Uma Garota Fora Da Lei escrita por Bia Alves


Capítulo 6
Faço das suas, as minhas palavras...


Notas iniciais do capítulo

Olá novas leitoras.. Nem demorei né? Só um dia, eu teria até postado ontem à noite, mas meu computador queria ser a Shakira e deu a louca aqui... Mas enfim, aqui está, garanto que a partir do próximo, as coisas vão animar mais um pouco hehehe!
Boa leitura.
Enjoy.



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Passaram-se quase uma hora, e eu ainda estou aqui, sentada nesse chão, que graças a mim, está limpo.

- SOCORRO – Algumas vezes arriscava gritar, vai que a tia da faxina do colégio escute.

- Você ainda não desistiu Emily? – Ele para de encarar o teto e me fica me fitando.

- Não, eu estou com fome, eu quero sair daqui.

- Se você não fosse tão burra a ponto de deixar a porta bater com a chave para fora, não estaríamos aqui com fome... Idiota!

Eu não retruquei, até porque ele tinha mesmo razão, mas na parte de chamar de idiota...

- Idiota é você. Idiota!                                                                      

- Disse quem foi que nos deixou presos em um andar que nem as almas costumam passear...

- Você é chato, não consegue ser gentil por um minuto!

- Olha quem fala, você não fica um segundo sem dar respostinhas em alguém.

- Quando eu to dormindo ai eu não dou respostinha em ninguém – Disse “respostinha” imitando, ou tentando, imitar a sua voz.

­- Nossa! E eu achando que você não poderia ser mais idiota.

- Acho bom você parar de me chamar assim, está pedindo para morrer.

- Ai que medo, eu não tenho medo de garotas, garota!

- Pois não me considere uma garota e tenha medo de mim – Ele revira os olhos em desaprovação e não diz mais nada.

Mais alguns minutos tortuosos de silêncio, aquilo estava me matando, eu não aguentava mais olhar para a cara de tacho daquele David... Levantei e fui para a porta

- SOCORRO! SOCORRO – Comecei a bater na porta e gritar mais alto possível.

- Eu não acredito que você ainda tenta.

- Pelo menos eu estou fazendo algo, você está ai sentado não moveu um fio de cabelo para tentar nos tirar daqui... Seu fresco.

- Fresco? Você que prendeu a gente aqui, agora se vire para tirar!

- Eu estou tentando, você não vê? – Ele resmunga alguma merda que eu não fiz questão de ouvir e levanta vindo para o meu lado.

 - Até que enfim o fresco levantou.

- Eu só não lhe provo que não sou fresco porque tenho nojo de tocar em você.

- Ai que coincidência – Sorri forçado.

- Temos algo em comum que legal.

- Pois é, agora se vira e nos tira daqui.

- Já que quer assim... – Ele faz umas coisas que eu não sei descrever – Tem algum grampo em seu cabelo?

- Não...

- Até para isso você é imprestável, nossa!

- Eu ia falar que eu vi um aqui, mas deixa quieto.

- Você é tão burra que falou que tem, idiota! – Ele começou a mexer nas coisas que arrumamos .

- Se você bagunçar, dessa vez vai arrumar tudo sozinho.

- Fica tranquila – Depois de mais alguns segundos em silêncio – Achei uma chave!

- O QUE? – Corro para o lado dele – Vai logo ver se é a daqui...

- Sério? Porque eu estava pensando em joga-la fora.

- Para de ser idiota e tenta logo!

- Peça direito!

- Vá logo!

- Por favor...

- Não vou pedir assim com você.

- Então vamos ter que ficar presos mais um pouco.

- Vai logo e larga de idiotice, abre a merda da porta! – Ele começou a cantarola – Ah... Deixa que eu vou! – Peguei a chave rápido antes que ele tivesse como tomar e coloquei na porta – Vamos lá – Girei e... A chave quebrou – Mas...

- PARABÉNS EMILY!

- Ah! A culpe não é minha se a chave é velha!

- Mas tem culpa de não saber abrir uma porta. – A porta abre e nós olhamos para trás, eu corro e abraço Luther

- Obrigada, você me salvou de um monstro – Mas porque eu estou abraçando ele? Mas ele me abraçou de volta – Obrigada!

- Olha, ela sabe pedir obrigada! – Luther disse e eu dei língua para ele – Muito adulto de sua parte!

- Como você sabia que a gente estava aqui? – David pergunta

- Eu perguntei ao diretor por onde você estava hoje ele disse que você junto com a...? Seu nome... – Ele apontou para mim – Ele não disse seu nome.

- Para você meu nome é novata...

- Voltando, ele disse que vocês estariam aqui então eu vim, e ouvi vocês e abri a porta!

- Valeu cara, você não faz ideia como é ficar presa com essa garota.

- Não deve ser tão ruim – Luther me olha de cima a baixo.

- Para de me olhar assim, ou perde os olhos...

- Tudo bem – Ele olha para David

- Agora tchau para os dois – Saio de dentro daquele negocio que eu nunca mais quero pronunciar o nome – Ah! David... Sobre baratas... Tem uma pendurada em suas costas – Ele começa a pular e eu caio na risada e saio

- Você é uma idiota garota! – Solto um beijo e continuo andando, assim que estava indo para o quarto eu me bato com uma menina – Ei! Olha por onde anda.

- Me desculpa... É que eu estava distraída aqui e... Quem é você?

- Sou novata aqui...

- Nome?

- Por quê? Você é algum agente do FBI?

- Eu só quero saber seu nome...

- Emily...

- Ah, Emily, você poderia responder algumas perguntas para mim é para um trabalho.

- Eu não sei, eu sou mais de perguntar do que responder.

- Por favor, você é a minha única esperança, eu já perguntei á todas as patricinhas desse colégio e nenhuma quer responder.

- Chame um menino...

- Digamos que eles não me dão muita bola...

- Entendo, então venha – Ando até o quarto e ela me segue – Entre – Ela entra e senta em uma cadeira.

- Pergunte – Digo e ela começa

- Bom... Nome é Emily, idade?

- 17.

- O que você quer ser quando adulta?

- Isso é algum trabalho de educação infantil?

- Calma, só responda!

- Eu não sei, talvez pediatra, gosto de pirralhos – Ela continua a fazer perguntas e mais perguntas, não duvido nada que ali tinha umas cem ou o dobro de perguntas.

- terminamos...

- Até que enfim, isso foi pior do que passar uma hora presa com o David.

- Vocês dois estavam presos? Onde?

- O que? Por quê?

- Você é mais uma vitima? Toma cuidado ele gosta de usar as meninas e...

- Eu sei, mas eu não estava fazendo nada do que estava pensando, mas agora eu estou com fome.

- Posso ir com você? Eu não tenho amigas aqui... O povo me julga como nerd e você sabe...

- Por tanto que não me questione mais... Sim, pode vim!

- Ok! – Andamos até o refeitório e pegamos lanches, me sento em uma das cadeiras e ela de frente para mim.

- Viu como as meninas te encaram?

- Sim, pouco me importa! – Disse mordendo o meu sanduíche.

- Mas elas te encaram de uma forma que...

- Coma o seu lanche e cala a boca, acho que até já sei por que não tem amigos.

- Desculpa – Ela começa a comer, ficamos apenas comendo em silêncio até que Julia chega na mesa.

- Olá Emily! – Julia chega e se escora na mesa.

- O que foi? – Pergunto com nenhuma expressão no rosto

- Soube que ficou presa com o David no sótão, o que fizeram?

- Nada que seja do seu interesse.

- Sim, é do meu interesse, ele e eu somos namorados.

- Fala isso para a menina que estava no quarto com ele hoje.

- Isso não vem ao caso, mas não fica animadinha ok?

- Jurava que você era legal, até descobrir que gosta daquilo.

- Pois bem, eu amo... O que fez?

- Eu não devo informação á você, e para com idiotice, eu não fiz nada, não vou fazer nada, fica tranquila eu tenho nojo de meninos do tipo dele.

- Ok! – Ela sorri – Espero não te ver mais com ele...

- Isso vai ser um prazer... – Ela dá as costas – Vai ser um prazer te deixar irritada

- Do que você está falando? – A nerd que estava comigo, que eu ainda não perguntei o nome pergunta.

- Ela quer que eu fique longe dele, mas como eu faço o contrario do que me pedem, eu vou ficar perto dele.

- Você está desafiando a filha do diretor, se ela quiser ele te bota para fora.

- Isso vai ser divertido... – levanto – Mas... Como é seu nome?

- Renata!

- Nos vemos depois. – Continuo andando e passo pela mesa que Julia estava, olho para ela sorrindo ironicamente e continuo o caminho, a porta abre, e David junto com Luther entram...

Hora da diversão começar, ando normalmente, passo por uma mesa onde deixaram um pote quase vazio de iogurte e pego, eles estavam mais perto, e eu como ótima atriz, “tropeço” e me esbarro em David o sujando todo.

- Ai! Me desculpa David – Olho para trás e Julia me fuzilava, eu ainda estava junto a ele.

- Você está louca? Me sujou todo.

- Foi sem querer – Tento me fazer de mais inocente possível – Eu fiz a proeza de tropeçar em meu próprio pé.

- E que linda proeza – Passo a mão por sua camisa, e sinto tudo definido.

- Me desculpa eu...

- O que está acontecendo aqui? – Julia me encarava

- Essa idiota jogou iogurte em mim.

- Sua louca – Passo mais a mão pela camisa de David.

- Estou tentando limpar, não vê?

- Tira a mão daí, deixa que eu limpo – Ela diz e me empurra, sorrio e digo.

- Juro que não foi minha intenção... Mais uma vez, foi mal – Digo e dou as costas, a porta bate mais uma vez e eu olho para trás, Luther vinha atrás de mim

- Espera! – Eu paro e me viro

- Diga...

- Aquilo não foi sem querer.

- Claro que foi – Sorrio... Forçado, claro.

- Eu vi, você não tropeçou em seu pé, você praticamente se jogou em cima dele.

- Não era minha intenção.

- Não se sei se alguém já te disse, mas... Você é um poço de sarcasmo.

- Já ouvi isso. Entenda do jeito que quiser meu querido, eu disse que foi sem querer, agora se me perdoa, eu vou trocar de roupa...

- Não vai mesmo falar seu nome não é?

- Todos já sabem, é só você perguntar! – Pisco e continuo indo para o quarto, assim que chego no quarto, tiro a roupa e vou direto para o banheiro.

Depois de tomar um banho visto uma roupa normal, um short e uma regata e me deito, pego o celular e vejo que tinha novas mensagens. Abro uma;

Oi, se não tentar falar com você, você não fala com a gente não é? Queria saber como você está, a turma está sem graça sem você... E sobre o que eu te disse no telefone... Ignora, ou não, não sei, mas mesmo assim, ainda gosto de você e você sabe.
                                                                                                                                      - Com amor, Pedro!

Ignoro e começo a ver as outras, tinha uma chama perdida do meu pai. Decido retornar

Ligação on:

- O que foi?

- Oi para você também, mas e aí? Como está ai?

- Como você imagina que esteja?

- Bom... Imagino que esteja bem ruim.

­ - Olha que legal, você acertou. Era só isso? Tchau

- Não, espera, você está chateada comigo? Por eu não ter ido te ver?

- Pai, o senhor é o único que eu respeito, o único que eu gosto e você faz isso comigo?

- Me desculpa querida, mas eu estava cheio de...

- Cheio de trabalho é eu sei, depois eu te ligo, agora eu estou ocupada, tchau!

Desligo sem esperar a sua resposta.

Jogo o celular na cama e levanto, alguém bate na porta e eu vou abrir.

- Oi?

- Eu vim trazer os seus horários de aulas, começa amanha!

- Mas já? – Era a tal da Silvia.

- Sim querida, você já perdeu um dia, então amanha tem que ir, um conselho: Ponha o celular para despertar, eu sei seu tipo, e você faltaria à aula.

- Ai que bom que me conhece, sou tão famosa assim aqui é?

- Por favor garota, menos – Ela sorri – Agora tchau e...

- Já sei! Não falte a aula amanha.

- Exatamente!

- Ok! Agora sai!

- Tchau! – Fecho a porta sem responder o seu tchau e volto a deitar.

---

Acordo – mais uma vez – com algum ser, que também não é do senhor, porque está me acordando batendo na porta. Levanto resmungando e abro a porta

- Renata?

- Eu mesma – Ela me olha de cima a baixo – Porque ainda está de pijama? A aula?

- O que é que tem?

- É daqui á cinco minutos.

- Como?

- Isso mesmo, cinco minutos.

- Mas que merda, não coloquei o celular para despertar. Merda! – Digo indo correndo para o guarda roupa e pegando qualquer roupa que vi pela frente.

- Vamos, três minutos!

- Dá para esperar? Você deveria está de joelhos agradecendo por eu ter levantado e ter ido abrir a porta para você.

- Menos papo, vamos! – Lanço um olhar mortal para ela e vou correndo para o pequeno banheiro, faço tudo que tinha á fazer, e volto para o quarto – Toma! – Ela me joga a bolsa, pegamos e saímos correndo do quarto. Assim que abrimos a porta da sala o sinal toca.

A professora, assim como os outros alunos que estavam presentes nos encaram.

- Por pouco não ficam fora da sala, vamos entrem! – Entramos – Você. Fica! – Me viro

- Eu?

- Você mesma, antes de tudo se apresente.

- Obrigada, mas eu não quero. – Disse e dei as costas.

- Desculpa, mas todos os alunos fazem isso quando chegam.

- Sim, mas eu não quero.

- Ou se apresenta ou leva uma advertência!

- Tenho que passar na diretoria para receber essa advertência? – Todos me olham pela minha resposta

- Garota eu não quero mesmo te dar uma advertência no seu primeiro momento de aula, então venha e se apresente.

- Já que insiste! – Volto alguns passos e paro de frente para a turma – Meu nome é Emily – Luther sorri, acho que por ter descoberto meu nome – Tenho dezessete anos, se foram bem observadores, verão que tenho uma tatuagem – Me viro de costas e escuto vários comentários – Já fui presa poucas... Não, já fui presa muitas vezes, já pichei vários locais, já desrespeitei policias, já fugi de casa, já experimentei boas e más bebidas, já respondi tanto minha mãe que...

- Tá chega! – A professora diz assustada com tudo que eu disse – Já entendemos – Ela sorri, ou pelo menos tenta.

- Ah sério? Estava começando a ficar empolgada!

- Por favor, sente-se.

- Já que insiste! – Sorrio e me sento uma cadeira á frente de Renata.

- Mas o que foi isso? – Ela pergunta

- Não foi isso que ela queria? Eu me apresentei! – Sorri ironicamente.

- Não precisava... Disso!

- Mas essa sou eu!

- Pois é... – Viro-me para frente e presto, ou pelo menos tento, prestar atenção na aula.

As únicas coisas que eu prestei atenção na aula foi quando ela começou a falar de um trabalho em quarteto que valeria metade da nota, então... Como eu não vou bem em prova alguma, o jeito é ir bem no trabalho mesmo.

- Bom, eu já expliquei como será o trabalho, agora faremos o sorteio, e só valerá se sair, duas meninas... E dois meninos – Ela deu uma pausa – Vamos começar.

Ela foi tirando vários papeizinhos de uma caixa até que meu nome saiu de sua boca

- E o penúltimo grupo – Ela mexe na caixa – Emily Moore – Ela mexe de novo – Luther Parker – Reviro os olhos e olho para ele que sorria para mim, ignoro e volto a atenção a professora – Julia Smith – Ah... Que legal – E por ultimo – Ela pega – David Carter – E a brincadeira continua – Julia lança um olhar mortal para mim e eu sorrio para ela, ela me ignora e olha para David, olho para ele que pelo visto... Lamentava-se pelo “incrível” grupo que acaba que ser formado.

A professora faz o ultimo sorteio e manda todos nós sentarmos com os membros do grupo, formamos um circulo e eu fico de frente para David. Sorrio ironicamente para ele.

- Bom... – Julia começa e me encara – O que vamos fazer?

- É isso que eu quero saber... – Disse.

- Vamos fazer uma maquete, não é isso? – Luther pergunta

- Sim, mas como? – Julia pergunta.

- Para filha do diretor pensei que fosse mais inteligente – Eu disse a encarando.

- Por favor, não se meta!

- Mas o trabalho me envolve também.

- Mas fica quieta!

- Me obrigue!

- Eu não quero brigar.

- Ou você não quer apanhar?

- Eu não tenho medo de você.

- Olha que coincidência! – Disse e abri um sorriso irônico para ela.

- Vocês duas... Vamos falar sobre o trabalho ou vão ficar discutindo? – David pergunta.

- Se a senhorita incompreensiva deixar, a gente discute sobre o trabalho! – Julia disse.

- Ah claro! Porque sou eu a menina que não se garante e manda os outros se afastarem, não é?

- O que? – Luther pergunta.

- Nada! – Julia disse

- Tá com medo de assumir o que fez? Diz para eles.

- Não tem nada o que dizer.

- Então eu digo, foi que a Julia me disse para eu ficar longe do David, porque ela o ama e não é para eu ficar com ele se não eu vou se ver com ela.

- Mas o que? – David pergunta

- Sim, ela acha que eu tenho algum tipo de interesse em você.

- Vai dizer que não... – Ele me encarava

- Não! Eu não tenho! – Digo obvia.

- Ainda bem, pois quem não quer algo com você, sou eu!

- É só eu fazer algumas coisas David, que você fica aos meus pés.

- Desculpa te decepcionar, mas você não faz meu tipo.

- Faço das suas, as minhas palavras.

- Tá legal! – Luther começa – Se quiserem fazer algum lance de quem se apaixona por quem, façam depois, mas agora foco no trabalho.

- Disse o cara que tem como maior nota no boletim quatro. – David diz.

- E por que acha que eu quero fazer esse trabalho?

- Tudo bem, chega! Vamos ao trabalho! – Julia disse

Deixamos o papo – que por acaso era inútil – de lado, e focamos no trabalho, ou fiquei apenas olhando para o teto ignorando aquelas vozes irritantes.

Para a minha alegria o sinal toca e eu levanto as mãos para o alto

- Ah que bom! Não estava mais aguentando ouvir as vozes de vocês falando sobre esse trabalho.

- Como se você tivesse prestando atenção nele. – Julia diz

- Veja pelo lado bom, pelo menos eu estava aqui – Sorrio e vou andando até a porta me encontro com Renata.

- Me conta!

- Hã?

- Me conta...

- O que?

- Como foi com aqueles dois gatos no seu grupo!

- E por que eu te contaria como foi com os dois “gatos” do meu grupo?

- Porque somos amigas!?

- Amigas? – Ela assente – Tá legal escuta só, mas presta bem atenção... Só porque você é a única pessoa nessa prisão que eu sou legal, não significa que somos amigas...

- Então é isso? Eu vou voltar a ser uma nerd abandonada no fundão da sala! Tudo bem, eu supero.

- Nossa quanto drama – Reviro os olhos – Pode vim comigo! – Ela abre um sorriso tão grande que eu nem sei com coube no seu rosto – Não sorria assim!

- Sorrio como? Assim?- Ela sorri de outro jeito – Assim? – De outro – E que tal assim? – E assim sucessivamente – Esse está bom?

- Ou você para de fazer isso ou nem dentes para sorrir você vai ter mais.

- Violência!

- Não viu metade...

Continuamos andando e assim que viro o corredor... Adivinha?

- Ah! Acho que agora virou moda... – Eu digo e me afasto.

- Fazer o que né, você me acha tão macio que faz questão de se esbarrar em mim toda hora – Ele sorri.

- Se desilude Luther! – Digo revirando os olhos

- Você gostou de meu abraço ontem, que tal mais um hoje – Ele abre os braços sorrio e ando em sua direção, assim que estou bem perto, abaixo e passo por baixo de um dos seus braços. – Ei! – Ele se vira e me encara

- Foi mau ai loirinho... Mas hoje não! – Renata ri e me acompanha.

- Por que fez isso?

- Ah! Não sei, não gosto de abraços.

- Mas o Luther é tão fofo, gosto daquela tatuagem dele - Viro-me para ela.

- Tatuagem? – Franzo o cenho.

- Já o viu sem camisa?

- Não pretendo.

- Pois. Ele tem uma... Não sei o que é direito só pude ver de longe, mas é uma tatuagem na altura do ombro.

- Interessante... Esse loirinho está ficando bem interessante – Ela me olha com uma cara de desaprovação e entramos no refeitório.

Sentamos em uma das mesas e Julia se aproxima.

- O que é agora Smith?

- Podemos conversar?

- É o que estamos fazendo.

- É sobre o David – Olho para o teto reviro os olhos e me escoro na cadeira a encarando.

- Fala sério, eu não quero nada com ele, nada!

- Sim, mas você...

- Eu cheguei aqui tem três dias, só três dias, não é possível que você acha que alguém vai querer algo comigo em três dias, escuta Julia, coma, engula, faça o que quiser com o David, eu não quero nada com ele, ok?

- Mas acho bom se afastar dele... – Ela da as costas e sai

- Ela é esquisita. – Renata diz

- Ela é iludida – Dou uma pausa – Isso sim. Iludida

Voltamos a comer. Dou graças pela Renata ter ficado quieta esse tempo todo, mas enfim, nem tudo que é bom, dura para sempre... É assim o ditado?

- Você o pegaria? – Ela pergunta

- Quem?

- O David?

- Eu to comendo, não me faça vomitar aqui!

- Ah fala sério, ontem você se esfregou nele? Não sentiu seu corpo definido?

- Eu to falando sério... Quer que eu vomite aqui?

- Nossa, ele é tão lindo, aqueles braços e aquele abdômen que... Uau – Ela se abana usando a mão.

- Fala sério, prefiro meu travesseiro, é mais atraente.


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Notas finais do capítulo

Final muito sem graça, mas como eu disse, a fic vai se animar a partir do próximo, graças ao Luther heuheu, esse final de semana como eu não fui para lugar nenhum, tive tempo de escrever mais dois, então, tenho mais dois capítulos bem lindos e acho que vão gostar, mais um vez, graças ao Luther hehehe.
Bom, espero que as novas leitoras deem as caras para um simples... "Legal" "gostei" ou até "Afm tá insuportável, desiste garota" Tanto faz, apenas... Deem um oi para mim, sou legal tá? :D
Volto amanha, depois, sei lá, vai depender se meu computador não dê uma de Shakira novamente, então... Até o próximo.
Já ia esquecendo, Sabrina Gomez, obrigada pela recomendação, super fofa, amei mesmo, e como eu não quero um peteleco, eu continuo o fic, ok? kkkk, Obrigada fofa :3
Beijos no ♥



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