Uma Garota Fora Da Lei escrita por Bia Alves


Capítulo 8
Missão impossível... Ou não!


Notas iniciais do capítulo

Oi! Bom, o capítulo está meio sem graça, mas ando ocupada, mas como eu disse... As "emoções" da fic começa a partir de agora. Erros? I'm so sorry, não revisei
Enjoy.



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Encaro o chão mais uma vez e franzo o cenho e faço cara de nojo só de me imaginar beijando a Moore.

– Fala sério, minha boca merece coisas melhores.

– Não merece não, ela é uma gata David, já viu o corpo daquela garota? É bem definido e olha... Já vi vários garotos dando encaradas para ela. Ou para seu corpo não sei.

– Mesmo assim cara! Por que acha que eu queria beija-la?

– Você quer todas as garotas aos seus pés, certo?

– Sim!

– Você odeia a Emily, correto?

– Também.

– Como você a odeia, você daria um beijo nela, ela ficaria aos seus pés, e ela poderia ficar se humilhando até querer ficar com você – Ele tinha razão, não é que é uma ótima ideia - E então eu vou poder consola-la... – Ele sorri maliciosamente.

– Nunca pensei que você fosse capaz de pensar assim Luther, seria muito bom ver a Moore caindo aos meus pés e eu poder pisar nela quantas vezes possíveis.

– Pois então... Duzentos... Aceita?

– Só um beijo?

– Sim! A não ser que você se apaixone por ela...

– Fala sério, eca!

– Aceita camarada?

– O que você quer em troca?

– Nada, só consolar a Emily já é um bom prêmio.

– Entendo...

– Mas...

– Tinha que ter um “mas”

– Mas é claro que tem... Você não vai poder beijar outra garota até conseguir beijar a Emily.

– Como? Espera ai Luther, isso já é demais.

– Não é não! Isso vai te motivar mais ainda a beija-la

– Não, fala sério, sabe o que é ficar sem fazer nada com outra garota.

– Não! – Ele ri – Vai aceitar ou não?

– É uma aposta tentadora e meia que me decepciona, mas... Aceito!

– ótimo garoto. Tem o tempo que precisar

– Não vou precisar de tanto tempo assim.

– Acha ela fácil não é?

– Sim.

– Boa sorte velho amigo!

Ele sai do quarto.

Então é isso, eu vou ter que beijar a Moore, uma vez, por duzentos reais dólares... E não posso beijar outra garota até isso rolar. Se não obviamente perderei a aposta e terei que pagar para Luther.

Vamos botar o plano em ação. Coloquei uma roupa para ficar com mais estilo, mas não posso chegar e simplesmente beijar a Emily, afinal, ainda quero ela aos meus pés, primeiro passo: Deixa-la aos meus pés, segundo: Beija-la e terceiro: Adeus Emily.

É isso ai, vamos dar uma de super conquistador.

Saio do quarto, agora eu tenho que achar a loirinha metida a rebelde. Andei por todo canto do internato, todo mesmo, e nada daquela coisa.

Mas ainda faltava o jardim... Então. Vamos lá. Sai sem ser percebido e fui até onde ela provavelmente estaria, e olha... Ela estava mesmo lá. Ela estava de costas para mim, encarando o pequeno lago que tinha ali. Me sentei ao seu lado. Ela me encara com o cenho franzido.

– Será que nem aqui eu tenho paz?

– Calma Moore... Apenas costumo vim sempre aqui á essa hora.

– Ah tá! Eu posso ver tudo da janela do meu quarto e nunca te vi aqui.

– É que eu fico bem escondido.

– É realmente uma pena que não saiba mentir.

– Realmente! – Concordo – Mas o que está fazendo?

– É tão obvio assim? Eu estou sentada em um banco, com os pés no lago encarando a lua e pensando na vida.

– Ah desculpa então.

– Mas o que é que você quer aqui?

– Nada, gosto de... Observar a lua.

– Péssimo mentiroso.

– Ah desisto, não dar pata mentir para você – Ela me encara.

– Mentir? Você chama isso de mentir?

– Ah eu não sei.

– Se for mentir minta com estilo.

– Aé? E como mente então.

– Não sei, eu não sei mentir.

– Percebe-se.

– Mentira.

– Mas o que?

– Assim que se mente.

– Tudo bem senhora lorota. – Houve um minuto de silêncio

– Algo para declarar Lorota? - Digo, tenho que puxar assunto com ela, então...

– Primeiro: Pare de me chamar assim pelo bem de suas corda vocais e segundo. Eu vou sair do internato amanha...

– Mentira.

– Por quê?

– Ah não sei, isso é serio?

– Sim, minha mãe me ligou e disse que errou, ela quer que eu volte.

– Ah... Não vou sentir sua falta.

– É mentira.

– Ah cara! Você é idiota garota

– Apenas sou boa mentirosa. Aplausos! – Ela bate palmas de si mesma rindo.

– Argh!

Mais alguns minutos de silêncio, eu tenho que puxar papo, eu vou ganhar esse desafio.

– Você já teve algo com o Luther?

– Eca! Não.

– Por que eca?

– Não é meu tipo.

– Eu to pensando seriamente de que você seja lésbica.

– Ah fala sério, é a terceira pessoa que me fala isso, o que é que tem em ser, hein?

– Como? – Eu me afasto a encarando com os olhos arregalados.

– É mentira idiota.

– Dá para parar com isso? Está me irritando.

– Tá eu paro!

– Ok! Mas me diga, o Luther é um cara legal? Não é?

– Se estiver tentando me empurrar para o seu amiguinho, desista!

– Eu não to fazendo isso.

– Ah está sim... – Ela volta a encarar o céu. Eu dou uma olhada pelo seu corpo e tento achar a “atração” que o Luther se referiu, eu sei que eu disse que ela é um pouco atraente, mas repito, não é o meu tipo, mas... Infelizmente, tenho que beija-la.

– Vai dizer que ele não é legal?

– Para com isso ou paro com a sua respiração.

– Gosta tanto dele que até grava as coisas que ele fala.

– Ele é um idiota.

– Mas você gosta dele, não é?

– Cala a boca.

– Ele é aquele loiro, que te pegou de jeito...

– CALA A BOCA.

– Você gosta que eu sei.

– David, cala essa boca.

– Vai dizer que não beijou ele?

– Eu vou arrancar as suas cordas vocais se não parar de falar nisso.

– Ele beija bem? Ele tem pegada?

– Pelo seu próprio bem, cale essa maldita boca.

– Ele manda bem na cama não é?

– David.

– Seus beijos? Como são? Picantes? Macios? Possuidores?

– CALA A BOCA DAVID.

– Vai me dizer que ele não te leva a loucura quando fala seu nome bem baixinho em seu ouvido?

– Argh! Chega! – Ela pula em cima de mim o que me faz cair do banco ao chão, e ela em cima me batendo.

– PARA! – Ela continua batendo. Depois de tentar me proteger ela para e segura meus dois braços.

– Acho bom você parar com isso, eu odeio você, o Luther, a Julia, esse colégio, e o mundo! – Me viro ficando em cima dela – Sai de cima de mim agora David Carter.

– Olha aqui Moore, você é bem esperta, mas não mais do que eu.

– Acho melhor você sair agora...

– Me obrigue!

– Saia agora, para o bem de seu órgão genital. – Eu arqueio uma sobracelha.

– Medo de você... Pesquisando... Não detectado. – De algum meio de alguma forma um pouco impossível e ninja, ela rola e fica em cima de mim.

– Nunca mais, pelo bem da sua vida... Faça isso comigo Carter.

– Moore, Moore... É uma pena que eu seja mais forte que você – Viro mais uma vez na tentativa de ficar por cima, mas a coisa não sai tão bem como esperada, eu acabo saindo rolando e a Moore vem junto comigo, e adivinha... Caímos dentro do pequeno lago. Que a propósito, não era nada raso.

– Você... – Ela levanta e me encara – VAI MORRER DAVID – Ela pula em minha direção e me afoga, eu faço de tudo para voltar a superfície, mas como a Emily tem uma força um pouco absurda para uma mulher.

O jeito de continuar vivo é, a puxei para baixo pela cintura e a afundei.

– Agora é minha vez Moore – Ela se debatia e um desses chutes... Afeta um lugar pouco ou muito, proibido.

– Morra Carter. – Ela me empurra para baixo.

– Morra Moore. – Digo assim que eu volto e a empurro.

– Posso saber o porquê das duas crianças estarem nessa situação? – Rapidamente nos separamos e olhamos para frente.

– Diretor Smith? – Falamos ao mesmo tempo.

– O próprio! – Ele cruza os braços – Sabia, que a essa hora era para estarem em seus quartos.

– Diretor eu... – A Emily ia falar algo, mas eu a empurro.

– A Emily começou, ela me empurrou e se eu morresse afogado eu levaria junto então.

– Deixe a garota! – Solto e ele me da um tapa. – Parem os dois.

– Tio, eu juro que foi ele, ele queria me abusar aqui, e eu não tinha escolha e empurrei ele para o lago.

– AGORA! Na minha sala.

– De novo?

– AGORA! – Ele da as costas.

Lanço um olhar mortal para a Emily que me corresponde.

Ela levanta o que me faz notar suas curvas, já que sua roupa estava grudada, agora sim eu vi o que o Luther estava falando... E olha... Essa loirinha é muito... Mas que merda eu to falando? Levantei e a acompanhei até a sala do diretor, chegamos e entramos.

– Não se sentem. – Ele gira a grande cadeira em nossa direção.

– Eu juro que... – Eu ia começar a falar, mas ele não deixa.

– Segunda vez, SEGUNDA vez que os dois se metem em uma encrenca em apenas. Quase... QUATRO dias... Só QUATRO!

– Diretor eu....

– Calados! – Ele levanta – O mais justo possível, vão ter que pagar pelo mal feito.

– Pagar? Mas eu não tenho.

– Não pagar em dinheiro, por favor... Durante três semana inteira, os dois vão lavar juntos os pratos do jantar...

– O que? Minhas unhas... Minhas mãos... Diretor! – Ela reclama.

– E... Todo o sábado vão limpar cortar a grama, lavar o pátio do colégio, e amanha a tarde, os dois vão pintar a biblioteca.

– Desculpa diretor, mas se não sabe... A escravidão acabou a séculos. – A Emily diz.

– Ou fazem a pintura.. Ou vão ajudar em um abrigo de idosos.

– Fala sério, prefiro pintar – Ela diz.

– Igualmente.

– Vejo os dois aqui... Depois das aulas. Amanha. Saiam.

Não dizemos mais nada, apenas saímos, a loira vai para um lado e eu para o outro, olho para trás... Seu short estava grudado na pele, assim como a camisa... Visão legal, pode ser até maneiro da uns pegas na Moore.

– Ei Moore! – Ela vira e me encara furiosa.

– O Luther mandou beijos. – Ele como sempre gentil, um doce de garota, educadamente me aponta o dedo médio, rio e vou para o quarto, assim que vou fechar a porta;

– Ei! – Olho para trás e a menina que mais cedo passou por aqui estava lá, parada me encarando.

– Oi!

– Você mandou eu vim aqui mais tarde, e olha... Aqui estou eu!

– Ah sim... Pode entr... – Me lembro da aposta – Pensando bem, passa daqui á algumas semanas, eu to com uma gripe muito ruim e... – Tossi – E não vai te fazer bem.

– Se não quer é só falar... – Ela da às costas – Gay! – Escuto e ignoro, fecho a porta, depois de um banho me deito na cama.


Agora tenho que fazer um plano para conseguir agarrar a loira. Podem ligar as câmeras, vamos lançar mais uma missão impossível. Ou possível.



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Notas finais do capítulo

Oi de novo, bom, eu disse que estaria sem graça, mas o próximo eu vou tentar colocar o máximo de emoções possível, quero dar alegria a essa fic. Enfim
Beijos e até!



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