What I Did For Love escrita por WaalPomps
Notas iniciais do capítulo
Assim, eu ia deixar vocês sem capítulo até domingo porque não tivemos 15 reviews. Mas como chegamos a marca de 200 reviews, resolvi postar.
E bom, esse capítulo é anão, então...
Observava o quarto vazio com um estranho aperto no peito. Não queria se mudar, mas era preciso. Queria manter o quarto de Carol, porém era preciso espaço para o novo bebê que estava a caminho. Então a escolha foi se mudar para uma casa maior, assim poderia ter um quarto para o bebê, e manter o quarto de Carol.
_ Está tudo bem? – perguntou Quinn, parando ao lado dele. Ele observou a loira, vendo como o corpo dela começava lentamente a dar sinais da gravidez (apesar de estar apenas na 10ª semana). Assentiu, mas ela não se convenceu – Você não quer sair daqui, não é?
_ Eu não me senti assim quando saímos do apartamento para vir para cá, mas não consigo me sentir em paz de deixar essa casa. – Quinn sorriu para ele com carinho – Eu sinto como se estivesse a esquecendo, por sair daqui.
_ Nós nunca vamos esquecê-la Noah. – Quinn disse, porém logo riu. Ele também teve que rir da ironia na frase dela – Quer dizer, você nunca vai esquecê-la. Mas o que eu quero dizer é que, talvez seja preciso ir para um lugar novo, como Finn fez quando Charlie nasceu.
Puck concordou, suspirando. Ele caminhou pelo cômodo vazio, acariciando as paredes vazias. Lembrava-se de tê-las pintado com a ajuda de Quinn, enquanto Carol brincava em seu carrinho, batendo palmas enquanto eles cantavam.
Lembrou-se das horas que passava sentado na poltrona, com a pequena em seus braços, sentindo sua respiração quente contra seu peito, e inalando o cheiro de tutti-frutti do xampu que ela usava.
Conseguia ouvir perfeitamente o som de Carol martelando as teclas do piano de brinquedo que havia ganhado da madrinha, enquanto cantava musiquinhas infantis. Diferente de Charlie, apesar das aulas de teatro desde pequena, a dicção de Carol era ruim, e eles logo a teriam levado ao fonoaudiólogo, se tudo não houvesse acontecido.
_ Parece que eu estou concordando que ela morreu. – ele suspirou, encostando-se à janela e encarando Quinn. Ela assentiu, mordendo o lábio inferior.
_ Eu também me senti assim. Mas a Jenna disse que nós estamos apenas dando um rumo às nossas vidas, ainda mais com a chegada dele. – ela colocou as mãos carinhosamente na barriga – E que o fato de nós estarmos nos mudando para poder dar espaço aos dois na casa, mostra que nós ainda acreditamos que ela vai voltar.
_ Será que acreditamos? – Quinn caminhou até o marido, erguendo seu rosto com carinho. As olheiras de cansaço que ele desenvolvera nos três anos desde o acidente começavam a desaparecer aos poucos, conforme ele se contentava com a chegada do novo bebê. Porém, ainda estavam ali, e sempre estariam, até que ele descobrisse o que havia acontecido a filha deles.
_ Nós sempre acreditaremos que ela vai voltar, porque nós somos os pais dela. – ele concordou – Mas travarmos nossa vida, e a do nosso filho, enquanto esperamos, não fará bem a ninguém. Nós não estamos a traindo Noah, nós estamos sendo felizes, que eu sei que é o que ela gostaria. Está bem?
Ele assentiu, beijando ela com carinho. Colocou as mãos na barriga levemente inchada dela, enquanto suspirava.
_ Eu prometo que as coisas vão ser melhores, está bem? – Quinn não sabia se ela falava com ela, com o bebê ou com os dois – Eu vou ser o melhor pai do mundo, assim como eu era para a Carol, e eu vou fazer vocês dois muito felizes. É um novo começo para nossa família.
Quinn suspirou, abrindo um sorriso emocionado. Ela deu um longo selinho no marido, antes de descer revisar se haviam levado tudo para a casa nova. Ela deixou Puck sozinho, para se despedir do local.
Puck caminhou até a porta, vendo os desenhos de giz que a filha havia feito ao lado do batente, e as marcas do crescimento dela no mesmo. Todos os meses, ao longo do quase um ano que ela havia dormido ali, ele havia feito a marca da altura dela.
_ Me desculpa te deixar meu amor. – sussurrou ele, passando a mão pela porta – Mas eu preciso fazer isso, pela mamãe e pelo seu irmãozinho. E por mim. Eu nunca vou desistir de você, nunca vou te esquecer. Eu vou te encontrar, eu prometo para você. Nós vamos voltar a ficar juntos, todos nós.
Ele se levantou, deixando as últimas lágrimas caírem. Encarou as borboletas na porta e sorriu, pensando no velho ditado que “dê asas as borboletas e elas vão voltar”. Sabia que Carol acharia o caminho de volta, tinha fé nisso.
_ Eu te amo para sempre. – prometeu, fechando a porta.
Desceu as escadas sorrindo, e encontrou Quinn no hall de entrada. Beijou a testa dela, entrelaçou seus dedos, e saiu da casa, trancando a porta logo depois. Deu um adeus silencioso ao local onde toda a sua vida havia mudado e entrou no carro, dirigindo para a casa nova. Deslizou a mão para a barriga de Quinn, acariciando-a levemente.
Era um novo começo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
YAY, QUICK VOLTANDO A SER HAPPY ♥
E bom... Sobre o próximo capítulo: LEMBREM-SE QUE VOCÊS GOSTAM DE MIM E TAL, OK? HUAHUAHUAHAUHAU
Beeeijos e 15 reviews u.u