What I Did For Love escrita por WaalPomps


Capítulo 45
Capítulo 44


Notas iniciais do capítulo

Heeeello
To meio sem criatividade pra N/A, e muuuito cansada (sério, se vocês me vissem ao vivo, iam ficar meio em choque).
Enfim, reencontro Quinn e Carol ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/389959/chapter/45

_ Eu não me lembro daqui. – comentou Carol, assim que ele anunciou que estavam chegando.

_ Nós morávamos em outra casa, um pouco longe daqui. – ele explicou, sorrindo pelo retrovisor – Nós nos mudamos há um ano e meio, quando sua mãe engravidou do Caleb.

_ Eu tenho um irmão? – ela perguntou surpresa, e ele concordou, vendo-a sorrir. Mas logo seu sorriso sumiu, e isso o preocupou.

_ O que foi meu amor? – perguntou, enquanto parava o carro na garagem da casa. Viu que a luz do quarto de Caleb estava acesa, então Quinn deveria estar lá com o filho caçula.

_ Você e a mamãe ainda me amam? – perguntou ela, parecendo temerosa. Ele soltou o cinto, virando-se para trás e encarando a filha. Segurou sua mãozinha magra, sorrindo para ela.

_ Nunca, em toda a minha vida, eu vou deixar de te amar Caroline. E sua mãe também não. Nós sofremos e te procuramos por todos os dias nesses anos todos, esperando que você voltasse.

Ela sorriu para o pai, pulando por sobre o banco para o colo dele. Ele saiu do carro com ela nos braços, era tão leve apesar da idade. Percebia que não havia passado necessidade, mas se preocupava que fosse tão magra.

Abriu a porta encontrando a sala vazia, mas ouviu a voz de Quinn cantarolando no andar de cima. Carol também ouviu, com o rosto virando na direção da voz da mãe. Ele trancou a porta e pôs a filha no chão, lhe dando a mão e começando a subir as escadas.

Ela observava tudo, todas as fotos dela na parede e nas estantes. Ela parou vez ou outra, observando as fotos de Santana, Finn e Rachel, e observando curiosa a de Charlie, Caleb e Brittany.

_ Quem são eles?

_ Esse é o Charlie, filho dos seus padrinhos, a Rachel e o Finn. Essa é a Brittany, filha da sua tia Santana. E esse aqui é o Caleb, seu irmão. – explicou, e ela assentiu – Ele está lá em cima com a mamãe, quer vê-los?

Ela concordou, mas parecia hesitante. Ele deu a mão para ela novamente, voltando a subir as escadas. Chegando no corredor, viu que a porta do quarto de Caleb estava aberta, e antes que se desse conta, o filho havia saído do quarto, batendo palminhas.

_ Papa. – Caleb correu em sua direção, como fazia todos os dias quando ele chegava. Soltou a mão de Carol para se abaixar e erguer o garotinho, que gargalhou deliciado. Os olhos da filha se ergueram para o irmão, e ele sorriu.

_ Caleb, quero que você conheça uma pessoa. – ele se abaixou em um joelho, ficando quase da altura de Carol, e colocou o filho de pé sobre sua perna – Essa é Carol, sua irmã mais velha. Fala oi para ela.

_ Caol. – o menino bateu palmas novamente, rindo para a irmã. Ela abriu um sorriso pequeno, ainda meio tímido – Caol.

Ele começou a estender os braçinhos na direção dela, como se quisesse que ela o pegasse. Tanto a garota quanto Puck pareceram meio receosos, porque ele era grande, mas o menino começou a ficar impaciente, e a irmã o pegou. Ele pareceu satisfeito, abraçando a irmã com seus braços gordinhos e dando um beijo babado em seu rosto.

Foi então que Puck percebeu que Quinn observava tudo da porta do quarto do filho. Sua expressão era indecifrável, um misto de sensações, e isso começou a preocupar o homem.

_ Quinn, amor, você está bem? – ela negou, colocando a mão na cabeça – Você quer ir pro hospital?

_ N-não amor, não é isso. – ela suspirou, segurando o braço dele – Eu estou tendo flashes com ela. Muitos flashes. Com ela e com você.

_ Ela tá ativando suas memórias. – ele sorriu, beijando Quinn, que chorava de emoção. Ele mesmo chorava emocionado.

_ Pai, mãe, tá tudo bem? – o som daquela voz, chamando-os daquele jeito, era a única coisa que podia trazê-los de volta. Desde o primeiro momento em que haviam descoberto que Carol estava dentro de Quinn, o som de papai e mamãe era o que eles mais gostavam. E era ainda melhor quando saia da boca dela.

Os dois se deram as mãos, caminhando em direção aos filhos. Puck apanhou Caleb, enquanto Quinn se abaixava, até seu rosto ficar na altura do de Caroline.

Não foi preciso dizer nada, apenas uma troca de olhares entre as duas bastou. Os dois pares de olhos idênticos se encararam, e Carol entendeu que tudo que Shelby lhe dissera havia sido mentira. Aquela era sua mãe, sua verdadeira mãe.

Se atirou nos braços da loira, que a abraçou apertado. Choraram juntas, uma no ombro da outra, enquanto sentiam os braços de Puck as envolvendo, junto dos braços gordinhos de Caleb.

_ Ninguém mais vai separar a gente, está bem? – sussurrou Quinn, beijando os cabelos da filha – Isso a mamãe promete para você.

_ Que tal tomar um banho? – perguntou Puck, vendo que a menina estava um pouco suja.

_ Seria bom. Eu não tomei banho depois do balé, estava esperando a mam... Quer dizer, a Shelby chegar, para jantarmos. – ela se corrigiu, e o pai beijou sua cabeça.

_ Então vai com a mamãe tomar um banho, enquanto eu e o Caleb pedimos uma pizza, está bem? – ela concordou, soltando o pai e o irmão, e abraçando a mãe pela cintura. Quinn a apertou contra si, caminhando em direção ao banheiro.

Carol já sabia tomar banho sozinha, mas permitiu que a mãe ficasse. Quinn perguntou sobre o balé e o que mais ela gostava de fazer, se ela ainda gostava de teatro. Ela disse que sim, mas que Shelby só a deixava fazer balé e as peças da escola. A criança perguntou se continuaria na mesma escola, que era um pouco longe, e Quinn disse que provavelmente não, mas Carol não ligou.

Foi enrolada em uma toalha rosa novinha e felpuda, com flores bordadas, e Quinn lhe deu chinelos que ficaram um pouquinho grande. A mãe se desculpou, dizendo que não sabiam ao certo o tamanho que ela era, então haviam comprado coisas para crianças de quase oito anos.

_ Onde eu vou dormir? – perguntou a menina, enquanto atravessavam o corredor.

_ Eu e seu pai remontamos seu quarto aqui em casa, mas com a diferença de que agora tem uma cama. – explicou Quinn, abrindo a porta com borboletas. Os olhos de Carol brilharam, reconhecendo o ambiente – Se você quiser, podemos mudar tudo ou...

_ Eu gosto assim mamãe. – garantiu ela, vendo a mãe sorrir. Como já estavam quase no inverno, o tempo estava bem fresco, e Quinn havia providenciado um pijama de mangas longas. Também ficou grande, mas a mãe prometeu que no dia seguinte iriam comprar roupas novas – Nós podemos ir no apartamento da Shelby, pegar algumas coisas minhas que tem lá?

_ O que você quiser meu anjo. – garantiu Quinn, beijando a testa da filha – Quer descer comer?

As duas desceram abraçadas, chegando à cozinha e encontrando Puck já colocando os pedaços de pizza nos pratos. Caleb estava em seu cadeirão, já todo sujo de queijo.

_ Noah, você quem vai dar banho nele. – ralhou Quinn, enquanto Carol ria. A garota sentou-se na cadeira que o pai indicou, com algumas almofadas do sofá para ela ficar mais alta.

_ Você ainda gosta de mussarela, certo? – a garota concordou, logo abocanhando um grande pedaço – Essa é minha princesa.

Puck e Quinn perguntaram muito sobre Carol, e ela perguntou sobre a vida dos pais e dos tios. Eles tentaram explicar da maneira mais delicada possível o que havia acontecido após o acidente, e tentaram descobrir sobre o que Shelby havia dito à Carol, mas ela ficava confusa. Decidiram que deixariam para depois, por hora aproveitariam o fato de estarem juntos.

Enquanto Puck dava banho em Caleb, Carol quis ver mais fotos, não só do que havia acontecido enquanto estava ausente, mas também de quando ela estava com os pais, antes do acidente. Quinn sorriu ao constatar que conseguia lembrar e identificar os fatos, mesmo que lentamente.

Assistiram Rei Leão, eterno filme favorito de Quinn. As crianças adormeceram na metade, e os pais subiram com eles no colo. Mas ao invés de por cada um em seu quarto, colocaram na cama de casal, entre eles.

_ Eu não acredito que ela está de volta. – sussurrou Quinn, acariciando os cabelos da filha, que dormia com o irmãozinho aconchegado a si – Nós conseguimos achar ela amor.

_ Eu prometi que ia trazer ela de volta para nós, não prometi? – Quinn assentiu – Agora só nos resta felicidade meu amor.

Sabiam que não estava tudo certo, ainda teriam muito que concertar. Carol estava de volta, mas da mesma maneira que Quinn após o acidente, ela traria em si sequelas. Mas enquanto estivessem juntos, tudo daria certo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comeeeentem.
Beeeijos