Seus cabelos loiros manchados por seu próprio sangue, a pele mais pálida que o normal, os olhos quase em vida... Talvez este fosse o seu fim, o fim de uma família que acabara de começar, o fim de sua vida.

Com o corpo destruído pelo ataque, foi lentamente ao chão, deixando sua vida se esvair, sussurrando suas quatro últimas palavras:

– Eu te amo, Natsu... - e com isso o rosado caiu em prantos, com sua pequena filha no colo, desejando que tudo fosse um sonho, que acordasse e visse sua amada ao seu lado, com aquele enorme barrigão de sete meses, e parece que as estrelas ouviram seu pedido, já que abriu os olhos com sua estranha olhando-o preocupada pelas lágrimas em seus olhos que insistiam em cair, este a olhou e sorriu ao sussurrar:

– Eu também te amo, Luce. – neste momento estava mais calmo, até que a loira arregalou os olhos e disse:

– A bolsa estourou, Natsu. – o mesmo demorou a entender a mensagem, mas logo estava correndo com Lucy no colo, pelas ruas de Magnólia, em direção ao hospital mais próximo. Cerca de oito horas depois ele, Lucy e metade da Fairy Tail. saíram de lá, cada um dos novos papais com uma criança nos braços. O loiro se chamava Kiev e a rosada, Kiara.

~15 anos mais tarde.

Natsu sorriu ao lembrar aquele dia e Lucy perguntou:

– O que te deixa tão alegre, Natsu?

– Lembra-se daquele dia, quando eles nasceram?- perguntou, com seu típico sorriso no rosto.

– Hai.- confirmou a loira.- Mas até hoje não entendi porque você acordou chorando...

– Era um pesadelo e você estava nele. – e assim riu ao lembrar-se do maldito sonho. – Foi horrível, você...

– Tadaima. – certa rosada apareceu na janela da sala, imitando o costume do pai.

– Okaery.- respondeu Natsu.

– Kiara, já te disse mil vezes para não entrar pela janela. – reclamou Lucy, abraçando a filha que acabara de chegar de uma missão.

– Quem disse que ela escuta, mãe? – Kiev apareceu na porta da sala, comendo uma maçã.

–Kiki, vê se me erra?- isso já era sinal de uma discussão entre os gêmeos.

– Já te disse pra não me chamar assim, balofa!

–Respeito é bom e todo mundo gosta.

– Me respeite então.

– Cala a boca, loiro aguado!

– Idiota.

–Magricelo!

– Burra! –e assim a discussão continuou até ser interrompido pelo pai:

– Kiara! Kiev! Parem os dois!- ele estava literalmente pegando fogo.

– Natsu, assim você queima o sofá.- alertou a loria.

Sim, pessoal, aquela família era louca, mas sempre foi feliz...

Finish