Ao Amanhecer escrita por Sra Rockwell


Capítulo 1
Capítulo Único - Amor de uma noite


Notas iniciais do capítulo

Nomes das músicas:
Stop Crying Your Heart out - Oasis
Seaside - The Kooks
Recomendo as bandas e as músicas, são ótimas! É só uma sugestão, não tem necessidade de ler a fic e ser obrigada a ouvir as músicas, isso não influenciará em nada quanto o andamento da história.
Boa leitura!



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Coloquei o travesseiro na cabeça quando ouvi a trombeta do acampamento. Porque aquela coisa tinha que ser tão alta? Ah claro, era para me fazer acordar de mau humor.

Meus irmãos começaram a se levantar, e em poucos minutos o chalé de Hefesto tomou vida.

—Vamos Lauren. - alguém puxou meu tornozelo sob as cobertas. - Acorde.

Sentei na cama e fiquei observando os outros arrumarem suas camas. Fechei os olhos e respirei fundo. As imagens das últimas semanas do verão me vieram a mente. E hoje era o último dia. O último dia que teria com meus amigos...O último dia que eu veria ele.

—Levanta logo, zumbi. - Samantha, minha irmã mais nova atirou um travesseiro na minha cabeça.

—Bom dia para você também, Sammy. - respondi sonolenta.

Enquanto andávamos em direção ao refeitório, passamos em frente ao chalé de Afrodite, que parecia estar bem movimentado.

—Eu não vou fazer isso! Mas que droga! –Megan gritou para seus irmãos enquanto saia do chalé.

—Ainda querendo que você faça o tal ritual?- perguntei quando ela se postou ao meu lado.

—Imagine acordar com um bando de garotas a sua volta segurando uma dúzia de cartazes coloridos tentando te convencer a fazer uma porcaria de ritual. - explicou, exasperada. - Você com certeza não acordaria de bom humor. E isso é desde o meu primeiro dia aqui.

—Cartazes? Nossa, elas estão se superando. - respondi, arqueando as sobrancelhas.

O ritual no qual Megan se referia era que toda a filha de Afrodite tinha que destroçar o coração de alguém, fazendo-o apaixonar-se perdidamente, até que chegasse ao momento de magoa-lo. Megan era contra.

Era contra também das poções do amor temporárias, para ''formar novos casais''. Megan era romântica, como uma típica filha de Afrodite, mas tinha princípios diferentes dos irmãos. E era por isso que éramos amigas. Segundo ela, o ''amor acontecia naturalmente'' e ‘’nós apenas podemos dar um empurrãozinho'', mas não desta forma.

Passei o resto da manhã nas forjas (meu segundo lugar favorito, depois da minha cama), arrumando algumas coisas que levaria para casa. Estava ansiosa para rever minha mãe, mas estava triste de deixar o acampamento. Deixar ele.

Suspirei sozinha.

Durante todo o verão, estive apaixonada por um filho de Apolo. Will Solace. Não éramos amigos. Nunca passou de meras conversas triviais e explicações engraçadas sobre alguns projetos que estávamos criando nas forjas. Ela era arqueiro, e eu era responsável por projetar as flechas. As noites mais felizes do verão era quando algumas horas antes ele havia ido buscar ferramentas nas forjas e nós conversavamos. Isso foi suficiente para que eu nutrisse sentimentos por ele. Ele era um dos únicos filhos de Apolo que não era um conquistador comum. Will era inteligente, dedicado, educado e absolutamente lindo. Nada ao auge dos meus 16 anos me fazia suspirar mais do que admirá-lo.

A cada dia que passava gostava mais dele. E não queria de forma alguma sofrer por ele. Toda vez que nós nos falávamos, eu me afastava, mesmo querendo mais do que nunca ficar na companhia dele. Eu era realista. O que ele poderia querer comigo além de amizade? Já era doloroso ver ele perto de outras garotas.

No final, eu sempre chegava na mesma conclusão. Estava sendo egoísta, porém, por uma boa causa. Estava tentando proteger meu coração de mais sofrimento.

Megan, minha melhor amiga, teimava em garantir sempre que eu tinha inúmeras chances com ele.

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—Ele é um filho de Apolo. - revirei os olhos, em um dos meus inúmeros discursos de auto-rejeição em volta da fogueira. – Como ele poderia se sentir atraído por mim? Filha de Hefesto, o caos em pessoa.

—Caos? Sério? – Megan revirou os olhos. – É a milésima vez que tenho que te lembrar disso, mas desde o seu primeiro no acampamento, enquanto ainda não tinha sido reclamada, todo mundo achou que era filha de Afrodite de tão bela! – ela fez biquinho. – Não seja injusta consigo mesma. Você precisa arriscar. Sei que ele sente alguma coisa por você, algum tipo de sentimento...

—De amiga. - a interrompi.- ele me considera como uma amiga. E nem isso, porque a gente mal conversa.

Observei enquanto ele que ria com seus irmãos.

—Eu só queria uma noite. –murmurei, infeliz. -Eu nem sei o que faria, mas você sabe, ser normal seria ótimo.

Megan me olhou de forma carinhosa. Imaginei uma noite na qual nós apenas observávamos o luar de mãos dadas.

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Depois que almocei, resolvi treinar com meus amigos na arena. Alguns falavam animadamente sobre seus planos para o ano, e outros que iriam ficar no acampamento lamentavam suas partidas. E eu, por mais que tentasse não conseguia tirar Will da cabeça.

—Hey Lauren. - disse Debbie Newton do chalé de Hermes, enquanto guardávamos nossas espadas. – Aconteceu alguma coisa? Estava tão distraída hoje. Até me deixou ganhar!

—Não sei. - menti. - Acho que vou sentir saudade daqui.

—Não se preocupe. - ela sorriu.- Você leva a realidade deste acampamento no sangue.

Na hora do jantar. Quíron anunciou um jogo de caça a bandeira ''surpresa’’, mas só para que quisesse, sem divisão de chalés. A maioria do acampamento participou, mas alguns como Megan e eu resolveram ficar em volta da fogueira.

—Já terminou de arrumar suas coisas? – Megan perguntou-me.

—Ainda falta algumas coisas e...

Passou por nós em direção a floresta, um grupo de campistas e entre eles estava Will. Meu coração bateu mais forte e, Megan notando meu olhar e disse:

—Eu ainda não entendo o motivo de você não ter tentado. –falou a teimosa.

—Você sabe muito bem porque. -respondi. – E, além do mais agora nem adianta mais.

Ela me olhou parecendo apreensiva e começou a mexer nos dedos.

—Me responda Lauren. - ela disse. – Você realmente gosta dele tanto assim?

—Não sei porque diz isso, se já sabe a resposta... - franzi a testa, estranhando sua pergunta. – Mas sim, gosto muito dele.

—Me desculpa amiga, tenho que fazer isso. –e antes de sair correndo em direção aos chalés, disse. - E não esqueça: Você tem até o amanhecer.

Comecei a pensar no que Megan aprontaria. Não que ela fosse muito de aprontar, mas essa última frase foi estranha. Continuei em volta da fogueira conversando com outras campistas, até a volta do time de Percy Jackson, o ganhador, voltar. Resolvi não ficar para a comemoração e voltei ao meu chalé.

...

Já passava da meia noite, e todos do chalé dormiam a não ser eu. Ajeitei minhas coisas, sem sono. 

Olhei-me no espelho e suspirei melancólica. Eu não era exatamente um exemplo de beleza, e nunca iria ser, o que me deixava extremamente frustrada.

Estava colocando o pijama mesmo sem sono, mas no momento em que coloquei as mãos na blusa houve uma batida na porta. Achei estranho, mas fui atender.

—Oi...Lauren...

—O que você está fazendo aqui?! -perguntei perplexa.

—A verdade?

—Seria ótimo.

—Eu não sei.- Will Solace (isso mesmo!) sorriu sem graça.

—Não seria melhor você ir para o seu chalé? – indaguei, nervosa.

—Sei que devo, mas não posso. –ele passou a mão no cabelo, como se tentasse clarear os pensamentos.

—Porque?

—Vou tentar explicar. -disse confuso, perdido. – Não sei porque, mas depois da fogueira... É como se você tivesse um imã que me atraísse. - justificou, esfregando as mãos nervosamente. -Não consigo ficar longe de você. Eu estou completamente louco por você, Lauren. 

Arregalei os olhos, com a boca entreaberta. Não acreditei no que estava ouvindo. Comecei a ligar os fatos.

Fato A: Megan saiu desesperada depois do jantar com uma conversa muito estranha.

Fato B: Will Solace, o garoto no qual sou perdidamente apaixonada aparece de madrugada no meu chalé desorientado e com os a pupila dos olhos roxos, quando na verdade tem os olhos verdes.

Fato C : Me lembrei de uma vez na qual uma das irmãs de Megan usou uma POÇÃO DO AMOR em um garoto, que ficou obsessivamente apaixonado por ela por algumas horas, até terminar o efeito da poção, ao amanhecer...

Não acredito que Megan fez isso.

Respirei fundo e olhei o garoto que estava parado na minha frente olhando por cima do meu ombro.

—Will. -comecei. Eu simplesmente não tinha ideia de como ele ia receber a notícia. - Acho que você está...

—Estou ótimo Lauren. Aliás, sei de um ótimo lugar para irmos. - interrompendo-me, puxou-me para fora do chalé.

Ok, preciso confessar que estava indecisa. O correto era dizer a verdade. Porém, estava com muita vontade de aproveitar ele sob a poção do amor e simplesmente desfrutar da sua companhia. Afinal, amanhã mesmo nos dois estaríamos voltando para casa e ele iria esquecer essa noite... Mas eu não.

E se eu simplesmente chutasse o balde e deixasse ele e levar onde quisesse por uma noite, como sempre sonhei? Será que depois iria sofrer muito? Lembrei-me de uma frase na qual minha vó sempre dizia:

”Sonhos realizados custam caro, mas na maioria das vezes valem a pena”

...Será que esse custo seria muito para suportar?

Olhei para nossas mãos entrelaçadas, e em seguida para ele que sorria.

—O que foi Lauren?

Ouvir o som da voz dele dizendo o meu nome me deu a certeza do que eu devia fazer. Afinal, se está no inferno abraça o capeta...Ou melhor, se está no mundo inferior abraça o Hades...

—Nada. – eu sorri.

—Ótimo. –ele começou a andar me puxando.

—Onde vamos?- perguntei alegre, já que não conseguia esconder tanta felicidade.

—Fazer um piquenique.

—Mas a esta hora as harpias devem estar pelo acampamento...-eu mordi o lábio.

—Eu sei de um lugar onde elas não iriam nos ver...-Will murmurou no meu ouvido, sedutor.

Passamos por algumas árvores, sendo que a hora que tropecei ele me segurou com aqueles braços fortes e me trouxe junto ao seu corpo quente e esbelto perguntando preocupado.

—Se machucou Laurenzinha?

— Laurenzinha? –dei um meio sorriso.

—Um apelido que inventei agora...-ele foi interrompido por uma vizinha fininha vinda de alguma ninfa escondida que disse “Que fofinhos!”.

Voltamos a andar por mais algum tempinho por entre as árvores até que ele parou.

Ele passou uma mão pela minha cintura ,e com a outra tapou meus olhos.

—Chegamos.

Eu dei alguns passos para frente e ele tirou a mão de meus olhos. È quase impossível descrever aquele lugar. Era um espaço arredondado de grama viva e baixa rodeado por árvores verdes e altas, que tinha flores coloridas perfumadas a seu lado. Logo em seguida tinha uma faixa de areia branca que a água do mar banhava calmamente. Tudo era iluminado por uma grande lua cheia.

—Esse lugar é...- eu fiquei sem palavras.

—Eu também ainda não achei uma palavra adequada para descreve-lo. –ele disse.- Na minha opinião é simplesmente perfeito, é o meu lugar secreto. Nunca o mostrei a ninguém, só a você.

Will foi até uma árvore próxima e pegou ao lado dela uma cesta. Tirou delas aquelas típicas toalhas de piquenique, branca e vermelha. Ajudei-o a abri-la e nos sentamos. Olhei para a lua e parece que ela me olhou de volta.

Ele tirou de dentro da cesta uma coisa que eu não esperava ver : uma pequena caixa de música.

—Onde conseguiu isso?

—Filhos de Hermes.- respondeu enquanto mexia na caixa.

Uma música lenta começou a tocar e de imediato eu a reconheci, era ‘’Stop Crying Your Heart out’’ ,da banda Oasis. Uma das músicas e bandas que eu mais gostava.

—Minha música favorita,- ele levantou e estendeu a mão.- gostaria que você a dançasse comigo.

—Mas essa música não tem coreografia pelo que eu saiba. –falei pegando sua mão.

—Então vamos fazer-lhe uma. –disse enquanto colocava a mão na minha cintura e eu deitava em seu ombro.

Enquanto a música chegava ao refrão e o luar parecia ter se intensificado.

—Se a sua intenção era ser romântico...

—Eu consegui?- ele murmurou em meu ouvido inseguro.

—Claro.

—Que bom...- seu hálito me fez cócegas.

O que estávamos fazendo não era exatamente dançar. Nossos pés se mexiam vagarosamente em um ritmo desconhecido, mas único.

A música parou mas logo começou outra. Este meio tempo, nenhum de nós dois fez a menção de se afastar. Ele tirou com a ponta dos dedos o cabelo do meu pescoço e tocou seus lábios levemente. A outra que começou era Seaside, da banda The Kooks.

Nada que eu falasse naquele momento descreveria o que eu sentia. A felicidade era tanta que não cabia dentro de mim.

A música acabou e eu olhei para o seu rosto. Aquilo com certeza era um sonho. Era tão difícil acreditar que ele estava ali! Eu sorri e ele de volta me lançou seu sorriso mais lindo e perfeito do mundo. Sentamos na toalha e ele começou a mexer na cesta.

—O que você trouxe?- perguntei.

—Várias coisas...- Will procurou mais um pouco até que achou. –Espero que goste.

—Bomba de chocolate! –eu exclamei. -È minha favorita! Como soube que eu gostava?

—Esquece que meu pai é o deus da profecia? –ele me entregou a bomba . –Eu também tenho um pouco disso.

Mordi a bomba .Era completamente divina! Resolvi fazer uma coisa simples, mas que para mim seria divertido.

—Feche os olhos e abra a boca. –disse.

Ele uniu as sobrancelhas mas o fez. Seus lábios eram tão atrativos que eu não consegui parar de olhar, até ele falar.

—O que a senhorita pensa em fazer ?-ele abriu um olho.

—Nada demais.- me aproximei dele e coloquei um pedaço de bomba na boca dele.

—Hum... –ele mastigou sorrindo.- Agora sei porque gosta tanto disto.

—Perai...- falei.- Você tem uma coisinha aqui...

Me aproximei mais ainda colocando a mão eu seu rosto e com o polegar limpei a gota de chocolate. Não resisti e passei o dedo pelo seu lábio rosado e cheio. Uma sugestão de sorriso apareceu, mas ele apenas continuou e me encarar sedutor.

Ele colocou a testa na minha e olhando profundamente em meus olhos sussurrou:

—Não sabe o quanto gosto de você...

E quando ele fez a menção de me beijar, eu desviei o rosto. Aquela simples frase me machucou, porque eu sabia que ela não era real e nunca ia ser. Aquilo era o efeito de uma poção que em poucas horas acabaria. Eu já tinha certeza de que a dor destes momentos sozinhos já me custaria caro, e eu não suportaria a dor de um beijo. Por mais que eu o quisesse, não aguentaria.

—Lauren...- ele virou meu queixo para encara-lo. –O que foi?

—Nada. -eu sorri afastando-me.- Oque mais você planejou para nós?

Ele me olhou desconfiado, mas mesmo assim eu não tirei o sorriso do rosto. Depois de me avaliar por alguns segundos ele cedeu e ,sorrindo falou.

—Venha.

Ele pegou minha mão e me levou em direção a praia. Tirei minhas sandálias para sentir a areia sob meus pés. Sentamos em uma pedra baixa, sentindo a água fria.

Começamos a conversar. Ele queria saber cada detalhe sobre as minhas férias. Toda vez que eu falava ele me olhava com muita atenção, como se absorvesse cada palavra minha. Depois, ele me contou sobre as suas, que pelo meu ponto de vista foram muito mais divertidas do que as minhas noites de suspiros sozinhos por ele.

...

O horizonte começou a ficar claro. E eu comecei a ficar triste.

Retornamos ao lugar secreto de Will sentamos abraçados na toalha em silêncio, a observar o inicio do Pôr-do-Sol por algum tempo. Senti ele entrelaçar nossos dedos e suspirar.

— Como eu sonhei com isso...- sussurrei para mim mesma.

De repente, Will virou-se para mim e eu desviei o olhar.

—Por que está de guarda tão alta?- murmurou.- Eu não vou te magoar.

Pronto. Ele consegui achar o meu ponto fraco. Se eu falasse que gostava dele, estaria apenas desperdiçando meus sentimentos. Não faria isso, não agora.

—Eu não estou de guarda alta. –menti encarando-o.

—Está sim. –teimou ele.

—Não estou Will.- ele lhe lancei um olhar de persuasão.

—Então prove. –provocou.

Ele não iria acabar com a minha vontade assim, tão facilmente. Ia?

—E como você quer que eu prove? –franzi as sobrancelhas.

—Assim.

Eu simplesmente não consegui impor a minha vontade naquele momento, quando seus lábios encaixaram-se nos meus. Ele me puxou para mais perto de si, e eu apenas retribui o seu beijo. Ele começou devagar, explorando cada canto da minha boca. Depois nossas línguas acharam umas sincronia tão única que não era capaz de descrever. Foi como se aquele momento durasse para sempre.

Quando eu me afastei dele para recuperar o ar, ele me encarou sorridente e ofegante.

—Era disso que eu estava falando.

Foi quando eu percebi que ,aos poucos ,a íris de seus olhos estavam voltando a cor normal.

—Will eu t...- comecei.

Ele apenas me beijou novamente. Eu me perdi nos seus lábios cheios e macios. A cada segundo que passava, tinha certeza de que aquele beijo ficaria marcado na minha alma.

Senti o cenário a minha volta mudar. A claridade do sol começa a invadir o lugar.

Separei nossos lábios e ele me encarou surpreso.

—Lauren? O que...

Eu levantei-me rapidamente sai correndo dali, sem olhar para trás. Ouvindo ele gritar meu nome.

Eu queria tanto voltar! Mas sabia que não podia.

Nunca mais poderia voltar.


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Notas finais do capítulo

Comentem, corações!!!!!!!!



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