Darkness escrita por Kaah


Capítulo 35
Capítulo 34


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, desculpem ficar -contando nos dedos- mais de 2 meses sem postar, é que realmente não tive tempo de editar o capitulo, com provas finais da escola, provas para faculdade, viagem e todo o mais... Enfim, esse foi o motivo por eu ter parado de postar sem ter aparecido ao menos para dar os motivos.
Não sei se ainda tenho minhas leitoras, o mais provável é que não, já que demorei tanto tempo para aparecer Y.Y
Enfim, aqui vai mais um capitulo, e dependendo se eu receber comentários, eu continuo com a postagem de Darkness, palavra. (:
Parar de falar aqui e postar logo :P
Tenham uma boa noite -ou bom dia, dependendo do horário de leitura u.u-
Até a próxima.



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Fiquei surpresa ao ver quem era, parei para esperar e ele foi se aproximando aos poucos de mim. Ele estava incrivelmente lindo, seu rosto e principalmente seus olhos me hipnotizaram, Alex estava lindo, como sempre. Era um demônio em forma de anjo.

– Olá Mel, a quanto tempo querida, tudo bem? – Perguntou me abraçando.

– Estou ótima. O que estava fazendo esse tempo todo que não te vi mais? – Desde o dia do parque, pensei.

– Eu trabalho sabe, não é sempre que eu consigo tempo para sair. – Fez uma careta. – E sabe, eu ainda não me esqueci do dia que aquele seu amigo livrou você de mim.

– Dia, que dia?

– O parque Mel, não se faça de boba. – Falou chegando perto de mim, eu estava suando frio, com medo do que pudesse acontecer, pois agora eu não teria mais ninguém para me livrar daquele lobo.

– A claro, o parque, muito legal aquele dia, fazia muito tempo que eu não ia a um, pena que já faz algum tempo que eu não vou, estou sentindo saudades. – Comecei a tagarelar pelo nervosismo e ele percebeu, claro, pois começou a rir.

– Não precisa ficar nervosa Mel, se acalma. – Falou se divertindo com a situação. Claro, era fácil dizer, não era ele que estava na minha posição.

– Quem disse que eu estou nervosa? – Comecei a tagarelar novamente. E então fui calada com um súbito beijo seu, aquilo me surpreendeu e muito, quer dizer, eu já esperava isso dele, por que como Gabriel, ele era muito atirado e não esperava por uma permissão, mas, mesmo assim, me pegou de surpresa, no começo eu não correspondi, mas segundos depois deixei que sua língua invadisse minha boca, num beijo, digamos que diferente. Ficamos nos beijando até que o ar nos faltou, maldito ar, maldita atmosfera.

Partimos o beijo, eu como sempre queria mais, queria continuar, mas não podia. Apenas naquele beijo um prazer maligno cresceu em mim, eu não queria só aquilo, eu queria mais, queria ir além, nem as palavras que Pablo falou naquele dia, surtiam efeito, elas ecoavam dentro da minha cabeça, mas eu as ignorava, continuei beijando-o loucamente, enquanto ele me guiava para um dos bancos daquela praça e sentando no colo de Alex continuei a beija-lo, enquanto ele passeava com mãos bobas por todo o meu corpo. Eu estava adorando, por mim continuaria ali mesmo no meio da rua sem me importar com quem estava passando ou não, só queria saciar aquele desejo que gritava dentro de mim, eu precisava daquele homem ali e naquele momento. Mas então ouvi chamarem por meu nome.

– Mel, é você Mel? – Alguém estava insistindo em me chamar enquanto eu me esforçava ao máximo para ignora-la. – Mel. – Me irritei e levantei de supetão com ódio aparente no olhar.

– O que você quer Maicon? – Perguntei raivosa.

– Nada, só queria saber se era você mesmo. – Falou divertido, mas eu por outro lado, não havia achado nenhuma graça naquilo.

– O que te faz pensar que me perturbar é engraçado? Sai daqui.

– O que você tem Mel? – Perguntou preocupado.

– Não está ouvindo ela não pirralho, vaza. – Alex falou se levantando e ficando atrás de mim, se tornando uma figura intimidadora, até eu se estivesse no meu estado normal teria medo, mas eu estava louca, de raiva e desejo.

– Não se meta, não estou falando com você. – Maicon ríspido.

– Garoto, não brinca com a sorte, eu te arrebento agora mesmo. – Maicon não se importando com isso, veio até mim e me puxou pelo braço.

– Me solta garoto, me deixa em paz. – Ele me ignorou e me puxou novamente.

– Está surdo moleque? Solta ela agora, eu estou falando sério. – Alex repetiu, irritado.

– Eu já falei, meu assunto é com ela, e não com você idiota. – Foi então que Alex não suportou mais e partiu pra cima de Maicon tentando lhe acertar um soco, mas Maicon segurou sua mão antes que ela o atingisse, e começou a entorta-la sem fazer nenhum esforço.

– Para desgraçado, vai quebrar meu braço.

– Vamos logo Mel, não quero me irritar com você. – Falou calmo enquanto apertava meu pulso e me levava de lá a força, assim deixando Alex sozinho gritando por ele, e dizendo que aquilo não ficaria assim. Todas as pessoas que nos viam na rua ficavam olhando, eu só conseguia gritar e pedir por socorro, mas ninguém se aproximava, acredito que por medo de que acontecesse algo.

Paramos em frente de uma casa, a algumas quadras da minha, então ele se aproximou e abriu a porta, e me puxou para dentro dela, subindo rapidamente as escadas e ignorando totalmente a mulher que havia tentado nos parar a segundos atrás. Ele entrou no que parecia ser o quarto dele, fechou a porta e finalmente me soltou.

– Mas que porra é essa? Quem você pensa que é para me carregar pela rua, não sou nada sua seu idiota. – Tentei dar uma tapa em seu rosto, mas ele deteve minha mão a tempo disso acontecer me puxando e me beijando, no começo eu senti raiva, nojo, e fiquei me debatendo contra seus braços, mas depois, toda aquela raiva foi se esvaindo, até que eu não sentia mais nada, sentia apenas nossas respirações aceleradas, e finalmente me dei conta do que eu estava fazendo, eu estava beijando meu amigo de novo. Parei o beijo assustada e rapidamente me afastei dele, ofegante e surpresa. Mas depois disso, eu não estava mais sentindo toda aquela raiva, eu estava me sentindo mais leve, foi como se tivessem tirado um peso enorme das minhas costas.

– Você está bem? – Ele me olhou preocupado, porem agora mais calmo.

– Eu não sei exatamente o que aconteceu, mas estou bem sim, foi como se algo tivesse se apossado de mim, não sei direito o que aconteceu, toda aquela raiva, se foi. – Admiti confusa.

– Então eu vou te explicar o que aconteceu. Senta ali. – Falou apontando para sua cama, eu me sentei na ponta e ele pegou uma cadeira e se sentou na minha frente me olhando. – Bom, não sei explicar direito, mas vamos por partes. – Eu apenas assenti e esperei ele começar a falar. – Desculpe beijar você, mas esse era o único modo de conseguir te fazer voltar ao normal.

– Como assim voltar ao normal? Eu não estava bem? Eu me lembro exatamente de tudo o que aconteceu.

– Sim, mas você não iria fazer aquilo por livre e espontânea vontade, tinha alguma coisa em você, seu olhar era de ódio Mel, você não é daquele jeito.

– E como você sabia que tinha? Você não sabe quase nada da minha vida.

– Mel, eu sei, você que não me conhece, tinha um espírito muito maligno e forte no Alex. E de alguma maneira, ele foi passado para você, eu senti isso, e até nos beijarmos ainda estava.

– Tudo bem tinha um espírito em mim, como você sabia? E por que só você podia tira-lo? – Perguntei incrédula.

– Eu não podia estar te contando isso, mas eu, eu... – Hesitou por um momento.

– Conta logo criatura. – Falei impaciente.

– Eu sou um demônio.


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Notas finais do capítulo

Oiiii de novooo (:
Aqui vão as mesmas perguntas de sempre, se estão gostando, o que acharam do capitulo, broncas por eu não ter postado mais -:P- Qualquer coisa.
Até a próxima postagem (: