Digimon Another Word escrita por Sei


Capítulo 1
Another Word




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Digimon – Another Word

 

 

        Estava noite e ventava frio. Um garoto andava pelas areias do deserto, uma área perigosa para uma criança, mas ela parecia não se importar. Com os braços juntos e encolhendo o corpo tentava se proteger do frio noturno. Seu hálito era visível a cada respiração. Sua camisa vermelha, rasgada, como sua calça branca também rasgada e muito surrada não lhe ajudavam muito. Sua aparência demonstrava que estava muito cansado. Seus olhos teimavam em se fechar, mas sua determinação não lhe permitem ceder. Olhava sempre à frente, mas numa noite sem lua apenas a escuridão restava em seu caminho.

 

        Apesar de sua forte determinação, seu corpo cedeu e nada pôde fazer para evitar cair na areia, mas ainda caído olhava para frente, se recusando a ceder, tudo que lhe restava era se arrastar com as mãos. Não poderia morrer ali, se recusava aceitar a morte.

 

        - Eu não vou morrer aqui... Não posso morrer aqui

 

        A criança olhava para sua mão direita, onde estava seu Digivice. Uma luva negra, em cima pulso havia um anel prata com uma tela dentro dele, uma pequena centelha azul brilhava no centro da tela.

 

        - Mas o que é isso?

 

        Surpreendeu-se ao notar a centelha, mas não teve tempo para isso. Algo cai bem em sua frente. Poeira e areia foram jogados no garoto violentamente. Com dificuldade se levanta procurando o causador dessa bagunça e avista uma Blacktailmon caída. Aparentava estar machucada e desacordada, e sem pensar duas vezes correu para ajudá-la. Quase caiu no caminho. Seu corpo tremia. Pegou ela no colo com muita dificuldade, acariciando seu rosto.

 

        - OE!! – Gritou – Acorda. O que houve?

 

        - Você ai, Largue isso.

 

        A criança olha para frente, vendo a pessoa que lhe dirigiu a palavra; Um homem alto, pele negra, careca, e com duas cicatrizes causadas por cortes na testa. Porem o que mais lhe chamou a atenção foi o uniforme que ele usava; Uma calça negra, botas azuis com detalhes em branco, um sobretudo azul e branco que colocava muita presença, e o mais chamativo, um distintivo dourado em seu peito com as siglas D.E.V.A.

 

        - Deva... - Disse o garoto mais para si mesmo.

 

        - Isso mesmo agora faça o que eu mandei. – Ordenou novamente o Homem, enquanto um Leomon aparecia por trás dele.

 

        - Esse Blacktailmon teve azar de digievolui errado. Agora que ele virou um Digimon das trevas não podemos deixar que ele continue evoluindo, esta é a lei. – Disse o Leomon de maneira calma e controlada.

 

        - Hum... HUMANO!! – Blacktailmon que acordava ficou surpresa ao ver-se num colo de humano, e cravou suas garras no ombro direito da criança – VOCÊS HUMANOS...

 

        - O que você quer dizer com isso? – A criança olhava fixamente para o Digimon em seu colo, e sem medo colocou sua mão direita sobre as garras dela, de forma gentil.

 

        - O que pensa quê está fazendo, Humano? – Blacktailmon perguntou a criança, seus olhos demonstravam ódio, medo e desconfiança. Seu corpo estava tremulo. Não lhe restavam muitas forças.

 

        - Todos os Digimons do atributo Dark devem ser deletados. Se continuar a interromper eu vou lhe remover a força – O Deva começava a perder a paciência.

 

- Responda-me, apenas por isso você tem o direito de ceifar uma vida? – Pela primeira vez a criança olhou nos olhos do Deva.

 

Por algum motivo, olhando dentro do azul profundo que eram os olhos da criança, o deva recuou um passo.

 

- O que uma criança como você sabe sobre o mundo, no máximo você deve ter 12, uma criança como você... – Ele parou de falar, parecendo bem surpreso.

 

- O que foi Law? – Perguntou Leomon, sem tirar os olhos da criança e da Blacktailmon.

 

- Leo, olhe o pescoço dessa criança, me perguntava o que uma criança fazia nesta área, mas agora já entendi.

 

- Law isto é... Duble-X – Disse Leomon ao olhar o pescoço da criança.

 

-Duble-X? – Blacktailmon parecia confusa enquanto olhava uma tatuagem estranha no pescoço da criança, duas linhas horizontais de “0” e “1” como um código.

 

- Leo, não me importa mais o que vai acontecer com ele, Ataque.

 

- Desculpe – Pediu Leomon a criança – PUNHO DE REI DAS FERAS !!!

 

Blacktailmon instintivamente se encolheu no colo do garoto, procurando proteção, com medo do ataque. Uma grande explosão ocorreu em seguida, levantando uma grande quantidade de poeira.

 

- Acabou? – Law fez um pergunta retórica.

 

- Digisoul... Law isso pode ficar problemático.

 

        Comentou Leomon após ver que tanto a criança, quanto Blacktailmon continuavam bem após seu ataque, e algo mais brilhava na mão direita dele. Uma grande aura de dados vermelha brilhava fortemente em sua mão direita, a qual ele tinha usado para se defender do ataque, esta era sua digisoul,

 

        - Você está bem? – Perguntou a criança para o Digimon em seu colo.

 

        - Por que você fez isso? Você é IDIOTA? – Perguntou ela, estava zangada por ter sido salva por um humano, e confusa por tal atitude.

 

        - Por que você é como eu. – Respondeu de forma simples e sincera à Blacktailmon.

 

-Idiota. – Disse Blacktailmon, saindo do colo dele, e segurando com carinho a mão direita dele. Uma expressão de dor surgiu em sua face – Viu como você ficou com um só ataque. Deva, eu me entrego, mas com a condição que vocês cuidem dos ferimentos dele.

 

- Isso é inesperado, certo, façamos assim – Concordou Law.

 

- NÃO!!! - Gritou o garoto.

 

- NÃO SEJA IDIOTA!! – Gritou Blacktailmon para ele – Se você for contra eles, você vai morre.

 

- Não vou morrer.

 

- Não seja ridículo - Disse Blacktailmon com raiva.

 

- Você – A criança ignorou o comentário dela e lhe deu um abraço quente e confortável – Você que viver? – Perguntou com ternura.

 

- Eu... Eu... - Ela sabia que não podia vencer o Deva, e pelo menos com sua morte esse humano poderia se salvar. – Este é o único jeito – Disse tristemente.

 

- Eu não perguntei isso.

 

- Garoto, não complique as coisas – Law já estava sem paciência e começou a andar até o garoto.

 

- Eu não estou falando com você, eu estou falando com Blacktailmon. Diga-me, você quer viver?

 

- É por isso que eu odeio crianças. – Law acendeu sua digisoul em sua mão direita para remover o garoto à força.

 

-... Eu quero viver... - Blacktailmon disse bem baixo, quase como um sussurro.

 

- Entendo – A pequena centelha no Digivaice do garoto se tornou uma grande luz, assim como sua Digisoul se tornou enorme como um pilar – Então vamos sobreviver juntos...

 

Um grande pilar de luz desceu dos céus, guiado pela Digisoul do garoto, cobrindo ambos. O impacto de luz empurrou Law para longe, porem seu parceiro lhe segurou. Os dois sabiam muito bem o que isso significava. Ela, a luz de uma Digievolução.

 

...Qual é seu nome?

 

Meu nome é Asura...

 

Cinco anos depois

 

Cidade de Vermilion. Umas das sete grandes cidades no digimundo. Dentre todas, a mais pacifica. Tendo a forma circula, com um grande campo em seu centro, rodeado de casas com a tonalidade vermelha. Todas as casas seguem o mesmo estilo de construção, sendo humildes, de no máximo dois andares. Todas as ruas são interligadas, tendo várias árvores, especialmente de cerejeiras. E diferente das outras cidades, esta é a única a proibir veículos, sendo assim, ideal para as pessoas que querem uma vida tranqüila, ao ar livre.

 

Mas neste dia o grande campo de Vermilion, lugar onde todos os moradores e visitantes usam para relaxar, estava em chamas. Um Skullgreymon queimava tudo que via. O pânico estava solto. Guardas locais tentavam a todo custo segurar a criatura, até que DEVA chegasse, porem seus digimons não eram pálios para o poder avassalador de Skullgreymon. Ele estava prestes a devorar suas presas, quando uma garota entrou na frente da besta. Chorava, e com as mãos juntas, implorou para que a fera parasse de destruir sua cidade, mas era inútil. Com um alto rugido, Skullgreymon se preparava para exterminar todos a sua frente, com um único golpe.

 

- CHAMA ESMERALDA.

 

Uma rajada de chamas esverdeada acerta em cheio Skullgreymon pela esquerda. Enfurecido, procura o autor do ataque, e ao longo da chamas sai um Digimon de grande porte, com a forma canina, e três cabeças. Montado em pé, em cima dele, vinha um jovem garoto, com seus braços cruzados. Seus olhos castanhos demonstravam muita confiança, e seu sorriso, divertimento. Deu um pulo para descer do seu Digimon, uma das vantagens que seu corpo atlético lhe permita fazer.

 

- Negro, sobretudo vermelho, acompanhado do cão de três cabeças... Zulu, a Morte Esmeralda. – Suas pernas ficaram tremulas, e assim, perdendo a força, a garota caiu no chão. Suas mãos se encontravam no mesmo estado de suas pernas, sua face estava pálida, misturada a sujeira. E agora o desespero a dominava. – Vamos todos morrer...

 

 

- Veja Ogun, parece que encontramos algum divertimento aqui. – Zulu tirava a poeira de sua calça com as mãos, por ser branca, sujava fácil.

 

- ...- Ogun permaneceu calado, focando seu olhar em Skullgreymon.

 

A besta de esqueleto se reerguera, olhando Ogun. Seu rugido era o suficiente para demonstra sua fúria, e em resposta recebeu um jato de chamas verdes vindas de Ogun. Por sua vez a besta apenas “comeu as chamas”.

 

- Estas foram apenas chamas de uma única boca. – Zulu parecia se divertir, quando acendeu sua digisoul. De tão agressiva, era capaz de machucar ambas as mãos, se elas não tivessem cobertas por uma luva branca, e seu didivaice – Ogun Ataque com tudo.

 

Ouvindo seu mestre, Ogun partiu para cima de Skullgreymon. A garota que se encontrava no meio da batalha, nada pôde fazer a não ser se encolher, fechando os olhos, e esperando o inevitável encontro das duas forças opostas. Tudo parecia perdido, não lhe restava mais esperanças. E neste instante, a garota aprendeu uma lição que nunca mais iria esquecer em vida. Nunca se deve desistir, até o fim. Naquele instante, um par de patas a segurou pela cintura, e lhe puxou para fora do caminho dos combatentes. Mas ainda assim, podia sentir o calor das chamas esmeraldas de Cerberosmon. E sem pensa duas vezes, gritou por seu Digimon.

 

- GREEEYYYYYYYYYYYYYYYYY!!!!!!

 

Apesar de estar distante da luta dos dois, tentava procurar forças para se levanta. Mas caia novamente no chão, sujando tanto seu vestido branco, como seu cabelo loiro. Skullgreymon estava sendo derrotado por seu oponente, mas mesmo neste estado ele ainda era o Digimon dela, seu parceiro, seu companheiro.

 

- POR FAVOR, PARE! – Gritou ela, entre soluços – NÃO MACHUQUE MAIS O GREY!!!!!!!

 

- Fique aqui, você não pode fazer nada agora.

 

- Quem... Quem é você? – Finalmente notara quem a salvou, uma Blacktailmon.

 

- Eu sou Anita – Respondeu a Blacktailmon.

 

- Você... Você é um Digimon das trevas.

 

- O seu Grey também é.

 

- Não... NÃO... Meu Grey é um Digimon gentil – Ela não sabia mais o que falar – Ele não é assim de verdade... Ele é...

 

- Eu sei – Anita disse com gentileza olhando nos olhos da garota – Assim como você acredita nele, acredite em “nós”, tenho certeza que ele não vai deixar nada acontecer ao seu precioso Grey.

 

- Ele? – Perguntou a garota confusa.

 

- Olhe lá – Anita apontou na direção onde Skull e Ogun lutavam.

 

A garota voltou sua atenção para a luta. Skull estava se levantando e Ogun preparava para lançar sua ultima chama com as três cabeças, foi quando mais um elemento apareceu no campo de batalha. Caindo do vasto céu, uma pessoa em alta velocidade ia ao encontro de Skull, que ao reparar, ergueu a cabeça com a boca aberta, na intenção de comer.

 

- OH! Isso pode ficar interessante, Ogun, espere – Ordenou Zulu, querendo ver a pessoa sendo devorada por Skull.

 

- Ele vai ser comido – A garota que também observava a cena disse em pânico.   

 

- Não se preocupe. Aquele idiota nunca vai morrer de um jeito tão patético – Anita falou de forma despreocupada – Bem, minha hora de entrar em ação está chegando. Ele fica perdido sem mim. – Antes que a garota pudesse dizer algo, Blacktailmon partiu para o campo de batalha, correndo.

 

Tudo apontava que a pessoa caindo do céu seria devorada por Skull, mas as coisas não são tão simples, ou pelo menos não foram nesse caso. Faltando apenas poucos metros, apontando sua mão esquerda para baixo, uma aura vermelha brilhou fazendo assim ele parar no ar, por alguns instantes, e conseqüentemente fazendo Skull errar o tempo da mordida, comendo o ar. Porem ele não estava livre das regras da gravidade, e voltou a cair. Mas agora Skull estava com a boca fechada, então ainda com sua mão esquerda coberta pela aura vermelha, ele a puxou com toda força para trás, e assim ganhando mais força no soco que sucedeu no crânio de Skullgreymon.

 

- Ele socou Skullgreymon – Zulu parecia impressionado.

 

- im... Impossível – Se Zulu estava impressionado, não existe palavras para descrever como a parceira de Skull estava naquele instante.

 

A força usada foi tão grande que o punho dele quicou no crânio de Skull, e o mesmo rachou. Com a aura vermelha ele pegou impulso no ar, assim se afastando de Skull, e chegando ao chão sem nenhum arranhão. Com seu grande corpo caindo Skullgreymon fez a terra tremer. Sem mais forças, seu corpo começou a brilha, e seus dados começaram a serem destruídos, fazendo retroceder a forma de Koromon.

 

- ... Ogun – Zulu que até então permanecia calado se animou – Estávamos certo em vir aqui hoje, podemos matar alguém que realmente vale à pena.

 

Toda atenção era voltada a pessoa que derrotou Skullgreymon, um garoto de mais ou menos 1,73, moreno, cabelos negros e arrepiados. Trajava ataduras negras em todo o corpo, que eram cobertas pela roupa. Uma camisa vermelha, com as bordas douradas, e uma bermuda branca com a boca bem larga e dois sinto, um caído de lado. Usava seu digivaice no punho direito, e no esquerdo sua digisoul avermelhada brilhava. Seus olhos providos de um azul profundos como o céu fitava Zulu.

 

- Ele é Zulu, conhecido como a “Morte Esmeralda” é um procurado por DEVA. – Anita que chegava ao local, conversou com o garoto. – O que faremos Asura?

 

- Olhe como queima a digisoul dele, é um poder incrível – Asura possuía uma voz calma e tranqüila.

 

- Ogun, está pronto? – Perguntou Zulu, se pondo em posição de combate, com ambas as mãos cobertas com sua digisoul esverdeada.

 

- Zulu, para você, sempre – Respondeu Ogun, com suas três cabeças rosnando para Anita e Asura.

 

- Quanta agressividade – Asura continuava descontraído.

 

- Eu não gosto disso, mas eles não vão parar até estarem satisfeitos.

 

- CHAMA ESMERALDA!!- Ogun disparou sua chama com as três cabeças em direção Anita e Asura.

 

- Queime minha digisoul - Asura ainda tranqüilo, ergueu a mão esquerda pro céu – QUEIME MINHA ALMA!!

 

- Mas o que é isso! – Exclamou Zulu ao ver o tamanho gigantesco que a digisoul de Asura tomou.

 

- EVOLUÇÃO!!

 

Colocando sua mão esquerda por cima do digivaice, fez com que toda a digisoul entra-se no mesmo, e Anita foi envolvida por uma luz branca. Ao mesmo tempo as chamas ferozes de Ogun se dirigiam para Asura, que nada fez, apenas fechou os olhos e esperou.

 

- ONDA DA ESCURIDÃO!!

 

Uma onda de morcegos se materializou, cobrindo Asura e lhe defendendo das chamas esmeraldas de seu agressor. A atenção de todos se voltou para o ser luminoso onde uma hora foi Blacktailmon. A luz se dissipava aos poucos, e a forma ficava mais nítida a cada instante.

 

- Lady... Ladydevimon – A garota que via tudo ao longe ficou chocada, ao ver essa forma de Anita.

 

- Então era isso. Agora eu entendo.

 

- Algo errado Zulu? – Perguntou Ogun, ao seu mestre.

 

- Ogun, olhe com atenção no pescoço e na face esquerda dele.

 

- Aquilo poderia ser...

 

- Exato. – Confirmou antes que Ogun pudesse perguntar – É o duble-X, acompanhado de um Anjo caído. Contaminado pelo Duble-X essa pessoa só pode ser “Noites”.

 

- Eu não gosto desse nome. – Asura abre seus olhos, ainda estava tranqüilo como sempre e pareceu relaxar mais ao sentir o abraço de sua parceira Ladydevimon.

 

- Asura, apareceram mais... - Abraçou seu parceiro de forma possessiva, com seu braço esquerdo e o direito acariciou o rosto dele, tocando com o dedo na bochecha esquerda onde “0” e “1” começavam a aparecer.

 

- Não faz mal, mesmo que o código se complete eu não vou morrer – A determinação em viver de Asura era incomparável. – Agora temos que...

 

Não chegou a completar a frase, um clarão no céu cegou todos. Um portal de luz se abria. Isso só podia significar que um DEVA chegou ao local.

 

- Um DEVA, isso ta se tornando uma festa e tanto – Suspirou Asura, prevendo problemas que viria.

 

- Cada vez mais esse lugar se torna interessante. – Zulu parecia se divertir com a situação. – Um DEVA também será um bom oponente.

 

- Asura aquilo não é um DEVA – Anita parecia preocupada vendo a figura que saia do portal – Aquilo é...

 

- Royal Knight – Ogun terminou a frase de Anita.

 

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