What I Did For Love escrita por WaalPomps


Capítulo 29
Capítulo 28


Notas iniciais do capítulo

Assim, eu ia deixar vocês sem capítulo até domingo porque não tivemos 15 reviews. Mas como chegamos a marca de 200 reviews, resolvi postar.
E bom, esse capítulo é anão, então...



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Observava o quarto vazio com um estranho aperto no peito. Não queria se mudar, mas era preciso. Queria manter o quarto de Carol, porém era preciso espaço para o novo bebê que estava a caminho. Então a escolha foi se mudar para uma casa maior, assim poderia ter um quarto para o bebê, e manter o quarto de Carol.

_ Está tudo bem? – perguntou Quinn, parando ao lado dele. Ele observou a loira, vendo como o corpo dela começava lentamente a dar sinais da gravidez (apesar de estar apenas na 10ª semana). Assentiu, mas ela não se convenceu – Você não quer sair daqui, não é?

_ Eu não me senti assim quando saímos do apartamento para vir para cá, mas não consigo me sentir em paz de deixar essa casa. – Quinn sorriu para ele com carinho – Eu sinto como se estivesse a esquecendo, por sair daqui.

_ Nós nunca vamos esquecê-la Noah. – Quinn disse, porém logo riu. Ele também teve que rir da ironia na frase dela – Quer dizer, você nunca vai esquecê-la. Mas o que eu quero dizer é que, talvez seja preciso ir para um lugar novo, como Finn fez quando Charlie nasceu.

Puck concordou, suspirando. Ele caminhou pelo cômodo vazio, acariciando as paredes vazias. Lembrava-se de tê-las pintado com a ajuda de Quinn, enquanto Carol brincava em seu carrinho, batendo palmas enquanto eles cantavam.

Lembrou-se das horas que passava sentado na poltrona, com a pequena em seus braços, sentindo sua respiração quente contra seu peito, e inalando o cheiro de tutti-frutti do xampu que ela usava.

Conseguia ouvir perfeitamente o som de Carol martelando as teclas do piano de brinquedo que havia ganhado da madrinha, enquanto cantava musiquinhas infantis. Diferente de Charlie, apesar das aulas de teatro desde pequena, a dicção de Carol era ruim, e eles logo a teriam levado ao fonoaudiólogo, se tudo não houvesse acontecido.

_ Parece que eu estou concordando que ela morreu. – ele suspirou, encostando-se à janela e encarando Quinn. Ela assentiu, mordendo o lábio inferior.

_ Eu também me senti assim. Mas a Jenna disse que nós estamos apenas dando um rumo às nossas vidas, ainda mais com a chegada dele. – ela colocou as mãos carinhosamente na barriga – E que o fato de nós estarmos nos mudando para poder dar espaço aos dois na casa, mostra que nós ainda acreditamos que ela vai voltar.

_ Será que acreditamos? – Quinn caminhou até o marido, erguendo seu rosto com carinho. As olheiras de cansaço que ele desenvolvera nos três anos desde o acidente começavam a desaparecer aos poucos, conforme ele se contentava com a chegada do novo bebê. Porém, ainda estavam ali, e sempre estariam, até que ele descobrisse o que havia acontecido a filha deles.

_ Nós sempre acreditaremos que ela vai voltar, porque nós somos os pais dela. – ele concordou – Mas travarmos nossa vida, e a do nosso filho, enquanto esperamos, não fará bem a ninguém. Nós não estamos a traindo Noah, nós estamos sendo felizes, que eu sei que é o que ela gostaria. Está bem?

Ele assentiu, beijando ela com carinho. Colocou as mãos na barriga levemente inchada dela, enquanto suspirava.

_ Eu prometo que as coisas vão ser melhores, está bem? – Quinn não sabia se ela falava com ela, com o bebê ou com os dois – Eu vou ser o melhor pai do mundo, assim como eu era para a Carol, e eu vou fazer vocês dois muito felizes. É um novo começo para nossa família.

Quinn suspirou, abrindo um sorriso emocionado. Ela deu um longo selinho no marido, antes de descer revisar se haviam levado tudo para a casa nova. Ela deixou Puck sozinho, para se despedir do local.

Puck caminhou até a porta, vendo os desenhos de giz que a filha havia feito ao lado do batente, e as marcas do crescimento dela no mesmo. Todos os meses, ao longo do quase um ano que ela havia dormido ali, ele havia feito a marca da altura dela.

_ Me desculpa te deixar meu amor. – sussurrou ele, passando a mão pela porta – Mas eu preciso fazer isso, pela mamãe e pelo seu irmãozinho. E por mim. Eu nunca vou desistir de você, nunca vou te esquecer. Eu vou te encontrar, eu prometo para você. Nós vamos voltar a ficar juntos, todos nós.

Ele se levantou, deixando as últimas lágrimas caírem. Encarou as borboletas na porta e sorriu, pensando no velho ditado que “dê asas as borboletas e elas vão voltar”. Sabia que Carol acharia o caminho de volta, tinha fé nisso.

_ Eu te amo para sempre. – prometeu, fechando a porta.

Desceu as escadas sorrindo, e encontrou Quinn no hall de entrada. Beijou a testa dela, entrelaçou seus dedos, e saiu da casa, trancando a porta logo depois. Deu um adeus silencioso ao local onde toda a sua vida havia mudado e entrou no carro, dirigindo para a casa nova. Deslizou a mão para a barriga de Quinn, acariciando-a levemente.

Era um novo começo.


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Notas finais do capítulo

YAY, QUICK VOLTANDO A SER HAPPY ♥
E bom... Sobre o próximo capítulo: LEMBREM-SE QUE VOCÊS GOSTAM DE MIM E TAL, OK? HUAHUAHUAHAUHAU
Beeeijos e 15 reviews u.u