What I Did For Love escrita por WaalPomps


Capítulo 31
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Heeeeey monkeys lindos ♥
Como vão?
Bom, um momento ternurinha Finchel pra balancear um pouco a raiva de vocês hihi'



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_ Noah? – Quinn chamou o marido, entrando no quarto que ele dormia. Ele ergueu os olhos do livro que lia, observando-a morder o lábio inferior timidamente.

_ Tudo bem meu amor? – perguntou estendendo a mão. Ela sentou-se ao seu lado, se aninhando com ele, fazendo-o rir – Tudo bem?

_ Tive um sonho estranho. – ela disse em voz baixa – Com nós dois.

_ Alguma lembrança? – ele perguntou, tentando conter sua ansiedade. Ela mordeu o lábio, envergonhada, e ele riu – Pode falar Quinn.

_ Nós estávamos... Hã, fazendo amor. – ela sussurrou, e ele sorriu da expressão dela, enquanto observava as bochechas dela enrubescerem.

_ Pode ser uma lembrança, já que fazíamos muito isso. – ela riu envergonhada, sendo acompanhada por ele.

_ Nós estávamos em um lugar lindo, acho que era uma sacada. – ela contou, e ele sentiu os olhos úmidos – E o sol estava nascendo.

_ Foi a nossa lua de mel. – ela sorriu maravilhada – Nós paremos em Michigan, logo após o baile de formatura. Nós fizemos amor na sacada, quando o dia estava nascendo. E nós esquecemos a camisinha.

_ E eu engravidei? – ela perguntou surpresa. Ele concordou rindo – Tem certeza que foi nesse dia?

_ Foi a única vez que não usamos proteção. – ela concordou, surpresa – Você disse que eu tenho nadadores muito bons, porque acertaram de primeira.

Ela riu, as bochechas corando mais. Ele sorriu para isso, acariciando seu rosto com delicadeza. Ela segurou a mão dele, beijando-a.

_ Você é incrível sabia? – ele deu de ombros – É sério Noah... Faz mais de um ano e meio do acidente, e em momento nenhum você me pressionou a fazer nada com você, e eu imagino o quão difícil deve ser. Se para mim, que não me lembro como é, já é difícil, imagina para você.

_ Eu nunca te forçarei a nada. Eu não sou assim. – ele garantiu, e ela concordou – Você está passando por um momento difícil, e eu entendo isso. E eu vou estar aqui, esperando, até que você queria algo mais.

_ E eu quero. – ela garantiu – A cada vez que eu te beijo, ou estou com você, eu... Quero, euprecisome envolver dessa maneira. Cada vez que eu te vejo na cozinha, só de calça, eu quero tirá-la. A verdade é que eu tenho medo de fazer algo errado e te decepcionar, por isso estou evitando chegarmos aos finalmentes.

Ele começou a rir, fazendo-a corar mais. Ela baixou os olhos, mas ele ergueu o rosto dela em sua direção.

_ Você pode gostar de café amargo agora, mas por dentro, ainda é a minha Quinn, doce e inocente. – ela franziu o cenho, confusa – Você disse quase as mesmas palavras para mim, antes de dormirmos juntos pela primeira vez.

_ E o que você disse?

_ Pra você parar de ser boba. – ela riu – Quinn, você foi a melhor garota com quem eu dormi, mesmo eu sendo o único homem com quem você dormiu. E o que faz isso, é o fato de você ser a mulher que eu amo. Isso vai fazer com que seja sempre perfeito.

_ Nós podemos tentar? – ele sabia que estava a matando dizer aquilo, e concordou.

_ Se você quiser parar, é só avisar. – ele disse, a pegando pela mão e indo até o quarto dela – Acho que aqui vai ser mais confortável.

Ela sentou na cama tensa, e ele riu, se aproximando devagar. Sabia como lidar com a esposa, havia feito isso por aos, especialmente quando ela estava brava ou de mau humor. Assim como na primeira vez de ambos, tentou ser o mais carinhoso possível.

No fim da noite, Quinn ressonava baixinha em seus braços e ele sorria de orelha a orelha. Havia, afinal, conseguido um pedaço da esposa de volta.

_ Amor? – a voz dela o trouxe de volta das lembranças, e ele encarou a loira ao seu lado. Quinn estava sentada na cama, as pernas cruzadas, um pote de sorvete de nozes no colo, e a boca toda melecada. Ele teve que rir.

_ Está parecendo uma criança. – ele apontou o rosto dela, e ela lhe mandou a língua – O que foi meu anjo?

_ Estava pensando em nomes. – ela contou, os olhos brilhando de animação. Ele suspirou, já prevendo o que viria – Eu estava pensando em, se for menino, nós o batizarmos de...

_ Noah, Elijah, Benjamin, Ethan, Jayden, Tyler, Dylan, Jeremiah… - ele começou a enumerar e ela arregalou os olhos – Você passou a gravidez da Carol inteira me martelando com esses nomes. Quer dizer, até descobrirmos que ela era menina.

_ Nós descobrimos no final? – ele negou.

_ No 4º mês. Mas você ficou me martelando tanto, porque jurava que era menino, que quando descobrimos que era menina, nem nomes você tinha pensado. Por isso eu escolhi Caroline.

Quinn riu, acompanhada do marido. A verdade era que ainda não havia pensado em nenhum nome de menina.

_ Eu gosto muito de Emma. – ela disse – E também Sophia, Ella, Alexis...

_ Eu gosto de Savannah. Ou Faith. – ele propôs – E para menino, Caleb. Quer dizer “fiel como um cão”.

_ E Faith quer dizer fé. – ele concordou – Gostei, são dois nomes fortes.

_ E mais uma vez, a escolha final é minha. – ele brincou, tomando um tapa ardido de Quinn – Ai loira, isso dói sabia?

_ Será que essas duas semanas até o próximo ultrassom vão demorar? – ela perguntou, voltando a comer o sorvete.

_ Vão demorar duas semanas. – ela revirou os olhos, e ele riu – Quero saber é se o Finn vai demorar para trazer o Charlie.

_ Está querendo roubar o menino do pai é? – ela perguntou, e ele sorriu amarelo.

_ Eu me sinto meio mal fazendo isso com a Rach sabe? – ele admitiu – Mas o Dr. Jones falou que, depois de todo esse tempo, só o que nos resta é esperar um verdadeiro milagre.

Quinn apenas concordou. Era engraçado como a vida deles dois e do cunhado eram iguais e diferentes em tantos pontos. Mas no que sentiam, havia uma semelhança gritante. Ambos haviam “perdido” algo precioso e vital, porém, tinham que se reerguer por algo tão precioso quanto.

~*~

Já fazia três semanas que Finn estava saindo com Samantha, após um jantar divertido no dia dos namorados. Eles haviam conversado a noite toda, e dado um beijo quando ele a deixara na porta de seu apartamento.

Toda àquela situação era muito conflitante para o jovem professor. Tinha 27 anos, porém não começava um relacionamento desde os 20, quando afinal se declara para Rachel. E mesmo naquela vez, tudo havia sido diferente.

Com menos de um ano de namoro explicito, ele e Rachel haviam se mudado para um apartamento só dos dois, além de terem vivido sobre o mesmo teto desde o primeiro beijo. Ele tinha quase 21, a namorada apenas 16, e todos acreditavam que eram malucos. Mas ele se lembrava do quanto ela sorria quando cruzaram a porta do apartamento a primeira vez...

Rachel praticamente quicava ao lado de Finn, enquanto ele abria a porta do apartamento com a chave que havia pegado com o corretor. Haviam ido até o prédio ver o apartamento para Quinn e Puck, onde Rachel ficaria até se formar. Porém, o corretor comentara sobre outro, em outro andar, que também estava vago. Foi o suficiente para Rachel decidir que ela e Finn teriam um lugar deles assim que ela fizesse 16.

_ Vai logo Finn, eu quero ver. – ela praticamente implorava, fazendo o namorado rir. Ele destrancou a porta e a abriu, porém impediu que a baixinha corresse para dentro.

_ Para dar sorte. – ele avisou, enquanto a pegava no colo, fazendo-a gargalhar. Se embaralhou um pouco para lembrar qual era o pé direito, mas logo o colocava para dentro do apartamento, seguido do resto do corpo – Pronto.

Olharam em volta rapidamente. Era um apartamento menor que o do casal Puckerman, com só uma suíte e um escritório, além do lavabo social, a sala e a cozinha. Mas para eles, era perfeito.

_ Podemos pintar as paredes da sala de verde claro, e colocar um sofá bege. E aquela TV que você trouxe de Nova York, porque não quero TV no nosso quarto. – ela começou a decorar tudo – E fazer um balcão na cozinha, já que seremos só nós dois por enquanto.

_ Por enquanto? – ele perguntou, provocando. Ela sorriu para ele, mordendo o lábio inferior, e se atirou sobre ele – Há algo que eu deva saber?

_ Claro que não seu bobo. – eles riram – É só que, quando nós formos aumentar a nossa família, estaremos em um apartamento muito maior, em Nova York.

_ Você sendo uma grande atriz, e eu ótimo professor. – ele garantiu, selando seus lábios com carinho – Vem, vamos avisar o corretor que esse lugar é nosso.

_ Papai? – Charlie o chamou, e ele virou-se para a porta do quarto, vendo o filho com uma fantasia do Batman – Eu já estou pronto para ir para a casa do padrinho.

_ Você quer mesmo ficar lá? – ele perguntou – Porque se você não quiser, o papai fica em casa com você.

_ Eu quero sim papai. – o garoto correu até o colo do pai, que havia se sentado na cama – Papai, você está namorando a Sam?

_ Mais ou menos. – ele explicou – Eu ainda sou o namorado da mamãe, entende?

O menino concordou, mas não parecia tão certo disso. Finn beijou o topo da cabeça do filho, sentindo o cheirinho gostoso que ele tinha.

_ Papai, você acha que algum dia a mamãe vai acordar? – Finn encarou o filho, e viu os olhos chocolate iguais os de Rachel transparecerem dor – Eu amo muito a mamãe, mas ela nunca se mexe.

Finn suspirou, coçando os olhos. Sabia que cedo ou tarde teria aquela conversa com Charlie. O menino sempre havia aceitado e entendido que a mãe estava dormindo por culpa de um acidente de carro, e que ela iria melhorar. Mas agora o filho já tinha quase três anos, e era bem precoce para a idade.

_ Nenhum de nós sabe. – ele disse por fim – Estamos esperando o tempo dela. Mas eu conheço a mamãe muito bem, e sei que ela vai voltar, porque ela nos ama.

_ Mas você disse que ela nem sabia que eu estava dentro dela quando ela dormiu. – Charlie lembrou – E se, quando a mamãe acordar, ela não me amar?

_ Charlie, mesmo sem saber ou te conhecer, sua mãe fez tudo que pôde para cuidar de você e te proteger. – ele garantiu ao filho, secando as lágrimas que escorriam de seus olhos. Suspirou, beijando o topo da cabeça dele – Que tal mudarmos os planos de hoje?

_ Não papai, você tem que sair com a Sam. – Charlie lembrou, e Finn riu.

_ Sim, mas que tal você ir também? Podemos ir comer uma pizza, e depois... Que tal um sorvete? – o garoto sorriu brilhante, e Finn sorriu também – Mas acho que essa fantasia vai ficar estranha... Que tal uma camiseta do Batman? Vai lá escolhendo enquanto eu ligo para a Sam.

O garoto saiu correndo animado, deixando o pai aos risos. Ele apanhou o celular e discou o número da ficante, enquanto seguia para o quarto do filho. O viu pegando as roupas da gaveta, fazendo uma grande bagunça, enquanto conversava com o porta-retratos com a foto da mãe, que havia ao lado de sua cama. Engoliu as lágrimas.

Por mais doloroso, sabia que estava fazendo o certo, por si mesmo e por Charlie.


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Notas finais do capítulo

Yep, não me matem, OK?
AHUAUHAHUAHUAUHAHUAHU
15 reviews ou até sexta.
BEIJOS E QUEIJOS