Zona Fantasma

Um mês depois da última missão Asura se encontrava em sua casa, mechia o braço direito em vários ângulos fechando e abrindo a mão, queria ter certeza que seu braço estava totalmente recuperado, sabendo que as notícias voam, gostaria de partir o mais rápido possível antes que Dukemon enviar a próxima missão.

– Do jeito que ele sempre foi. – Disse por fim satisfeito com sua mão.

– E quem foi o idiota que quebrou ela ? – Criticou Anita zangada.

– Mas no fim tudo acabou bem, então para que se preocupar. – Disse ele com um largo sorriso.

– Por que você sempre é desse jeito. – Suspirou a Digimon cansada de tentar por bom senso na cabeça de seu parceiro.

– Anita.

– Sim?

– Está pronta. – Olhou de forma seria para seu Digivaice.

– Estando com você nada mais me importa. – Em resposta abraçou o garoto de forma possessiva .

Escolhendo o destino através do anel em seu Digivaice acabou teleportando em seguida. O lugar em questão era completamente sem vida, semelhante a um deserto e como o mesmo não possuia nada, as areias tingidas com luz vermelha provida das nuvens de tempesade dava um ar melancólico a paisagem, os grãos de areia flutuavam no ar carregado pelo forte vento gélido, alguns ignorando as leis da física e se recusavam a cair. Este tipo de zona é nomeada como “Fantasmas”, pois nada além deles poderia sobreviver aqui, foi o presente deixado pela última grande guerra que cobriu o mundo.

– Isso então é uma zona fantasma ? – Comenta Asura decepcionado.

– O que você esperava ? Um parque temático? – Anita aproveita para tira sarro do seu parceiro.

– Não era pra tanto, mas esperava ver algumas ruinas, alguns ossos quem sabe até mesmo um Digivaice. – Suspira frustado.

– O que faremos agora? – Perguntou a Digimon.

– Vamos andar um pouco, pensei que ia encontra alguma pista sobre o Duble-X aqui.

Sem rumo ao dfinido os dois começaram uma jornada sem objetivo, caminhando..... Logo os minutos se tornaram horas e o cansaço começou afetar seus corpos assim como a determinação.

– Já estou farta desde lugar. – Anita esbouça seu mal humor.

– Sera que não sobrou nada ? – Se questiona o garoto se agachando e pegando um punhado areia com a mão.

–Vim aqui foi uma total perda de tempo. -Conclui a Digimon.

– Vamos embora. – Frustado Asura joga o punhado de areia que tinha em sua mão para frente.

– Vamos voltar para casa. – Só de mencionar a palavra cas, Anite pode mudou seu humor.

– Espere. – Pediu ele observando algo incomum a sua frente.

–O que foi ?- Perguntou ela.

– Tem algo difrente. – Diz ele vendo o punhado de areia que outra hora havia jogado voltando sem sua direção.

– CUIDADO !! – Anita gelou quando viu o punhado de areia tomar a forma de um Wargreymon e atravessar seu parseiro com os destruidores de Dramon. – ASURA ! – Gritou ela desesperada.

Já estava correndo até seu parceiro, quando o mesmo fez sinal com a mão que não precisava. Asura estava intacto sem nenhum ferimento, mas definitivamente Wargreymon havia lhe atravessado, até mesmo a sensação de ter morrido naquela hora ainda estava nele, seu rosto ainda pálido tinha uma expressão confusa sem saber o que estava acontecendo. Olhou para trás a procura do Wargreymo e o encontrou enfrentando Cyberdramon, a cada movimento de ambos mais areia era levantada e com ela mais “fantasmas” começavam aparecer e logo o cenário se tornou uma guerra caótica de humanos e digmons.

– Asura o que está acontecendo? – Anita que havia se aproximado de seu parceiro nessa confusão toda. Não entendeu a situação que lhe assustava por ter medo de não conseguir proteger o que lhe era importante.

– Talvez seja....- Ele logo estipulo uma hipótese, mas antes que pudesse falar tudo retornou como era antes, o nada.

– Sumiram ? – Questionou Anita ainda incerta que todos eles pudessem aparecer novamente.

– Talvez, essa areia seja - Por outro lado o garoto continuou montando a sua hipótese, mas sua expressão mostrava que não lhe agradava tal ideia que se formava em sua mente. – Vamos embora Anita.

– Mas por quê? Agora que achamos algo nesse fim de mundo. – Questionou a Digimon sem entender.

– Estas Zonas fantasmas são uma piada de mal gosto. – Comentou ele irritado após chegar a uma conclusão. – Aqui não há respostas para “viver” apenas para “Morte”. – Disse ele por fim preparando o Digivaice para o teleporte.

– Se você diz. – Ela por outro lado ainda não estava conformada com a decisão, mais tarde iria exigir uma explicação por parte dele.

No momento em que ele se preparava para partir seu Digivaice apitou indicando o recebimento de uma mensagem, curioso resolveu ler sem perder tempo:

Se deseja respostas sobre o D-X, compareceça nas seguintes coordenadas em 5 minutos.

Anexado na mensagem estavam as coordenadas.

– De quem é a mensagem? – Perguntou Anita.

– Não possui remetente, estranho.

– Você vai ?

– Pode ser verdade pode não ser, mas ficarmos parados não vai ajudar.

Tendo tomado uma decisão, rapidamene progamou as coordenadas no seu Digivaice e se teleportou. O local parecia uma área isolada de uma cidade baixa, a fraca vegetação começava a ocupar seu lugar nas fendas dos prédios arrasados, a fraca neblina do amanhecer cobria a região, os fracos raios de sol cortavam os céus no alvorecer. No alto de um entulho se encontrava uma figura masculina, por assim dizer, sua própria aparência era excêntrica na forma mais gentil de se dizer, utilizando um conjunto de roupas chamativas de cores berrantes laranja e verde florecente, possuia uma pele muito clara tomada por tatuagens rosa choque em toda a parte exposta, seus lábios possuíam 5 piercing, outros ocupavam o nariz, sonbrancelha e orelha, aparentava estar por volta de uns 20 anos, ao seu lado se encontrava Megadramon, aparentemente o grande Digimon estava dormindo.