What I Did For Love escrita por WaalPomps


Capítulo 12
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Finge que a pessoa não é ansiosa, só finge HUAHUAHUAHUAUH
Quero muuuito chegar na parte tensa da fic (sou dessas), então espero que gostem *--*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/389959/chapter/12

A formatura passou, os ensaios de Quinn se intensificaram, Puck voltou para a oficina dos Hummel, enquanto esperava o início das aulas na faculdade de Ohio. Finn estava trabalhando com o amigo, porém, quando o ano letivo começasse, seria professor substituto no colégio McKinley, pelo menos até se formar na faculdade, dali um ano.

Santana havia ido passar uma semana em Nova York, com Brittany. Havia sido uma semana tumultuada, já que foi encerrada previamente, com Brittany contando a latina sobre seu casamento com Sam Evans. Santana havia pego as malas e voltado de trem, sem avisar ninguém. Chegara em casa no meio da madrugada aos prantos, e sido acudida por Rachel.

_ Bom dia. – cumprimentou Puck, entrando na cozinha na penúltima segunda-feira de julho – Lindo dia, não?

_ Ok, vocês não transaram essa noite, então porque o bom humor? – perguntou Finn. Ele estava morando com os amigos, não porque não pudesse voltar para a casa da mãe, mas porque não conseguia ficar longe de Rachel, apesar do amigo ainda não saber da relação de ambos.

_ Hoje eu e Quinn fazemos dois meses de casados. – contou Puck, apontando o calendário. Todos viram os corações que a loira havia desenhado em todos os dias 23 no calendário – Vou pegá-la no ensaio a noite, e levá-la jantar em Forth Wayne. Uma das amigas dela já está com o vestido que eu comprei e vai dar para Quinn no fim do ensaio.

_ Dois meses já? – perguntou Rachel, sabendo que isso significava que ela e Finn já estavam juntos há esse mesmo tempo, e ainda não haviam contado para o irmão da garota. Trocou um olhar com o namorado, que entendeu o que ela dizia – Er... Noah, nós precisamos conversar.

_ Você e Finn vão, afinal, assumir que estão juntos? – perguntou o moreno, enchendo a xícara de café. Santana caiu na gargalhada com a cara do casal – Qual é, você estão dentro da minha casa. Acham que eu não percebi o clima entre vocês, a alegria. E francamente, fugir pro quarto da minha irmã, que é do lado do meu, no meio da noite, pra ficar dando uns beijos, é uma má ideia.

_ E porque não disse antes? – perguntou Rachel, enquanto Santana se apoiava na bancada para não cair, de tanto que ria.

_ Estava esperando vocês me contarem. – Puck deu de ombros, rindo. Caminhou até a irmã, beijando a testa dela – Você está feliz baixinha, é isso que importa. Quanto a você, Hudson... – virou-se para o melhor amigo – Sugiro que não passe dos beijos, por um bom tempo.

_ Fica tranquilo irmão, eu a respeito acima de tudo. – garantiu Finn, enquanto Rachel sentava na perna do namorado. Ela sorriu para ele, lhe dando um selinho, que causou uma careta em Puck.

_ Ai gente, parem, pelo amor de Deus. – implorou Santana, se dobrando ao meio – Eu não aguento rir tanto pela manhã.

_ É bom te ver bem humorada Sant. – garantiu Finn, e Noah e Rachel concordaram.

_ Eu decidi que não vou ficar sofrendo por uma mulher casada. – explicou a latina, com um sorriso de canto – Existem outras mulheres, e outros homens. Até encontrar alguém que eu goste, não vou me limitar.

_ Por mais perturbador que seja minha irmã mais nova falando isso, fico feliz que esteja seguindo em frente. – disse Puck, enquanto pegava suas coisas. Finn concordou, pegando as coisas e dando um selinho em Rachel, antes de saírem.

Sabia que Santana ainda demoraria para seguir em frente, mas só o fato de ela estar começando a tentar, já significava muito para ele. O dia na oficina pareceu passar depressa, mais do que Noah jurava ser possível.

_ Cara, já avisei o Burt que vou sair mais cedo. – disse ele, tirando o uniforme – Vou para casa me trocar e buscar a Quinn.

_ Beleza cara. – Finn saiu de debaixo de um carro, acenando para o amigo – Divirtam-se.

Quando estava chegando em casa, o celular tocou. Era do hospital municipal de Forth Wayne.

_ Por favor, estou procurando por Quinn Puckerman. – pediu o rapaz, na recepção do hospital, uma hora e meia mais tarde.

_ O senhor é o marido dela? – perguntou a recepcionista, e ele concordou, ainda trêmulo – Terceiro andar, quarto 107.

Ele concordou, correndo até o elevador. Começou a apertar o botão, porém o elevador não chegava logo. Ele correu em direção as escadas, subindo de dois e dois degraus. Chegou arfando ao quarto 107 e abriu sem bater.

_ Quinn? – chamou, vendo a loira na cama. Ela estava pálida, com o rosto banhado e marcado pelas lágrimas, o semblante assustado – Meu amor, o que aconteceu.

_ Noah... – ela sussurrou, a voz entrecortada. Ele correu até ela, a abraçando apertado – Eu estou grávida.

_ O que? – ele gritou, assustado, se separando dela. Ela o olhou em lágrimas e ele começou a pensar – M-m-mas, como? Nós sempre usamos camisinha e... – ele travou, lembrando-se da...

_ Lua de mel. – ela concordou, ambos suspirando – Uma única vez.

_ Mas, o que aconteceu? – perguntou ele, medindo-a – Porque você veio para o hospital e...?

_ Eu estava me sentindo mal há alguns dias e sentindo tonturas. – explicou Quinn, respirando profundamente – Hoje, durante uma das coreografias, quando eu fui saltar para o Alex me erguer, eu desmaiei e cai e comecei a sangrar e...

_ Sangrar? – ele quase gritou, arfando. Ela colocou as mãos no ombro dele, sorrindo levemente – Quinn, o bebê, ele...

_ Está bem. – garantiu ela, dando uma fungada – Foi só um susto. É um sangramento “normal”, mas se eu quiser que ele fique bem, precisarei ficar de repouso e...

_ Quinn... Mas, e o balé? – perguntou Puck, mordendo o lábio inferior. Ela baixou os olhos para o colo e ele sentiu um bloco de gelo deslizando pela garganta – Hã, se você quiser, sabe... Hã...

_ Pelo amor de Deus, nunca. – sussurrou ela, erguendo os olhos arregalados – Eu nunca conseguiria sequer cogitar a ideia de não ter o nosso filho. – o coração dele transbordou ao ouvi-la dizer “nosso filho”.

_ Não posso nem traduzir o quão feliz eu fico em ouvir isso. – garantiu ele, acariciando o rosto dela – Porque, eu to sentindo algo que só pode ser descrito como amor, pelo nosso anjinho.

_ Eu também já amo ele. Muito. – garantiu ela, os olhos brilhando. Ela colocou a mão, delicadamente, sobre a barriga ainda lisa. Puck sorriu, colocando a mão junto da dela – Minha treinadora esteve aqui no hospital e soube o que aconteceu. Ela sabe minha decisão, e já está correndo para treinar minha substituta.

_ Eu sinto muito. – ele sussurrou, os ombros baixos. Havia novamente bagunçado a vida de Quinn. Ela pareceu saber o que ele pensava, porque segurou o rosto dele e selou seus lábios.

_ Não sinta. – pediu ela – Você acabou de me dar o maior e melhor presente de todos. O que eu preciso agora, é apenas pensar em uma nova ocupação. Se bem que acho que já vou ter a melhor de todas.

_ E qual seria? – perguntou ele, acariciando a barriga dela.

_ Eu vou ser mãe.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Outro capítulo ridiculamente curto, mas tá valendo vai.
E ai? Gostaram da reação do Puck? Queriam algo mais surtado?
E BABY QUICK ♥
hihi'
Beeeijos