O Anjo Que Chora escrita por Daniela Lourenzo


Capítulo 22
Primeira esfera.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, tudo bem com vocês? Eu espero que sim!
Dessa vez eu não demorei muito não é? hahaha, obrigada pelas mensagens de carinhos e pelos comentários!



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Pov Ally

Ok. Até agora ele não aprontou nenhuma gracinha comigo, muito menos percebi algum sinal estranho contra mim. 

—Ally? - pergunta me assustando

—Hum? O que? - Pergunto desatenta

—Preste atenção... - Olho para o mesmo - Chegamos.

—O que é isso? - Falo assustada

Ele pega a minha mão e paramos em cima de uma torre, parecia mais o teto de uma igreja católica abandonada e destruída.

—Essa é a terra daqui algumas semanas ou dias?

—O que? Mas por que?! - Pergunto com as mãos em meu peito

—Esse é o destino das pessoas caso você perca a batalha. 

Abaixo a cabeça.

Então isso é por minha causa? Então é assim que as coisas vão ficar caso eu não seja uma boa guerreira e acabe perdendo? 

—Olhe para mim... Eu sei que isso é uma grande responsabilidade para uma garota nova e assustada como você. Mas você é mais forte do que pensa, Ally! Você precisa parar de pensar que não é capaz de fazer as coisas e ficar por aí chorando e se lamentando. Pense nos seus amigos que te amam e nunca saíram do seu lado! Eles te amam como ninguém jamais vai te amar nessa vida. Seus pais, seus irmãos, O Austin... todos eles acreditam em você. 

—Tudo bem, desculpa. 

—Não peça desculpas minha jovem. Comigo foi a mesma coisa sabia?

—Como conseguiu? 

—Se eu contar não estaria fazendo a coisa certa. Deve encontrar a resposta dentro de você mesma! 

—Quem é você? 

Não conseguia ver seu rosto. Estava com uma túnica e uma máscara que cobria o seu rosto. Sim, eu deveria estar muito assustada e desconfiada por confiar em um estranho que não conheço e que está vestido assim. Mas é complicado explicar que mesmo com tudo isso eu me sinto em paz.

—Não reconhece essa voz? - pergunta num tom calmo

—Posso? - pergunto antes de puxar sua máscara

—Vá em frente.

Puxo sua máscara com um sorriso que se vai junto com todo o sentimento de paz que eu tinha. Como, como isso é possível?

—Pai?! - Grito

—Olá... - fala com um sorriso torto

—Mas... como isso é possível? - pergunto com a voz falha

—É uma longa história... - fala tocando em meu ombro

—Tenho bastante tempo! 

Chego perto e dou um abraço apertado. 

—Não minha filha, você não tem... 

— O que? Mas por que? 

—Isso deveria ser rápido, mas perdemos muito tempo. 

—Não me diga que tem que ir assim tão rápido! Pai, por favor...

—Ally, eu vim aqui apenas para lhe dar um aviso...

—E a mamãe?

—Ela está bem. Ally, eu preciso que... - Ele para

— O que está acontecendo com o senhor?

—Estou desaparecendo aos poucos. Droga, agora não! - Fala fechando os olhos

Ele estende os braços e começa a falar algumas palavras em uma língua desconhecida.

—Ally, preciso que vá até o sítio da nossa família e procure por um  salgueiro. Lá terá todas as respostas que precisa. Não perca tempo! 

—Pai...

—O que foi meu anjo?

—Eu te amo! - Dou-lhe um último abraço antes de desaparecer em uma cortina de fumaça escura e sombria. 

Fecho os olhos e apareço no meu quintal.

—Conseguiu? - Pergunta Austin

—Você sabia? - pergunto olhando em seus olhos

—Sim. - Abaixa a cabeça

—Obrigada! Eu realmente precisava disso... 

Vou em sua direção e ele me abraça. 


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Notas finais do capítulo

Gostaram desse capítulo? Espero que sim, viu?

Até o próximo meus amores!



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