A Filha De Héstia escrita por Mrs Isa


Capítulo 3
Nova diretora de acampamento


Notas iniciais do capítulo

Desculpem-me, pela demora! Não estava conseguindo postar!
Espero que gostem!



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*POV Jack

-Mas Milena, como eu vou ficar aqui! - perguntei atônito a decisão de Milena e Fernanda, como eu ficaria lá esperando Lira acordar.

-Se você conseguiu consertar minha espada consegue ficar aqui com sua amiga! -  e dizendo isso Fernanda arrastou Milena porta afora.

Suspirei irritado, e me virei para olhar melhor para Lira que ainda descansava com o ombro enfaixado. Ela dormia sorrindo, provavelmente sonhava com coisas boas. Meu sentei em um banco do lado da cama onde ela estava. Quinze minutos se passaram até que ela finalmente abrisse os olhos. Suas pálpebras se abriam lentamente.

-Lira! Você acordou. Está se sentindo bem? - perguntei ajudando-a a se sentar.

-Hum? Ah! Acho que sim! - ela ainda estava um pouco dopada pela batida da cabeça.

-O que eu estou fazendo aqui? - ela continuou.

-Digamos que ontem no refeitório, você foi... Uma flecha te atingiu no ombro, você caiu no chão e bateu a cabeça com força no chão e então desmaiou. Quíron te trouxe para cá, você deve reconhecer esse lugar como a casa de fazenda da entrada do acampamento. -ela fez que sim e olhou em volta, ainda não conhecia aquele lugar.

-O que é isso?- ela apontou para um copo com néctar e para a ambrosia.

-Néctar e ambrosia, coma fará bem para você!

*POV Lira

Eu resolvi experimentar aquilo que ele chamava de Néctar e Ambrosia, a tal comida dos deuses, se eu era mesmo uma semideusa aquilo não moeria meus ossos... Tomei um gole, e comecei a conversar com Jack que me olhava.

-De quem você acha que sou filha?

Ele me fitou.

-Eu não sei, bem ao certo. Você é legal, e gosta de ver todo mundo reunido e feliz. Mas também é...

-Sou o que?

Ele falou algo bem baixinho tão baixo que não escutei.

-Como? Não escutei!

Ele ia falar, mas parou quando viu que Milena e Fernanda seguidas por Deni entraram no lugar.

-Ah! Lira ainda bem que acordou! Estava preocupado! - Deni correu para ver se eu já tinha melhorado.

-Lira, você está tão caidinha!

-É verdade! Está se sentindo bem?

-Hmm! Acho que sim!

-Quíron disse que quando acordasse já poderia voltar para seu chalé!

Eu me entreolhei por um tempo, eu não poderia chamá-lo de meu chalé, na verdade eu nem tinha chalé no momento, o chalé de Hermes era apenas um chalé onde os filhos de Hermes(dãr) e os indeterminados ficavam. Ou seja eu era só mais uma formiguinha no meio de um monte de ursos(nossa que comparação bizarra, mas passa, vocês entenderam)!

-Vamos! Alegre-se um pouco, hoje vai ter uma festinha no chalé de Apolo! - Milena me ajudou a me levantar.

Eu suspirei.

-Obrigada! Mas eu acho que não vou à festa! Prefiro ir para um lugar mais calmo.

-Entendo! - Milena sorriu amigavelmente para mim.

Eles saíram da casa grande, e eu fui atrás, depois enquanto cada um ia fazer suas coisas eu fui em direção ao rio que dividia o bosque.

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Lá estava eu, sentada na grama verde, olhando o rio enquanto algumas náiades acenavam para mim e sorriam, eu não conseguia sorrir de volta, muito menos acenar. Além de meu ombro algo a mais doía. Como se eu sentisse que se minha mãe já tivesse me determinado como filha antes, não me sentiria assim, mas me sentia. Era confuso! Nem eu entendia ao certo, todo dia pensava no meu pai, que devia estar virando aquela mansão de cabeça para baixo sem ninguém para lembrá-lo onde estava seus óculos e seu relógio. Pensava se minha mãe fazia aquilo de propósito ou se era necessário, eu só sabia que não podia aguentar mais. Fechei meus olhos cansadas e quando acordei um garoto- cabra gritava meu nome. Ah era Deni!

-Que foi?

-Já viu que horas são!

-Não, mas mesmo assim nós acabamos de sair do refeitório, lembra u ? Tanto que eu até fui atingida pela flecha!

-Sim e depois disso você bateu a cabeça e desmaiou por 7 horas! E depois você ainda foi tirar um cochilo... Daqui a pouco já vai ser hora de almoçarmos! Alevante-se dai e vamos!

Franzi os lábios e me levantei, depois fui tomar um banho e ir almoçar.

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Meia hora depois eu terminei meu almoço, comi tão pouco e tão devagar, que faltava ânimo. Eu sentia que algo importante ia acontecer. Depois que todos os semideuses já tinham almoçado, eu me levantei e fui caminhar um pouco.  No caminho encontrei Fernanda que estava sentada num banquinho de madeira ao redor de algumas plantas, ela estava rabiscando algo num caderno de desenho grosso.

-Oi, Fernanda! Não esperava te encontrar.

Ela olhou para mim com os olhos arroxeados.

-Oi! - e voltou a desenhar.

Me entreolhei, os cabelos cacheados e incrivelmente pretos da menina esvoaçavam levemente com a brisa de verão. Eu me sentei perto dela, no gramado verde, curioso como tudo em volta de Fernanda era verde, as plantas cresciam mais rápidos e a grama era mais viva, do que em outros lugares.

-Lira? - ela olhou para mim receosa.

-Sim?

-Eu queria te perguntar uma coisa! Antes sente-se aqui.- ela indicou um lugar no banco ao lado dela com o lápis. Me sentei e olhei para ela me perguntando o que ela ia falar.

-Pode falar!

-Você já... Já pensou em quem seria sua mãe?

-Bom! Para falar verdade, já sim. Pensei muitas vezes, mas nenhum olimpiano poderia ser minha mãe. Não tenho nada... Nada 'compatível' a nenhum deles!

-E se sua mãe não fosse um olimpiano!

-Você um deus menor?

-Quase isso! Não seria bem um deus menor...

-Você sabe quem é minha mãe?

-Não. - ela disse rapidamente - Só desconfio!

-Hm... Sabe ás vezes eu fico pensando porque ela não me determinou ainda como sua filha...

-Ela deve ter motivos para isso!

-E tem mais, eu não demonstrei nada que tivesse a ver com 'descendência genética'...- ela fez cara que não entendeu. - tipo esses negócios que a gente pode fazer que só fazemos isso por ter sangue de pais deuses... Entendeu?- ela fez que não ,pensei como eu poderia explicar - Você por exemplo, como as plantas reagem quando você está por perto, elas crescem melhores..

-Sim! Porque meu pai é Di... É o Sr.D! - olhei para ela sem emoção, depois de uns segundos ela sorriu demonstrando que tinha entendido. - AH! Você se referiu ás coisas que nosso pais ou mães fazem e que nós também podemos fazer, como 'dons'! Agora compreendi.

-Mas... O que você tanto desenha?

Ela me mostrou a folha de papel, um tigre, símbolo de Dionísio, o desenho estava quase realista.

-Você desenha bem!

-Não! Eu não desenho bem, sabe quanto dias eu tive para desenhar isso? Foi quase uma semana, eu apagava e desenhava, arrumava os defeitos e desenhava, ai ficou assim e ele é só um desenho de uma cabeça! Não é como um desenho que se pode dizer de lindo! - seu rosto agora estava sem expressão. Ela fechou o caderno, e suspirou.

Percebi de imediato que algo não estava certo.

-O que foi? - perguntei preocupada.

-Não é nada! - ela suspirou novamente, só que mais profundamente depois me olhou com uma cara que não sabia o que fazer.

-Está chateada comigo, por ter dito aquilo sobre o desenho? Ou é algo diferente?

-Algo diferente, é difícil ficar chateada com você. Parece que quando você está por perto, as coisas ficam melhores, como uma aura que deixa no ar. Parece que é como uma família, cheia de alegria! Eu não sei explicar.

-Mas não é isso que te incomoda, ou é?

-Não! A algum tempo Quíron disse que tinha chegado minha vez de fazer uma visita ao Oráculo... - estremeci - e eu fui. Ele(ou ela) profetizou coisas que de início não consegui compreender, não entendi como seria possível acontecer! Mas agora, aos poucos essas coisa vão acontecendo, e isso não é muito bom... - ela me olhou com os olhos chorosos - Quando contei a Quíron que a profecia estava se realizando de uma forma diferente do que pensei que ia acontecer, ele apenas me disse que isso era completamente normal e depois com sua chegada, ele... Ele parou de falar sobre o assunto, como se desconfiasse de que algo não muito bom ia acontecer, como se uma revolta ia surgir!

Mordi o lábio, metade do que ela disse fugia do sentido de que eu era o motivo da revolta, de 'algo não muito bom'. Ela se levantou e resmungou alguma coisa sobre ir tomar um banho e descansar, quando ela saiu fiquei pensando no que ela. Muitas perguntas surgiram de repente.

Porque ela comentara sobre como o local ficava particularmente 'familiar' quando eu estava por perto, numa reunião ou grupo? Se isso fugia totalmente do assunto...

Seria esse um 'dom' que ela queria que eu soubesse ter?

E se a resposta era sim. Ela fizera aquilo porque?

A profecia era tão ruim a ponto de causar uma revolta?

Se Quíron parou de falar sobre a profecia na minha chegada, eles falavam sobre ela frequentemente, ou ela estava conversando com ele sobre o assunto quando eu cheguei no acampamento?

E se for a segunda opção: Ela disse que fora como se ele desconfiasse. Ele teria sentido que algo ruim ia acontecer? O que seria isso?

As últimas perguntas me fizeram estremecer, porque se ele tinha sentido que algo ruim iria acontecer na hora que eu entrei no acampamento, só podia ser minha chegada a coisa ruim... E se fosse? De quem eu era filha para que isso fosse possível?  Suspirei novamente, sentia que não ia ser fácil responder àquela pergunta. Então resolvi ir para o meu chalé temporário que já nem era mais temporário depois de uma semana e meia sendo indeterminada. Quando eu passei na frente do chalé de Ares as famosas piadas sobre mim começaram novamente. Eu respirei fundo e continuei andando. Meia hora depois Quíron bateu na porta do chalé 11, eu estava lendo um livro sobre contos gregos no meu canto.

-Lira! Victor! Vocês dois! Preciso que reúnam todo mundo do chalé de vocês e mais alguns sátiros do acampamento na frente da casa grande para mim por favor. - depois ele saiu, nós dois nos olhamos e fizemos o que o centauro pediu.

Quando todos os chalés, e todo o resto de semideuses e sátiros(para ter noção até duas náiades saíram do fundo do lago e ficaram nas margens, de onde porida ver o que estava acontecendo sem interferirem._.) estavam aos cochichos sobre o que levou todo mundo a se reunir na frente da cada grande. Quíron estava na varanda da casa verde, assim como Sr. D e uma linda mulher de cabelos meio cacheados meio ondulados vermelhos, seus olhos castanho-avermelhados corriam pelos semideuses ela trazia uma certa alegria ao local, como se ajudasse a manter a calma de todos. O centauro limpou a garganta num pigarro, e tudo silenciou.

-Todos devem estar se perguntando porque todos vocês estão reunidos! - o silêncio tomou conta -  Bom! Alguns já sabem, outros não que o Sr. D terá que participar de uma reunião no Olimpo e que eu terei alguns compromissos a mais, portanto não podendo deixa-los sozinhos no Acampamento Meio-Sangue - todos os olhares perderam o brilho que tinham ao saber que nenhum diretor estaria no acampamento - eu ia dispensar meus compromissos, porém Hés... - ele olhou para a mulher de cabelos vermelhos que fez um sinal parecido com um sim - porém Héstia ficará aqui com vocês. Espero que se comportem bem! - ele falou de um jeito que fez Héstia abrir mais o sorriso e escapar um risinho baixo, um jeito como se prevenisse a deusa do lar de problemas frequentes. Depois de se despedir Quíron pegou suas coisas e sua cadeira de rodas e foi para a sua missão secreta!

-Bom! Como muitos já sabem eu sou Héstia! - a deusa começou ela olhava para cada um deles e quando seus olhos chegaram aos meus o sorriso desapareceu. - Espero que fiquem felizes comigo agora assumindo o papel de diretora do acampamento. - Ela era educada, formal e simpática ao mesmo tempo. - Agora que as apresentações foram feitas, vou pedir encarecidamente que todos voltem as suas atividades rotineiras. - ela reconstituiu o sorriso e entrou na casa grande.

*POV Héstia

Porque eu tinha sido tão burra a ponto de ter me derretido com Richard! Agora eu estou aqui, no Acampamento Meio-Sangue enquanto minha primeira e única filha está lá, sofrendo por ainda ser indeterminada. Eu estava receosa de determina-la como minha filha, mas já que eu já tinha feito a porcaria, que a porcaria fosse completa! Epa! Héstia pare de falar assim!

Me joguei num sofá da casa grande.

O que eu vou fazer agora?

Não posso deixar Lira lá sofrendo com as piadas! Isso não é legal! Fico pensando se ela tem amigos... Provavelmente sim! Vi ela conversando junto com uma filha de Dionísio, uma filha de Afrodite e com dois meninos acho que um era um sátiro e o outro era o filho mais novo de Hefesto. Combinação estranha para um grupo de amigos! Mas fazer o que!

Suspirei e olhei o relógio! Já era hora de começar a janta? Puxa. Como tinha passado rápido!

Fui ao refeitório por incrível que pareça cheguei pontualmente! Falei algumas coisas e começou o jantar de fato. Enquanto a fila para as oferendas aos pais dos semideuses diminuía, vi chegar a vez de Lira, eu sabia que ela não sabia, então senti que ela me enviava uma mensagem.

"Seja quem você for, esteja onde você esteja, por favor me proteja e..." Não tive coragem de entender o resto esperei ela terminar depois eu procuraria o que ela tinha me dito. Senti a sensação da oferenda, era esquisito como um arrepio percorrendo o corpo inteiro, era parecido com quando eu me transformava no meu verdadeiro ser. Estremeci, e abri os olhos novamente, Lira já estava sentada na mesa 11 comendo seu jantar, eu ainda não sabia como eu a determinaria como minha filha, talvez...

*POV Lira

Todos já tinham terminados de jantar e eu fui para uma festinha da Milena no chalé dela, com os seus irmãozinhos lindos e suas irmazinhas jogadas, comigo ia Jack e Fernanda. Então ficou estranha a festa: os filhos de Afrodite + Uma filha do Dionísio + um filho de Hefesto + uma indeterminada = uma festa sem noção, e louca.

---

Já era tarde quando a festa acabou, Milena ficou arrumando o chalé com os irmãos, Jack fora mais cedo para seu chalé(não sei porque .-.) e Fernanda ficou bêbada, digamos que ela preferiu tomar o vinho que ela tinha escondido no seu chalé com o irmão(na fic ela só tem um irmão, que é gêmeo, o Luiz), e trouxe para a festa, mas como todo mundo preferiu tomar outras coisas menos vinho ela tomou a garrafa toda sozinha! E agora quem tinha que carregar ela até seu chalé? Lira! Todo mundo teve uma desculpa e agora eu que tinha restado! Carregando uma amiga bêbada... O que meu pai diria sobre isso? Acho que ele iria pirar! Faltava pouco para chegarmos ao chalé de Fernanda e seu gêmeo, um pouquinho só e ela foi tropeçar agora. O pior foi que não foi só ela que caiu... Eu fui junto.

-Segura peão! - Fernanda gritou do nada.

-Silêncio! Se descobrirem nós a essa hora aqui, nos matam, e o pior é que vou virar sua cúmplice.

-Cúmplice de beber? Eu bebi tudo! Uva, vinho só sobrou a garrafa e o rótulo! Legal né? - bati a mão na testa, desaprovando a nossa situação.

Ouvi um barulho de alguém atrás de um arbusto. Não tinha ninguém, continuei carregando Fernanda, a legítima filha de Dionísio. Ah! Se ele soubesse disso! Ele ia.... Rir da minha cara!

*POV Héstia

Eu não deveria, mas estava escondida atrás de um arbusto, observando Lira carregando sua amiga, Fernanda filha de Dionísio. À propósito Fernanda estava bêbada, na mão esquerda tinha uma garrafa de vinho vazia, o braço esquerdo estava atrás do pescoço de Lira, que tentava não deixar a amiga cair. Eu ri da cena. Era cômico, mesmo eu sabendo que deveria repreende-las por estarem acordadas àquela hora, mas como eu estava como espiã resolvi só olhar.

Héstia, pare de ser assim! Agora está espionando a sua filha?

Suspirei e continuei olhando a difícil situação de Lira e, de certo modo, de Fernanda.

-Borboletinha... Tá na cozinha, fazendo chocolate para a madrinha... - Fernando cantarolava.

-Fê! Para!

-Poti, poti...

-Sério para!

-...pernas de pau, olhos de vidro....

-Ai meus deuses! O que eu vou fazer!

-...e nariz de pica-pau...

Lira mordeu o lábio, carregar Fernanda agora estava mais difícil com ela sapateando.

-PAU,PAU! - a filha de Dionísio, gritou.

-Ai! Agora vão nos descobrir!

-Descobrir? Mas nós estamos invisíveis! Somos mulheres invisíveis!

-Gostaria de saber, o que seu pai faria!

-Meu pai? Ele riria de minha cara!

-Ou então ficaria muito irritado com você! Tanto que te daria um castigo muito horrível!

-Eu não gosto disso! Vou ser uma menina comportada então!

-Isso! Se comporte e ganhará um doce!

-Sabor de uva, né?

-É!

-Êêêêêê!

Vi a cara de Lira, ela quase deixou escapar uma risada, eu mesmo segurava o riso para não deixar que elas me vissem. Elas finalmente chegaram à porta do chalé de Fernanda. Um menino que, assim como Fernanda, tinha cabelos muito pretos e cacheados, olhos arroxeados, era baixinho. Se assustou ao ver a irmã daquela forma! Lira deu graças. Colocou Fernanda nos braços do irmão.

-Está aí, sua irmãzinha comportadinha!

-E meu doce de uva?

-Depois te dou, ok?

-Sem falta!

Ok!

Lira olhou para ver se não tinha ninguém ali. E correu para o chalé 11, o chalé dos filhos de Hermes e dos indeterminados. Me doeu saber que ela ainda estava lá! Resolvi que já tinha dado de bancar detetive. E fui para a casa grande descansar.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? Comentem por favor!