora estava muito próximo. Em parte, porque ele vestia sua roupa de casamento – um saiote tosco e uma manta nos ombros, feitos de smokings azul-bebê costurados um no outro, como se ele tivesse despido uma festa de casamento inteira.

– Sátiro!? - exclamou o ciclope. - Sátiro ser comida boa! - ele olhou para Clarisse mais atentamente. - Você me trouxe sátiro?

Clarisse bufou e revirou os olhos.

– Não seu grande cérebro de minhoca... - disse ela. - Aquele sátiro! Hansel Phelps! No vestido...

Mordi a língua e quase tive vontade de mandar Clarisse para o Tártaro, a verdade, eu tive vontade, mas eu não pude pois se não estaria morta... De novo. Quis torcer o pescoço daquela destruidora de casamentos... Tudo o que pude fazer foi olhar enquanto Polifemo se virava e arrancava o véu de noiva de Hansel – revelando seu cabelo encaracolado, a barba desmazelada de adolescente, os pequenos chifres.

Polifemo respirou pesadamente, tentando conter a raiva.

– Não enxergo bem... - rosnou ele. - Desde muitos anos atrás, quando o outro herói me furou o olho. Mas VOCÊ...NÃO É... UMA DAMA... CICLOPE!

Ele arrancou o vestido de Hansel (Hum... Safadinho.) (Hansel : Não é hora... Definitivamente...) Embaixo, o velho Hansel reapareceu, com seu jeans e sua camiseta. Ele gemeu e se abaixou quando o monstro desferiu um golpe que passou acima de sua cabeça.

– NÃO! - berrou o Sátiro.

– Menino-jegue... - lamentei.

– NÃO ME COMA CRU! Eu... eu tenho uma boa receita! - gritou ele.

Levei a mão atrás da orelha onde estava Anaklusmos. (Saudades Bolsos...), mas Jake me deteve.

– Espere...

Polifemo estava hesitando, uma grande pedra na mão, prestes a esmagar sua ex-noiva.

– Receita? - perguntou o ciclope.

– É-É... Isso, não sabia que pode pegar uma infecção se me comer cru? E-e botulismo, e toda sorte de coisas horríveis e pode até morrer!

– Polifemo Imortal... - lembrou o ciclope.

– M-mas, pode! Vou ficar muito mais gostoso grelhado em fogo lento. Com chutney de manga! Você pode pegar algumas mangas agora mesmo, lá embaixo no bosque. Faz muito bem a saúde... Eu... Eu vou ficar aqui esperando.

O monstro pensou naquilo. Meu coração martelava contra as costelas. Calculei que morreria se atacasse. Mas eu não aguentava ficar parada, meu melhor amigo jegue ia morrer ali...

– Sátiro grelhado com chutney de manga – pensou Polifemo.

Ele olhou de novo para Clarisse, ainda pendurada acima do caldeirão de água fervente.

– Você também ser Sátiro? - perguntou.

– Não! Seu imbecil. - berrou ela. - Sou uma garota. Filha do deus da guerra.

Exibida...

– Agora me desamarre para que eu possa arrancar seus braços!

– Arrancar os meus braços – repetiu Polifemo.

– E Enfia-los guela abaixo! - rugiu ela.

– Você tem coragem.

– Me coloque no chão! A-GO-RA!

Polifemo ergueu Hansel como um pedaço de carne sem vida... Pensando bem, isso não me deixou tranquila.

– Agora pastorear carneiros. Casamento de noite. Então comer sátiro como prato principal!

Hansel parecia ofendido.

– Você ainda vai se casar? Quem é a vaca que tá roubando meu mari... - perguntou ele com a voz fina depois voltou a voz normal. - Ah, é... Eu não tenho mais que fazer isso...

Polifemo olhou na direção do caldeirão fervente. Clarisse soltou um som estrangulado.

– Espera... Só pode estar brincando... - bufou ela. - Eu não sou...

Polifemo a arrancou da corda como se ela fosse uma maçã madura e a jogou junto com Hansel no fundo da caverna antes mesmo que eu pudesse piscar.

– Fiquem à vontade! Voltarei ao pôr do sol para o grande evento!

Vocês podem dizer o que quiserem de Polifemo, mas o cara dá hospitalidade a seus prisioneiros hein...

o ciclope assobiou e um rebanho misto de bodes e carneiros – menores que os carnívoros – saiu da caverna, passando por seu amo.

Quando o último carneiro se afastou bamboleando, Polifemo rolou uma rocha na frente da entrada tão facilmente como se fechasse uma porta de geladeira, isolando o som dos gritos de Clarisse e Hansel lá dentro.

– Sátiro com Manga... - disse ele satisfeito. - Mas... O que ser Manga?

Ele foi caminhando tranquilamente montanha abaixo em sua roupa de noivo azul-bebê, deixando-nos sozinhos com um caldeirão de água fervente e uma rocha de seis toneladas e um amigo para salvar... E a irmã do meu amigo aqui do lado.

Depois de umas meia-hora tentando mover a rocha, nos jogamos no chão, tentamos gritar e transmitir algum sinal a Hansel, mas se ele ouvia nossos berros, não demostrava. A única maneira de mover a rocha seria conseguir que o ciclope o fizesse. Frustada, golpeei a rocha com Anaklusmos, algumas fagulhas de pedras voaram, mas a rocha permanecia ali... Parada. (Lay: Esperava que ela do nada fosse dançar o créu?)

Jake e eu sentamos desesperados no cume. e observamos a forma distante em azul-bebê do ciclope enquanto ele se movia entre seus rebanhos. Sabiamente, ele separara os animais comuns dos carneiros comedores de gente, colocando cada grupo de um lado da enorme fenda que dividia a ilha. Ele lhes deu pedaços de carne misteriosa de uma grande cesta de vime. Lembrei de quando Jake virou um porquinho-da-índia...

– Um plano. - disse Jake. - Precisamos de Plano.

– Qual plano? - perguntei.

– Ainda não cheguei nessa parte...

– Ótimo... - ironizei. - Só temos até o por-do-sol para salva-los, e se não conseguimos, Hansel vai virar Jantar de ciclope e Clarisse vai se casar com um! E eu aqui, sem saber o que decidir qual dos dois é mais nojento...

– Clarisse. - disse ele. - Com certeza... Não quero um ciclope como cunhado.

– Jake não é hora! - exclamei.

– Certo. - disse ele. - Posso ficar invisível e entrar.

– E eu como fico?

Ficamos um tempo em silêncio, voltando a observar os bodes e carneiros...

– Jake, tive uma ideia! - falei.

– Não... - gemeu ele.

– É uma ideia boa, e é o único jeito. - falei.

Ele me olhou desconfiado, não pude conter um sorriso travesso.

– O que eu vou ter que virar? - perguntou ele.

– Me empresta a sua jaqueta? - pedi.

– Megan... O que você esta pensando? - ele recuou um passo.

– Jake me diz.... Você tem algo contra carneiros?...


Depois que eu disse a minha ideia a Jake, ele protestou totalmente, mesmo assim eu me lembro das aulas sobre Polifemo que tive com Benjamin Chase do acampamento meio-sangue, eu convenci a Jake a ficar pendurado de cabeça para baixo em um carneiro-hipopótamo-canibal do ciclope (O nome dele era Einstein), eu ia distrair o ciclope enquanto Jake soltava Clarisse e Hansel.

– Não se solta! - exclamei invisível a sua direita.

Jake bufou.

– Fácil falar para você! - ele exclamou de volta.

– Fica quieto, ele tá vindo!

O sol estava se pondo. Nem bem fiquei em posição, o ciclope rugiu:

– Oi! Bodinhos! Carneirinhos!

O rebanho, obediente, começou a caminhar laboriosamente ladeiras acima, em direção à caverna. E eu queria ter uma maquina digital agora para gravar este momento emocionante...

– Vou estar por perto. Não se preocupe. - sussurrei para Jake.

Os carneiros começaram a subir a colina, Einstein soltou um ruído inarticulado, não o culpei. Eu mesmo não gostaria de um Jake escalando por meus cabelos.

– Hasenpfeffer! – disse o ciclope, afagando um dos carneiros na minha frente. – Widget! Einstein... Ei! Einstein... Ganhando um pouco de lã extra, hein?

"É agora..." pensei mordendo o lábio inferior.

– Vá andando, gorducho! Logo Polifemo irá comê-lo no café-da-manhã!

Pude ver o último dos carneiros entrando, precisava fazer isso logo.

– Oi, tribufu! - saudei, ainda invisível.

Polifemo ficou rígido.

– Ah... Quem disse isso?!

– Ninguém! - cantarolei. Aquilo provocou exatamente a reação que eu esperava. A cara do monstro ficou vermelha de raiva. Ele poderia soltar fumaça pelos ouvidos.

– Ninguém! - rugiu ele. - Eu lembro de você!

– Há! Acredito... - provoquei. - Você é idiota demais para se lembrar de alguém... Ainda mais de ninguém.

– Grrr! - estava dando certo!

Polifemo urrou furiosamente, agarrou a rocha mais próxima (que por acaso era sua porta da frente) e a atirou na minha direção, isso seria realmente um problema se eu não tivesse desviado para o canto. A Pedra se desfez em mil pedacinhos, como se fosse vidro.

– Você também não aprendeu a atirar pedras melhor, hein feioso. - gritei. - Então Polifemo, como vai o seu olho? Por isso que não tem mira?

Polifemo uivou.

– Deixe-me matar você, Ninguém!

Isso estava bom demais para ser verdade, um plano meu deu certo... Acho que é hoje que o Olimpo cai.

– Você não pode matar Ninguém, seu monstrengo estúpido. - lembrei. - Se quiser me matar, venha me pegar!

Essa coisa de "Ninguém" poderia não ter feito sentido para outras pessoas, mas Benjamin me explicara que era esse o nome que Ulisses usara para enganar Polifemo séculos atrás, antes que ele acertasse o olho do ciclope com uma grande estaca quente, que na minha opinião é a melhor parte da história.

No caminho para encontrar o velho inimigo, ele se esqueceu de fechar novamente a entrada da caverna. O que foi uma baite de uma sorte...

Polifemo disparou em minha direção a minha voz. Agora era com Jake, esperava que tudo desse certo. Agora, eu só teria que manter-me viva... ´, eu não tinha meio que pensado nessa parte do plano.

Antes de perder a consciência, gritar o nome de Jake foi meu último pensamento, não sei porque... Mas eu não gritei o nome dele, apenas gritei, antes de tudo escurecer. 



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Notas finais do capítulo

Como ficou?



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