A Promessa Do Yin Yang ( EM HIATUS ) escrita por Thalia Tsukiyomi


Capítulo 3
Capítulo 03 - Fome


Notas iniciais do capítulo

Depois de décadas, aqui está o capítulo.
Espero que gostem :3



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Agora a garota Amu estava em um lindo quarto, pintado numa cor amarelo bebê, com as paredes com lindos desenhos feitas e pintadas à mão. Com as mobílias brancas. O quarto era cheio de cores vividas. Era como... Se aquele quarto a esperasse...

Sentou-se na beira da cama, esperando aquele estranho rapaz que havia a levada para aquele quarto. A casa toda estava em silêncio. O que será que ele estava fazendo? Pensava a menina. Não demorou muito para escutar o barulho da porta se abrindo e assim mostrando a figura do rapaz com toalhas e uma peça de roupa.

— Aqui está. Deve estar cansada... – Falou ele entregando as coisas para ela.

— Obrigada. – Agradeceu pegando as coisas, e assim, sem querer, os dedos de ambos se tocaram e rapidamente o garoto puxou as suas mãos e pondo-as dentro dos bolsos da calça. - Anno... Tem certeza que eu posso ficar neste quarto?

— Sim.

— Ele não pertence a uma outra pessoa? – O garoto a encara. – Di-­Digo... Ele é tão lindo... E..

— Sim, ele pertence a uma outra pessoa, só que ela ainda não está presente. – Ele se vira até a porta e olha de perfil. – Vou fazer o jantar.

Fechou a porta, por alguns segundos, a rosada ficou encarando-a. Depois suspirou e foi para o banheiro que havia ali. Tomou um bom e relaxante banho, se enxugou, pegou um camisa de mangas curtas numa cor meio acinzentada e era uma das camisas daquele rapaz, o qual que ela não sabia o nome.

Era mesmo! Ela não fazia a mínima ideia de qual era o seu nome! Perguntaria na hora do jantar, pensou ela.

Quando estava vestindo aquela grande camisa, ela pôde sentir um cheiro. Um cheiro não tão forte e nem tão fraco... Era um cheiro que por uns mínimos segundos, ela pensou que o conhecia... E assim, deixando o seu coração calmo... Uma sensação boa. Segurou o seu braço que estava enfaixado contra o seu peito. Seus pensamentos foram quebrados com uma batida na porta, ela pôs as mãos atrás de suas costas, e deu o sinal para que ele pudesse entrar.

— O jantar, já tá na mesa. – Avisou o moreno de cabelos azulados entrando no quarto e assim a vendo só com aquela roupa.

— Etto... A roupa ficou muito grande. – Disse corada. Um dos lados da camisa estava caído entre um dos ombros dela, e o “vestido” chegava até os seus joelhos. Ela, era realmente baixa comparado a ele.

— Como sempre. – Murmurou ele para si mesmo.

— Hãn? – Ela faz uma cara como senão tivesse entendido, e realmente ela não entendeu.

— Ahn... Nada. Vamos?

— Hai! – concordou ela se aproximando dele, ela passou e o rapaz fechou a porta logo em seguida.

O jantar foi bem rápido e calmo. A garota estava tão faminta que não dava nenhuma pausa para poder falar algo ou para perguntar, por outro lado o rapaz de olhos safiras estava comendo calmamente, não se preocupando com nada.

Depois de comerem, foram dormir... Pelo menos a menina Amu, dormia calmante. Enquanto Ikuto, ele estava apenas deitado, encarando o nada. Virou-se para o outro lado e fechou os olhos, e novamente não conseguiu dormir. Levantou-se, e saiu de seu quarto e entrou em outro cômodo, no qual estava escuro.

Ele a observava.

Via claramente como os seus músculos estavam relaxados. Seus olhos cores de safiras estavam quase a brilhar de tanto desejo que ele estava sentido. Fazia muito, muito, mais muito tempo que ele havia tomado aquele sangue puro.

Ele queria.

Queria um pouco mais. Comida humana não acabava com a fome de um demônio, servia apenas para enganar o seu estomago, até acha uma comida de verdade.

Se qualquer outro demônio experimentasse uma pequena gotícula daquele sangue, mal poderia se controlar. Ele conseguiu, com muito esforço e ajuda.

O dia logo chegou. O vento fazia as cortinas do quarto dançarem, permitindo que os raios do sol batessem gentilmente no rosto da rosada que ainda continuava a dormir. Abriu devagar os seus olhos, mostrando aqueles lindos olhos de mel. Sentou-se , levantou os braços e assim se espreguiçou-se. Olhou para os lados e parecia que não conhecia o lugar.

Olhou para um lado e depois para o outro, e então lembrou o que se passava.

— Ah! Aqui é a casa do garoto que me ajudou ontem! – Levantou-se da cama. – Tenho que agradece-lo de alguma forma. Qual era o nome dele mesmo..? AAHH!! Como eu pude esquecer de perguntar o seu nome?! Por que a comida tirou toda a minha atenção! ...Mas eu estava com tanta fome.... Arg! Fome. É isso. – Ela estralou os dedos, como se tivesse uma grande ideia.

Foi direto para a cozinha, ela agora iria preparar o café da manhã. Pelos menos tentar.

Abriu o armário... Não viu nada que lhe chamasse a sua atenção, então foi até a geladeira, abriu e teve uma enorme surpresa: Havia quilos e mais quilos de carne. Aqueles enormes pedaços de carne vermelha, ainda com o sangue. Não estava temperada nem nada, apenas plastificadas. Logo pôs uma de suas mãos em sua boca e rapidamente fechou a geladeira. Levantou-se e foi até a pia, encheu suas mãos de água e levou até a sua e depois cuspiu.

— Fiuuu. – Um assovio. Fez com que a garota se assustasse, virando e assim encarando um rapaz ruivo encostado na porta da cozinha. – Isso não sé roupa que um anjo deve vestir...

Anjo...? – Murmurou a garota baixinho, um pouco corada. Com as duas mãos segurava a borda da enorme camisa.

— Ikuto! Isso dói. – Reclamou o garoto de olhos verdes. Pois o mais velho avia dado um cascudo em sua cabeça.

— Palavras desnecessárias. – Disse o moreno. – O que você está fazendo?

— Etto... Ikuto! – o rapaz a olha. – Ikuto! Então seu nome é Ikuto! Estou tão feliz. Quero dizer... Prazer, sou a Amu! – Fez uma referência. Rapidamente os garotos ficaram vermelho, Ikuto virou para o outro lado, puxando o seu amigo. E então ela notou o que tinha acontecido: a camisa folgada demais, quando ela se curvou, pode mostra uma parte de cima. E assim ela ficou mais vermelha que um pimentão, se cobrindo. – Gomenasai!!

Já sentados na mesa, ainda corada. Ela e o rapaz ruivo esperava Ikuto terminar de preparar o café. Não demorou muito para o rapaz pôr os pratos na mesa com avos e bacon e com alguns pães de caixa.

— Nee, Ikuto... – Chamou a menina. – Por que tem tanta carne em sua geladeira? – Corou novamente. Estava sendo mal educada. Pensou. – Desculpa...

— AH, aquilo? – Ikuto sentou. – Eu gosto de carne. Como muito.

— E como! – Intrometeu-se o ruivo. – Principalmente malpassada. – Logo se calou após receber um olhar ameaçador do seu amigo.

Comeram, e a Amu foi tomar um banho. Ikuto havia separado uma roupa, desta vez uma roupa feminina. Enquanto isso, os rapazes estavam na sala, conversando.

— Realmente, têm algo diferente nela. Não parece como as das outras vezes. – Comentou Kukai. – Você irá contar sobre a origem dela?

— Ainda não pensei sobre isso...

— Bom, minha visita termina aqui. Irei vim em outra hora.

E então uma nuvem escura o cobriu. E assim ele sumiu...


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Notas finais do capítulo

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