Lost Light escrita por foreveralone san


Capítulo 3
Truth or Lies?


Notas iniciais do capítulo

Quero me desculpar pela demora, mas eu tive um bloqueio geral na minha cabeça e não consegui atualizar nenhuma fic, e tambem houve sérios problemas de continuidade nessa fic U_U
Bom, mas estou de volta e trago esse cap, enjoy ^^



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Era mais uma tarde quente de verão, a brisa até ajudava a aliviar o calor, oque era de grande ajuda aos dois ouriços que estavam a trabalhar naquela tarde

–Parece que terminamos. –A ouriça rosa secou o suor que lhe escorria pelo rosto, estava à pintar sua casa, naturalmente de um rosa bebê típico para a maioria de suas coisas, oque chegava a incomodar, agora havia mudado para branco claro; ela então olhou para quem a estava ajudando, o ouriço negro estava com seu típico olhar frio, um tanto vago agora, como ela veio a perceber, como se a mente dele estivesse distante dali. –Obrigada por me ajudar Shadow... –O ouriço olhou para ela surpreso, ele estava mesmo perdido em seus pensamentos e acabara de despertar. -... E me desculpa por pedir isso a você logo na sua folga. –Ela riu constrangida, coçando atrás da cabeça.

O ouriço negro apenas suspirou voltando seu olhar para frente. –Não se preocupe com isso... –Ele falou de forma natural, sem expressar a típica raiva ou indiferença. Por que sequer ele estava ali? Não, essa pergunta não passou-lhe pela cabeça, a verdade era que, depois da festa de aniversário dela, os dois haviam se aproximado ainda mais, de forma a surpreender até a ele mesmo, mas ele estava começando a gostar desse tempo que passava com ela. –Apenas me responda uma coisa... –Ele ergueu a cabeça, olhando para então recém-pintada casa da ouriça rosa. –Por que resolveu mudar o ‘estilo’ agora?

–Ah, eu mesma já estava cansada de tudo rosa, hora de amadurecer! –Ela sorriu cruzando os braços atrás da cabeça. Quantas vezes aquele sorriso fizera ele sentir um calor no peito, o fez sentir-se vivo como poucas vezes se sentia; Imortalidade era sua maldição, e por saber disso, muitas vezes perdia de vista o sentido de sua existência, mas bastava olhar para ela, que alguma coisa nele se movia para que ele esquecesse tudo isso.

–Mas por dentro ainda não, não é?

–Eu vou amadurecer aos poucos. –Ela riu junto com ele, ambos aproveitando algo tão simples como a companhia um do outro, mas havia algo mais ali, um sentimento mais forte brotando. –Quer entrar para tomar alguma coisa?

–Acho que vou aceitar sim. - Ele respondeu com um pequeno sorriso, acompanhando-a para dentro da casa.

–Então eu vou preparar um refresco, você espera aqui? –Ela olhou para trás, em direção a ele que respondeu com um simples “tudo bem”, mas assim que ele estava para se sentar, ela o chamou com um quase grito. –Espera, não senta! –Ela exclamou estendendo a mão na direção dele, Shadow parou a meio caminho de se sentar no grande sofá. –Você está todo sujo de tinta... –Ela falou constrangida pelo berro anterior.

–Então acho melhor eu...

–Pode tomar um banho lá em cima, se quiser. –Ela tentou não soar grosseira, como poderia se entender pelo grito que ela tinha dado, mas Shadow não parecia ofendido, parecia apenas confuso, a forma de vida suprema não tinha ideia de como agir.

–Tem... certeza? –ele perguntou ainda incerto.

–Sim, tem umas toalhas limpas no armário embaixo da pia, fique a vontade, ainda vou levar alguns minutos para preparar o refresco. –Shadow assentiu subindo as escadas até o segundo andar, onde encontrou o banheiro rapidamente.

Milhões de perguntas percorreram sua cabeça enquanto deixava a agua quente lavar as manchas de tinta em seu pelo, não fazia ideia do por que dela estar querendo se aproximar dele. sim, ele ainda se lembrava do que ela havia falado a ele no outro dia, mas era algo sem muito nexo, sem uma explicação, era um sentimento... desconhecido para ele até agora, sabia que a presença dela lhe fazia bem, que o fazia se sentir vivo, mas por que sentia isso? E por que com ela?

Acabou que ele não encontrou tal resposta, e resolveu dar-se por vencido e esquecer isso. Ele pegou a toalha na qual havia se secado e a jogou sobre os ombros enquanto descia as escadas.

–Se sente melhor? –A rosada perguntou parada perto da base da escada com uma bandeja amarela nas mãos, onde estavam as bebidas feitas por ela.

Ele a olhou sorrir da mesma forma carinhosa de sempre, se perguntava o por que daquilo, por que ela queria se aproximar dele, ela sabia quem... ou melhor... oque ele era. Uma ameaça em potencial, um perigo para o mundo, e principalmente, uma arma que alguns cobiçavam, mas ainda assim, ela agia como se nada daquilo fosse real, como se ele fosse igual às outras pessoas, e a sensação de se sentir normal estava fazendo bem a ele.

–Sim. –ele respondeu continuando a descer as escadas

–Então sente-se. –ele se sentou no sofá, observando enquanto ela colocava a bandeja sobre uma mesinha de centro em frente ao sofá, ela sentou ao lado dele logo em seguida. Ele notou um estranho nervosismo por parte dela, ela estava com as mãos juntas sobre o colo, movendo os dedos com nervosismo e estava levemente corada.

–Algo está te incomodando, Rose? –Ele falou olhando para ela com uma expressão séria, ela virou para ele surpresa com a repentina pergunta e logo desviou o rosto de novo sorrindo meio constrangida.

–É que... eu estou meio nervosa.

–Por quê? – ele perguntou temendo que fosse ele que a estivesse incomodando. –é por minha causa?

–É... –Ela falou voltando a mover os dedos de forma nervosa, Shadow se sentiu desconfortável com aquilo, talvez fosse melhor ele ir embora. – é estranho ter alguém que a gente gosta tanto tão perto. –Shadow a fitou surpreso, mas sem deixar transparecer. –eu tô me sentindo tão boba com isso! –Ela riu coçando a cabeça, era tão estranho para ele vê-la assim, e era ainda mais estranho para ela, que nunca havia se sentindo desse jeito perto de alguém.

–O Faker nunca veio aqui?

–Já, algumas vezes, mas foi diferente... não sei explicar direito. –Ela abaixou o rosto deixando de sorrir, Shadow se sentiu desconfortável com aquilo. Mas por que ele se importava tanto com ela? Amar não é errado, mas ele não via como era possível ele conseguir voltar a amar depois do que ele já havia passado. –Shadow... – A voz dela veio baixa e o olhar dela estava distante, Ele sabia que havia algo errado com ela. -... Você já amou alguém? –Ele não pareceu se surpreender tanto com a pergunta quanto ela achava que iria, ele apenas ergueu o rosto com o olhar distante.

–Já... –Era difícil para ele se lembrar daquele dia, do dia que arrancaram dele tudo que tinha, quando tiraram aquilo que lhe era tão precioso.

–E ela também amava você? –Ela teve um pouco de medo de como aquilo poderia soar para ele. O pouco sabia sobre quem ele falava era oque tinha escutado pela morcega que convivia mais com o ouriço ao lado dela. Shadow suspirou pesadamente.

–Não sei... não da mesma forma. –Ele abaixou o rosto se curvando para a frente, a rosa ficou com medo de ter estragado tudo ao faze-lo se lembrar de algo tão triste como aquilo, queria consertar oque tinha feito de alguma forma, mas não sabia como, mas o ouriço a surpreendeu ao falar novamente. –Ela me disse uma vez, que enquanto vivermos, todos sentiremos ódio de alguma coisa ou de alguém, e que esse ódio viverá sempre dentro de nós, mas o amor que sentimos por quem nos é querido, aprisiona esse ódio dentro do coração, e o impede de fazer mal a nós ou a alguém. —Ele parecia perdido nas lembranças que vinham com aquelas palavras, memorias que às vezes eram boas. – Quando ela me falou isso na primeira vez, eu não entendi oque significava, mas depois de perdê-la, eu senti o ódio surgir dentro de mim, e ele era muito forte...

–E oque aconteceu depois? –Ela perguntou e recebeu o olhar dele que tinha um brilho diferente agora.

–Você. –Ela não conseguiu esconder a surpresa, nem a alegria que veio depois. Ela sorriu juntando sua mão com a dele, ele veio se aproximando aos poucos dela, ela também se deixou levar até que seus lábios estivessem juntos aos dele.”

As ruas ainda estavam bem movimentadas apesar de ser o ultimo dia da feira cigana, as pessoas andavam em todas as direções á busca de algo que lhes parecesse “místico”. Mas uma figura estranha estava entre elas, um ser encapuzado observava um mostruário que continha vários colares e anéis dourados, um colar em especial chamou a atenção da estranha figura, um colar de corrente simples, mas que possuía uma estrela de cinco pontas de prata, com uma bela ametista no centro.

–Qual seria o nome desse? –ele apontou para o colar, o capuz lhe fazia sombra sobre o rosto, encobrindo os olhos, mas a vendedora era uma pessoa de bom coração e ingênua, ela sorriu se virando para ele.

–Esse é o colar de Naoh, uma das ninfas filhas do deus Erceu, diz a lenda que as joias que ela usava nos colares que fazia concediam proteção da própria ninfa a quem as usasse.

–Uma bela história... –Ele falou com um sorriso malicioso no rosto, a vendedora se distraiu quando uma moça também interessada nas joias a chamou, o estranho encapuzado levou sua mão até o colar, mas uma voz forte o interrompeu

–Ponha as mãos para cima! –O ouriço negro estava parado atrás dele com uma arma apontada para o mesmo, todos ao redor se apavoraram ao ver a cena. O homem encapuzado ergueu as mãos lentamente, virando o rosto levemente até que o ouriço conseguisse ver a parte não tampada pela sombra do capuz, o sorriso de antes ainda estava nos lábios dele.

–Posso saber se estou sendo preso ou assaltado? –Ele falou com sarcasmo, o ouriço não se importava com as pessoas em volta, tudo que interessava agora era o homem à sua frente.

–Qual seu nome? –Ele perguntou e puxou a trava de segurança da arma. –E é melhor não bancar o esperto.

–Quanta grosseria! – O homem riu. –As pessoas devem se apresentar antes de perguntar o nome dos outros! –Shadow grunhiu frustrado com a insolência do outro, mas quando foi tentar agarra-lo pelo ombro, o estranho homem saltou sobre o mostruário de joias e agarrou a vendedora que estava assustada com tudo aquilo. Ele a prendia com um braço em volta do pescoço dela e do outro saiu uma lamina de uma braçadeira que cobria metade do antebraço dele. –Agora abaixa a arma ou ela dança! –Ele apontou a lamina para o pescoço da vendedora que tremia apavorada. Shadow não viu outra escolha se não fazer oque ele mandou. –Bom garoto! –O homem sorriu e jogou algo na direção de Shadow. –Toma, presente de despedida. –Enquanto Shadow desviava do colar que ele arremessou, o encapuzado desapareceu.

A agilidade dele era incrível, em poucos segundos ele já havia alcançado os terraços dos prédios próximos da feira e já corria para longe. Ele foi saltando de um prédio ao outro, até que quando saltou de um para outro que era bem mais baixo, ele acabou se deparando com o ouriço negro o aguardando no prédio mais baixo.

–Mas oque? –Mal ele aterrissou em frente ao ouriço e o mesmo o chutou no peito, jogando-o para fora do prédio. Ele bateu contra a escada de incêndio do prédio mais alto, uma de metal que fica do lado de fora dos prédios, e caiu sobre uma caçamba de lixo no beco entre os prédios, escorregando até cair no chão do beco. Ele tentou se levantar apesar das feridas e das duas costelas quebradas.- Você podia ter me matado, sabia? –Ele falou para o ouriço negro que caminhava calmamente em direção a ele.

–É, mas não dei sorte. –Ele agarrou o encapuzado e o ergueu, batendo-o contra a parede do beco, arrancando um grunhido de dor do outro, o capuz que ele usava finalmente caiu, revelando um coelho de pelos brancos e orelhas negras, os olhos azuis claros estavam semiabertos por causa da dor que ele sentia. –Vou perguntar apenas mais uma vez: qual é o seu nome?

–Sou o coelhinho da páscoa, não me reconheceu? –Ele riu, mas seu momento de riso foi curto por que o ouriço o arremessou com força para a parede do outro lado do beco. O coelho grunhiu de dor não conseguindo se levantar ou se mexer. Shadow puxou algo do bolso e agarrou o coelho novamente.

–Você reconhece essa garota? –Shadow tinha em mãos uma foto da ouriça rosa, ele pressionou a garganta do outro que olhou para foto e riu

–Ela até que é bonita! É sua irmã? –Shadow o bateu com força na parede, arrancando um grunhido mais alto do branco ali.

–Você a matou há dois anos, está lembrado? –O ouriço vociferou irritado, o coelho olhou novamente para a foto, agora com a expressão séria.

–É... eu me lembro. Ganhei muito dinheiro com essa dai! –Ele riu novamente. Shadow o fitou surpreso, a possibilidade de que o assassino dela tivesse sido contrato era muito remota, afinal, quem iria querer mata-la?

–Quem te contratou para mata-la? –Ele perguntou pressionado a garganta do outro que sorriu fitando ao ouriço

–Matá-la? Não, leva-la! –O coelho riu com a expressão espantada do ouriço. –Ela ainda está viva! Surpreso? –Shadow não sabia ainda se devia confiar no que ele dizia, não havia garantias de que ele não estava falando aquilo apenas para confundi-lo.

–Leva-la para onde? –Ele perguntou retomando a expressão fria de antes e largando o coelho que caiu sentado, ele grunhiu com a dor nas costelas e repousou a cabeça na parede do beco.

–Não tô a fim de falar. Minhas costelas estão me matando! –ele sorriu zombando do ouriço à sua frente, mas o mesmo lhe agarrou pelo casaco e o olhou com raiva.

–É melhor começar a falar se não quiser ter mais do que algumas costelas quebradas para se preocupar! –Ele soltou o coelho de forma brusca, o branco então cuspiu um pouco de sangue no chão e voltou a fitar o ouriço negro.

–Você é um doce de pessoa, sabia? –A personalidade dele já estava começando a irritar o ouriço, mas esse se manteve sobre controle. –Tá, eu vou te falar, mais você não vai gostar. –Ele abaixou a cabeça e puxou algo do bolso, Shadow não se alertou porque viu logo que era um pacote de balas que vinha escrito “Novo Sabor: Cenoura!” na embalagem. –Quer? São muito boas! –ele ofereceu ao ouriço que o fitava friamente

–Fale de uma vez para onde você a levou.

–Sempre indo direto ao assunto. Odeio gente como você! –ele suspirou jogando algumas balas para dentro da boca. –Eu fui contratado para vir até essa dimensão, é, eu sou de outra dimensão! –Ele olhou para o ouriço esperando que ele ficasse surpreso, mas não aconteceu. –Meu objetivo era simples: encontrar uma garota chamada Amy Rose e manda-la para a dimensão da qual eu vim. O motivo? Não perguntei, só me importo com a grana adiantada, e cara, foi muita grana que me deram!- Shadow continuou a observá-lo friamente, era óbvio que não podia confiar nele, havia muito poucas informações e só o havia encontrado por causa do medalhão que recebera da cigana no outro dia. Mas algo dentro dele ainda se remoía quanto à ignorar essa chance, o mesmo algo que o impulsionou a entrar na cabana da cigana. Ele nunca havia aceitado a morte de rosa, não haviam motivos para aquilo ter acontecido, e agora que sabia que ela ainda poderia estar viva, ele não iria deixar essa chance escapar.

–Como eu faço para chegar a esse lugar? –Ele perguntou de maneira fria e o coelho olhou para ele com um sorriso travesso no rosto.

–Eu só conheço um jeito! –Ele puxou a manga que cobria o braço direito, revelando outra braçadeira de couro com uma lamina imbuída, quanto a lamina saiu, Shadow viu que ela parecia ser feita de uma pedra preciosa, transparente e verde escura. –Da mesma forma que mandei aquela garota para lá! –Ele sorriu, o ouriço negro o agarrou pelo casaco e o ergueu na parede.

–Acha que sou idiota? –Ele vociferou pressionando o outro contra a parede

–É pra ser sincero ou falar só pra agradar? –Ele brincou mesmo estando com uma expressão de dor que aumentou quando o ouriço o bateu com força na parede. –Tá bem, se não acredita em mim então pode me matar de uma vez! Mas antes... –Ele fitou ao ouriço que tinha raiva transportando dos olhos. –Pergunte a si mesmo se conseguirá conviver com ideia de que eu possa estar falando a verdade! –Ele sorriu. - conseguiria viver sabendo que destruiu a única forma de rever aquela garota?

A pergunta havia feito o ouriço repensar seu próximo passo, ele queria e muito fazer o homem diante dele pagar pelo que havia feito a Amy, mas e se ele falasse a verdade? Seria possível ela estar viva depois de tanto tempo?

Shadow largou o coelho que voltou a cair no chão, ele grunhiu frustrado e com a dor aumentando, ele voltou a olhar para o ouriço e o viu com o olhar distante, não dá pra saber se foi pena ou simples vontade de viver que o vez falar.

–Quer tirar a prova sobre eu estar falando a verdade ou não? –Shadow voltou a fitar o coelho que gemia de dor a cada movimento que fazia. –Você a viu ser enterrada?

–Sim. –Ele falou com a expressão neutra, tentando bloquear as memorias daquele dia.

–Não, oque você viu foi um truque muito bem planejado pra fazer todos acreditarem que ela estava mesmo morta! –O ouriço o fitou surpreso

–Oque você quer dizer?

–Quer saber a verdade? –Ele olhou para o ouriço com um sorriso. –então vá e veja por você mesmo! –O coelho se levantou com a mão na cintura e grunhindo de dor. –Agora eu vou procurar um médico. Depois de decidir oque você vai fazer você me procura, tenho certeza de que você vai dar um jeito de me achar! –Ele sorriu e foi embora. Shadow teve o impulso de ir atrás dele e dar fim a isso de uma vez, mas algo dentro dele o fazia questionar se a verdade era aquilo que ele havia visto a dois anos...

O céu escureceu rapidamente, mas não era o fim do dia, e sim o começo de uma forte tempestade, os trovoes rugiam ferozmente pelos céus, a chuva caia forte e pesada, a figura do anjo de pedra continuava a olhar tristemente para o local de sepulcro, mas agora ele estava profanado. O ouriço não se deixava abalar pela forte chuva que encharcava suas roupas, dobrando o peso delas, ele continuou a remover a terra que encobria o tumulo da falecida rosa. Nada o impediria, nem leis de moralidade ou sua própria mente que dizia ser inútil fazer aquilo.

Ele continuou até alcançar o caixão branco, se lembrando de quando o vira pela ultima vez, era difícil para ele o próximo passo, se o coelho estivesse mentindo ele estaria para cometer uma ato imperdoável, mas se não estivesse, então aquele seria o único jeito de provar a si mesmo.

–Perdoe-me, Rose! –Ele agarrou a beira do caixão e o abriu com um único movimento

Suas orbes se arregalaram ao ver oque estava diante dele...


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Notas finais do capítulo

Bom, oque acharam? digno de comentários?
comentários sempre me motivam, então é isso, até a próxima ^^